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Aula diabetes

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20/03/2016
1
TERAPIA NUTRICIONAL NO 
DIABETES MELLITUS
Fortaleza – 2016
Profa. Msc. Priscila Paiva
CONCEITO DE DIABETES MELLITUS (DM)
Representa um grupo de afecções caracterizadas por elevados
níveis de glicose sanguínea (glicemia) decorrentes de alterações na
secreção de insulina ou defeito na ação desse hormônio, resultando
em anormalidades no metabolismo de carboidratos, proteínas e
gorduras.
CONCEITO DE DIABETES MELLITUS (DM)
O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas
por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e
insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos,
cérebro, coração e vasos sanguíneos.
Epidemiologia do DM
• O diabetes é uma epidemia comum e de incidência
crescente com projeção de chegar a 471 milhões em
2035.
• Aqui no Brasil, nós somos o quarto país do mundo em
número de casos, quase 13,4 milhões de brasileiros,
segundo dados no mesmo ano.
ISBD (2014-2015)
Dados sobre Diabetes
Vigitel – 2014 (Diabetes)
 No conjunto das 27 cidades, a frequência do diagnóstico médico
prévio de diabetes foi de 7,1%, sendo de 6,9% entre homens e
de 7,3% entre mulheres.
 Em ambos os sexos, o diagnóstico da doença tornou-se mais
comum com o avanço da idade, principalmente após os 45 anos.
 Aproximadamente um quarto dos indivíduos com 65 ou mais
anos de idade referiram diagnóstico médico de diabetes (24,4%).
Em ambos os sexos, a frequência de diabetes diminuiu com o
nível de escolaridade
20/03/2016
2
Revisando...
CUPPARI, 2009
Estrutura Química 
– 51 aminoácidos
Produzida na presença 
de Zinco
Secretada pelas céls
Beta pancreáticas
Regulação da glicemia através 
do transporte de glicose, 
ácido graxo e aa
O papel da Insulina
Revisando...
Estímulo-
Elevação da glicemia Basal
0,5 a 1U/hora
Secreção Pós- Prandial
1ª Fase – Ocorre 2 minutos após a ingestão. Pico entre 2 a 5 min, dura por 10min. 
Ocorre supressão hepática de glicose.
2ª Fase – Inicia-se após 15min da primeira fase e dura de 1 a 2 horas. Responsável 
pela redução da elevação pós-prandial da glicose.
O papel da Insulina
Efeitos metabólicos da insulina
• no músculo: causa aumento da captação de glicose
e seu armazenamento;
• no tecido adiposo: causa aumento da captação de
glicose;
• fígado: aumenta a formação de glicogênio (forma de
armazenamento de glicose) e inibe formação de
glicose a partir de compostos não glicídios.
Ações da insulina sobre o metabolismo de carboidratos
• Inibe a degradação, ↓ a gliconeogênese;
• estimula a síntese de proteína;
• ↓ aminoácidos em paralelo com os níveis de
glicose sanguínea.
Ações da insulina sobre o metabolismo das
proteínas
Efeitos metabólicos da insulina
• Inibe a lipólise, previne a produção excessiva de
cetonas e cetoácidos;
• facilita a conversão de piruvato em ácidos graxos
livres, estimulando a lipogênese;
• ativa o sistema de transporte (músculos e células
adiposas).
Ações da insulina sobre o metabolismo de gorduras
Efeitos metabólicos da insulina Tipos de DM
 Diabetes tipo 1: antiga diabetes juvenil, que compreende
cerca de 5 a10% do total de casos.
 Diabetes Mellitus Imunomediada
 Diabetes Mellitus Idiopática
 Sintomas: magras, sede excessiva, micção frequente e significativa perda de
peso
 Diabetes tipo 2: antiga diabetes do adulto, que compreende
cerca de 90 a 95% do total de casos.
 Diabetes gestacional, de etiologia desconhecida, detectado
no rastreamento pré-natal com prevalência de 4% dos casos.
20/03/2016
3
Outros tipos de Diabetes Mellitus
• Defeitos genéticos funcionais da célula beta
• Defeitos genéticos na ação da insulina
• Doenças do pâncreas exócrino
• Endocrinopatias
• Induzidos por fármacos e agentes químicos
• Infecções
• Formas incomuns de diabetes imunomediado
• Outras síndromes genéticas associadas ao
diabetes.
Sintomas de DM
• 4 Ps
 Poliúria
 Polidipsia
 Polifagia
 Perda involuntária de peso (os “4
Ps”).
• Outros sintomas que levantam a suspeita
clínica são:
 Fadiga
 fraqueza, letargia,
 prurido cutâneo e vulvar
 infecções de repetição.
