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Doenças Pulmonares 1

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1
Enfermidades Respiratórias 
Parte 1
Doença pulmonar obstrutiva 
crônica (DPOC), bronquite 
crônica, enfisema pulmonar
Profa. Ms. Priscila Paiva Dias
Anatomia do Pulmão
Estruturas respiratórias:
• Nariz, Faringe, Laringe,
Traqueia, brônquios,
bronquíolos, ductos
alveolares e alvéolo.
Estruturas de apoio:
• Esqueleto e músculos
Funções
• Trocas Gasosas 
• Equilíbrio Ácido-base 
• Fonação 
• Defesa 
• Metabolismo 
Estrutura Anatomofisiológica
Zona Respiratória:
• Região de Trocas de Gases 
• Bronquíolos Respiratórios 
• Ductos Alveolares 
• Sacos Alveolares 
Estrutura Anatomofisiológica Mecânica da Respiração 
Músculos Inspiratórios 
– Inspiração Normal 
• Diafragma 
–Inspiração Forçada 
•Intercostais Externos 
•Músculos Expiratórios 
–Expiração Normal 
•Processo Passivo 
–Expiração Forçada 
•Intercostais Internos 
•Abdominais 
2
Mecânica da Respiração Tensão superficial dos alvéolos 
PROBLEMA : Alvéolos são revestidos por uma
camada de fluido Forças de atração entre as
moléculas adjacentes do fluido
TENSÃO SUPERFICIAL 
Alta pressão de retração 
Colabamento Alveolar 
Tensão superficial dos alvéolos 
SOLUÇÃO : Revestir o alvéolo com uma 
secreção 
Diminui a Tensão Superficial 
Diminui a Pressão de Retração 
Evita o Colabamento alveolar 
Esta secreção é o SURFACTANTE 
ALVEOLAR 
Surfactante Alveolar 
Secreção Orgânica produzida pelos Pneumócitos II,
que tem a função de diminuir a tensão superficial da
molécula de água intralveolar e, com isto, impedir
que haja seu colabamento (fechamento).
Fisiologia Pulmonar
Pulmões: Funções
• Troca de gases
• Filtrar, aquecer e umidificar o ar inspirado
• Regulam o balanço corporal de ácido-base
3
Doenças Pulmonares: Queixas Principais:
Dispneia Queixa mais comum
Distúrbios crônicos Dispneia de inicio
insidioso
Paciente atribui a velhice ou despreparo físico
Outras queixas:
• Tosse
• Presença de escarro
• Hemoptise
• Dor torácica
Nutrição x Doença Pulmonar
Efeitos da desnutrição sobre a 
função respiratória:
Desnutrição Atua como fator agravante da
disfunção respiratória por comprometer:
• A função muscular
• O drive respiratório
• Mecanismos imunológicos de defesa do pulmão
Desnutrição Problema comum no
paciente hospitalizado
A desnutrição é muito comum em
Pacientes com doenças pulmonares
crônicas
Correlação expressiva entre desnutrição
e mortalidade nesses pacientes
No processo de Desnutrição
Perda de massa muscular diafragmática é
maior que a perda da massa corporal total
Diminui a resposta ventilatória
Pacientes com função respiratória 
limítrofe
DESNUTRIÇÃO
Insuficiência respiratória
Precipitar:
Retardar:
Desmame da Ventilação Mecânica
4
Déficits afetam:
Proteínas e ferro  níveis de HB
 Capacidade do sangue 
de carrear oxigênio
 Níveis de Ca, Mg, P e K Comprometem
a função muscular respiratória
Hipoproteinemia Contribui para o 
edema pulmonar 
A perda de peso por ingestão inadequada de 
energia
Diagnóstico precário em pessoas com doenças 
pulmonares
A desnutrição que leva a imunodeficiência
Coloca qualquer paciente em alto risco para 
desenvolver infecções respiratórias
Por outro lado:
Efeitos da doença pulmonar sobre o 
estado nutricional:
Aumento do Gasto Energético:
