Buscar

Processo Penal II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Processo Penal II
A Causa e o inicio do processo penal
Rejeição da denuncia ou queixa 
 Inépcia da D/Q
 Ausência de condições da ação ou pressupostos processuais
 Ausência de justa causa
 1.2 Recebimento da D/Q 
Crime – fato típico ilícito e culpável
A causa de um processo penal : fato (em tese ) criminoso ( em tese ) = Direito Penal 
O fato precisa ser tratado pelo inquérito policial ou pelas peças de informação ( mp tem poderes investigatórios ) prazo inquérito policial : solto 30 (90 se hediondo ) dias e 10 ( se hediondo 30 ) preso, prorrogáveis por 2x. Policia Federal: 15 dias preso ou solto.
Inquérito começa de 2 maneiras:
Noticia crime que gera boletim de ocorrência 
Auto de prisão em flagrante – audiência de custodia 
Oferecimento da denuncia ou da queixa. FATO CRIMINOSO: causa IP E PI : caminho -> D/Q : inicio do processo 
Denuncia: 5 dias preso e 15 solto 
Queixa Crime: prazo decadencial de 6 meses. – a contar do conhecimento da autoria ( inclui o dia do começo e exclui o ultimo ) art 41 CPP 
Rejeição/recebimento da Denuncia e Queixa ( DPP II ) -> PROCEDIMENTOS
Toda demanda penal vai ser decidida pelo poder judiciário. Toda ação penal é publica, pq o componente é o estado. O que muda é o legitimado para oferecer a ação penal, a legitimidade que muda. 
Denuncia ou queixa – art 41 CPP : descrição do fato pra “justificar” o pq esta indo ao judiciário. Porque se acusa e o que se acusa. Começa a tentar reparar o equilíbrio ( para o acusado no caso) 
Fato criminoso é o pq e a limitação da discussão. Ao narrar o fato criminoso se faz a conclusão que o fato é criminoso, ai consequentemente se tem a classificação jurídica. Elementos do fato podem implicar na dosimetria da pena.
Emendatio Libelli – Juiz - instituto da sentença 
Mutatio Libelli – MP
Artigo 395 CPP : critérios para rejeição
- inciso I – inepto : aquilo que não se faz compreensível, não é narrado da maneira defina, não esclarece suas circunstâncias. (A denuncia é sempre instruída pelo inquérito. ) aquilo que não esta habilitado, seja pq não se faz compreender ou seja pq não seguiu os requisitos do 41.
- inciso II – condições da ação : possibilidade jurídica do pedido ( não existir causa extintiva da punibilidade, que estão no artigo 107 do Codigo Penal) interesse de agir ( a conduta imputada que gerou o resultado ser em tese criminosa. Se há fato considerado criminoso – EFETIFACAO DA POSSIBILIDADE JURIDICA ) legitimidade das partes ( quem acusa é legitimado. ) 
31/07/2017
Fato criminoso -> Inquérito policia ou pecas de informação (prazos, boletim de ocorrência, auto de prisão em flagrante -> audiência de custodia) -> denuncia ou queixa ( art 41 CPP ) -> rejeição/recebimento ( art 395,I a III, CPP ) -> citação/ intimação - resposta a acusação pode insejar a absolvição sumaria ou audiência de instrução e julgamento 
A causa e o inicio do processo penal 
Rejeição da D/Q 
Inépcia – vicio de forma e não de mérito. Admite-se o “conserto.” Pode emendar a inicial também, ao invés de abrir outro processo. Discute-se a denuncia genérica ( geralmente nos crimes societários: sonegação tributaria, fraude a previdência , crimes contra economia popular, crimes ambientais ) individualização da conduta ( não é ausência ) não pode deixar de ter a conduta de modo definido. Não pode ser genérica ( 3 sócios todos fazem tudo ) PODE. Diferente de uma empresa com rh etc, só um setor é responsabilizado. É aceita a denuncia genérica a titulo de exceção. (se tiver como obter a informação não é admitida.) COISA JULGADA FORMAL.
Ausência dos pressupostos processuais e condições da ação: partes que geram demanda e o terceiro para decidir: juiz. Relação de direito material e de direito processual. Legitimidade da relação processual ( coisa julgada formal. MAS PODE TAMBÉM COISA JULGADA MATERIAL -> inexistência da conduta faz coisa julgada material, por exemplo.) prescrita a punição do estado. 
Ausência de justa causa: Lastro probatório mínimo, razoável. Mínimo de suspeita sobre a pessoa que é denunciada. Não fazer acusação leviana. Caso das ADI`s como instrumento politico e não jurídico. Só faz coisa julgada material. VIROU LEI EM 2008. Art 395 inciso III
Recebimento da D/Q
Quando é o recebimento? (art 396 ou 399) a resposta a acusação necessita de intimação e citação, então fica esquisito o recebimento após citação. A lógica seria o recebimento no 396 do CPP. Le-se o 399 : não sendo hipótese de absolvição sumaria, o juiz designará a AIJ.
Precisa de fundamentação? O juiz precisa fundamentar (em tese) a razão para aceitação da denuncia/queixa. Fundamentação de decisão de recebimento da denuncia: a legislação exige mais a jurisprudência dispensa. PESQUISAR. STJ E STF
Procedimentos no processo penal
Introdução 
O que o código chama de processo comum ou especial é pra se entender como PROCEDIMENTO comum ou especial. 
Processo é a maneira que se tem de exercer o direito de ação. O processo penal não resolve o conflito, mas diz qual é a consequência para esse conflito. No processo civil o conflito é de fato resolvido. ( penal: o morto não volta a viver.) processo penal: quem pede é o representante da sociedade ou da vitima. MP. Em regra não é o próprio alvo do direito violado. O DIREITO É DO ESTADO. As partes da relação processual não são as mesmas da relação processual. 
Se a denuncia foi rejeitada não há processo. PROCEDIMENTO começa na citação/intimação 
O processo começa no 395 ( rejeição/ recebimento) e o procedimento começa na resposta a acusação . é a ferramenta que o processo se vale para chegar ao seu termo. O processo se vale de diversas ferramentas. 
O procedimento se divide em ritos: ordinário, sumario e especial (júri) 
11/08/17 pegar anotações da aula passada com a Fernanda
Rito Sumario
Juizado Especial Criminal
Competência Jecrim estadual e federal
Perda da competência 
Fato -> Inquerito .Policial -> Denuncia/Queixa -> REJeiçao. RECebimento -> Citacao./Intimaçao -> AIJ ( audiência de instrução e julgamento ) ->Recurso
Audiência Instrução e Julgamento AIJ: VITIMA, TESTEMUNHA, PERITO, ALAR, REC P/C, INTERROGATORIO* / A.F.O ( ALEGAÇOES FINAIS : PRELIMINAR, MERITO ( CONDENAÇAO E ABSOLVIÇÃO / DESQUALIFICACAO DESCLASSIFICACAO e dosimetria de pena ) . SEN. ( sentença ) (VER ISSO )
14/08/17
 ( Cont )JECRIMS
Perda de competência – crime de menor potencial ofensivo mas não pode ser julgado pelo JECRIM ( por razoes especificas da lei ) – as regras do Jecrim serão aplicadas no juízo diferente. Hipóteses de perda da competência: 
Conteúdo: conexão e continência. Diz respeito ao conteúdo da conduta imputada.
Pena imputada a esses crimes ( JECRIM: NÃO PODE SER MAIS QUE DOIS ANOS ) um crime sozinho que tenha causa de aumento de diminuição pode sair ou entrar no JECRIM
Aumento no mínimo diminuição no máximo 
Concurso material: pluralidade de crimes em que as penas máximas somadas passam de dois anos, n fica mais competência do JECRIM- STJ CC (conflito de competência ) 91.977 e 101.274 ( sumulas ) e por analogia: sum 243 STJ e STF 723 
Réu não encontrado – não cabe citação por edital no JECRIM 
Causa complexa : demanda pericia, analise – FOGE DO PADRAO DA SIMPLICIDADE, DA ECONOMIA PROCESSUAL DO JECRIM.
Princípios informadores
Oralidade: os atos serem feitos de modo oral 
Celeridade processual 
Economia processual
Informalidade: problema: usar essa formalidade para certos abusos.
Fase preliminar
Fato da vida FATO DA VIDA -> INQUERITO.POLICIAL -> DENUNCIA /QUEIXA -> RejEIÇAO/recEBIMENTO
Inquérito policial se for crime de menor potencial ofensivo pode ser TC ( termo circunstanciado ) ou TCO ( termo circunstanciado de ocorrência ) . Diferente do IP, TC não tem prisão em flagrante e nem preventiva. 
Entre TC E D/Q : audiência de conciliação ( 1 mês depois da abertura do TERMO CIRCUNSTANCIADO ) Composição civil : 1 momento judicial e 3 da “cadeia “ de fato. A composição é um acordo entre as partes. A homologação extingue a punibilidade de eventual crime ( penal ) e cria um titulo executivojudicial ( civil ) . É irretratável e irrevogável uma vez transitado em julgado. (GERA UMA SENTENÇA HOMOLOGATORIA, QUE NÃO É PASSIVEL DE APELAÇÃO. APENAS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – que corrigem vícios da decisão, e não o mérito) 
Principio da indivisibilidade da ação penal – o acusado que faz a composição civil não tem assunção de culpa. 
Composição civil
Transação penal
Dentro da audiência de conciliação, mas é um 4 ato. Acordo feito entre MINISTERIO PUBLICO E ACUSADO (composição civil é vitima e acusado ) duas hipóteses: composição civil frustrada ou inviável ( é inviável quando a vitima é o estado. A composição civil não é possível quando a vitima é estado ação iniciativa publica incondicionada, na privada e na condicionada pode ) STJ, HC´S 60.933 E 147.251
Transação penal: acordo sobre pena que vai ser aplicada. Antecipação de pena – so pode ser pena restritiva de direito ou multa. O acusado abre mão de exercer sua presunção de inocência para cumprir uma pena sem que haja o processo. 
Na composição civil pode ser resolvido com dinheiro, desculpas etc. na transação penal tem que ser horário pra chegar em casa, proibição de ir em x lugar. Pode ser dinheiro, mas vai ser no caráter de MULTA (pena prevista no código penal ) ele aceita uma situação para n ser processado 
Conceito
Cabimento
18/08/2017	LEI 9099 60 E +
2.3.4.2 Transação Penal
2.3.4.2.3 Requisitos
Composição civil pode fazer varias. Transação penal prazo de 5 anos 
Artigo 76 incisos
No 1 utiliza-se analogia ( 5 anos reabilitação ) observar o elemento subjetivo do crime.