•Algumas vezes o diagnóstico é feito a partir de complicações
crônicas como: neuropatia, retinopatia e doença cardiovascular
aterosclerótica.
Caracterização e Fisiopatologia
Múltiplos defeitos genéticos
Hiperglicemia
Obesidade
Diabetes Mellitus 
Predisposição genética Fatores ambientais
Defeito primário das células β Resistência periférica
Utilização inadequada 
de insulina
Comprometimento da 
secreção de insulina
Alterações metabólicas
CETONEMIA
Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 1
• Cerca de 10 % dos diabéticos;
• Deficiência absoluta de insulina causada por uma
ataque autoimune às células  das ilhotas de
Langerhans do pâncreas;
• Determinante genético;
• Estímulo ambiental;
20/03/2016
4
Diabetes tipo 1
O termo tipo 1 indica destruição da célula beta que
eventualmente leva ao estágio de deficiência absoluta
de insulina, quando a administração de insulina é
necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte.
Diabetes tipo 1
• A destruição das células beta é geralmente causada por
processo auto-imune.
• Pode ser detectado por auto-anticorpos circulantes como
anti-descarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD), anti-ilhotas
e anti-insulina,
• Pode estar associado a outras doenças auto-imunes como
• tireoidite de Hashimoto,
• doença de Addison
• miastenia gravis.
• Em menor proporção, a causa da destruição das células beta é
desconhecida (tipo 1 idiopático).
Diabetes tipo 1
O desenvolvimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer:
 de forma rapidamente progressiva, principalmente, em crianças e
adolescentes (pico de incidência entre 10 e 14 anos)
 de forma lentamente progressiva, geralmente em adultos, (LADA,
latent autoimmune diabetes in adults; doença auto-imune latente
em adultos)
Diabetes do Tipo 1
• 99 % - Auto-Imune (1 A)
• 1 % - Idiopática (1 B)
A Incidência Vem Aumentando em Todo o Mundo
Início Abrupto:
Poliúria
Polifagia
Polidipsia
Emagrecimento
Cetoacidose Diabética
“A Morte da Célula Beta”
Diabetes Mellitus Imunológico, um final já esperado?
Componentes celulares e humorais (anticorpos) são
detectados meses ou mesmo anos antes do
aparecimento da doença clínica
Anticorpos e
Células T, NK, B
Célula Beta Célula Beta
MORTE!
PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA + FATORES AMBIENTAIS
“QUEBRA”
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA
ATIVAÇÃO CÉLS. T CD4 
ESPECÍFICAS
ATIVAÇÃO:
• CÉLS. B (B)
• CÉLS. NK (NK)
• CÉLS. CD8+ (T-CD8+)
• MACRÓFAGOS (M)
AUTO-
IMUNIDADE
CELULAR E 
HUMORAL
T-CD4+
T-CD8+
M
NK
B
IL-1ß
TNF-
INF-
ILHOTAS
LANGHERHANS
INSULITE
CÉLULA BETA
MENOR PRODUÇÃO INSULINA
DIABETES
Ataque Imune Contra Células Beta
20/03/2016
5
?
Genética Fatores Ambientais+ (Desencadeamento)
Ataque Celular + Humoral (Anticorpos)
Lesão Mortal da Célula Beta
DIABETES TIPO 1A
Quem desencadeou o “levante” contra as Células 
Beta?
Células Beta
Diabetes Mellitus Tipo 1A
ao Diagnóstico
5 Anos Após Diagnóstico
Insulina
Nenhuma Célula Beta
DIABETES TIPO 1
Causa
IDIOPÁTICA
Fisiopatologia
Sintomas:
Hiperglicemia
Sede Excessiva
Micção Frequente
Perda de peso
Distúrbio eletrolítico
Cetoacidose
Doenças Macrovasculares
Cerobravasculares
Microvasculares
Neuropatia
AUTO-IMUNE
AUTO-ANTICORPOS 
circulantes
Terapia NutricionalTratamento clínica
 Intensivo
 Tradicional
 Bombas
Monitorização
Glicemia capilar
+
HbA1C
Ingestão Alimentar
+
Insulinização
Ingestão balanceada
=
Crescimento
DM1
TIPO DE INSULINA INÍCIO DE 
AÇÃO (H)
PICO DE 
AÇÃO (H)
DURAÇÃO DE 
AÇÃO (H)
ANÁLOGOS DE AÇÃO CURTA
Asparte/Glulisina
Lispro
0,15-0,35 1-3 3-5 
Insulina Regular 0,5-1 2-4 5-8 
Insulina NPH 2-4 4-12 12-24 
ANÁLOGOS DE AÇÃO LONGA
Detemir 1-2 6-12 20-24
Glargina 2-4 Nenhum 24
Tipos de Insulina
ISBD (2013-2014)
Esquemas de aplicação de insulina
I(*) Fonte: Medical management of type 1 diabetes - 3rd edition - 1998 - Americam Diabetes Association.
