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30/04/2014 1 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS I DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL P.E. DE RECURSOS HUMANOS SUBSISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAS Iniciou-se a partir de 1962 para facilitar o crescimento e desenvolvimento das organizações aplicando as ciências do comportamento (Teoria comportamental) Com um grupo de profissionais executivos em grandes organizações atuando no campo da consultoria organizacional e ensino em universidades americanas 30/04/2014 2 Warren Bennis definiu DO como uma resposta à mudança, uma complexa estratégia organizacional educacional que tem por finalidade mudar as crenças, as atitudes, os valores e a estrutura das organizações, de modo que elas pudessem melhor se adaptar aos novos mercados, tecnologias e desafios e ao próprio ritmo vertiginoso das mudanças. UM NOVO CONCEITO DE ORGANIZAÇÃO Organização é a coordenação de diferentes atividades de contribuintes individuais com a finalidade de efetuar transações planejadas com o ambiente 30/04/2014 3 A tarefa básica do DO é transformar as organizações mecanísticas em organizações orgânicas SISTEMAS MECÂNICOS SISTEMAS ORGÂNICOS A ênfase é individual e nos cargos da organização Relacionamento do tipo autoridade-obediência Rígida adesão à delegação e à responsabilidade dividida Divisão do trabalho e supervisão hierárquica rígidas A tomada de decisão é centralizada Controle rigidamente centralizado Solução de conflitos por meio de repressão, arbritagem/ e ou hostilidade Ênfase nos relacionamentos entre e dentre os grupos Confiança e crença recíprocas Interdependência e responsabilidade compartilhada Participação e responsabilidade grupal A tomada de decisão é descentralizada Amplo compartilhamento de responsabilidade e controle Solução de conflitos através de negociação ou solução de problemas Os tipos de mudança organizacional Mudanças na Estrutura Organizacional Mudanças na Tecnologia Mudanças nos Produtos / Serviços Mudanças na Cultura Organizacional Redesenho da organização. Mudança do formato do trabalho. Nova configuração do negócio. Novos equipamentos. Novos processos de trabalho. Redesenho do fluxo de trabalho. Novos produtos. Novos serviços. Desenvolvimento de produtos. Novos clientes. Novas atitudes, percepções, Expectativas. Nova mentalidade. Novas habilidades e competências. Novos resultados. Desempenho Organizacional Melhorado 30/04/2014 4 MUDANÇA Mudança é a transição de uma situação para outra diferente ou a passagem de um estado para outro diferente. FASES DA MUDANÇA: •Descongelamento do padrão atual de comportamento (as velhas idéias e práticas são derretidas) •Mudança (adoção de novas atitudes, valores e comportamentos) •Recongelamento (incorporação de um novo padrão) O processo de mudança de Kurt Lewin em 3 etapas Velhas idéias e práticas são derretidas, abandonadas e desaprendidas Novas idéias e práticas são exercitadas e aprendidas Novas idéias e práticas são incorporadas definitivamente ao comportamento Identificação Internalização Suporte Reforço Descongelamento Mudança Recongelamento 30/04/2014 5 As forças positivas e negativas à mudança Forças Impulsionadoras e Favoráveis Forças Restritivas e Impeditivas Mudança • Desejo de mudar • Vontade de melhorar • Novas ideias • Criatividade • Inovação • Inconformismo • Empreendedorismo • Desejo de ficar • Vontade de manter o status quo • Velhas idéias • Conservantismo • Rotina • Conformismo • Burocracia Passagem de um estado para outro + + + + - - - - As etapas da mudança organizacional Forças Ambientais OU Externas Forças Internas Necessidade de Mudança Diagnóstico da Mudança Implementação da Mudança Competição globalizada, clientes, concorrentes, fornecedores, etc. Missão, objetivos, planos, problemas e necessidades da organização Análise dos problemas e necessidades Definição das mudanças necessárias em tecnologias, produtos, estrutura e cultura Utilização da análise de campo de forças e táticas de ultrapassar a resistência à mudança 30/04/2014 6 O QUE É DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL PROCESSOS DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS PROCESSOS DE RENOVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA DESENVOLVIMENTO E FORTALECIMENTO (EMPOWERMENT) PESQUISA-AÇÃO (A pesquisa é utilizada para diagnósticos e ação de mudança) PRESSUSPOSTOS BÁSICOS : •CONSTANTE E RÁPIDA MUDANÇA DO AMBIENTE •NECESSIDADE DE CONTÍNUA ADAPTAÇÃO •INTERAÇÃO ENTRE INDIVÍDUO E ORGANIZAÇÃO •A MUDANÇA ORGANIZACIONAL DEVE SER PLANEJADA •NECESSIDADE DE PARTICIPAÇÃO E COMPROMETIMENTO •A MELHORIA DA EFICÁCIA ORGANIZACIONAL DEPENDE DA COMPREENSÃO E APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS SOBRE A NATUREZA HUMANA •VARIEDADE DE MODELOS ESTRATÉGICOS •A DO É UMA RESPOSTA ÁS MUDANÇAS 30/04/2014 7 Característica do DO •FOCALIZAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO COMO UM TODO •ORIENTAÇÃO SISTÊMICA •AGENTE DE MUDANÇA (AS PESSOAS) •SOLUÇÃO DE PROBLEMAS •APRENDIZAGEM EXPERIENCIAL (OS PARTICIPANTES APRENDEM PELA EXPERIÊNCIA) •PROCESSOS DE GRUPOS E DESENVOLVIMENTOS DE EQUIPES •RETROAÇÃO •ORIENTAÇÃO CONTIGENCIAL •DESNVOLVIMENTO DE EQUIPES •ENFOQUE INTERATIVO •CRIAÇÃO DE UM SENSO DE IDENTIFICAÇÃO DAS PESSOAS COM RELAÇÃO À ORGANIZAÇÃO (BUSCA-SE A MOTIVAÇÃO E O COMPROMETIMENTO) •DESENVOLVIMENTO DO ESPÍRITO DE EQUIPE •APRIMORAMENTO DA PERCEPÇÃO COMUM SOBRE O AMBIENTE EXTERNO PARA FACILITAR A ADAPTAÇÃO DE TODA ORGANIZÇÃO OBJETIVOS COMUNS DE UM PROGRAMA DE DO 30/04/2014 8 As técnicas de DO Técnicas de DO Intra-organizacional Intergrupal Intragrupal Interpessoal Intrapessoal Retroação de Dados Reuniões de Confrontação Consultoria de Processos Desenvolvimento de Equipes Análise Transacional Treinamento da Sensitividade Principais modelos do DO 1 - Managerial Grid (Grade Gerencial) 2 - Modelo do DO de Lawrence e Lorsch 3 - Teoria 3D da eficácia gerencial de Reddin 30/04/2014 9 Grade Gerencial Grade Gerencial A grade gerencial é uma tabela de dupla entrada composta de dois eixos: o eixo vertical representa a ênfase nas pessoas, enquanto o eixo horizontal representa a ‘ênfase na produção’. Dos extremos ao ponto médio da referida grade surgem os estilos de liderança como descrito abaixo: Estilo 1.1: tendência ao mínimo esforço; Estilo 9.1: preocupação pela produção e quase nenhuma preocupação pessoal; Estilo 1.9: ênfase pessoal, quase nenhuma preocupação com a produção; Estilo 5.5: tendência à mediocridade; Estilo 9.9: tendência à excelência. 30/04/2014 10 Modelo Lawrence & Lorsch Modelo Lawrence & Lorsch Sendo um modelo de diagnóstico e ação, tem como referência os conceitos de diferenciação e integração e dedefrontamentos, propondo quatro estágios: diagnóstico, planejamento da ação, implementação da ação e níveis de mudança. Fase do processo: Diagnóstico; Planejamento da ação; Implementação da ação; Avaliação. 30/04/2014 11 Modelo 3 D de eficácia gerencial de Reddin Reddin diferencia o gerente eficiente e o gerente eficaz, alegando que "a única tarefa do administrador é a de ser eficaz". Os principais conceitos do modelo são: A eficácia gerencial a ser avaliada em termos de resultado; Os estilos gerenciais básicos (integrado, dedicado, relacionado e separado), menos eficazes (de transação, autocrata, missionário e desertor) e mais eficazes (executivo autocrata benevolente promotor e burocrata); As habilidades gerenciais básicas: Sensitividade situacional, flexibilidade de estilo e destreza de gerência situacional; Conceitos teóricos básicos – "a mudança organizacional é um processo de reunir gerentes", "o programa 3-D não dá uma direção", "os executivos não aplicam tudo o que sabem", "a mudança deve envolver todas as unidades sociais" e "a flexibilidade é condição necessária da mudança"; O programa de DO da Teoria 3 D são nove etapas, sendo que as quatro primeiras exigem assessoramento externo e as cinco restantes visam à melhoria das inter-relações das equipes administrativas; Relação entre eficácia e situação – situações administrativas vistas como campos de força. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE PESSOAS Para alcançar todo seu potencial de realizações, a organização precisa ter pessoas adequadas e disponíveis para o trabalho a ser realizado. Na prática, isso significa que todos os gerentes devem estar seguros de que os cargos sob sua responsabilidade, estão ocupados por pessoas capazes de desempenhá-los adequadamente. Isso requer um cuidadoso planejamento estratégico de RH. 22 30/04/2014 12 ANTIGOS MITOS NOVAS REALIDADES As pessoas ingressam na área de RH por gostarem de pessoas Os departamentos de RH não se destinam a fornecer terapia empresarial ou a ser retiros sociais ou de saúde e felicidade. Os profissionais de RH devem criar práticas que tornem os funcionários mais competitivos, e não apenas mais satisfeitos Qualquer um pode ser da área As atividades de RH baseiam-se em teoria e pesquisa. Os profissionais de RH precisam dominar tanto a teoria quanto a prática O RH lida com o lado maleável da empresa e, portanto, não é responsável O impacto das práticas de RH sobre os resultados empresariais podem e devem ser mensurados. Os profissionais de RH precisam aprender como traduzir seu trabalho em desempenho financeiro O RH se concentra em custos, que precisam ser controlados As práticas de RH precisam criar valor pelo incremento do capital intelectual da empresa. Os profissionais de RH precisam adicionar valor, e não reduzir custos. A missão do RH deve ser a de polícia política e patrulha da saúde e felicidade Não cabe à função de RH obediência, e sim aos gerentes. As práticas de RH não existem para fazer os funcionários felizes, mas para ajudá-los a se envolverem. Os profissionais de RH devem ajudar os gerentes a envolver os funcionários e a administrar políticas O RH está cheio de modismos As práticas de RH evoluíram com o tempo. Os profissionais de RH precisam encarar seu trabalho corrente como parte da cadeia evolutiva e explicá-lo com menor jargão e mais autoridade O RH é ocupado por pessoas simpáticas Às vezes, as práticas de RH devem forçar debates vigorosos. Os profissionais de RH devem ser provocadores e desafiadores e, ao mesmo tempo, encorajadores. RH é função de RH O trabalho de RH é tão importante aos gerentes de linha quanto o são as finanças, a estratégia e outros domínios empresariais. Os profissionais de RH devem se unir aos gerentes no desbravamento de questões de RH Papéis de RH: (Dave Ulrich) PAPEL / FUNÇÃO RESULTADO METÁFORA ATIVIDADE Administração de Estratégias de Recursos Humanos Execução da estratégia Parceiro Estratégico Ajuste das estratégias de RH à estratégia empresarial: 'Diagnóstico organizacional' Administração da Infra- estrutura da empresa Construção da uma infra-estrutura eficiente Especialista administrativo Reengenharia dos processos de Organização? 'Serviços em comum' Administração da contribuição dos funcionários Aumento do envolvimento e capacidade dos funcionários Defensor dos funcionários Ouvir e responder aos funcionários: 'Prover recursos aos funcionários' Administração da Transformação e da Mudança Criação de uma organização renovada Agente de Mudança Gerir a transformação e a mudança: 'Assegurar capacidade para mudança' 30/04/2014 13 Gestão de Pessoas Parceiro dos Gestores Todos os gestores são gestores de pessoas - não é função exclusiva do RH PARCERIA – COLABORADORES “Olhar humano...” - olhar as pessoas e suas contribuições Objetivo do RH: COMPROMETIMENTO DAS PESSOAS O RH, ATRAVÉS DE SUAS POLÍTICAS / AÇÕES, PROCURA COMPROMETER AS PESSOAS COM A ORGANIZAÇÃO, FAZENDO COM QUE ESTAS MELHOREM SEUS DESEMPENHOS, E ALAVANQUEM OS RESULTADOS ORGANIZACIONAIS 30/04/2014 14 Algumas ações estratégicas do RH: Seleção de pessoal Treinamento e Desenvolvimento Políticas de Comunicação Políticas de QVT Motivação 30/04/2014 15 “O Inaudível” Ouvir o inaudível é ter disciplina necessária para tornar um grande administrador. Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, os medos não confessados e as queixas silenciosas, um administrador pode inspirar confiança à sua equipe, entender o que está errado e atender às reais necessidades de cada pessoa. A morte de um país começa quando os líderes ouvem apenas palavras pronunciadas pela boca, sem mergulhar a fundo na alma das pessoas, para ouvir os seus sentimentos, desejos e opiniões reais. É preciso, portanto, ouvir o lado inaudível das coisas, o lado não mensurado, mas que tem o seu valor, pois é o lado do ser humano... lembrando-se de que atrás de uma máquina tem dois olhos e atrás de dois olhos tem um ser humano. 30/04/2014 16 Referências CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral de administração. 7ª ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2003, p. 369-408.
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