2.3.4.2.4 Procedimento
Fato – termo circunstanciado – juizado especial – conciliação ( composição civil n deu ou n é possível ou frustada ) -> transação penal: ver requisitos 
Se o juiz se nega a homologar sendo que os requisitos são preenchidos, entra com habeas corpus. 
Aceitação ou homologação ou não. 
2.3.4.2.5 Direito Subjetivo do acusado? É. Não oferecimento da proposta ( seja pelo mp ou pela vitima. Tem que ter. jurisprudência :
- stj HC 36.557. Se preenchidos os requisitos deverá. Depois HC 147.251 E depois 634 falou que não era direito subjetivo.
- stf – sum 696 – aplica-se por analogia a transação penal. Eles dizem que n é direito subjetivo, mas se n é proposta qdo deveria, tem que haver solucionar. Usa o 28 e depois hc
2.3.4.2.6 Mitigação do principio da obrigação ou consagração do principio da oportunidade e conveniência( quase zero, minoria ) – discricionariedade regrada e discricionariedade temperada 
2.3.4.2.7 Descumprimento dos termos da transação penal
21/08
Suspensão Condicional do processo
Conceito
Cabimento – Súmula 243, STJ/ Súmula 723 do STF/STJ HC 187.090 (ação privada). 
Requisitos
Procedimentos
Período de provas e cumprimento das condições. Causas de revogação
Direito subjetivo do acusado?
Mitigação do principio da obrigação ou consagração do principio da oportunidade e conveniência?
Diferença c/ suspensão condicional da pena 
A suspensão condicional do processo não se aplica apenas ao JECRIM (apesar de estar na lei 9.099) 
A suspensão condicional do processo é uma etapa pós-fase preliminar (artigo 89 da lei 9099) 
A suspensão condicional do processo não trabalha com pena máxima (pesquisar isso)
Súmula 337 do STJ
Nulidade do não oferecimento da suspensão condicional do processo ( pena igual ou inferior a um ano não oferece a diligencia pq caracteriza vicio de procedimento - nulidade absoluta – pode apelar. Súmula 337) 
Requisitos: artigo 89 remete ao art.77 do CP 
Procedimento: caput 89 com §1. 
STJ HC 234.917 (6° Turma) 
Pode colocar como condição para suspensão uma pena antecipada? Teoricamente Não pq senão estaria na transação penal. Pode pegar o que é pena e colocar como Suspenção Condicional do Processo? O STJ decidiu que sim. Pode haver o seria pena com PLUS de suspensão e pode o MP pode fazer esse pedido de condições a mais do paragrafo 1 e eventualmente essa condição a mais ser uma pena. TODAS AS CONDIÇÕES SÃO LIMITADAS AO PRAZO DE 2 a 4 anos. 
Na pratica é preferível majorar as condições a revogar a suspensão.
As condições descumpridas se descobertas antes da declaração de extinção da punibilidade dão ensejo a revogação. 
Direito subjetivo do acusado – mesma discussão da TRANSAÇÃO PENAL. Sumula 969 STF. Há ou não há obrigatoriedade de oferecer se presentes os requisitos legais? Se o juiz mandar tem que fazer
Diferenças da suspensão condicional do PROCESSO pra suspensão condicional da PENA:
Suspensão condicional da pena (sentença)
Momentos processuais e consequências DISTINTAS. Institutos distintos
Suspensão condicional do processo tem haver com CP E CPP
Na suspensão da pena tem o IUS PUNIENDI
25/08/17
– Rito Sumaríssimo – oralidade – alegação final sentença oral 
	
	 PENA
	N testemunhas
	 Prazo AIJ
	Ordinário
	Maior 4 anos
	 8
	 60 dias
	
Sumário
	Menor que 4 maior que 2
	 5
	 30 dias
	Sumaríssimo 
	Ate 2 
	 3/ 5 
	 30 dias
Tribunal do júri 
– Origem histórica
– Princípios constitucionais 
Artigo 5º inciso 38 CF – a eles se somam os outros
Principio da plenitude de defesa – (caso da cambalhota) vai além da ampla defesa, vai ao máximo, a perfeição. Trazer mais do que argumentos jurídicos é trazer argumentos sociais, emotivos, religiosos. 
Principio do sigilo da votação (diferente do sigilo do voto) – o procedimento como um todo é sigiloso. 
Principio Soberania dos vereditos – pode ter um segundo júri ( a primeira pode ser cassada –NÃO É REFORMADA ) o tribunal de segunda instancia não mexe no mérito . exceção: réu condenado com transito em julgado – revisão criminal – caso irmãos Naves (fato novo, prova nova) em revisão criminal que reforma o veredito do jurado o tribunal de justiça vai julgar o crime doloso contra a vida (única hipótese) STJ – RESP 964.878 E STF HC´S 67737 E 68658
Principio da competência dos crimes dolosos contra a vida e conexos: CPP artigo 74. Nng tira do júri crime doloso e seus conexos, mas a lei federal pode ACRESCENTAR crimes de competência do júri. (salvo revisão criminal e quando a própria CF prevê os foros por prerrogativa de função na CF – prevalece a regra especifica de organização do poder judiciário em detrimento da dos direitos e garantias REVISAR ) Sumula 721 STF que se transformou na Sumula Vinculante 45. 
1ª Fase ( judicium accusationis) – juízo da acusação – o juiz vai proferir 4 decisões possíveis ( art. 413,414,415 e 419 ) 
Art. 406 e 412 CPP - TRIBUNAL DO JURI 
Manifestação do MP ou do querelante (art. 409 primeira diferença) possível manifestação da acusação após a RA (resposta a acusação) 
Dispensa o 396 (406 407 408 resolvem)
Absolvição sumaria com base no 397 (entre o 406 e o 408)
Ao final da AIJ não necessariamente será prolatada uma sentença. A decisão da 1 fase não necessariamente é sentença. (segurança diferença)
O rito ordinário se aplica subsidiariamente ( 395 a 398 é regra geral, dai adiante é aplicação subsidiaria) 
Decisões
2.4.4.1 Pronuncia. 
Memorais são antes da sentença – alegações finais 
01/09/17
Professor faltou – aula Thiago Guimarães
Desclassificação do crime (art. 419, CPP). – outra tipificação a conduta, para melhor ou pior. RECURSO DE SENTIDO ESTRITO
- ver a primeira fase do júri
Se for na 1ª fase – se o juiz desclassifica (de homicídio pra lesão corporal por exemplo, não é mais competência do júri, então ele remete Pro juiz competente, vai mandar pra vara criminal e vai ser feita toda instrução novamente) 
Se for na 2ª fase (plenário) – os jurados vão responder os quisitos. Se responderem que é conduta diversa (não é doloso contra a vida, por exemplo) o jurado não tem mais competência e quem vai analisar é o juiz presidente. (chama pra si a competência , “tirando-a” dos jurados) 
Desclassificação imprópria: permanece no tribunal do júri, mesmo desclassificada, ainda é de competência do juri
Desclassificação própria: é remetido a outro juiz competente, pq o júri por exemplo não é mais competente2ª fase,foi pronunciado 
- preparação do processo para sessão de julgamento 
* rol de testemunhas
* juntada de documentos
* requerimento de diligencias 
Desaforamento 427/428 CPP – só acontece no júri
- hipóteses: por interesse da ordem publica, duvida sobre a imparcialidade do júri, segurança pessoal do réu, comprovado excesso do serviço (428). Redesaforamento (doutrina diverge) 
Habilitação do assistente de acusação (art. 430 CPP) 
Composição do tribunal do júri e formação do conselho de sentença (art.447/452,CPP)
Sessão Plenária 
- preparação: algemas (se n tirar tem que justificar) questão de segurança. 
- ausência: MP – se o motivo foi justificado é plausivel, é adiada a sessão. Se n for plausível é adiado tb, mas o procurador geral é notificado para punições.
* Defensor: mesma coisa. Só muda quem é notificado.
* réu: se está solto, mas n compareceu, a audiência é remarcada se justificado. Se n justificado a sessão ocorre normalmente. Se ele tiver preso a audiência não pode ocorrer (se é culpa do estado) , se for vontade dele a sessão ocorre do mesmo jeito.
*Testemunha: se for imprescindível, o julgamento é adiado. Se ela n justificar ela é punida em conformidade e lei e será conduzida coercitivamente no processo julgamento. As testemunhas serão isoladas, um não pode ter acesso ao depoimento do outro.
Escolhas dos jurados: 462 a 472 CPP. (acaba a parte preparatória) 
Instrução em plenário 
04/09/17
– Tribunal do Júri
2.4.4.5 – Sessão Plenária
2.4.4.5.2 – Instrução em plenário 
- igual a da primeira fase. Td tem que ser reiterado. Pq o competente constitucional para julgar é o jurado. Ele precisa ter a prova produzida na “na frente dele”
- interrogatório por ultimo pelo juiz – é subsidiário, complementar.
2.4.4.5.3 – Debates Orais 
Depois que as duas partes acusação e defesa falarem, existe possibilidade de replica e treplica. 
Aparte – interrupção para solicitar que se informe as folhas que estão aquilo que fala, pedir esclarecimento – para colocar luz sob algo que esta nebuloso.
08/09/17
	Cont. 
	Tribunal do Juri
2.4.4.5.4 – Quesitos: conceito, elaboração e ordem legal (exemplo professor dando aula no dia 8/9 após o feriado) 
- artigo 483 CPP: materialidade do fato. 
Tem como responder sim sem que ha corpo? Exame de corpo delito indireto. (caso doo goleiro Bruno) é possível se reconhecer a materialidade nesses casos. (PRA PROSSEGUIR TEM QUE TER MATERIALIDADE)
- autoria ou participação: se for partícipe tem que saber qual o grau de participação. Pq isso reflete na dosimetria de pena. O fato que permite a graduação da pena precisa ser quisitado para se ter certeza da participação do acusado. Os incisos I e II estão remetidos no paragrafo 1: o voto é sigiloso mas o resultado não é.
No 4º voto para a contagem, seja a resposta positiva ou negativa. O paragrafo 2 remete ao inciso III. O jurado não fundamenta a resposta dele, ou seja, vai apelar o que? (em relação ao inciso III) pode a acusação apelar por decisão manifestamente contraria a prova nos autos? Não. E não há passividade judicial uns dizem que sim outros dizem que não. Quesito terceiro é chamado quesito obrigatório. – SE O ACUSADO DEVE SER ABSOLVIDO.
- inciso IV - circunstância de diminuição – a tentativa vai estar no 3º quesito, somada a desclassificação impropria . No inciso IV serão votadas outras circunstâncias que não a tentativa. (conforme paragrafo 5 do artigo 483). Se reconhece que foi cometido por exemplo, por privilegio, vai tornar prejudicada a qualificadora. 