 Sistema de infusão contínua: 
insulina lispro
infusão contínua + bolus
 Secreção basal: 
insulina glargina (Lantus) 
 NPH
 Secreção prandial: 
insulina regular 
insulina lispro ou aspart
TIPOS ESPECÍFICOS
I(*) Fonte: Medical management of type 1 diabetes - 3rd edition - 1998 - Americam Diabetes Association.
DIABETES MODY
É um subtipo da diabetes mellitus, caracterizado por manifestação precoce
(em geral abaixo dos 25 anos de idade) e com transmissão autossômica
dominante. Corresponde a um defeito primário na secreção da insulina,
associada a disfunção na célula β pancreática e não há autoimunidade.
DIABETES LADA
Subgrupo de diabetes autoimune que manifesta-se mais tardiamente, após
os 35 anos de idade; caracteriza-se por longo período assintomático,
ausência de sintomas agudos ou acetonúria ao diagnóstico e preservação
de função residual das células β, simulando muitas vezes o DM tipo 2.
20/03/2016
6
Diabetes Mellitus Gestacional
• Qualquer intolerância à glicose,
de magnitude variável, com
início ou diagnóstico durante a
gestação.
• A hiperglicemia é diagnosticada
na gravidez, de intensidade
variada, geralmente se
resolvendo no período pós-
parto, mas retornando anos
depois em grande parte dos
casos.
SBD, 2014-2015
Fisiologia da Gestação
• Hiperinsulinemia + relativa insensibilidade tecidual à
insulina.
• Insensibilidade a insulina devido a produção
aumentada de lactogênio placentário (HPL), cortisol,
progesterona e estrogênio.
ESTADO DIABETOGÊNICO 
DA GESTAÇÃO
Falhas nos mecanismos compensatórios
Gestante não consegue secretar insulina extra 
para atender a demanda ou tem secreção 
retardada ou maior resistência à insulina
INTOLERÂNCIA A CARBOIDRATOS
Diabetes Mellitus Gestacional Fatores de risco
 Idade de 35 anos ou mais
 sobrepeso, obesidade ou ganho de peso excessivo
durante a gestação;
 deposição central excessiva de gordura abdominal;
 história familiar de diabetes;
 crescimento fetal excessivo;
 baixa estatura (menos de 1,50m);
 antecedentes obstétricos;
 síndrome do ovário policísticos.
SBD, 2014-2015
SINTOMAS DO DIABETES GESTACIONAL
 Urinar muito
 Ter sede exagerada
 Comer muito
 Perda ou aumento exagerado de peso
 Cansaço, fraqueza e desânimo.
CONSEQUÊNCIAS PARA A MÃE E 0 BEBE
 Macrossomia
 Parto cesariano
 Bebê com hipoglicemia;
 Morte fetal intra-útero.
20/03/2016
7
DIABETES GESTACIONAL –
diagnóstico
Jejum
> 95 mg/dL
TOTG
1h: 180 mg/dL
TOTG
2h: 155 mg/dL
APÓS O PARTO
> 6 meses 
reavaliarADA/SBD
O QUE É
PRÉ-DIABETES ?
PRÉ-DIABETES 
• A definição laboratorial de pré-diabetes dá-se quando a
taxa de glicemia de jejum (mínimo de oito horas)
encontra-se entre 100 e 126 mg/ dL
E/OU 
• quando o valor de glicemia na segunda hora do teste
de sobrecarga oral a glicose (também chamado de
curva glicêmica) está entre 140 e 199 mg/dL
Diabetes tipo 2
Diabetes tipo 2
 O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência
relativa de insulina.
 A administração de insulina nesses casos, quando
efetuada, não visa evitar cetoacidose, mas alcançar
controle do quadro hiperglicêmico.
 A cetoacidose é rara e, quando presente, é acompanhada
de infecção ou estresse muito grave.
