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Direito Processual Civil Segundo Sem.

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Direito Processual Civil:
Jurisdição: uma função do estado com finalidade de pacificar a sociedade. 
Trata-se de uma ferramenta cedida pelo Estado para solução das lides, já que, em regra, a auto tutela é vedada, devendo os indivíduos litigantes recorrer à tutela do Estado.
Finalidade da jurisdição: 
Social – estabilidade social e educação de direitos e deveres.
Política – manter a autoridade do ordenamento jurídico.
Jurídica – aplicar a lei ao caso concreto, com desígnio do bem social.
Tutela jurisdicional: é uma proteção emanada pelo Estado devido ao veto, em regra, da auto tutela na sociedade.
Tutela de conhecimento/decisão: tem por objetivo conhecer/apurar o direito que o autor da ação afirma em juízo. 
Tutela jurisdicional de execução/ executória: tem por objetivo satisfazer concretamente o direito do credor que foi conhecido devido a existência de um título executivo. 
Após o juiz conhecer os fatos e resolver sua incerteza sobre o caso concreto, o autor deve requerer a sentença do cumprimento sancionado pelo juiz, através da tutela jurisdicional de execução, ou seja, a tutela executória visa efetivar a sentença proferida pelo juiz.
O processo executivo restringe a atos necessários à satisfação do credor e, consequentemente, coagir o devedor adimplir sua obrigação em relação ao credor, seja ela pagar quantia, entregar coisas, fazer ou não fazer.
Títulos Judiciais: com um título executivo, é levada uma ação ao poder judiciário não para o conhecimento do juiz ou discutir direito, e sim para execução, ou seja, requerer adimplência em relação a um débito. 
Titulo executivo judicial: são títulos judiciais, ou seja, documentos cujo conteúdo tem origem manifestante de órgãos judiciários. 
Titulo executivo extrajudicial: os documentos que a lei confere eficácia executiva, ou seja, atribui competência para possibilitar desencadeamento direto do processo de execução.
Tutela jurisdicional cautelar: regulado pelo Livro 3 do CPC, no processo cautelar não é declarado e nem efetivado um direito, são praticados atos processuais necessários e eficiente para garantir a futura garantia da execução, ou seja, atos voltados à proteção do direito, resguardar para que, em momento apropriado, esse direito possa ser objeto de efetivação.
Não gera efetivação ou declaração do direito, a tutela cautelar resguarda a efetivação futura da execução – ou a não efetivação do direito material subjetivo. 
Exemplo: se o autor de uma ação judicial requerendo um objeto do réu, porém, aflito em relação ao prejuízo concreto do bem, pede uma medida cautelar para que, futuramente, caso sua pretensão de direito seja efetivada, o bem esteja em condições apreciáveis, ou seja, o réu é privado do uso do bem, porém o autor não é concedido com o bem. Apenas será entregue ou não após a sentença do juiz.
Fumaça do bom direito + periculo imora (possível demora do processo que causam possibilidade de lesão da pretensão do autor) 
Não se presta satisfação, porém, garantia de futura satisfação.
Tutela antecipada: tutela antecipada não se trata de uma proteção assim como a cautelar, e sim como uma medida de satisfação. A posse ou propriedade do bem é entregue ao autor antecipadamente desde que preenchida as necessidades para tal ato. A pretensão material é entregue ao autor, ou seja, é realizada uma satisfação, diferente da tutela cautelar, onde é emanada uma proteção para que futuramente possa ser entregue o bem ou coisa ao detentor de direito.
Verossimilhança + periculo imora (perigo demora do processo): aplicando a essa questão conceitos básicos de celeridade e duração razoável do processo é possível a parte requerer antecipação dos efeitos da sentença, e não antecipação da sentença em si.
Limites da Jurisdição: 
O exercício da jurisdição está vinculado ao território nacional. Sentenças estrangeiras têm efeitos em território nacional desde que homologadas pelo STJ. (art. 105, I, CF).
Jurisdição concorrente: conforme descrito no art. 89, CPC – compete a autoridade judiciária brasileira: o réu, qualquer que seja sua nacionalidade, quando situado em território nacional; no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; a ação se originar de fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
Jurisdição exclusiva: conforme art. 88. CPC – compete à autoridade brasileira, com exclusão de qualquer outra: conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional.
Jurisdição Voluntária: não há um conflito de interesse (litígio), porém há um pedido e interesse público envolvido. 