- inciso V – circunstância qualificadora ou causa de aumento 
- os parágrafos estão regulamentando o quesito dos incisos. 
- desclassificação própria (crime muda pra um que não é de competência do júri) será formulado quesito a respeito para ser respondido após o 2 ou 3 quesito. Fica a critério do juiz. Absolve primeiro ou fala que se é competente primeiro. Alguns falam que tira a chance do réu ser absolvido. NÃO HÁ DOUTRINA MAJORITARIA NESSE ASPECTO. Professor achar que tem que ser como 4º. MP acha que como terceiro – eu também acho. (pq vai falar se é absolvido ou não se n tem competência?) 
Se for desclassificação impropria fica após o segundo quesito (paragrafo 5) pq n muda a competência.
Prova dia 29/09
15/09/17	
	2.8 Lei Maria da Penha 
	2.8.1 Introdução
	- não há crime na lei Maria da Pena. Não há regra de direito penal. Há regras de procedimentos. O crime esta no código penal. Não há tipo penal 
	2.8.2 Conceito de violência domestica
	- não se exige coabitação entre agressor e vitima. Ratificado pelo STJ NO HC 184.990. Exige convivência familiar e dependência da vitima em relação ao agressor. Submissão da vitima pq é mulher. Esse é o conceito da lei Maria da penha sobre o que é violência domestica. 
	2.8.3 Sujeitos da Lei
	- o sujeito passivo (beneficiado) é apenas a mulher. Quem é o sujeito que sofre as medidas punitivas em favor da vitima e necessariamente contra o agressor. O homem não é protegido na Maria da penha se ele for vitima de agressão. Mas a mulher pode ser a agressora
- Aplicação extensiva da regra de processo ou poder geral de cautela do juiz. Para o homem seria o processo penal comum. 
- A pena do Maria da Penha e a do tipo penal do previsto.
STJ, CC 88.027 E 96.533
	2.8.4 Formas de Manifestação
	- A autoridade policial tem dever protetivo tb. Inquérito é feito da mesma forma.
	- as medidas protetivas de urgência são do juiz. Pode ser concedida de oficio ou a requerimento da vitima ou do MP . Não há nem processo, mas ainda em serie de noticia crime pode se adotar a medida cautelar para evitar resultado mais gravoso. 
	- rol do 22 a 24 da Lei Maria da Penha 
	2.8.5 Medidas Preventivas e de assistência 
	2.8.6 Medidas policiais
	2.8.7 Medidas protetivas de urgência 
	2.8.8 Disposições processuais penais
	- artigo 13 – juizado de violência domestica e familiar contra a mulher. E juizado especial criminal (cumula a competência) 
	- artigo 41 da Lei Maria da Penha – veda a aplicação de medidas despenalizadoras da lei 9.999 (composição civil e transação penal) 
	- na lesão corporal leve é ação penal publica condicionada. Se a vitima for agredida fisicamente é ação penal publica incondicionada. Havia muita retratação. Uma é condicionada outra não. 
	- na lei Maria da penha pode ser preso em flagrante. É um medida de procedimento. 
	2.9 Lei de drogas
	2.9.1 Inquérito Policial IP 
	- Ver os prazos. 30 dias se preso e 90 se solto (pq é equiparado a crime hediondo) pode ser prorrogado. 8062.
	- agente infiltrado- ação controlada.
	- ausência de limitação do campo de atuação. – artigo 53 inciso I, lei de drogas.se insere no grupo criminoso, se insere no grupo mas n tem limitação da atuação.
	- ação controlada – caso do irmão do Zezé de Camargo e Luciano, sequestro. N pagou e apareceu a orelha. Precisa de autorização judicial. (o agente infiltrado não exige) . quem e o alvo, qual o objeto, se vai haver transporte da droga etc.
	- pode continuar a investigação ate 3 dias antes da IJ – VER ISSO
	- artigo 52. Instrução paralela, laudo provisório pra constatar a natureza e quantidade da droga aprendida. Constato que a droga é ilícita vai ser preso em flagrante delito. 
	- LAUDO PROVISORIO (pra APF) é fundamento para a denuncia ser oferecida. Por isso geralmente não tem a investigação paralela. O laudo definitivo é fundamento para que haja condenação. 
	2.9.2 Materialidade
	- Laudos provisório e definitivo. O perito do laudo definitivo pode ser o mesmo do laudo provisório? A lei permite, mas gera discussão. O definitivo tem que ta pronto pra AIJ. 
	2.9.3 Delação Premiada 
	- ARTIGO 41 da Lei de Drogas. – n tem perdão judicial, não tem muita eficácia. 
18/09/2017
	2.9 Lei de Drogas
2.9.4 Concurso de Crimes
- O art.28 sozinho ou em concurso com outro crime terá aplicado a fase inicial do JECRIM. O art. 28 não tem pena, então se aplica a fase preliminar do JECRIM. Pode haver pericia da pessoa. Ao art. 28 sempre será aplicada a regra só 28, mesmo que em concursode crimes. Artigo. 61 e seguintes da lei 9099 (quando sozinho)
Usurário sempre sujeito ao art. 28 e mais nada. O 28 nunca vai mudar, no máximo vai ter algo acrescido. 
UM PROCESSO E DOIS PROCEDIMENTOS. Usuário sozinho cai no Jecrim, e por conexão se houver outro crime mais gravoso, puxa pra outro juízo. 
	 CRIME
	 LEI APLICÁVEL
	
 
 Art. 28
	Fase preliminar do JECRIM. (Termo circunstanciado, mas não pode prender a pessoa que se nega a assinar). Não pode usar transação nem suspensão condicional do processo. Só pode aplicar as medidas do próprio artigo 28. Lei 9.099/95 (JECRIM).
	
 Art.28 + 33 a 37 salvo art.33 § 3º
	Lei 9.099/95 + procedimento da Lei Drogas. São os crimes considerados graves pela lei de drogas
	
Art.28 + 33 § 3 ou 38 (são crimes de menor potencial ofensivo)
	Lei 9.099 para o 28 e Lei 9099 em plenitude para o 33 § 3 e 38. Pq contem penas privativas de liberdade. São crimes de menor potencial ofensivo. Estarão sujeitos a proposta de transação penal e suspensão condicional do processo, se cabível. Não se aplica a composição civil pq a vitima é o estado
	 
 Art.28 + Crime
	Lei 9099 + Procedimento próprio do outro crime cometido (ordinário, sumario ou especial). 
2.9.5 Procedimento propriamente
2.9.5.1 Usuário e Prisão
- não pode ser preso em flagrante pq não há pena restritiva de liberdade
2.9.5.2 Vedação à concessão de Liberdade Provisória
- ainda não há posicionamento do supremo especifico a lei de drogas. Mas por analogia RE 601.384, com repercussão geral (foi considerado inconstitucional na lei de crimes hediondos)
2.9.5.3 Oferecimento de denuncia 
- o prazo é de 10 dias, independente do acusado preso ou solto. Não é prorrogável. Se preso, pode implicar no relaxamento da prisão. Exige o laudo provisório, é uma condição de procedibilidade. Numero de testemunhas: cinco. Art. 54 da lei de drogas. 
 
 Notificação 
 Para resposta preliminar (antes da rejeição ou recebimento)
	 FATO
	INQUERITO.
POLICIAL (30 ou 90 dias)
	
DENUNCIA/ 
QUEIXA (10 dias) 
	REJEIÇÃO
RECEBIMENTO
	 CITAÇÃO
	 Resposta acusação
 Pode 
Absolvição sumaria
	 AIJ
	
2.9.5.4 Notificação do acusado p/ Resposta Preliminar. (PESQUISAR AS 3 CORRENTES) 
2.9.5.5 Recebimento da denuncia 
2.9.5.6 Citação do acusado e data A.I.J
2.9.5.7 A.I.J 
- O interrogatório é previsto como primeiro ato. 
2.9..5.8 Sentença - ARE 666.334, repercussão geral 
Art. 59. Nos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 37 desta Lei, o réu não poderá apelar sem recolher-se à prisão, salvo se for primário e de bons antecedentes, assim reconhecido na sentença condenatória
22/03/2017
Nulidades 
Conceito 
- ato é praticado pelas partes. O combinado não sai caro. O vicio pode levar uma consequência, essa consequência é a nulidade. Ausência de ato, ato a mais ou ato praticado fora do combinado, gera um vicio e esse vicio pode ter como consequência uma nulidade (absoluta ou relativa). Nulidade é, portanto, Consequência do ato viciado. Desobediência as regras previamente estabelecidas da forma de pratica do ato. Ato nulo é só no direito civil. No direito penal é viciável. Mesmo que tenha vícios ele vai produzir efeitos, ate que sua vicissitude, seu defeito, seja alegado, reconhecido e a sua nulidade será declarada. “Error in judicando” – reforma - Erro quando o mérito. “Error in procedendo” – cassação - erro no procedimento, erro na aplicação do procedimento.
- Principio de ordem constitucional (insanável) ou ordem processual (sanável ou relativa) vicio do ato com alguma nulidade. Nem todas as hipóteses de processual são sanáveis.
Espécie
 Absolutas
- quando se protege principio constitucional, se tem a nulidade absoluta. Ato insanável – nulidade absoluta, sanável – nulidade relativa (professor Aury Lopes Junior). Protege o devido processo legal. Toda forma protege um principio, constitucional ou processual. Tem uma forma estabelecida para proteger o devido processo legal. Viola o interesse da sociedade (em tese é questão de ordem publica, então quaisquer das partes pode alegar, não está sujeito a preclusão, e o juiz pode conhecer de oficio. 
- interesse publico na exigência do cumprimento dessa forma
- questão de ordem publica 
- pode reconhecer de oficio e não está sujeito a preclusão. Pode ser alegado por qualquer das partes
Prequestionamento – o assunto que você recorre para o STJ ou supremo ter sito decidido pelo acordão que você pugna. Se tiver pré - questionado vai poder ser reconhecida em RESP ou RE, se não tiver, está vedado. O ato viciado que gera uma nulidade classificada como absoluta, tem que ser pré questionado em sede de apelação no acordão do TJ e TRF, ele n pode ser decidido em sede de recurso especial ou extraordinário (SIJ e STF) pré questionamento: o assunto que você recorre ter sido decidido pelo acordão que você impugna. 
- não se volta contra o acusado, ou seja não se pode conhecer de oficio uma nulidade contra o réu - vedação a reformatio in pejus (artigo 617 do CPP). Sumula 160. STF – no seu recurso não pode ter sua situação piora
Relativas
- atende interesse de uma das partes. Somente a parte prejudicada (a que tem interesse) pode alegar o vicio e pedir a nulidade a seu favor. 