DIABETES TIPO 2
Causa
FATORES 
GENÉTICOS
Fisiopatologia
Sintomas:
Hiperglicemia
Sede Excessiva
Micção Frequente
Perda de peso
Distúrbio eletrolítico
Padrão anormal de secreção 
ou diminuição da captação de 
insulina
Aumento da glicose
Pós-prandial
Glicogenólise (manhã) 
Ingestão Excessiva de 
calorias
Terapia NutricionalTratamento clínico
Medicação antidiabética 
oral
+
Insulina e exercício físico
Restrição Alimentar 
para perda de peso
Ingestão alimentar ao 
longo do dia
DM 2
FATORES DE 
RISCO
FATORES 
AMBIENTAIS
Monitorização
Glicemia capilar
+
HbA1C
20/03/2016
8
Prevenção do DM tipo 2
• Mudanças de estilo de vida
• redução de peso (5-10% do peso);
• manutenção do peso perdido;
• aumento da ingestão de fibras;
• restrição energética moderada;
• restrição de gorduras, especialmente as saturadas;
• aumento de atividade física regular;
• intervenções farmacológicas.
Valores de glicemia para o diagnóstico de 
diabetes
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
Valores de glicose plasmática (em mg/dL) para diagnóstico do diabetes mellitus e seus
estágios pré-clínicos
Categoria Jejum Duas horas após 75g de glicose Casual
Glicemia normal Menor que 100 Menor que 140 -
Tolerância 
diminuída à 
glicose
Maior que 100 e 
menor que 126
Igual ou superior a 140 e menor 
que 200
-
Diabetes
Mellitus
Igual ou superior 
a 126
Igual ou superior a 200 Igual ou superior 
a 200
(com sintomas 
clássicos)
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2011
Glicemia pré-
prandial
(mg/dL)
Glicemia ao 
deitar 
(mg/dL)
HbA1C (%)
Lactentes e pré-
escolares
100 a 180 110 a 200 7,5 a 8,5
Escolares 90 a 180 100 a 180 < 8
Adolescentes 90 a 130 90 a 150 < 7,5
CONTROLE GLICÊMICO crianças e adolescentes–
SBD, 2011 HEMOGLOBINA GLICADA (Hb A1C)
METAS: < 7%
ACIMA DESSE VALOR: APARECIMENTO 
DAS COMPLICAÇÕES DO DM
HEMOGLOBINA GLICADA (Hb A1C)
QUANDO SOLICITAR?
• 2X ano: todos os pacientes diabéticos
• 4X ano (a cada três meses): pacientes que se
submeterem a alterações do esquema terapêutico
ou que não estejam atingindo os objetivos
recomendados com o tratamento vigente.
RESISTENCIA À INSULINA
HOMA –IR = insulina uU/ml x glicose (mmol/l)/22.5
HOMA = Homeostasis model assement - insulin 
resistance
HOMA IR : maior ou igual a 3.9 nas mulheres
e 3.5 nos homens
20/03/2016
9
Exame Físico Acantose nigricans (AN)
Acantose nigricans é frequentemente associada
com condições que aumentam o nível de insulina,
como diabetes tipo 2 ou sobrepeso. Se o seu nível
de insulina for elevado, o excesso pode
desencadear a atividade em células da pele,
provocando alterações cutâneas características.
Complicações Macrovasculares e 
microvasculares do DM
MICROANGIOPATIA
ACIDENTE VASCULAR 
CEREBRAL
HEMORRAGIA
RETINOPATIA
CATARATA
GLAUCOMA
HIPERTENSÃO
ATEROSCLEROSE
INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO
NEFROPATIA DIABÉTICA
PIELONEFRITE
NEUROPATIA PERIFÉRICA
DOENÇA ARTERIAL 
OBSTRUTIVA PERIFÉRICA 
(DAOP)
GANGRENA
INFECÇÃO
PERDA DAS CÉLS ILHOTAS
INSULITE
AMILOIDE
Pé diabético
• Neuropatia sensorial: ausência de dor,
alteração da sensibilidade;
• Comprometimento vascular: placas
ateromatosas, obstruções
• Comprometimento ocular;
• Formação de úlceras plantares com lenta
cicatrização.
Farmacoterapia
Medicamento Mecanismo de ação Redução da 
glicemia de jejum 
(mg/dL)
Sulfoniluréias
(Glibenclamida, 
Glimepirida, Glicazida)
Aumento da secreção de insulina 60 a 70
Metiglinidas
(Repaglinida, Nateglinida)
Aumento da secreção de insulina.
Menor tempo de ação pós-prandial
20 a 30Biguanidas
(Metformina)
Reduz a produção hepática de 
glicose com maior sensibilidade de 
insulina
60 a 70
Inibidores da 
alfaglicosidase 
(Acarbose)
Retardo da absorção de CHO 20 a 30
Glitazonas
(Pioglitazona)
Sensibilizadores de insulina em 
músculo, adipócito e hepático.