Trata-se de uma administração pública pelo Judiciário de interesses privados, por exemplo, o caso de uma separação consensual, interdição e etc.
Jurisdição Contenciosa: o Estado, mediante Jurisdição, veda a auto tutela proibindo que seja feita ‘justiça pelas próprias mãos’. Diferente da jurisdição voluntária há um litígio ou conflito de interesses entre as partes, e essa jurisdição é a responsável pelo produto da coisa julgada.
Pode-se dizer que nesse tipo de jurisdição o Estado promove a pacificação ou composição dos litígios. 
Organização do poder Judiciário:
			
STF: Corte maior no Brasil; guardiã da Constituição Federal. Apemas julga em caso de violação de leis Constitucionais.
CNJ: Fiscaliza o Judiciário em sua atividade financeira e administrativa.
STJ: Um dos órgãos máximos do Judiciário, esse órgão zela pela interpretação única da legislação brasileira (Constituição Federal). Tem responsabilidade de julgar em ultima instancias matérias infraconstitucionais não especializadas (exclui a Justiça do trabalho, eleitoral e militar, pois cada uma dessas matérias constitucionais possuem seus tribunais máximos, ou seja, o TST, TSE e STM).
Comarcas: o espaço territorial onde o órgão irá exercer sua jurisdição é chamado de foro. A comarca pode abranger um ou mais municípios, e conter um ou mais juízes, cada qual em uma vara especifica (família, sucessão, criminal e etc). Comarca é o território abrangido pela competência do juiz, a vara judiciária, porém, é o local onde o magistrado efetua suas atividades. De acordo com a demanda processual da comarca e o tipo das causas, poderão ser criadas varas específicas e em cada uma delas atuará um juiz de direito que tomará para si as questões sobre uma determinada matéria previamente estabelecida. 
Entrância: as comarcas são classificadas administrativamente, enquanto as entrâncias são classificadas de acordo com o número de processos e de eleitores de uma determinada região.
Logo, ter-se-á uma comarca de primeira entrância quando nela o movimento judicial for reduzido, por exemplo: Boituva; as de segunda instância são as de movimento forense intermediário enquanto as de terceira instância são as que abrangem uma metrópole ou corresponde a capital do estado.
As entrâncias são inconstantes, isto é, podem mudar corriqueiramente, de acordo com o número de eleitores ou de processos em um determinado tempo e espaço.
Independência do Poder Judiciário:
Em regra o poder judiciário tem autonomia para julgar livremente em relação a sentenças já proferidas, ou seja, livre para julgar sem levar em conta decisões de outros tribunais, fazendo com que a jurisprudência não seja obrigatória. 
A exceção para a regra é chamada de sumula vinculante, ou seja, o juiz de primeiro grau exercendo sua liberdade de julgamento, quando a ele for apresentada uma súmula vinculante, a decisão deverá ser realizada de acordo com a súmula exposta.
Crítica: uma crítica feita em relação ao caráter vinculante das decisões reiteradas dos tribunais (sumula vinculante) está ligada ao fato de essa engessar o direito, pois tais decisões reiteradas foram sentenciadas devido a valores próprios de cada tempo e espaço.
Garantias do juiz, art. 95, CF:
Visa garantir tranquilidade ao juiz para proferir suas sentenças de maneira neutra e isonôma.
Vitaliciedade: no primeiro grau só será adquirida após doisanos de serviços, sua perda de cargo será apenas efetivada através de sentença judicial transitado em julgado; Caso seja antes de dois anos de exercício, seu afastamento será através de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado.
Inamovibilidade: o juiz não poderá ser movido de uma comarca para outra sem seu consenso ou por ‘intervenção política’. Exceção: caso a maioria absoluta do tribunal ou caso o CSN deliberar pela remoção, ou seja, sua inamovibilidade não será absoluta, podendo o magistrado ser movido (o juiz terá assegurada a ampla defesa).
Logo, o juiz poderá ser movido quando possuir animus para tal ação, por maioria absoluta do tribunal ou da CSN, tendo garantido o direito a ampla defesa nos dois últimos casos.
Irredutibilidade: não pode ser reduzido seu subsídio (salário).
Funções essenciais a justiça:
Advocacia: conforme previsto no art. 133, CF - o advogado é indispensável a administração da justiça. 
O advogado possui capacidade postulatória no processo, ou seja, capacidade de pedir ou responder em juízo (defender o interesse dos indivíduos em um processo).