- o MP deveria fazer essa alegação pq também funciona como fiscal da lei. (mas não acontece)
- qual o conceito de interesse da parte? No processo penal o interesse é eminentemente publico. Forma no processo penal é garantia, não é burocracia. Tomado conhecimento do vicio, primeira manifestação do processo (após o conhecimento do ato viciado) tem que ser alegado, sob pena de PRECLUSÃO – artigo 571. Seja por escrito, seja oralmente.
- o limite do juiz é a sentença (ou seja, pro juiz não preclui) artigo 109 CPP. Ate a sentença ele pode alegar incompetência 
Ato inexistente
- erro tão grosseiro que não é considerado ato jurídico. Não produz efeito algum juridicamente. – audiência sem juiz, presidida pelo MP ou pelo advogado. Não existe. Sentença proferida por quem não é juiz. Petição sem assinatura. Sentença publicada após a aposentadoria do juiz. NÃO ATENDE A ESSENCIA DO ATO. 
Ato irregular
- desvios singelos. A essência do ato é cumprida. Não altera o resultado. Praticado do ato processual posterior (continuação do processo) ira convalida-lo. Defeito mínimo. 
Principio da instrumentalidade das formas
- “PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF”
- A forma procedimental é meio, é instrumento para aplicação do direito. Se o resultado previsto para ao ato for atingido ainda que de forma distinta do combinado, é válido. O problema é quando o fim justifica o meio errado. Aplica-se a todos os atos (segundo o STF). A doutrina é divergente. Professor discorda da aplicação nos atos de nulidade absoluta. (deu a entender). Aury Lopes diz que não se aplica nem ao processo penal. Exige que a parte prove prejuízo da nulidade absoluta. 
Convalidação retificação e repetição
- ao reconhecer o vicio taxar a nulidade vem a consequência. Se o ato é meramente irregular pode ser convalidado. – a próxima ação no processo já convalida. 
- se ato está viciado relativamente pode ser retificado. 
- na repetição, ao ato viciado é cassado e feito novamente. Se aplica aos atoa de nulidade absoluta
Extensão das nulidades 
- o juiz tem que dizer se é nulo porque, qual a consequência e qual a consequência dos frutos desses atos. A convalidação, retificação vai ser estendida aos “frutos” desse ato? Atos posteriores a esse considerado viciado
- é exigência LEGAL a extensão. Se o juiz não “praticar” a extensão será “error in procedendo”
25/09/2017
Nulidades em espécie 
Absolutas (matéria e foro são nulidades absolutas)
Art. 564 (rol exemplificativo, não é taxativo, composto em sua maioria por nulidades absolutas)
Juiz imparcial é pressuposto da validadedo processo. 
Suborno “faz” com o que o juiz perca sua imparcialidade.
Suborno não autoriza a anulação de uma sentença absolutória (ver isso) 
Ilegitimidade ad causan é incompetência absoluta. (567)- conferir artigo
Ilegitimidade ad processum é nulidade relativa, poderá ser sanada mediante erradicação dos atos processuais (art.568) – tem que respeitar o prazo decadencial de 6 meses
Peça com ausência dos requisitos legais – pode ser corrigido ate a sentença (inciso III a)
Alínea a: não se inicia processo penal por portaria de inquérito (segunda parte da alínea a esta revogado)
Alinea b: ausência de exame corpo de delito - nulidade absoluta
Alínea c: audiência sem advogado – nulidade absoluta – defesa técnica é requisito de validade
Deficiência da defesa é nulidade relativa - sumula 523 do STF. Insuficiência e ausência são absolutas. 
Maioridade civil e penal- 18 anos. Se for inimputável precisa de curador SEMPRE. A segunda parte do disposto na alínea c está tacitamente revogado. 
Ausência de intervenção do MP – olhar se ele é o titular da ação penal. Há quem diga que a nulidade é absoluta (MP como fiscal da lei). Se o MP atua como fiscal e n foi intimado, é nulidade absoluta, para outros não. Pode escolher.
Casado com a alínea O tem quem diga que é nulidade relativa e pode ser convalidado – prof acha que é posicionamento terrorista. 
Alínea E. art. 570 – processo sem citação – vicio alegado e percebido é passível de correição. O comparecimento para alegar esse vicio configura a sua auto citação. 
Interrogatório é um ato de defesa. O réu que manifesta devidamente o desejo de não ser interrogado, não há nulidade. Citado não apareceu. Ausência de citação nulidade absoluta, mas a alegação dessa ausência pode ser relativizada. 
Ausência de prazo pra manifestar do sobre documento (ex) não necessariamente leva a nulidade absoluta. A nulidade absoluta esta na alínea O. o final da alínea E ta mais pra relativa. 
Alínea F – uma vez presente nos autos a pronuncia, a ausência da sua entrega aos jurados é nulidade relativa. A ausência da pronuncia sem si é absoluta. O libelo acusatório não existe mais. 
Alínea G se não houver intimação nulidade absoluta. Havendo e não comparecendo nulidade relativa
Alínea H – direito de defender maculado – sessão acontecer apesar da testemunha não ter sido intimada. Se houver dispensa fica provada a ausência de prejuízo
Alínea I: cuidado. Ausência de convocação de 25 e ausência de 15 para sessão plenária dos quais serão sorteados 7. Nulidade absoluta
Alínea J: 25 convocados 15 aparecem mas n são sorteados, não selecionados. Gera nulidade absoluta
Não elabora quesito – absoluta o impede veredito 
Tem quesito, mas n tem é respondido também impede. – nulidade absoluta
Tenho quesito elaborado, tem resposta mas n tema resposta inserida no processo penal - nulidade absoluta
Alínea L – quebra da paridade de armas. Absoluta
Alínea M- ausência dos requisitos da sentença – será uma sentença nula e terá que ser repetida – ausência dos requisitos formais
Outros vícios geram embargos de declaração 
Alínea N: remessa de oficio ou reexame necessário. A lei condiciona uma ratificação da decisão de 1 estancia. Não acontecendo esse reexame necessário a decisão não surte efeito. 
Alínea P: quórum – regimento interno de cada órgão 
Inciso IV – pode ser nulidade absoluta ou relativa. Depende de qual a tipicidade foi violada. (é constitucional? Absoluta) 
O paragrafo único: deficiência dos quesitos
Classificações baseadas na doutrina majoritária. 
Principio da instrumentalidade das formas
Art.573 
Relativas
Vícios do IP e processo penal
06/10/2017 -> Matéria 2ª prova – aula amanha 14h.
Teoria geral dos recursos 
Fundamento jurídico e politico dos recursos
-- Fundamento jurídico: Possibilidade de erro de quem decide. Inconformismo de quem perde. Fundamento Politico: Todo ato estatal esta sujeito a controle, controle de legalidade. Tem que haver a possibilidade de reanalise. Tem que se encerrar em algum momento se não há estabilização de uma decisão judicial. O inconformismo de quem perde com a possibilidade de erro e a necessidade de controle estatal são representadas pelo recurso, mas isso há um limite (duplo grau de jurisdição). Outro órgão julgador que controla a legalidade do órgão antecedente. 
- Qual o fundamento legal do duplo grau de jurisdição? Império. Três argumentos para o duplo grau de jurisdição:
Pacto de São Jose da Costa Rica 
Próprio sistema recursal que a CF traz em seu bojo (implicitamente) – possibilidade de segunda analise do mesmo caso
Principio da Igualdade (corrente minoritária)
Duplo grau de jurisdição
- forma decidida, recurso sobre o mérito por exemplo. O tribunal ao reconhecer que a forma esta errada. Manda voltar para que se tramite o mérito. Pode haver recurso impugnando forma e mérito ao mesmo tempo. A regra é mandar descer- dispensa a dilação probatória - Teoria da causa madura. Quando trata apenas de direito ou os fatos já estão julgados -. Artigo 1013 NCPC. (exceção à regra geral que é mandar voltar). Necessidade de se estabilizar uma decisão. Inconformismo de quem perde, possibilidade de erro de quem decide e necessidade de controle. Recurso: viabiliza a revisão mas tem um limite. 
- Rejeitou – subiu em recurso sentido estrito 
- muito difícil aplicar a teoria da causa madura no processo penal pq o acusado tem que participar do processo para poder exercer seu direito de defesa.
- o julgado, a decisão de primeira instancia (sentença ou interlocutória) ser reanalisada por um tribunal de 2ª instancia. 
- vedação a este mesmo tribunal quando julga o recurso contra decisão de rejeição da peça, de impedir o pronunciamento da 1ª estancia (quando não tiver se manifestado sobre o mérito). A regra é que volte para a primeira instância para ela se manifeste sobre o mérito (senão é supressão de instancia). Se a forma esta ok, deve ser processada, não se pode julgar o mérito imediatamente. Só pode discutir o mérito na 2ª instância se já tiver sido analisado na 1ª instância. (mandado de segurança exige prova pré-constituída). 
-não se aplica na causa madura, competência originaria e tribunais superiores. Foro privilegiado (mensalão, por exemplo, é direito STF, não tem pra onde recorrer) O duplo grau se aplica da 1ª pra 2ª instancia. 
- decisão colegiada – duplo grau de jurisdição no novo CPC
- instancias extraordinárias não são duplo grau de jurisdição. 
- os superiores analisam LEI e não fatos. As instâncias ordinárias analisam os fatos.
Características e conceito de recurso 
- recurso é interposto antes do transito em julgado.
- interposto na mesma relação jurídica processual. Ato posterior à decisão. Segue tudo junto para o órgão julgador. Processo penal: recurso em sentido estrito. Recurso não cria relação jurídica processual nova, ele mantem a já existente. 
- voluntario – ninguém é obrigado a recorrer
- reformar a decisão se for mérito (error in judicando) caçar se for forma (error in procedendo) ou ainda integralizar ou esclarecer a decisão (embargos). 
- recurso é meio voluntario de impugnação de decisões, utilizado antes da preclusão, na mesma relação jurídica processual, apta a reformar, invalidar, esclarecer ou integrar a decisão. 
Recursos x Ações autônomas de impugnação
- pode impugnar mérito e forma. 
- regra: recurso: decisão não transitada e autônoma de impugnação: transitada em julgado (revisão criminal)
- exceção: HC, MS e revisão criminal são ações autônomas de impugnação. NÃO SÃO RECURSOS. MS e HC não necessitam transito em julgado.
- ação autônoma- relação jurídica processual DIVERSA. Impugnação de alguma coisa em outro processo (diferente do recurso). Pressupõe uma ação principal. - A decisão da ação autônoma vai interferir na ação principal. 