35 a 65
Ver outros medicamentos, mecanismo de ação e redução da glicemia, além de efeitos colaterais 
em Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
20/03/2016
10
Objetivos da Terapia Nutricional
Restabelecer as funções metabólicas;
Manter estado nutricional adequado
Evitar complicações agudas;
Manter a glicemia o mais próximo da normalidade;
Controlar fatores de risco;
Retardar ou evitar complicações crônicas
Melhorar qualidade de vida.
 Redução do peso
 Restrição de calorias e gorduras
 Incentivar a ingestão de fibras (14g/1000 Kcal)
 Incentivar grãos integrais, leguminosas, hortaliças e frutas
 Limitar a ingestão de bebidas açucaradas
 Incentivar padrão de dieta Mediterrânea, rica em gordura 
monoinsaturada
 Aumentar o consumo de alimentos fontes de ômega 3 e 
pobres em gordura saturadas e trans.
ADA Position Statement 2016. Standards of Medical Care in Diabetes.
Terapia Nutricional Preventiva
Diretrizes Brasileiras para DM 
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
Princípios para orientação nutricional
no diabetes mellitus
• VET: considerar necessidades para perda ou
manutenção do peso corporal
• Fracionamento em 6 refeições
• Carboidratos: 45-60% (não inferiores a 130g/dia)
 Sacarose: até 10%
 Frutose: não se recomenda adição nos alimentos (Não deve
ultrapassar 12% do VCT para não favorecer efeitos prejudiciais
aos TGL)
• Fibra alimentar: mínimo de 20 g/dia ou 14g/1000kcal
• Proteína: 15 a 20%
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
• Gordura total: até 30 % doVET
• Ácidos graxos saturados (AGS): <7% das calorias totais
• Ácidos graxos poliinsaturados (AGPI): até10% das calorias
totais
• Ácidos graxos monoinsaturados (AGMI): completar de
forma individualizada (HC + Mono devem totalizar 60 a
70% doVET)
• Colesterol: < 200mg/dia
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
Princípios para orientação nutricional
no diabetes mellitus
Micronutrientes:
– Segue as recomendações da população não diabética
– Na: 2400 mg ou 6g/dia
Álcool e DM:
 – A ingestão excessiva de etanol (> 30 g/dia) e associada com
alteração da homeostase glicêmica, elevação da
 resistência a insulina e pressão arterial, podendo também ser
fator de risco para acidente vascular cerebral.
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
Princípios para orientação nutricional
no diabetes mellitus
20/03/2016
11
Álcool e DM: 15g/ dia
– Doses: menos de 2 doses para Homens e menos de 1
dose para Mulheres (Uma dose = 360 ml de cerveja, 150
ml de vinho ou 45 ml de bebida destilada).
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
Princípios para orientação nutricional
no diabetes mellitus
Edulcorantes: não são essenciais ao tratamento do diabetes como 
a medicação oral/insulina e monitorização da glicemia 
 Acessulfame K
 Aspartame
 Sucralose
contém potássio
 Sacarina 
contém sódio
Princípios para orientação nutricional
no diabetes mellitus
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
Recomendações complementares para DM
 Recomenda-se que o plano alimentar seja fracionado em seis
refeições, sendo três principais e três lanches.
 Quanto à forma de preparo dos alimentos, deve-se dar
preferencia aos grelhados, assados, cozidos no vapor ou ate
mesmo crus.
 Os alimentos diet, light ou zero podem ser indicados no
contexto do plano alimentar e não utilizados de forma
exclusiva.
 Devem-se respeitar as preferências individuais e o poder
aquisitivo do paciente e da família.
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
Alimentos funcionais em DM
 Ômega 3: redução da hipercolesterolemia
 Soja: redução do colesterol em DM2
 Psyllium: controle glicêmico e lipídico
 Goma Guar: diminui insulina e glicose pós-prandial
 Batata Yacon: rica em fibras solúveis, inulina e FOS
 Aveia: betaglucana – redução da resposta glicêmica
 Banana verde: menos amido e regulação da resposta glicêmica
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2013-201
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
CICLOS DA VIDA
Tratamento de crianças e adolescentes
com diabetes mellitus tipo 1
1. Esclarecimento da doença ao
paciente e a seus familiares
2. Orientação alimentar: O plano
alimentar implica evitar açúcares
refinados, de absorção rápida, e que
se institua uma alimentação
equilibrada do ponto de vista de
conteúdo de HC (50% a 60%),
proteínas (15%) e gorduras (30%).
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
20/03/2016
12
Tratamento de crianças e adolescentes
com diabetes mellitus tipo 1
A ingestão calórica segue a regra de Holiday:
• 100 kcal/kg até 10 kg de peso corpóreo;
• 1.000 + (kg−10) × 50 em crianças com massa entre 10 kg e 20 kg
• 1.500 + (kg−20) × 20 em crianças com mais de 20 kg.