• Aumento do trabalho respiratório
• Infecção crônica
• Tratamento medicamentoso
Doenças respiratórias:
Impõem consideráveis demandas sobre
os músculos respiratórios:
Custo energético da respiração:
• 2% da TMB (indivíduos normais)
• 20% da TMB (indivíduos com doenças
respiratórias)
Efeitos da doença pulmonar sobre o 
estado nutricional:
Redução na ingestão:
• Restrição de líquidos
• Dispneia
• Diminuição da saturação de oxigênio
• Anorexia
• Desconforto gastrointestinal
Efeitos da doença pulmonar sobre o 
estado nutricional:
Limitações adicionais:
• Fadiga
• Falta de recursos financeiros
• Padrões alimentares deficientes
• Metabolismo alterado
5
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
(DPOC):
Estado mórbido, caracterizado por obstrução ao
fluxo de ar, devido a enfisema ou bronquite
crônica
As lesões pulmonares são irreversíveis
• Pacientes são hipermetabólicos
• Pacientes estáveis e eutróficos = TMR  em 10
a 15%
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
(DPOC):
Obstrução das vias aéreas:
Secreções excessivas
Contração do músculo 
liso brônquico
Destruição do 
parênquima pulmonar
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
(DPOC):
Definição: é uma entidade clínica que se caracteriza
pela presença de obstrução ou limitação crônica do
fluxo aéreo, apresentando progressão lenta e
irreversível.
(Consenso Brasileiro de DPOC, 2004) 
A DPOC pode ser subdivida em duas categorias: 
Bronquite crônica 
Enfisema 
Falta de ar cada vez maior durante os últimos 3 ou 4 anos 
• Tosse ausente ou produtiva de pouca expectoração branca
• Evidência de recente perda de peso
Enfisema – Características
Enfisema Pulmonar
Pacientes com enfisema:
• Tem perda da elasticidade do tecido
pulmonar, destruição dos alvéolos e
seus capilares
•Magros ou caquéticos e são mais
velhos
• Tem uma hipóxia e hipercapnia
•O cor pulmonale (diminuição da
capacidade de funcionamento das
câmaras direitas do coração, por
doença pulmonar) se desenvolve mais
tarde
Tosse crônica com expectoração por vários anos 
• Exacerbações agudas com expectoração purulenta
• Falta de ar aos esforços
• Ocorrência de cianose
Bronquite Crônica – Características
6
Bronquite Crônica
Pacientes com Bronquite Crônica
• Peso normal ou sobrepeso
• Hipoxemia mais severa
• O cor pulmonale se desenvolve
precocemente
• Produção excessiva de muco na
árvore brônquica
Tabagismo:
• Responsável por 80% de
todas as mortes relacionadas
com a DPOC
• Fumantes de 2 maços/dia –
Risco 4,5 vezes maior de
desenvolver DPOC
• A exposição repetida ao
cigarro resulta em inflamação
crônica e tosse produtiva
Alterações causadas pelo fumo:
•  a motilidade ciliar
•  o número de células caliciformes
• Provoca hipertrofia das células mucosas
• Causa inflamação das paredes brônquicas e alveolares
• Condiciona o broncoespasmo
• Reduz a atividade dos macrófagos
• Contribui para as infecções respiratórias
• Limita a produção de surfactante
• Provoca fibrose, espessamento e ruptura das paredes
alveolares
Existem evidências
Hipermetabolismo na DPOC é conseqüência da
SIRS que nesses pacientes é crônica
Pacientes com DPOC apresentam:
• Níveis elevados de citocinas (ativam resposta
imunológica)
•  da síntese de proteínas de fase aguda
• Resistência periférica a insulina
Papel da Leptina na DPOC:
• Hormônio produzido pelo tecido adiposo,