Classificação 
- extensão – pode ser total ou parcial
-fundamentação – livre não limita a matéria recorrível ou vinculada lei limita (olhar material) 
- natureza – ordinário ou extraordinário. 
	- ordinário é o recurso interpostoantes do transito em julgado (não importa a matéria e o grau do órgão julgador) extraordinário seria o recurso interposto depois do transito em julgado. (ITALIA E PORTUGAL)
- ordinário é o recurso que impugna o direito material e extraordinário o que impugna matéria processual
- ADOTADA NO BRASIL – não interesse a matéria ou transito do julgado. O que interessa é o requisito de admissibilidade. Os que estão submetidos apenas aos requisitos gerais são ordinários. Os que estão submetidos além dos requisitos gerais, também a específicos são os extraordinários. 
Princípios
Taxatividade 
- Só se pode usar o recurso que a lei prevê como recurso. O recurso utilizado tem que ser previsto em lei como recurso. 
Unirrecorribilidade 
- Pode ser utilizado contra uma decisão. Só pode sofrer UM recurso. Não se pode utilizar todos os recursos sobre uma mesma decisão. Uma decisão um recurso. 
RESP – RE : STJ E STF
Embargos infringentes nulidade primeiro (quando é maioria) 
07/10/17
Teoria geral dos recursos
Complementaridade – preclusão consumativa. A regra é que você não complementa as razoes recursais do seu recurso praticado em tempo correto. A não ser que a questão seja alterada. Duas hipóteses: quando a decisão é alterada após a interposição do recurso (dois recursos possíveis, um é interposto, mas outro é decidido primeiro) embargos de declaração (vicio que suscite ED) a decisão que você já recorreu for alterada. Complementar mantendo, alterando ou descartando e fazendo um novo. 
Fungibilidade – art.579 CPP principio da instrumentalidade das formas. Um recurso interposto erroneamente pode ser recebido como se correto fosse, desde que não haja má fé, tem que ter uma duvida na própria doutrina ou jurisprudência (agravo em execução penal começou a vigorar) sobre qual recurso adequado para aquela situação e não for erro grosseiro. Na duvida cumprir o menor prazo com os requisitos mais amplos. Principio da conversão – RE QUE TENHA MATERIA INFRA CONSTITICIUINAL AO INVES DE CONTITUCIONAL – art. 1032 CPC. 
Voluntariedade – recorre se quiser. Não é obrigado. Reexame necessário e remessa de oficio (condição de eficácia da decisão) recurso de oficio está errado. 
Disponibilidade – usando da voluntariedade de recorrer pode desistir do recurso. Pode não levar adiante o recurso. O MP não pode dispor do recurso que ele interpôs – principio da obrigatoriedade da ação penal art 42 do CPP. Se o réu quiser desistir depende da vontade do advogado. Sumula 705 do STF. Se o adv n quer e o réu quer – prevalece a vontade de recorrer. 
Irrecorribilidade das interlocutórias (agravo no processo civil) em regra não se recorre a não ser no rol do recurso em sentido estrito. 
Ne reformatio in pejus direta e indireta – seu próprio recurso não pode piorar a sua situação. Indireta: parte recorre (réu) consegue caçar a decisão volta e vai ter uma nova decisão. Na 1 primeira decisão 10 anos a segunda não pode ser maior que isso. Se houver cassação da decisão condenatória a segunda não pode ter pena maior do que a primeira. Pacelli acha que se for incompetência absoluta o processo não existiu. (mas acha sozinho) art 617 cpp. Sumula 160 do STF. Reformatio in melius. – prejudica o MP e melhora o réu é admitida. In pejus não é admitida. 
Configura reformatio in pejus indireta - possibilidade de o provimento de recurso adesivo da acusação (a defesa pode) em processo penal – pesquisar (o acessório segue o principal) RESP 1595636
Efeitos
Obstativo – ao interpor o recurso naturalmente você impede o transito em julgado. Não faz coisa julgada material nem formal 
Suspensivo – a decisão é valida mas n é eficaz. Apelação contra uma defesa absolutória tem efeito suspensivo. O recurso da acusação não tem efeito suspensivo. O inverso não é verdadeiro. Efeito suspensivo depende da situação. Qual o conteúdo da decisão. Absolutória vai ficar solta. Condenatória (solto permanece solto) resp e re (regra geral não tem efeito suspensivo) art.57 (só ate a 2ª instancia)
Devolutivo – extensão e profundidade. (pode recorrer só de parte da decisão) se forem vícios que levem a nulidade absoluta vão ser completa. Mas em relação ao mérito pode ser parcial.
Extensivo – teve um recurso provido. O correu não recorreu. Mas a razão é objetiva (juiz fixou o regime errado, por exemplo) um pede o recurso e o outro aproveita. Se a razão for subjetiva não transpõe – não se estende a ninguém(menor de idade, por exemplo) se for objetiva se estende. 
Iterativo/regressivo/diferido – juízo de retratação – recurso em sentido estrito – agravo em execução tem tb. O juiz prolator da decisão recorrida pode alterar as razões da sua decisão a partir das razões recursais do recorrente. O RESE é protocolado no, se interpõe no próprio juízo recorrido no processo penal. O Juiz vai fazer ou não a retratação. Se ele se retratar perde o objeto, no “outro rese” vai pra 2 instância. 
Translativo – igual o processo civil. Ao ver um vicio que gere nulidade absolta e mandar voltar, independe do argumento da parte ou não deveria declarar. No processo penal não pode ser aplicado contra o réu. Tem que ser pré-questionado (STJ E STF). 
Juízo de admissibilidade x juízo de mérito 
- juízo de admissibilidade: cumprir os 8 requisitos cabimento, adequação, tempestividade, interesse recursal etc.
- você só tem o mérito decidido se for cumprida a admissibilidade. É de forma e não de mérito.
- precedente e prejudicial ao mérito 
- é feito em dupla analise. Filtragem dupla. O primeiro juízo não vincula o segundo juízo (1 instancia e 2 instancia) passa por dois crivos de admissibilidade 
- diferente da apelação no processo cível 
- juízo de mérito é em relação ao conteúdo ( erro de forma e erro em direito ) 
- independe se é reforma ou cassação a decisão que analisa o recurso sempre substituirá a decisão recorrida art. 1008 CPC ainda que em nada altere, é juridicamente uma nova decisão. 
09/10/17
4- Teoria geral dos recursos
4.8 Pressupostos de admissibilidade 	
4.8.1 Cabimento – está ligado ao principio da taxatividade – precisa estar previsto em lei e ser cabível na situação que você se encontra no momento do processo. Apelação, recurso em sentido estrito, embargos de declaração, agravo em execução. Só de apelação são 4. 
4.8.2 Adequação – não se confunde com cabimento. É taxado, cabível e adequado a finalidade que se quer atingir. (se quer reformar a decisão você não pode propor embargos de declaração, por exemplo). Tem que ser adequado ao seu propósito. 
4.8.3 Tempestividade – prazo previsto em lei. 
4.8.4 Regularidade procedimental – cada recurso tem o seu procedimento. Tem que obedecer a forma procedimental. Autoridade competente e analise (rito processual)
4.8.5 Inexistência de fato impeditivo/extintivo – o recurso pode ser taxado ,cabível, adequado, tempestivo e regular mas pode ter renunciado ao direito de recorrer por exemplo. (A renuncia é um fato impeditivo) preclusão também é impeditivo. Os extintivos são depois do exercício. Os impeditivos são antes. 
4.8.6 Preparo – taxa paga para ter a prestação jurisdicional. Deserção (ausência de pagamento do preparo) – réu não precisa pagar taxa pra recorrer. Ação penal de iniciativa privada paga o preparo pra oferecer a queixa e pra recorrer (o querelante). No processo penal não se paga taxa pra recorrer. Não se confunde com a condenação em custas processuais que o réu paga quando perde. ATÉ AQUI SÃO OS PRESSUPOSTOS OBJETIVOS
4.8.7 Interesse Recursal – PRESSUPOSTOS SUBJETIVOS (pq tem haver com a parte que recorre) – duas correntes. Olhar material. Prospecção – o se pode ganhar com esse recurso? Qual vai ser a utilidade desse recurso? – corrente minoria e nova. O recurso é necessário, binômio adequação e necessidade. Útil pq se pode ganhar alguma coisa com o recurso. Qual vai ser o potencial ganho com esse recurso? Vai mudar a vida do recorrente? Então ele é útil. Utilidade dupla: se altera e útil pra parte recorrente, se não altera ratifica a decisão tomada. A parte que recorre, o faz pq precisa paramudar a decisão e ao usar esse meio se ganha alguma coisa. MP pode agir como fiscal da lei e propor recurso em favor do réu. O MP pode pleitear o aumento de pena na ação penal de iniciativa privada (agindo como fiscal da lei) e pleitear a condenação se o querelante tiver interesse. O interesse recursal do MP vai ficar vinculado do interesse recursal do legitimado. Não pode ter recurso meramente protelatório. 
4.8.8 Legitimidade – Polo ativo: MP ou o querelante. Se tiver o interesse recursal, a parte autora tem legitimidade pra recorrer. Polo passivo: o réu tem capacidade postulatória e o advogado além de capacidade postularia tem legitimidade. É tanto do réu quanto do advogado. Termo de interposição. Prevalece o interesse de recorrer. Sem prejuízo do réu mudar o advogado e fazer valer a sua vontade (no caso do advogado querer e o réu não). 
A vitima pode ser assistente de acusação. Pode se habilitar na denuncia ou após uma decisão (ver isso) o recurso do assistente é subsidiário. Se o MP recorrer tb, vale o do MP. Se o MP não recorrer vale o do assistente. A vitima tem ate 15 (no total, ou seja, 10 dias depois) dias pra pedir habilitação como assistente e recorrer. Assistência pode acontecer a qualquer tempo mais recebe o processo como esta. Esse prazo de 15 dias vale quando o assistente ainda não esta habilitado no processo. Se já estiver é o mesmo prazo de 5 dias. 
4.9 Prazos
 DJ-e – diário de justiça eletrônico 
09/10/17 – disponibilizou
10/10/17 publicação
11/10/17 Inicio do prazo “dies a quo”
Sempre em dias uteis. 
Prazo dado em lei - soltou no mundo virtual no dia útil, considera-se publicado no dia útil seguinte e começa a contar no outro dia útil. 
Se não tiver DJ-e publica no papelzinho e conta no dia seguinte. No processo penal os dias são contínuos (diferente do processo civil) as férias forenses do CPC não se aplica ao CPP. Artigo 798. 