Um aumento de 10%-20% no calculo calórico e justificado se a
atividade física for mais intensa.
Estimula-se o consumo de fibras, mediante ingestão de legumes,
vegetais e frutas.
3. Programa regular de atividade fisica
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
Gestação e Lactação
• Devem receber orientações nutricionais
individualizadas de forma a contemplar as
necessidades nutricionais e de energia, com base no
IMC, na frequência e na intensidade de exercícios
físicos, padrão de crescimento fetal e ganho de peso
adequado de acordo com o período gestacional.
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
• Recomendações de 40-55% de carboidratos, 15-20% de proteínas (no
mínimo 1,1 g/kg/dia) e 30-40% de gorduras três pequenas refeições
(lanche da manhã, merenda e lanche noturno) e três refeições
maiores (desjejum, almoço e jantar).
Gestação e Lactação
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
• Gestante que faz uso de insulina é importante atentar que o lanche
noturno deve conter 25g de carboidratos complexos, além de
proteínas ou gorduras para evitar a ocorrência de hipoglicemia
durante a madrugada.
• No aleitamento é necessário um
planejamento alimentar de forma a
contemplar as perdas nutricionais da mãe em
detrimento da produção de leite. É
interessante o consumo de carboidratos
antes ou durante o aleitamento para evitar
hipoglicemia.
Idosos
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
• Prevenir possíveis desvios nutricionais, em quem
a desnutrição é mais comum do que o excesso de
peso. Se houver excesso de peso, é interessante a
redução do VET e considerar que as necessidades
de energia nessa faixa etária são menores do que
em adultos.
• Quando há restrição alimentar, pode haver necessidade de
suplementação.
• A atividade física pode ser benéfica para auxiliar no controle glicêmico,
na perda ponderal e no aumento da massa muscular.
• A alimentação deve ser ajustada aos horários e a intensidade dos
exercícios.
Hipoglicemia
• Glicemia inferior a 70 mg/dL
• Principais causas:
– Erro na dose de insulina
– Supressão de alguma refeição
– Excesso de exercício físico ou realização de alguma
atividade habitual
– Ingestão de álcool sem alimento
–Vômitos e diarreias
Sintomas: suores, fome, palidez, palpitações, dor de cabeça,
visão turva, tremores, depressão, irritabilidade, debilidade
muscular, fadiga
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
Hipoglicemia
Tratamento Nutricional:– Administração de 15g de carboidratos
• 1 colher de sopa de açúcar para 200mL de
água ou
• Suco de laranja ou refrigerante: 200mL ou
• Mel : 5 sachês ou 5 balas macias
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
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Exercício Físico
O diabetes reduz a expectativa de vida em 5-10 anos e
aumenta o risco de doença arterial coronariana (DAC)
em 2-4 vezes. O exercício é um forte aliado na predição
desse risco nos diabéticos, assim como na sua redução
por meio da prática regular.
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
Exercício Físico
Efeitos benéficos:
– Melhora a sensibilidade à insulina
– Reduz os fatores de risco para DCV
– Controle de peso
– Para os diabéticos a
recomendação de atividade
aeróbica diária, ou pelo menos a
cada 2 dias, é reforçada para que
os benefícios sobre o metabolismo
glicídico sejam alcançados.
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
Exercício Físico
Hidratação:
– Atenção com a hidratação – não espere ter
sede. Beba líquidos frios (200ml a cada 30
minutos de exercício)
Não realizar atividade:
– Glicemia de jejum >250mg/dL
– Tenha sempre carboidrato de rápida absorção
disponível para prevenir hipoglicemia
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
Contagem de Carboidratos
Contagem de Carboidratos
• Utilizada desde 1935 na Europa.
• A partir do relatório da American Diabetes
Association, em 1994, passou a ser recomendada
como mais uma ferramenta nutricional.
• No Brasil começou a ser utilizada de forma isolada em
1997 e hoje, vários grupos têm utilizado
Contagem de Carboidratos
 Pode ser utilizada 
 diabéticos tipo 1 
 diabéticos tipo 2 
 Tem como objetivo otimizar o controle glicêmico
em função das menores variações das glicemias pós-
prandiais, através de noções básicas sobre os
alimentos e a sua relação com os níveis de glicemia
no sangue.
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Contagem de Carboidratos
 Os alimentos que devem ser
contabilizados quanto à quantidade
de carboidratos são: pães, biscoitos e
cereais; macarrão, arroz e grãos;
vegetais; leite e iogurtes; frutas e
sucos; açúcar, mel e alimentos que
contêm açúcar.
