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2 Aulas de Imuno Sistema adaptativo 2

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VALÊNCIAS
MONOVALENTE
BIVALENTE
FRAGMENTO
HAPTENOS: ALGUNS PODEM REAGIR COM MOLÉCULAS 
TRANSPORTADORAS.
ANTÍGENOS E A RESPOSTA IMUNOLÓGICA
CONSTANTE
DOBRADIÇA
VARIÁVEL
MOLÉCULAS PEQUENAS HAPTENOS= DROGAS- DIFICULDADE DE RECONHECIMENTO
CDR- Região de Determinação de Complementariedade.
APROXIMADAMENTE 1.000 GENES CODIFICAM DIFERENTES 
TIPOS DE ANTICORPOS
Elementos de transposição foram 
cooptados pelo sistema imunológico 
de vertebrados, de maneira a gerar 
diversidade de anticorpos, existem 
mais de 40 transposons com ação 
imunológica já identificados bem 
como genes de virulência
Imunidade passiva
Duração Exemplo
Natural
Decresce após o nascimento e 
praticamente nula após 1 ano 
de idade
Da mãe para filho 
transferência da mãe para filho 
através da placenta (IgG) 
Artificial 3 a 5 meses
Administração de imunoglobina 
padrão (difteria, hepatite, raiva, 
picada de cobra, etc).
  Imunidade ativa
  Duração Exemplo
Natural A longo prazo, em geral a vida inteira. Sarampo
Artificial Do agente infeccioso. Vacina contra o Sarampo
Tipos de imunidade
A imunidade oferece um método de resistência frente as infecções específicas e pode subdividir-se em 
imunidade passiva e ativa.
Imunidade Passiva - O indivíduo recebe o anticorpo 
Natural
Consequência da passagem passiva de anticorpos da mãe para o feto.
Artificial
Transferência de anticorpos protetores de um sujeito imune para outro não imune (aplicação de imunoglobina)
Imunidade Ativa - O indivíduo sintetiza o seu próprio anticorpo 
Natural
Consequência de uma infecção, ou 
Contato com o antígeno
Artificial
Consequência de vacinação
EPÍTOPO OU DETERMINANTE 
ANTIGÊNICO (área do antígeno que se 
liga ao anticorpo)
REGIÃO DE DETERMINAÇÃO DE COMPLEMENTARIEDADE. 
VARIAÇÃO DO COMPRIMENTO E SEQUÊNCIA.
ANTÍGENO T DEPENDENTE- HAPTENOS QUE DEPENDEM DA APRESENTAÇÃO PELAS CTh por moléculas solúveis como SC-
ANTÍGENO T- INDEPENDENTE- ATIVAÇÃO DIRETA DAS CÉLULAS B
CAPITULO 2
MHC- COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE
HLA- ANTÍGENO LEUCOCITÁRIO HUMANO- CROMOSSOMO 6- SUPERFAMÍLIA Ig.
APCs- CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS- PRATICAMENTE TODAS AS CÉLULAS APRESENTAM MHC I. 
MHC I- ANTÍGENOS ENDÓGENOS- 8 A 10 AMINOÁCIDOS
 MHC II- ANTÍGENOS EXÓGENOS- 12 A MAIS DE 20 AMINOÁCIDOS
AUTO-ANTÍGENOS NORMAIS-
AUTO-TOLERÂNCIA
APCs- PROFISSIONAIS. CLASSE I E II
CLASSE I
- LINFÓCITOS B
- MONÓCITOS E MACRÓFAFOS
- CÉLULAS DENDRÍTICAS E ALGUMAS EPITELIAIS
 O COMPLEXO MHC II
 ESTIMULA AS
CÉLULAS T A SECRETAREM SUBSTÂNCIAS
E ESTIMULAM OUTRAS CÉLULAS DO SI.
 EPIDEMIAS- RESISTÊNCIA- MALÁRIA NA ÁFRICA; REJEIÇÕES À TRANSPLANTES
POLIMORFISMO MHC X PATÓGENOS MUTANTES 
HERODÍMERO
MICROGLOBULINAS
20 TIPOS DE MHC (HLA)
TRANSPLANTE:
-AUTÓLOGOS- TECIDO OU ÓRGÃO DO MESMO INDIVÍDUO
-ISÓLOGOS- GÊMEOS IDÊNTICOS
-HETERÓLOGOS- ESPÉCIES DIFERENTES
-HOMÓLOGOS- INDIVÍDUOS DIF. DE MESMA ESPÉCIE; SINCICIOTROFOBLASTO.
CROMOSSOMO 6
CAPITULO 3
ATIVAÇÃO DAS CÉLULAS T POR ANTÍGENOS- TCR- RECEPTOR DE CÉLULAS T
3 REGIÕES VARIÁVEIS- CDR- REGIÕES DE DETERMINAÇÃO DE COMPLEMENTARIEDADE
VARIÁVEL
CONSTANTE GAMA
GAMA
 5 A 15%- INTRACELULAR85 A 95%
5 x 104 Moléculas
TCR
Também tem HLA
O NÚMERO DE MHC CAPAZ DE INTERAGIR COM A CÉL T VARIA DE 50 ATÉ CENTENAS