Ministério Público: instituição responsável pela defesa da ordem jurídica, regime democrático e interesses sociais. 
Defensoria Pública: instituição que presta serviços de assistência jurídica a parte da população carente, ou seja, pessoas que não podem ajuizar ação sem agravar sua situação financeira.
Os defensores públicos, diferente dos juízes não possuem vitaliciedade, mas estabilidade. Porém, assim como os juízes, possuem inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios. 
Ação:
A teoria da ação adepta pelo Código de Processo Civil brasileiro é a eclética. Caracteriza-se ação como: Público – exercida contra o Estado. Não diretamente entre autor e réu; Subjetivo – é uma opção exercê-la ou não; Autônoma – não é vinculada ao direito material; Abstrata – não depende de uma sentença favorável; Condicionado – é preciso ter legitimidade das partes, interesse processual e possibilidade jurídica do pedido.
Condições da ação: são filtros que o legislador prevê para que não haja ações improcedentes, visando a celeridade dos processos.
- Possibilidade Jurídica do pedido
- Interesse processual
- Legitimidade das partes
Elementos da ação: fazem com que as ações se identifiquem, ou seja, diferencie uma a outra.
- Partes
- Pedido
- Causa do pedido
A identidade entre os três elementos da ação é a litispendência. As partes devem ocupar o mesmo polo.
Identidade da causa de pedir ou do objetivo é chamada de conexão. As partes podem ser totalmente diferentes. As ações correm em mesmo juízo para não haver decisões conflitantes, NA PPROPOSTA DO NOVO CÓDIGO ESSA REUNIÃO DE AÇÕES SERIA OBRIGATÓRIA.
Quando houver identidade das partes e da causa de pedido, sendo um pedido mais amplo que o outro (mais amplo abrangendo o menos), o fenômeno será chamado de continência. 
Ação de conhecimento: 
- Teoria ternária: divide as ações de conhecimento em ações condenatórias, declaratórias e constitutivas.
DECLARATÓRIA: busca a declaração de existência ou não de uma relação jurídica. 
CONDENATÓRIAS: não se busca apenas a declaração do direito subjetivo material do autor, mas a formulação de um comanto que imponha uma prestação a ser cumprida pelo réu. Compreende-se que a ação condenatória pressupõe a existência de um direito subjetivo violado.
CONSTITUTIVA: busca-se por meio das ações constitutivas a formação, modificação ou a extinção de uma relação jurídica. Ex.: separação judicial. 
Processo: processo é o instrumento para o exercício da jurisdição. Deve-se lembrar que a inércia da jurisdição é quebrada, logo, motivada, a partir da petição inicial.
Processo é caracterizado por um complexo de atos jurídicos, ou seja, em seu sentido objetivo é complexo de atos coordenados com a finalidade de aplicas a lei a lide. Quanto ao sentido subjetivo, trata-se da relação jurídica entre autor,juiz (estado-juiz) e réu, atribuindo-lhes poderes, deveres, sujeições e ônus, com finalidade de alcançar o pronunciamento jurisdicional.
O processo não é um fim em si, ou seja, é um instrumento da jurisdição que busca adquirir uma sentença para o direito material subjetivo, não o direito material subjetivo – pretensão – em si. De modo geral, a sentença garantida no processo não é a garantia material, logo, não se adquire o bem da vida cm a sentença.
Tipos de processo: se classificam em conhecimento, execução e cautelar, ou seja, OS TITULOS PROCESSUAIS CORRESPONDEM ÀS TUTELAS JURISDICIONAIS QUE A VISAM.
- Processo de conhecimento: ocorre a necessidade das partes de levar ao conhecimento do juiz os fatos e fundamentos jurídicos, para que ele possa substituir por um ato seu a vontade das partes. 
A formação do processo de conhecimento ocorre pelo ato de propor uma ação judicial – propositura – até a sentença.
- Processo de execução: se dá quando já se possui um título executivo judicial – que já tenha transitado em julgado - ou extrajudicial. É o meio pelo qual alguém é levado a juízo para solver uma obrigação que tenha sido imposta por lei (titulo executivo extra jud.) ou por uma decisão judicial (titulo executivo jud.).