 Outros contêm carboidrato e
proteína, como feijão, ervilha, lentilha
e soja; e ainda existem outras
combinações que contêm
carboidrato, proteína e gordura,
como pizzas e sopas.
Aplicando a contagem de carboidratos
 Para o método de contagem de carboidratos é
importante levar em conta o total de carboidratos
consumido por refeição.
 A distribuição deverá obedecer às necessidades diárias,
previamente definidas, deste nutriente associadas com a
anamnese do indivíduo, onde se identifica o consumo real
por refeição.
Entre os métodos de contagem de carboidratos existem dois
que são mais amplamente utilizados.
1- Lista de equivalentes e contagem em gramas de carboidratos
 No método 1, os alimentos são agrupados de tal forma que
cada porção de alimento escolhido pelo paciente
corresponde a 15g de carboidratos, classificando-os em
categorias (grupo de alimentos) e porções de uso habitual
de nossa realidade. Os grupos são formados com base na
função nutricional e na composição química.
Aplicando a contagem de carboidratos Aplicando a contagem de carboidratos
 A lista de equivalentes, trocas, substitutos ou escolhas classifica
em categorias e porções baseadas em gramas de carboidratos,
proteínas e gordura. Usar a lista de equivalentes no plano
alimentar facilita a contagem de carboidratos.
 No plano alimentar, pode haver trocas de porções de amido por
porções de frutas. Isto pode acontecer porque um equivalente
de cada porção de amido ou fruta fornece 15g de carboidratos.
Os alimentos do grupo do leite fornecem 12g de carboidrato.
Aplicando a contagem de carboidratos
2- O método 2 consiste em somar os gramas de carboidratos de
cada alimento por refeição, obtendo-se informações em tabelas e
rótulos dos alimentos. Pode-se, de acordo com a preferência do
paciente e com os carboidratos predefinidos por refeição, utilizar
qualquer alimento .
É importante lembrar que o peso do alimento (em gramas) é
diferente do total (em gramas) de carboidrato do alimento. Um
alimento pode pesar 250g e conter apenas 15g de carboidrato. É
possível utilizar o manual para avaliar gramas de carboidratos de uma
refeição .
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Qual o melhor método?
O método de contar carboidratos por gramas oferece
informações mais precisas, porém mais trabalhosas, pois
para o bom ajuste é importante que se pesem e meçam
os alimentos, utilizando informações de embalagens e
tabelas de referência. Estimar carboidratos por
substituições é um método mais simples, mas não tão
preciso.
Iniciando a contagem de carboidratos
Após definidas as necessidades nutricionais (valor
energético total [VET]), calcula-se a quantidade de
carboidratos em gramas ou por número de substituições
por refeição.
Contagem de carboidratos em
Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2)
 Calcula -se oVET de 1.800kcal;
 consideram-se 60% de CHO – isto se traduz em
270g de CHO a serem distribuídos no dia todo;
 de acordo com a anamnese, define-se a quantidade de
carboidratos/refeição
X 15 = 60g
Observação
Em pacientes com controle alimentar exclusivo e/ou em
uso de antidiabético oral, é importante estimular a
ingestão das mesmas quantidades de CHO por refeição,
sempre nos mesmos horários. No exemplo são utilizados
51g de carboidratos ou quatro substituições para o café
da manhã.
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Contagem de carboidratos em Diabetes 
Mellitus tipo 1 (DM1)
 Terapia convencional
 um adulto com diabetes tipo 1;
 calcula-se oVET de 2.500kcal;
 consideram-se 60% de CHO – isto se traduz em
375g de CHO a serem distribuídos no dia todo;
 de acordo com a anamnese, define-se a quantidade de
carboidratos/refeição
X 15 = 75g
Lista de equivalentes, trocas, substitutos ou
escolhas de alimentos
Tabela para contagem de carboidratos
Observação 
Assim como no DM 2, é importante estimular a ingestão das
mesmas quantidades de CHO por refeição, sempre nos
mesmos horários. Nesta terapia não existe a possibilidade de
flexibilização das quantidades de carboidratos a serem
ingeridas, apenas das substituições.
Em terapia intensiva com múltiplas doses
Neste tipo de terapia é possível definir a quantidade de
insulina rápida ou ultra-rápida em função da quantidade
de carboidratos por refeição.
As doses de insulina para cobrir os gramas de
carboidratos são denominadas bolos de alimentação e
poderão ser aproximadas, em terapia de múltiplas doses,
de acordo com a evolução das glicemias pós-refeição.