envolvido na homeostase do peso corporal
• Em animais, sua administração resulta em  do
consumo de alimentos e  do gasto energético
• Níveis séricos elevados na DPOC agudizada,
principalmente no uso de corticóides
• Melhora do quadro de agudização e  dos
corticóides =  dos níveis de leptina
Pacientes com DPOC não agudizada
Ingestão normal ou quase normal
A não melhora do estado nutricional
Hipermetabolismo e a SIRS crônica 
(síndrome da resposta inflamatória sistêmica)
Se deve:
7
Avaliação do estado nutricional: 
Dois grupos de pacientes podem ser
beneficiados com o suporte nutr.:
1- Pacientes desnutridos
2- apresentando exacerbação da
doença - Medidas antropométricas
e impedância bioelétrica
A desnutrição afeta a sobrevida, a
capacidade muscular aeróbica e a
tolerância ao exercício depacientes
com DPOC clinicamente estáveis
Conduta Nutricional na DPOC
Avaliação do estado nutricional: 
1- Avaliação subjetiva global 
2- Avaliação do consumo alimentar 
3- Antropometria 
- IMC – 22 e 27: eutrofia 
- <22 desnutrição 
- > 27 obesidade 
Conduta Nutricional na DPOC
J Bras Pneumol. 2006;32(5):461-71
Avaliação do estado nutricional: 
• Indice BODE ( Body mass, Obstruction, 
Dyspneia, Exercise) 
• IMC < 21 maior índice de morte em pacientes 
• Somatório das pregas cutâneas: Tricipital, 
subescapular, bicipital, suprailíaca = Reserva 
de tecido adiposo 
Conduta Nutricional na DPOC
J Bras Pneumol. 2006;32(5):461-71
Avaliação do estado nutricional: 
• Circ. do braço x Idade = Reserva proteica
somática
• CMB e AMB= muito importantes
• Bioimpedância: Os pacientes
enfisematosos: menor IMC e menor % de
gordura corporal
Conduta Nutricional na DPOC
J Bras Pneumol. 2006;32(5):461-71
Conduta Nutricional na DPOC
Objetivos Principais:
1- Promover a manutenção da força, massa e função muscular 
respiratória 
2- Manter uma reserva adequada de massa magra e tecido 
adiposo
3- Corrigir desequilíbrios hídricos 
4- Controlar as interações droga nutrientes 
Terapia Nutricional na DPOC
1- Trato gastrointestinal funcionante
Necessidades Nutricionais: Energia
2- Planejamento individualizado 
 Durante a suplementação alimentar em pacientes com 
DPOC é muito importante adequar a ingestão à demanda 
 Cuidado: excesso de calorias resulta em lipogênese que 
está associado com aumento do coeficiente respiratório. 
Consenso Brasileiro de DPOC, 2004 
8
Terapia Nutricional na DPOC
1. SILVIA ESCOTT-STUMP, 2011
-Proteína: 1,2 – 1,5g de proteína/Kg 
-GET: GEB x 1,5-1,7 para anabolismo 
-40%-55% de carboidratos, 30%-40% de gordura e 15%-20% 
de proteínas 
- Branda – regime anti-refluxo/ não incluir vegetais formadores 
de gases 
Terapia Nutricional na DPOC
2. Diretrizes (DITEN, 2011) 
-Proteína: 1,2 – 1,5g de proteína/Kg – guiada pelo BN
-GET: GEB x 1,7 / Estável: GEB x 1,3 
-(com infecção) máximo: 40 - 45 kcal/kg/dia e 1,5g de 
PTN/kg/dia
Terapia Nutricional na DPOC
3. Krause (2010) 
-Proteína: 15-20%/ 1,2 – 1,7g/kg de peso seco 
-Carboidratos: 40 a 55% 
-Lipidios: 30 a 45% 
Terapia Nutricional na DPOC
4. Cuppari, 2009 
- Proteína: 15-20% 
- Carboidratos: 50 a 60% 
- Lipidios: 25 a 30% Desnutridos: + 500 a 1000kcal/ 
obesos: - 500kcal/dia 
Terapia Nutricional na DPOC
-Carboidrato: 
- Quociente Respiratório: é definido pela relação 
entre a produção de CO2 e o consumo de O2
QR= VCO2/VO2