16/10/2017 Resumo da aula que eu faltei e a Fe gravou 
Apelação- impugnação de uma decisão contra tribunal de primeira instancia. Só julga apelação tribunal de segunda instância TJ/TRF e turma recursal no JECRIM. Reforma, caça ou mantem a decisão. Seu mérito ou sua forma sejam revistos em 2ª instância. 
A apelação é o recurso preferível ao recurso em sentido estrito quando houver concomitância de interposição. Art. 593 paragrafo 4º. Quanto a uma decisão só cabe um recurso, mas quando se divide a decisão em partes, para cada parte pode haver um recurso diferente. Então se tem uma sentença e ela divisível, uma parte e impugnável por apelação 593 e a outra parte é impugnável por recurso em sentido estrito, art.581, você não vai interpor apelação e RESE ao mesmo tempo, a apelação excepcionalmente vai estender o seu conteúdo e vai abraçar o conteúdo que é matéria do RESE e vai ser impugnado também na apelação. Ou seja, a apelação vai julgar tanto sua matéria originaria quanto sua matéria por extensão, por adesão. (OLHAR RECURSO ADESIVO NO PROCESSO PENAL). 
Se for só o caso de RESE, não se pode usar a apelação. É em havendo possibilidade simultânea. 
A classificação tem haver com a classificação dos recursos.
Classificação quanto à extensão: Art. 599 CPP – total ou parcial (doutrina: plena – impugna tudo ou limitada – impugna parte)
Classificação quanto ao procedimento: no TJ e TRF: ordinário e sumario (613 e 610 respectivamente)
Ordinário: apelações. Relatório vem primeiro, depois o parecer do MP. Prazo em dobro (o que é 5 vira 10) e os tempo dos debates. Tem o revisor que não tem sumario.
Sumário: RESE (salvo HC), ou em sendo apelação que seja de impugnação de decisão de sobre contravenção ou crime com pena de detenção (maior do que dois anos). Se n for a hipótese do JECRIM. 
Que o recurso tem como principio a voluntariedade, a apelação pode ser voluntaria ou pode ser fruto de uma remessa de oficio. (reexame necessário - Art. 574 INCISO I E II, ART. 746, LEI 1521 art.7).
Primeira hipótese MP, segunda hipótese: assistente de acusação. Que pode recorrer subsidiariamente ao MP, ou que se habilite para recorrer. 
Natureza jurídica: extensão do próprio direito de ação exercido no processo (ver isso)
Legitimidade: ativo: MP ou querelante. Vitima quando habilitada previamente, mas em em caráter subsidiário e vitima que se habilite após o prazo do MP,dai em caráter principal. No polo passivo apenas o réu e seu advogado. 
No processo penal o réu além de parte tem capacidade postulatória e o advogado além de capacidade postulatória tem legitimidade. 
Assistente de acusação quando já habilitado o recurso é subsidiário. Só vai valer se acusação não interpuser o seu recurso. Se acusação interpõe e o assistente também, prevalece o da acusação. 
Se ainda não houver assistente habilitado e houver interesse em recorrer no caso de omissão do MP no prazo legal poderá requerer a habilitação e simultaneamente interpor o recurso no período de 15 dias. Art. 598 – o 5 dia é o primeiro dos 15.
Pode querer recorrer só pra aumentar o valor da indenização. Não precisa ser motivo exclusivamente penal. 
Fundamento legal: são 5 hipóteses: art. 593 incisos I (padrão) II e III, art. 416 (contra decisão de impronuncia e absolvição cabe apelação e art. 82 da lei 9099 JECRIM. (tem procedimento próprio)
Impronuncia admite um segundo processo
A apelação do art. 416 é mais usada pela acusação – uso o procedimento do art. 593
Apelação residual 
Ao recorrer tem que informar o artigo (pra provar que é cabível taxado e adequado) tem que informar o inciso e as alíneas sob pena de não conhecimento do recurso. SUMULA 713 STF. 
(IMPRONUNCIA É sentença ? cabe apelação e E PRONUNCIA É decisao? Cabe RESE) 
Intimação: MP é intimado pessoalmente. Defensoria tb. Prazo começa a contar da entrada do processo no órgão. Recebimento do processo pela INSTITUIÇÃO e não com o ciente pelo responsável do processo.
O réu é intimado da decisão 
O querelante com advogado particular e o advogado particular do réu são intimados via diário de justiça. (eletrônico) 
Prazo: regra – 5 dias CPP e JECRIM 10 dias. Se tiver mais de um réu o prazo de 5 dias vai ser um prazo comum (todos os réus terão 5 dias simultaneamente) 
Assistente de acusação não habilitado terá 15 após os 5 do MP para se habilitar e recorrer. 
Na apelação como pro rese: processo penal: você pode dizer que quer recorrer e apresentar as razões recursais depois (diferente do processo civil). O juiz analise a admissibilidade e depois de 8 dias apresenta as razões. Ou seja, 5 dias pra falar que quer recorrer e 8 dias pra apresentar as razões.
Se o advogado do réu não interpõe recurso em 5 dias , ele é intimado oficialmente pode dizer ao oficial de justiça que quer recorrer. 
As razões recursais ele pode apresentar no juízo recorrido ou pode pleitear pra apresentar as razões no mesmo tribunal. 
600 caput.
N se sabe qual o prazo do protocolo do recurso e da aceitação dele, depende de cada vara. Depois desse lapso temporal que começa a contar o prazo de 8 dias. 
1- forma do processo civil. Recebimento, processamento para reforma na maneira e nos termos anexos. 
2- fala que quer recorrer e fala que vai apresentar as razoes em 8 dias. 8 dias depois de publicada as intimações para esse ato. 
Advogado pediu ou cliente pediu ou pq você pediu para que fossem apresentadas as razoes em tribunal. 
Se não apresentar as razões (falar que quer recorrer, mas n apresenta as razões). Você impede que a parte contrária impugne. A jurisprudência admite o julgamento de recurso não arrazoado. Na ação penal de iniciativa privada, a ausência de ações recursais leva a perempção e extinção da punibilidade. 
Sumula 707 do STF. 
Sustentação oral não é obrigatória – mas se for pedida e não havendo pode ser causa de nulidade. 
Efeitos: (da apelação) 
Obstativo. (natural de qualquer recurso) obsta o transito em julgado
Devolutivo
Suspensivo se for condenatória. Se for absolutória não terá efeito suspensivo
Não tem de forma alguma o interativo, regressivo ou deferido
Translativo e extensivo
593 inciso III
Ocorrernulidade posterior a pronuncia: inaugurada a segunda fase tem que ter
(escutar resto da aula) 1h00.
20/10/2017
Decisões do processo penal – entendendo a natureza da decisão você sabe automaticamente qual é o recurso. 
Definitiva – analisa o mérito – pretensão punitiva do Estado é procedente ou não. Tem culpa ou não tem culpa? -> Sentença. Faz coisa julgada sobre o exercício ou não do ius puniendi. Ex; “absolvo o réu, julgo improcedente.” Absolvo sumariamente o réu. “condeno o réu” arts. 386,415,387 – cabe apelação. Art. 593 (I,II)
Com força de definitiva. – processo em apenso. A decisão precisara decidir judicialmente se a situação paralela é caminho a ou b, para que o mérito de pretensão punitiva do estado seja decidido. (incidente de insanidade, por exemplo) questão prejudicial – não atrapalha, não impede o mérito, mas pode alterar o resultado. –ex: restitui ou não a coisa aprendida. O réu é imputável ou não? Incidente de insanidade. Mérito # pretensão punitiva -> sentença. Processo paralelo, apenso. Decide mérito diferente do processo principal. Em regra não tem efeito suspensivo (exceção: incidente de insanidade) regra: art.800 rese exceção: apelação (inciso II)
Interlocutória – todo incidente do processo de carga decisória. Questão incidental. Regra: rese. 
Simples – exemplo: recebimento da denuncia. Da continuidade ao processo, segue naturalmente adiante. Decisão que indefere ou defere a produção de provas pericial. Essas decisões em regra não são recorríveis. (exceção: rol do recurso em sentido estrito). Decreta ou não a prisão cautelar? É interlocutória. Não é mérito, nem culpa e inocência. Outro exemplo: indeferimento da extinção da punibilidade. No paralelo: aceito o incidente da insanidade mental. – preliminar de apelação na definitiva. (se n tiver impetrado hc por exemplo)
Mista – resolve questão incidental – questão de meio de caminho. Mérito é final, interlocutória é meio. 
A decisão interlocutória pode estar tanto no processo principal quanto no processo em apenso. Se estiver no processo em apenso pode se ter a decisão de mérito diferente da pretensão punitiva do estado quanto a decisão interlocutória. As decisões com força de definitiva estão sempre em apenso. 
Terminativa – pode ser prejudicial. – ex: reconhecida a extinção de punibilidade do acusado. Termina o processo e não diz se é culpado ou inocente. (processo principal) a mista terminativa prejudica a analise do mérito pretensão punitiva do estado. A COM FORÇA DE DEFINITIVA NÃO PREJUDICA, NÃO POE FIMA O PROCESSO PRINCIPAL. (seja ela alegada ou decidida no bojo do processo principal ou no r do processo apartado) 
- extinção de punibilidade – Processo principal. 
- litispendência, coisa julgada, ilegitimidade parte (no processo paralelo) – impede que o mérito pretensão punitiva do estado seja prolatado. 
- decisão que rejeita a denuncia é interlocutória mista terminativa. 
- IMPRONUNCIA: interlocutória mista terminativa. Apelação
Pronuncia – recurso em sentido estrito 
Não terminativa – Pronuncia. Termina a etapa do juiz e habilita o começo da segunda (júri). Decisão de desclassificação no júri – primeira ou segunda fase. 
21/10/17
x
Recurso em sentido estrito 
Conceito – RESE esta para o processo civil na mesma posição de surgimento, argumentação – agravo de instrumento (correspondentes, mas não são idênticos). – DECISÃO INTERLOCUTORIA MISTA (terminativas ou não terminativas) – (pq simples é em tese irrecorrível) – e decisão com força definitiva.
Natureza jurídica - Recurso
Fundamento legal – art. 581 do CPP – DESPACHO é irrecorrível. 
Legitimidade – quem é parte do processo. Réu, advogado, assistente de acusação, habilitado ou que venha a ser habilitado etc.
Prazos 
- art.586 – 5 dias para as partes do processo normal
- art.586 – 20 dias – inclusão ou exclusão na lista de jurados – é uma decisão administrativa e quem julga é o presidente do Tribunal (pq é meramente administrativa)
- art. 584 combinado com 598 - 15 dias assistente não habitado. Se já tiver habilitado são 5 dias. 