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Razão carboidrato/insulina
 Para o adulto pode-se partir de uma regra geral onde 1UI
de insulina rápida ou ultra-rápida cobre 15g ou uma
substituição de carboidrato. Pode-se também utilizar o
peso corporal para estimar a relação insulina: CHO
 Para crianças e adolescentes, a relação é de uma unidade
de insulina para 20-30g de HC ou utiliza-se a regra dos
500/total de insulina dia
 De acordo com os exemplos, se o paciente estiver
em terapia intensiva com duas aplicações de picos de
insulina NPH, utilizando a razão de 1:15, pelo
método 2, consumindo 65g de carboidratos nesta
refeição, necessitará de 4,3UI de insulina,
aproximando-se de 4UI (rápida ou ultra-rápida).
Caso seja utilizado o método 1, isto é, o das
substituições, ele estaria utilizando cinco
substituições e necessitaria de 5UI de insulina (rápida
ou ultra-rápida).
 INSULINA RÁPIDA – 30 minutos a uma hora antes das
refeições;
 INSULINA ULTRA-RÁPIDA – 15 minutos ou
imediatamente antes das refeições.
Aplicação de insulinaManual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009
 FATOR DE SENSIBILIDADE (FS):
Quanto que uma unidade de insulina é capaz de
reduzir da glicemia
Contagem de Carboidratos
REGRA DOS 1800 – Insulina Ultra-rápida: 
Exemplo: NPH (30 U/dia) + Ultra-rápida (6U/dia) = 36UI
1800 / 36 UI = 50. 
Ou seja, 1 U de insulina reduz 50mg/dL da glicemia
CUPPARI, 2009 (Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis)
REGRA DOS 1500 – Insulina rápida ou regular: 
Exemplo: NPH (40 U/dia) + rápida (10U/dia) = 50UI
1500 / 50 UI = 30. 
Ou seja, 1 U de insulina reduz 30mg/dL da glicemia
Índice Glicêmico (IG)
• O índice glicêmico indica o perfil de
absorção dos carboidratos após as
refeições em relação a um alimento
controle, que pode ser o pão branco
ou a glicose, contendo a quantidade
fixa de 50 g de carboidrato.
• É uma medida da qualidade do
carboidrato consumido na dieta. Não
indica, portanto, a quantidade de
carboidrato ingerido.
O cálculo seria realizado a partir da seguinte fórmula:
IG = área da curva glicêmica do alimento
área correspondente do alimento controle x 100.
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Índice Glicêmico (IG)
Reduz o GET 
e LEPTINA
CUPPARI, 2009
Alto Índice 
Glicêmico (AIG) –
Efeito positivo no 
apetite e aumento da 
adiposidade
Leva a hiperglicemia e a 
hiperinsulinemia pós-
prandial
Índice Glicêmico (IG)
Baixo índice glicêmico (< 55), 
Moderado índice glicêmico (56-69) 
 Alto índice glicêmico (> 70) 
(Brand-Miller, et al 2004)
Velocidade de ingestão
Componentes do alimento e da refeição
Métodos de cozimento e processamento
Grau de amadurecimento
Quantidade de fibra
Tempo de esvaziamento gástrico
 Hidrólise e absorção intestinal
 DM vs não DM
Fatores que afetam o índice glicêmico
Índice glicêmico dos alimentos
Índice glicêmico dos alimentos
Não são encontradas evidências suficientes para recomendar o uso
de alimentos de baixo índice glicêmico como estratégia primaria no
plano alimentar.
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
Carga glicêmica
Já a carga glicêmica (CG) é um indicador de qualidade e
quantidade de carboidrato, a partir de uma determinada
porção consumida desse nutriente pela dieta. A CG
fornece o resultado do efeito glicêmico da dieta como um
todo porque avalia a porção de carboidrato disponível dos
alimentos e o IG.
Dessa maneira, a fórmula utilizada seria a seguinte:
CG = porção do carboidrato disponível x IG/100.
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Índice glicêmico x Carga glicêmica
Qual a carga glicêmica da banana se o IG da banana é
de em média 52, referente a uma porção de 120g,
contendo 24g de carboidrato?
Considera-se baixa carga glicêmica 
alimentos com CG < 20
Então, a banana possui valor baixo de IG e baixa CG.
Resposta: Carga glicêmica da banana é igual a 12
Valores de Referência para indice glicêmico
e carga glicêmica
¨A carga glicêmica oferece um modesto beneficio adicional em
relação a contagem de carboidrato.¨
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014-2015
PRODUTOS NUTRICIONAIS NO 
DIABETES Estratégia nutricional no DM
• Plano alimentar 
individualizado
• Adequado controle 
glicêmico
• Níveis lipídicos séricos 
ótimos
• Prevenir complicações 
agudas e crônicas
• Importância da 
Educação em DM

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