- Processo cautelar: é um processo preventivo, visa evitar dano ou vicio irreparável ou de difícil reparação. O processo cautelar pode se apresentar de duas formas:
Preparatória: quando se instaura antes da proposição da ação principal;
Incidental: quando a ação principal se encontra em andamento, porém, há necessidade de ajuizar um processo cautelar.
Diferença entre procedimento e processo:
Processo: instrumento cuja finalidade é a solução de conflitos ou lide; relação jurídica processual somada ao procedimento. Composto pelo aspecto interior (processo) e exterior (procedimento); o processo sempre terá conteúdo de Direito Material.
Procedimento: é o aspecto externo, ou seja, a sequência de atos no processo; sucessão ordenada dos atos dentro de modelos previstos em lei; conjunto regulador dos atos concatenados, de que se constitui o processo. O aspecto interno – processo – é a relação jurídica que se desenvolve entre autor, réu e juiz.
De um modo geral, o processo é abstrato, pois não é possível ver a relação jurídica estabelecida, isto é, não é corpóreo. Sua formalização e realização são feitas através dos procedimentos, ou seja, atos processuais praticados ao longo do tempo.
NÃO SE VE O PROCESSO, MAS OS ATOS PROCESSUAIS. Na prática, o todo se chama processo.
Objeto do processo: é a demanda – ação – que define o objeto do processo, não sendo lícito ao juiz altera-la, ou seja, a demanda inicial fixa os limites da prestação jurisdicional a ser exercida. O processo – em um todo – “gira” em torno do objeto do processo.
Mérito: para Carnelutti, mérito é a pretensão que tem de ser decidida. A palavra mérito provém de exigir, cobrar, nesse caso o exame de um juiz sobre a pretensão que é apresentada.
Mérito trata-se da pretensão do autor, logo, perceptível sua relação com a coisa julgada, pois, será coisa julgada quando o mérito é analisado e apreciado (apreciado ou não).
Se não houver apreciação do mérito, não haverá coisa julgada. Ex.: se um processo for extinto sem apreciação do mérito por falta de pagamento de uma devida guia, tal processo será extinto. Porém, esse processo não será coisa julgada, pois não houve resolução do mérito – aprecia-lo ou não -, mas, deverá o advogado tramitar uma nova ação com as mesmas partes, pedida e causa de pedido.
OBS: quando for julgada a sentença de mérito – procedente ou improcedente – a causa não poderá ser repetida, porém, quando a causa é julgado extinto sem apreciação do mérito significa que não foi apreciado por ter faltado algum requisito essencial, motivo pela qual a ação pode ser proposta novamente.
Sujeitos do processo: os sujeitos do processo são autor – quem ajuíza a demanda -, réu – em face de quem a providência jurisdicional foi demandada – e o juiz – responsável pelo fim do conflito, ou seja, pela resolução do processo. O juiz não é parte do processo (não enquantoexercer sua função de estado-juiz), pois não possui pretensão na relação jurisdicional, ou seja, ele é imparcial. 
O curador, tutor, representante, advogado, Ministério Público, entre outros, são todos sujeitos do processo. O Ministério Público pode ser parte, no caso de ser autor ou réu de uma relação jurídica.
Capacidade processual: na esfera processual civil, o absolutamente incapaz não possui capacidade processual, mas exclusivamente de ser parte, não pode, processualmente, agir em nome próprio em hipótese alguma, seja como autor, réu, assistente etc.
Por isso a ordem jurídica confere a possibilidade de detentores do poder familiar, o direito de acionar a jurisdição movendo em nome do absolutamente incapaz as ações que este não pode prover.
Terceiros – interesse jurídico: a princípio, a sentença proferida num processo só deve atingir as partes – autor e réu -. No entando, há situações que a sentença profrida tem reflexo em outra relação jurídica de direito material, entendendo-se indiretamente os efeitos da sentença primária a terceira pessoa estranha a relação jurídica processual originária, logo, perceptível a constatação que, nesses casos, sempre haverá um vínculo entre o objeto litigioso do processo, o terceiro e a relação jurídica material deduzida. 
Assim, este terceiro “juridicamente interessado” pode, com o escopo de defender interesse próprio intervir voluntariamente no processo, ou mediante provocação de uma das partes.
O terceiro no processo NÃO É PARTE, ou seja, não é titular de direito discutido ou não tem autorização legal para litigar em beneficio de outrem, e que por alguma razão jurídica intervém na lide.