Processamento – está para o agravo de instrumento no processo civil mas pode ser processado de forma diferente. 
Art. 583 (hoje é taxativo) e 587 
- primeira hipótese: processo apartado (assim como o agravo de instrumento)
- segunda hipótese – no próprio processo na decisão impugnada (como na apelação). 
- ART 583 (olhar também o 581) hipóteses nas quais o RESE sobe no mesmo processo:
- de oficio: - inciso I do 583, quando interposto de oficio. – a questão dela é condição de eficácia, não há prejuízo ao andamento do processo. Na verdade é reexame necessário ou remessa de oficio: condição de eficácia. Não vai atrapalhar o processo normal. Só precisa de uma ratificação do tribunal. Não tem prejuízo em colocar o recurso junto e subir de uma vez. Ex: decisão do HC (PRECISA SER CONFIRMADA POR UM TRIBUNAL DE SEGUNDA INSTANCIA PRA TER SUA EFICACIA PLENA)
- inciso I do 581: n recebe a denuncia ou a queixa. Não tem processo pra andar, ou seja, o juiz rejeitou o inicio do processo então n faz sentido deixar o RESE parado no tribunal de origem. Sobe junto.
- inciso III do 581 - exceções: as exceções não tem efeito suspensivo, não param o processo principal e são analisadas em autos apartados. Não há necessidade de se criar um terceiro processo. Então o RESE fica “junto” dos autos da exceção. Salvo a exceção de suspeição – que não é impugnável por RESE, pq se o juiz não concordar com a interposição dele já é julgado em segunda instancia, sendo, portanto, irrecorrível. 
- O CRITERIO DO LEGISLADOR É: O RESE ESTANDO DENTRO DO PROCESSO ATRAPALHA SEU CURSO? SE NÃO ATRAPALHAR VAI NOS PROPRIOS AUTOS, SE ATRAPALHAR VAI EM AUTOS APARTADOS.
- decisão de pronuncia, inciso IV – a pronuncia precisa estar preclusa para que se inicie segunda fase, então o RESE pode subir no próprio processo. 
- inciso VI está revogado
- VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;
- X – habeas corpus na primeira instancia. – concedendo ou não vai subir nos próprios autos. A ação penal continua tramitando (a não ser que seja concedida decisão liminar que suspensa o processo principal) 
- inciso III do 583. Quando não atrapalhar o andamento do processo (em caso de modificação no rol do Art. 581). 
- art.587 do CPP – forma como vai processar o recurso em sentido estrito em apartado, SEPARADO. (tudo que não está mencionado no art. 583. Os incisos são no art.581).
-inciso II - Incompetência – ou de oficio ou exceção de incompetência (seja absoluta ou relativa. Uma vez reconhecida à incompetência o processo será remetido ao juízo competente, que vai ficar andando com o processo, enquanto é analisada a exceção pq AS EXCEÇOES NÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO. 
- inciso V- geralmente usado pela ACUSAÇÃO. Toda decisão referente a liberdade do réu. A defesa não vai usar o RESE pra impugnar prisão preventiva – vai usar HC pq é mais rápido. – é separado pra evitar atrapalhar o andamento do processo. 
- inciso 	IX – oposto do inciso VIII – INDEFERIMENTO da extinção de punibilidade – enquanto decide o processo anda, se for reconhecido o processo para. 
- inciso XIII – anula o processo – não pode parar e voltar. O RESE vai separado pra não atrapalhar o andamento do processo. Se o tribunal deferir o pedido anula tudo sem nenhum problema. 
- inciso XIV – meramente administrativa
- XVIII- incidente de falsidade – sobe em apartado. 
- XVII – pronuncia de corréu – um réu impugna o outro não o RESE vai em apartado pq o processo principal vai em julgamento na 2 fase do JURI. 
Formação – nos próprios autos: prazo de 5 dias, “senhor juiz quero recorrer”. Pode falar que quer recorrer e apresentar as razões depois. (contrarrazões em face do juízo de admissibilidade – o juiz tem que fazer a analise do juízo de retratação - EFEITO ITERATIVO, REGRESSIVO OU DIFERIDO) o juízo de admissibilidade é duplo – ad quo e ad quem – no processo penal. 
- analise do juízo de retratação – efeito do RESE – se não fizer a analise é causa denulidade absoluta. O Tribunal de segunda instancia não pode julgar o RESE no qual o tribunal de origem não tenha dito se mantem ou altera a decisão dele (juízo de retratação)
- o réu pode dizer que quer recorrer, MAS NÃO PODE ASSINAR AS RAZÕES DO SEU RECURSO. Então o advogado tem que um prazo pra fazer o recurso. Esse prazo começa a contar do dia da intimação do advogado para que apresente recurso desejado pelo réu. 
- prazo improprio – o das razões, não o da interposição. Se vc tiver com o processo, se tiver no cartório, pode subir (ver isso)
- prazo da interposição do recurso esta sujeita à preclusão temporal.
- as razões depois da interposição são de 2 dias – GERALMENTE É ESTOURADO NOS NUCLEOS – ADVOGADO PARTICULAR NÃO. (diferente dos 8 da apelação) art. 588 
- pode subir sem razoes (HC 70037) ART.601 por analogia o dispositivo da apelação. (NATURALMENTE NÃO TEM CONTRARRAZÕES)
Razões do recurso – pode subir sem razoes. (HC 70037) ART.601 por analogia o dispositivo da apelação.
Competência – TJ/TRF- jamais turma recursal, NÃO CABE RESE NO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. Ou seja, do respectivo tribunal de segunda instancia. 
Procedimento do Tribunal - art.610
- RESE se processa na forma do rito ordinário 
- a apelação processável pelo ordinário ou sumário. 
- perante o juízo recorrido 
- nos próprios autos ou em apartado, vai se protocolar o RESE perante o juízo recorrido – que depois de analisar todos os pressupostos de admissibilidade fará o juízo de retratação – não tendo o que retratar vai ser processado na forma do 610. 
Rol do art. 581, CPP, taxativo ou exemplificativo? Doutrina majoritária diz que ele é taxativo, ate pelo próprio nome. Mas permite um elastecimento. 
Analise das hipóteses de cabimento RESE
- inciso por inciso art. 581
- I – não recebe a denuncia ou a queixa – rejeita a denuncia ou queixa (apenas a acusação), cabe RESE NOS PROPRIOS AUTOS. (o recurso cabível para decisão que recebe a que é o HC) HC não admite dilação probatória. Art. 395 incisos I e II. No caso do inciso III,se for rejeitada por ausência de justa causa o recurso não é o RESE, é a apelação porque fala sobre o mérito da pretensão punitiva do estado e não da forma - mesmo caso da absolvição sumaria por extinção de punibilidade. NO JECRIM É APELAÇAO. (TEM LEI PROPRIA 9099) Sumula 707. O denunciado terá direito a apresentar contrarrazões (sob pena de nulidade absoluta) sobre o RESE ou Apelação ( incisos I e II no RESE e inciso III na apelação) pois apesar de não existir ainda relação processual ele tem interesse que a denuncia continua não recebida e tem direito a contrarrazoar – isso tudo antes de existir a relação processual em si - pq não recebeu.
- II – incompetência declarada de oficio pode ser absoluta ou relativa (pq se for a em razão de exceção propostas pelas partes, pq essa é recorrível com base no inciso III) elastecimento para a decisão de desclassificação na primeira fase do tribunal do júri. Ele esta se declarando incompetente (não é competência do júri) (por extensão) na segunda não é o caso, pq ai o juiz julga. E vai ser em RESE separado, assim como se fosse na exceção. E se rejeitou cabe HC.
- III – a de suspeição não é recorrível pq já é julgada direto pelo tribunal se o juiz não reconhecer. Se reconhecer não cabe recurso (é o caso de HC ou preliminar de apelação) Litispendência, coisa julgada e ilegitimidade de parte e incompetência do juízo alegado pelas partes– cabe RESE contra decisões que julgam procedentes essas exceções em 1ª instancia. Se for improcedente não cabe RESE, é HC ou a matéria de preliminar de apelação (do inciso I ou do Inciso III do art.593). Inciso II esta sujeita a preclusão
- IV- decisão que pronunciar o réu – RESE –pra impronuncia e absolvição cabe APELAÇÃO (apesar da impronuncia ser decisão interlocutórias mista terminativa) – absolvição é mérito. 
- V – qualquer coisa sobre a liberdade do réu – RESE se for pra soltar ou não prender quem usa é a acusação em regra. A Defesa entra com HC pq é muito mais rápido. Pq no rese vai 5 dias, abre pro MP, volta pro juiz (processamento) elastecimento RESP 1628262 – cabe também um elastecimento – interpretação extensiva analógica para o rol do resp.
- VI – revogado
- VII – QUEBRADA a fiança. Pagou mas n cumpriu as condições impostas (perde inclusive metade da fiança depositada) JULGA QUEBRADA OU REVISA O VALOR. A que nega o quebramento n tem recurso, é matéria de preliminar de apelação.
- VIII – -decreta a prescrição ou julga por outro modo ou extinguir a punibilidade - RESE – doutrina diverge, acha que é apelação se for no art.397 inciso IV. – na execução penal não existe recurso em sentido estrito, existe agravo em execução, que é o recurso cabível no caso.
- IX – INDEFERE o pedido de reconhecimento da prescrição (é o oposto do inciso oito) a regra é que a decisão diversa não seja recorrível (caberia HC ou preliminar de apelação), pode só HC ou preliminar de apelação, nesse caso, seja deferindo ou indeferindo cabe RESE. Se for na execução penal cabe o agravo. 
- X – concede ou nega HC - do juiz de primeira instancia. Se for segunda vai recurso ordinário ou de novo HC pro STJ ou STF. Lembrando: HC não é recurso, É AÇÃO AUTONOMA DE IMPUGNAÇÃO. Se o HC na 1ª instancia é impetrado com o intuito de trancar o inquérito policial abusivo ou para trancar uma ação penal que começou erroneamente e o juiz acata o pedido por exemplo – é mérito, n tem ius puniendi, então é apelação. 395 inciso III. Pra defesa vai ser Habeas Corpus.
- XI- qualquer decisão sobre a suspeição condicional da matéria – NÃO CABE MAIS RESE – está revogado tacitamente. Cabe agravo LEP – art.197
- XII- qualquer decisão sobre livramento condicional, mesmo caso da anterior– revogado tacitamente - LEP
- XIII- anula o processo de instrução criminal – a que rejeita não está abarcada. ANULA - Não termina com o processo. Cabe RESE pq é decisão interlocutória mista. 