- Normal: a produção de CO2 é 200ml/min e 
consumo de O2 e de 250ml/min, assim QR= 0,8
Lipídios- QR= 0,7 HC- QR= 1,0 Proteínas- QR= 0,8
Carboidratos x Lipídeos
• Evidências científicas que sustentam o uso de dietas
ricas em gorduras são escassas e não convincentes
• Dados mais recentes  pacientes tem menos dispneia
após um suplemento rico em HC do que após um rico em
gordura
• O tempo de esvaziamento gástrico é significativamente
maior após um suplemento rico em gordura
9
Carboidratos x Lipídeos
Carboidratos: 
- 55% (Consenso Brasileiro de DPOC, 2004)
- 40 a 55% (Escott-Stump, 2011)
Lipídios: 
- 30 a 45% (Escott-Stump, 2011; Krause, 2010) -
Reduzir a produção de CO2
Carboidratos x Lipídeos
Também deve ser oferecida uma dieta 
enriquecida com: 
1- lipídios, como ácidos graxos de cadeia 
curta, ômega 3 e ácidos gamalinolênico e 
eicosapentanóico; 
2- aminoácidos, como glutamina, glicina, 
cisteína e arginina; 
3- nucleotídeos e oligoelementos (como 
zinco, cobre e selênio).
Produtos Nutricionais para Pneumopatias
Este suplemento contém 60% de carboidratos,
20% de proteínas, 20% de lipidios,
carotenoides e antioxidantes (vitaminas C, E,
zinco e selênio), sacarose, lactose e não
contém glúten.
Produtos Nutricionais para Pneumopatias
Terapia Nutricional para DPOC
A consistência dos alimentos na dieta
para DPOC - Deve ser adaptada às
condições fisiológicas de cada paciente,
observando-se problemas dentários que
o impeçam de mastigar adequadamente
os alimentos, presença de falta de ar que
dificulta a ingestão de alimentos, ou
dificuldade para deglutir causada por
doenças neurológicas associadas.
Nestes casos, uma dieta branda ou 
pastosa deve ser prescrita! 
Terapia Nutricional para DPOC
• A dieta para DPOC deve ser
fracionada, com cinco a seis
refeições diárias de menor
quantidade, pois refeições
volumosas podem causar fadiga.
• Além disto, falta de apetite pode
limitar o volume de ingestão e
também costuma estar presente na
DPOC grave.
10
Terapia Nutricional para DPOC
Vitaminas e Minerais:
- Vit. A e C para favorecer a
reconstituição dos tecidos.
- Rica em líquidos principalmente
se o paciente estiver febril
(1 mL/kcal) 
- Complexo B para equilibrar o
metabolismo energético.
- Cálcio e magnésio devido seu
papel na contração e
relaxamento musculares
(Britton et al., 1994; Escott-Stump, 2011; Krause, 2010) 
Terapia Nutricional para DPOC
- Modificações na dieta:
- As refeições devem ser pequenas e
concentradas para evitar fadiga.
- Evitar alimentos gases formadores
- A dieta deve ser pastosa (nada de
alimentos consistentes e fibrosos)
assim como regime anti-refluxo.
- Cuidados: repouso antes das
refeições, planejamento das
medicações expectorantes fora dos
horários das refeições.
(Escott-Stump, 1999; Krause, 2002) 
Terapia Nutricional para DPOC
Orientação Nutricional:
- Aconselhamento dietético
- Adequar-se ao poder aquisitivo
do paciente
- Obs: O suplemento pode ser
administrado no início da noite,
após o paciente ter ingerido
todas as calorias da dieta
habitual.
(Consenso Brasileiro de DPOC, 2004)
Orientações para se evitar diminuição do 
consumo de alimentos em pacientes com DP 
- Ingerir primeiro os alimentos + energéticos 
- Utilizar os alimentos preferidos 
- Fracionar a dieta durante o dia 
- Adicionar equivalentes de gorduras nas devidas proporções. 