OS CO-RECEPTORES (GLICOPROTEÍNAS TRANSMEMBRANAR- CÉLULAS T). 
CTLTCRh
98% DAS CÉLULAS T APRESENTAM CD4 OU CD8.
Produção de citocinas
Ativação de endunucleases
OUTRAS MOLÉCULAS DE ADESÃO: a LIGAÇÃO DA CÉLULA T à APC ALVO RESULTA DO AUMENTO DE PROTEÍNAS DE 
SUPERFÍCIE CELULAR BEM COMO NA EXPRESSÃO DE NOVAS PROTEÍNAS EM AMBAS AS CÉLULAS.
-A MAIOR AVIDEZ DE INTERAÇÃO DOS RECEPTORES DE SUPERFÍCIE CELULAR RESULTA EM MAIOR AMPLIFICAÇÃO 
DO SINAL TRANSDUZIDO.
- TANTO CÉL. T ATIVADAS QUANTO APC ATIVADAS EXPRESSAM CITOCINAS E RECEPTORES, ESPECIALMENTE OS 
MACRÓFAGOS. (IL-1). 
CITO
CINA
S = G
LICO
PEPT
ÍDEO
S
PROTEÍNA TIROSINA KINASE
SINAL CO-ESTIMULADOR
LIGAR COM CÉLULAS VIZINHAS
PROLIFERAÇÃO E SELEÇÃO CLONAL DAS CÉLULAS T
DIVISÃO DIVISÃO
 G1
DIVISÃO
ESTÁGIO
GO
SELEÇÃO
CLONAL
CÉLULA
PODE MATAR
MAIS DE UMA CÉLULA
OUTRO MECANISMO
DE APOPTOSE É O 
FAS-LIGANTE. (AINDA
A SER ELUCIDADO)
PROGRAMA SUICIDA DE APOPTOSE
ATIVAM TAMBÉM AS CÉLULAS B
TCh
CAPACIDADE DE EXPRESSAR MOLÉCULAS 
DE ADESÃO
 Doenças autoimunes
RESPOSTA MAIS RÁPIDA À EXPOSIÇÃO- MAIOR
PRESENÇA DE MOLÉCULAS DE ADESÃO.
MAIOR TRANSDUÇÃO DE SINAIS
GERAÇÃO DE CÉLULAS T DE MEMÓRIA
CAPITULO 4
ANTÍGENO
ATIVAÇÃO DAS CÉLULAS B POR ANTÍGENOS
FUNÇÕES EFETORAS (DE TRANSPORTE): 
FUNÇÃO CÉLULAS B: PRODUZIR CITOCINAS E ANTICORPOS
TRANSPORTE DOS ANTICORPOS:
-EOSINÓFILOS
- MASTÓCITOS
- BASÓFILOS
DUAS FORMAS DE ANTICORPOS
IgM
IgD
RECEPTOR DE CÉLULA B
http://www.bulas.med.br/bula/7530/imunoglobulina+humana+especifica+anti+d.htm 
 anti-D
ATIVAÇÃO:
-ANTÍGENOS- BACTÉRIAS
-COMPLEXOS- MHC- PEPTÍDEOS (ANTÍGENO)
- HAPTENOS- NECESSITAM DE TRANSPORTADOR
FOSFOLIPASES
As ligações cruzadas 
Potencializam a ativação das células B 
Proteína Tirosina Quinase
APRESENTAÇÃO DOS ANTÍGENOS PELO MHC II
RECEPTOR CÉLULA B
NECESSITA DE TRANSPORTADOR PARA A 
LIGAÇÃO CRUZADA 
QUALQUER PROTEÍNA
HAPTENOS- IMUNOGÊNICOS
CAPACIDADE DE ATIVAR AS CÉLULAS B, SEM A ATIVAÇÃO DAS CÉLULAS T (POTENCIALIZAM). 
Divisão dos linfócitos B em células B- 1 divisão a cada 10 horas;- em 4 dias- 500 plasmócitos
500 plasmócitos secretando 2.000 Ig/s por dia, durante várias semanas. ?????
NO INÍCIO DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA- CÉLULAS DENDRÍTICAS E MENOR NÚMERO DE MACRÓFAGOS
Cel Th (auxiliares) e Cel B-
Reconhecimento ligado
Célula de Memória
ou clone
IgM
A ligação de citocinas das células T (macrófagos) e seus receptores às celulas B estimula a mudança de classe.
SOMA- SOMENTE CÉLULAS SOMÁTICAS
MUTAÇÃO MODIFICA A AFINIDADE DE LIGAÇÃO COM OS ANTICORPOS EXPRESSOS.
O PRIMEIRO ENCONTRO COM O ANTÍGENO É POLICLONAL- RESPOSTA HUMORAL PRIMÁRIA
A RESPOSTA DOS ANTICORPOS A CADA ANTÍGENO É AMPLIFICADA POR SELEÇÃO CLONAL E APRIMORADA- 
HIPERMUTAÇÃO SOMÁTICA
CAPITULO 6
LB
LT
Produção de 100 milhões
de linfócitos por dia 
95%
PRODUÇÃO DE 100 MILHÕES DE LINFÓCITOS POR DIA
CD4 ou CD8
MALT- Tecido Linfoide Associado
a Mucosa. 
(Vênulas endoteliais altas)
Funções efetoras inatas e mediadas por anticorpos
CITOCINAS E A INFLAMAÇÃO
Poteína quimiotáxica de monócitos
Prostaciclina
Ativador de neutrófilos
Peptídeo presente nas Gram positvas
- conceito de Interleucina. Por que o nome?
-Quantas interleucinas são conhecidas? 
 - Ação autócrina e parácrina
- Inflamação- resposta contra hospedeiros microbianos (bactérias, vírus, 
protozoários, fungos) ou antígenos estranhos ou lesões. Eliminar e recompor 
tecidos lesados.
 