-XIV – decisão administrativa direcionada ao presidente do tribunal, prazo de 20 dias – cabe rese. 
- XV- denegar = não conhecer, não admitir. Sempre a ideia de duplo grau de jurisdição. Segunda opinião sobre seu pedido.O juiz não conheceu sua apelação dizendo que você não preencheu os requisitos, você pode através de RESE, recorrer, pra dizer que preencheu sim, quero que o mérito da minha apelação seja analisada. Cabe RESE que tem ser protocolado no juízo recorrido que não admitiu a apelação (tem que fazer juízo de admissibilidade do RESE e de retratação – se rejeitar tudo a medida processual é outra,quanto ao conhecimento de UM SEGUNDO RECURSO (DUPLO GRAU DE JURISDIÇAO COM RELAÇAO AO SEGUNDO RECURSO) é a correição parcial – É O NÃO CONHECIMENTO DO RESE – que foi impetrado por conta da rejeição da apelação) deserto é o não pagamento do preparo – só ação penal de iniciativa privada; 
-XVI- suspensão do processo em virtude de questão prejudicial - não tem efeito suspensivo em regra. (só o incidente de insanidade tem, por lei) o juiz concedeu o efeito suspensivo, a parte que discorda pode recorrer em RESE. Da que nega o pedido suspensivo só cabe HC ou preliminar de apelação. 
-XVII – Lei de Execução Penal – LEP
- XVIII – decisão sobre incidente falsidade - procedente ou improcedente cabe RESE. Agora, se você pode pra INSTAURAR o incidente de falsidade e o juiz não admite, a instauração é HC ou preliminar de apelação.
-XIX-LEP - AGRAVO
-XX- LEP – AGRAVO 
-XXI-LEP - AGRAVO
-XXII – LEP - AGRAVO
-XXIII – LEP - AGRAVO
-XXIV – VARA DE EXECUÇÃO PENAL 
Ou seja, 8 estão revogados tacitamente e inciso VI esta revogado. Então são 15 ao invés de 24.
A absolvição sumária do art. 397 do CPP merece uma análise em separado, pois, como regra, é atacável pelo recurso de apelação, previsto no art. 593, I, do CPP. Contudo, há uma importante ressalva: a decisão que “absolve sumariamente” por estar extinta a punibilidade é impugnável pela via do Recurso em Sentido Estrito, art. 581, VIII, do CPP. (Sendo caso de recurso em sentido estrito, mas a parte interpôs apelação, considerando que oprazo de interposição é o mesmo, pensamos ser perfeitamente invocável o princípio da fungibilidade) 
Existe uma impropriedade processual grave no art. 397, IV, pois a sentença que reconhece a extinção da punibilidade é uma decisão declaratória; não é uma sentença definitiva e, muito menos, absolutória. Há que se ter cuidado para não ser seduzido pela nomenclatura utilizada pelo legislador (absolvição), pois ela não tem o condão de alterar a natureza jurídica do ato.
Assim, a decisão que absolve sumariamente o réu com base no art. 397, incisos I, II e III, é impugnável por apelação, art. 593, I, do CPP.
Já a decisão que declara a extinção da punibilidade e é impropriamente chamada de absolvição sumária, prevista no art. 397, IV, é impugnável pelo recurso em sentido estrito, art. 581, VIII, do CPP.
Efeitos: 
Obstativo, devolutivo 
Iterativo regressivo ou diferido – juízo de retratação – exclusivo do RESE
Pode ter efeito extensivo- favorecer o correu- se n for a causa de decidir subjetiva 
Pode ter efeito translativo – tribunal reconhecer matéria de ordem publica não arguida pela parte recorrente. 
E eventualmente tem efeito suspensivo – art. 584 CPP.
23/10/17
N cai 
Carta testemunhada – n cai 
Embargos de declaração
Conceito – meio de impugnação como qualquer recurso que busca corrigir um problema da decisão embargada, vícios que podem ser de contradição, obscuridade, omissão e ambiguidade (O ultimo exclusivo do processo penal). (3 são do processo civil – pesquisar - ,obscuridade, contradição de omissão, ambiguidade) não se busca mudar o mérito da decisão, mas esclarecer, complementar. Os EDs são meio de impugnação de decisões viciadas com contradição, obscuridade. O próprio órgão da decisão embargada é o julgador do recurso embargos de declaração a quem diga que os EDs não são recursos, mas incidentes (doutrina minoritária) e NÃO ALTERAM O MÉRITO – em regra.
Natureza jurídica – recurso.
Fundamento legal – vícios de contradição (fundamentação e o dispositivo – fundamenta um valor e no dispositivo coloca outro, por exemplo), omissão (não julgar aquilo que deveria julgar) – (ATENÇÃO: essa omissão do julgador não vale pra partes, não tem a mesma cobrança. Se você impugna uma decisão e não combate um dos fundamentos dela e esse fundamento por si só a sustenta, o recurso não vai ser conhecido, pq por mais que seja reconhecido que os outros argumentos estão errados, o argumento não impugnado corrobora a decisão, se sobressai. Tinham 4 pilares, você derrubou 3, mas o que ficou é suficiente pra decisão ficar em pé. – Para o JUIZ NÃO VALE. Se ele rejeitar 2, 3 dos seus argumentos e tiver mais um que você (parte) alega e esse argumento é suficiente para sozinho sustentar a decisão, não é omissão. Pq segundo a jurisprudência o juiz não esta obrigado a rebater todos os argumentos das partes), obscuridade (não ser claro) e ambiguidade (obscuridade potencializada, duplicidade de sentidos). Apontados os problemas você fundamenta, com base no dispositivo previsto. art. 382 para sentença – conhecido como embarguinhos: Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão. (no material tem interlocutória mista, não é, está errado, é decisão interlocutória. Na verdade, é oponível EDs contra qualquer decisão do processo penal ). 
- acordão em tribunal de segunda instancia é o do art. 619 tem no regimento do interno do STJ E STF que preveem também os embargos de declaração. E a Lei 9.099. 
Legitimidade – das partes. Acusação e defesa, assistente de acusação. 
Prazos e procedimento – multiplicidade de fundamentos legais e dispositivos, logo se tem multiplicidade de prazos. Arts. 382 e 619 são de dois dias. No JECRIM são 5 dias – STF e STJ 5 dias. 
- processamento: do juiz ao ministro do STF é o mesmo procedimento. Vai ao prolator de decisão e alega o vicio. O próprio julgador, SEM O EXERCICIO DO CONTRADITORIO (monocraticamente, se for o juiz) analisa os Eds e conhecendo vê se eles são procedentes ou não. Mas se eventualmente que o acolhimento dos Eds pode modificar o mérito, ou seja, ter efeitos infringentes, modificativos, ai ele chama a parte contraria pra exercer o seu contraditório (impugnar os eds, caso queira). Ou seja, é linear, pq como não quer mudar o mérito não precisa de contraditório. Quer apenas arrumar uma falha. Mas quando existir a falha e o conserto dela resultar em mudança do mérito da decisão por uma consequência natural deve-se chamar a parte contraria para que se exerça o direito do contraditório. Excepcionalmente haverá o contraditório – só no caso de mudança do mérito por conta do acolhimento dos eds. 
Competência – juiz, turma criminal etc. - próprio órgão prolator da decisão embargada, seja qual for. 
Efeitos – obstativo (obsta o transito em julgado), devolutivo (devolve a matéria para o órgão prolator da decisão embargada) suspensivo DA EXECUÇÃO DA DECISAO. Não pode ter proveito da decisão ainda. NÃO É DO PRAZO RECURSAL. Eventualmente pode ter Juízo de retratação. – o próprio juízo prolator altera sua decisão (iterativo, regressivo, diferido). Em regra não tem o efeito extensivo e o translativo. 
Embargos Infringentes e de Nulidade 
- EMBARGOS IMPEDEM QUE O PROCESSO SAIA DO JUIZO PROLATOR DA DECISAO E VA A UM JUIZO HIERAQUICAMENTE ACIMA. 
- o mesmo órgão prolator, sem mandar o processo a outro sem ser hierarquicamente anterior irá dentro de si mesmo rever a decisão desde que cabíveis os embargos. Cumpridos os requisitos. 
- embargos infringentes de nulidade é um recurso só com nome composto.
- para ser infringentes, tem que ser impugnada matéria de mérito. Error in judicando. Se for alegada matéria de forma, error in procedendo a natureza é de nulidade. Se for as duas coisas vão ser infringentes de nulidade anyway. Uma só matéria ou as duas cumuladas não alteram o nome do recurso. Pode ter as duas ou só uma isolada. O nome do recurso apenas faz alusão às matérias arguíveis em seu bojo. Quando houver uma DECISÃO DESFAVORÁVEL AO RÉU por maioria. POR MAIORIA. SE FOR POR UNAMINIDADE É caso de RESP OU RE. Decisão unânime de segunda instancia não cabem embargos, mas sim resp ou re (seja pra condenar seja pra absolver). SE FOR UMA DECISÃO DESFAVORÁVEL ao réu por maioria, tem duvida sobre a culpa, grau de culpa ou consequência da culpa e essa incerteza, obscuridade pode ser revista por um colegiado maior dentro do próprio tribunal de justiça de segunda instancia. Composto pelas outras turmas criminais (aqui, por exemplo, tem 3 turmas criminais. O órgão composto por essas três turmas chama-se câmara criminal). Pode ocorrer de a condenação ser unanime e a condenação não. Então cabem embargos infringentes e de nulidade em relação a pena (pq ela foi maioria). Se a decisão tiver uma parte não unanime E CONTRA O RÉU, caberão embargos infringentes e de nulidade. CPP Art. 609. Os recursos, apelações e embargos serão julgados pelos Tribunais de Justiça, câmaras ou turmas criminais, de acordo com a competência estabelecida nas leis de organização judiciária. (Redação dada pela Lei nº 1.720-B, de 3.11.1952)
 Parágrafo único. Quando não for unânime a decisão de segunda instância, desfavorável ao réu admitem-se embargos infringentes e de nulidade, que poderão ser opostos dentro de 10 (dez) dias, a contar da publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto de divergência. 
- podem ter 6 RESP e RE no mesmo processo. (exemplo quadro) 	
- desfavorável ao réu e por maioria – dois requisitos. Sem isso não cabe infringentes. (pressuposto de admissibilidade, fora os outros 8)
- só são cabíveis contra acórdão de apelação. O acordão da apelação é desafiado por embargos infringentes se for desfavorável ao réu por maioria. Pq a apelação é oponível contra decisão, de mérito, pretensão punitiva do Estado (CULPA OU INOCENCIA) Em rese não se decide mérito pretensão punitiva do estado,

Outros materiais