(Consenso Brasileiro de DPOC, 2004)
Anorexia 
Saciedade 
- Ingerir inicialmente alimentos + energéticos 
- Limitar líquidos às refeições; beber somente uma hora 
após 
- Dar preferência aos alimentos frios 
Orientações para se evitar diminuição do 
consumo de alimentos em pacientes com DP 
- Descansar antes das refeições
- Usar broncodilatadores antes das refeições
- Comer devagar
- Ter alimentos preparados nos períodos de dispneia
(Consenso Brasileiro de DPOC, 2004)
Dispneia 
Fadiga
Aconselha-se descansar antes das refeições e escolher
alimentos de fácil preparo, além de ter sempre alimentos
preparados para os períodos que ocorre um aumento da
fadiga
Diretrizes da Terapia Nutricional
1. Os métodos tradicionais de avaliação e
acompanhamento nutricional são eficientes para realizar
o diagnóstico e o acompanhamento do estado
nutricional no paciente com DPOC?
Recomendação A avaliação clínica, a antropometria e a
avaliação bioquímica e imunológica são recomendadas para
o diagnóstico e acompanhamento do estado nutricional do
paciente com DPOC. Todo paciente com DPOC deve ser
submetido à avaliação nutricional
(Projeto Diretrizes, 2011)
11
Diretrizes da Terapia Nutricional
2. O estado nutricional do paciente com DPOC
pode influenciar a evolução clínica?
Pacientes com DPOC com IMC < 25 kg/m2 têm
sobrevida menor, recomendando-se suporte
nutricional nesta população.
(Projeto Diretrizes, 2011)
Diretrizes da Terapia Nutricional
3. Como se comporta metabolicamente o
paciente com DPOC?
O paciente com DPOC é hipermetabólico e
hipercatabólicoquando comparado à população
geral. Recomendamos que estas características
sejam levadas em consideração no planejamento
do suporte nutricional.
(Projeto Diretrizes, 2011)
Diretrizes da Terapia Nutricional
4. A formulação da dieta (rica em carboidratos
ou em lipídeos) pode interferir no trabalho
respiratório de pacientes com DPOC?
Dietas ricas em carboidratos podem aumentar a
produção de CO2 e do quociente respiratório em
pacientes com DPOC, mas, de maneira geral,
causam menos desconforto respiratório do que as
ricas em lipídeos, estando recomendadas.
(Projeto Diretrizes, 2011)
Interação drogas-nutrientes na DPOC
• Broncodilatadores:
• Albuterol e Terbutalina:
o Ingerir com alimento, caso ocorra desconforto
do TGI
o Gosto amargo na boca, dor/secura na
garganta, náuseas, vômitos, diarreia, dispepsia,
 nível sérico de glicose e  nível sérico de K
Interação drogas-nutrientes
• Broncodilatadores:
• Teofilina:
o Refluxo gastroesofágico, náuseas, vômitos, dor
epigástrica, sabor amargo na boca
o Álcool diminui o clearance do fármaco
o Fumo  o metabolismo da droga,  a meia-vida
e o nível sanguíneo do medicamento
o  a glicose, TGO (transaminase glutâmico
oxalacética e ácido úrico
Interação drogas-nutrientes
• Corticosteroides:
o Pode causar náuseas, vômitos, dispepsia, rash,
alterações gástricas
o  o apetite com consequente ganho de peso
o Retém sódio e água  edema
o Hiperglicemia com resistência a insulina
o  a perda urinária de K, Zn, Ca, P, Ácido úrico
o Bloqueia o metabolismo renal da vitamina D
o  sérico do Na, Colesterol, Triglicerídeos
o  sérico do T3, T4, TSH, K, Mg, Ca, Zn, P
12
Interação drogas-nutrientes
• Corticosteroides:
o Monitorar função endócrino-renal
o Atenção para os distúrbios hidroeletrolíticos
o Dieta pobre em carboidratos simples
o Perfil lipídico na dieta visando prevenção
cardiovascular
FIM

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