Cumpre lembrar, que apenas o interesse jurídico possibilita o ingresso de alguém em processo alheio, não bastando, portanto, o interesse econômico ou moral; a lei disciplina o ingresso de terceiro a fim de que este tenha a oportunidade de afastar eventual situação desfavorável oriunda de decisão entre duas partes, que reflexamente lhe atingiria. Outro aspecto que merece ser mencionado é o fato de que o ingresso do terceiro pressupõe sua relação jurídica com apenas umas das partes.
Juiz, poderes e deveres: 
Garantias: Irredutibilidade de subsídios, inamovibilidade e vitaliciedade após 2 anos no cargo.
Deveres: 
- Prestar a tutela jurisdicional (garantia a tutela) e celeridade do processo.
- Imparcialidade, isto é, de acordo com sua convicção, porém isento das partes.
Poderes: podem ser jurisdicionais ou de policia.
- Jurisdicionais: se desenvolvem no próprio processo, subdividindo-se em:
Instrutórios: relação do juiz com as provas. Ex.: ouvir testemunhas não-numerarias, intervir nos exames periciais e etc.
Finais: relação com a decisão, ou seja, proferir sentenças com ou sem resolução de mérito.
Ordinatórios:
- Policia: o juiz zela pela paz das audiências, e se necessário, pede aos indivíduos se retirarem. Caso seja necessário, ele possui a policia como aparato para efetivar sua vontade.
Partes e procuradores: autor e réu.
O indivíduo se torna autor ao romper a inércia jurisdicional. A inclusão na petição inicial somada à citação faz com que o segundo torne-se réu.
O terceiro interessado pode adquirir qualidade de parte tanto no polo ativo quanto passivo do processo.
Sucessão: 
- Causa Mortis: herança ou legado
- Inter Vivos: se realiza entre pessoas vivas.
Substituição processual: no art. 6º , CPC, expressa: “ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio”, esse é o conceito da legitimidade ordinária. Porém a lei confere a legitimidade quando prencher os pressupostos necessários para tal, de pleitear direito alheio em nome próprio, chamado de legitimidade extraordinária. 
A substituição processual não se confunde com a representação, eis que o representante atua em nome do representado, ou seja, atua em nome alheio na defesa do direito alheio.
Também se difere a substituição processual da sucessão de partes. O sucessor atua em nome próprio na defesa de direito próprio, pois ingressa na relação processual como sujeito legitimado pela relação de direito material de que se tornou titular.
Capacidade postulatória: capacidade conferido por lei aos advogados para praticar atos processuais em juízo, sob pena de nulidade nos processos. As pessoas não advogadas, portanto, precisam integrar sua capacidade postulatória, nomeando um representante judicial: o advogado.
O documento que atribui capacidade postulatória ao advogado é a Procuração Judicial.
OUTORGANTE: quem cede poderes.
OUTORGADO: quem recebe poderes.
Subestabelecimento: delegar poderes a um terceiro que fora conferido a um advogado para aquele atuar no determinado caso concreto.
É o ato pelo qual o procurador transfere ao substabelecido os poderes que lhe foram conferidos pelo mandante. O substabelecimento pode ser feito com reserva de poderes, consistindo na transferência provisória dos poderes, podendo o procurador reassumi-los a qualquer tempo; ou sem reserva de poderes, tratando-se de transferência definitiva, em que o procurador originário renuncia ao poder de representação que lhe foi conferido.
Há casos em que o advogado renuncia sua relação com o autor; o autor revoga sua relação com o advogado.
Curador especial: O CPC prevê que, em determinadas situações, o juiz terá que nomear um curador especial que irá defender, no processo civil, os interesses do réu. Sua função é a de defender o réu em juízo naquele processo.
Possui os mesmos poderes processuais que uma “parte”, podendo oferecer as diversas defesas (contestação, exceção, impugnação etc.), produzir provas e interpor recursos.
Obviamente, o curador especial não pode dispor do direito do réu (não pode, por exemplo, reconhecer a procedência do pedido), sendo nulo qualquer ato nesse sentido.
- INCAPAZ: o curador especial praticará atos semelhantes ao representante legal.
- PRESO e REVEL CITADO EDITAL: o curador praticará atos de representante processual; ambos serão julgados no processo.
Quanto ao preso e ao revel citado edital, publica-se uma síntese de ação no jornal diária para que tenham conhecimento sobre essa ação, logo, pressupõe que o individuo – preso ou revel citado edital – leia o artigo e adquira conhecimento sobre o processo.

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