 
 
-Conceito de citocina (peptídeos ou glicopeptídeos)
 
-Principais células que produzem: monócitos/macrófagos e células T.
-Atuação: a curta distância, mas algumas podem atuar a longa distância, efeitos 
sistêmicos. 
 Utilizadas em tratamentos...
•Rede de interações de citocinas.
Pleiotrópicas- diferentes efeitos sobre células-alvo
o mesmo efeito pode ser causado por várias citocinas.
Sinérgicas, quando os efeitos das citocinas sobre as células são mais do que sinérgicas
Antagônica, quando uma citocina, bloqueia o efeito de outra
IL-1: secretada por todas as células nucleadas, especialmente as células epiteliais e pelos macrófagos. 
Atrai quimicamente os fagócitosna resposta inflamatória; estimulação de proliferação as cel. B e aumento 
da síntese de Ig. Estimula as cel. Th, em presença de antígenos; 
IL-2: (glicoproteína) estimulam a produção das Th CD4 (prolif cel. T)-
IL-3: secretada pelas células T e células tímicas epiteliais 
IL-4: proliferação de células B; sintetizada por células T e mastócitos; papel importante na resposta alérgica 
IL-5: estimulação das células B; sintetizada por células T e mastócitos 
IL-6: secretada pelos macrófagos; sintetizada por células T e macrófagos (febre EX: contra 
estreptococcus)
IL-7: envolvidas na sobrevivência das células B, T e NK; sintetizada no estroma da medula óssea 
IL-8: sintetizada por macrófago; quimiotáticas para neutrófilos e linfócitos T 
IL-9: estimula os mastócitos; ; sintetizada por células T 
IL-10: inibe a produção da citocina Th1, suprime função dos macrófagos e ativa linfócitos B 
IL-11: sintetizada pelos fibroblastos do estroma medular 
IL-12: estimulação das Célula NK; indução das células Th1; sintetizada por linfócitos B e macrófagos 
IL-13: estimulação do crescimento e diferenciação das células B e inibe macrófagos;; sintetizada por células 
T 
IL-14: fator de crescimento para células B e inibe síntese de imunoglobulinas; ; sintetizada por células T e 
algumas células B 
IL-17: Indução da produção de citocinas 
Tabela 1 - CARACTERÍSTICAS DAS CITOCINAS
Citocina
 
Célula que origina
 
Alvo celular
 
Efeitos primários
 
IL-1
Monócitos 
Macrófagos
Fibroblastos
Células epiteliais
Células endoteliais
Astrócitos
Células T; células B 
Células endoteliais
Hipotálamo
Fígado
 
Molécula co-estimulatória
Ativação (inflamação)
Febre
Reactantes de fase aguda
 
IL-2 Células T; Células NK 
Células T
Células B
Monócitos
Crescimento
Crescimento
Ativação
IL-3
Células T
  Progenitores de medula óssea Crescimento e diferenciação 
IL-4 Células T
Células T virgens
Células T
Células B
Diferenciação em uma célulaTH 2
Crescimento
Ativação e crescimento; Mudança de classe 
isotípica para IgE
IL-5 Células T Células BEosinófilos
Crescimento e ativação
 
IL-6
Células T; Macrófagos 
Fibroblastos
 
Células T; Células Células B 
maduras
Fígado 
Molécula co-estimulatória
Crescimento (em humanos)
Reactantes de fase aguda 
 IL-8 
Macrófagos; Células epiteliais; 
Plaquetas 
Neutrófilos
 
Ativação e quimiotaxia
 
IL-10
Células T (TH2)
 
Macrófagos 
Células T 
Inibe atividade de APC
Inibe produção de citocina 
IL-12
Macrófagos; Células NK
  Células T virgens  Diferentiação em célula TH 1 
IFN-gamma
Células T; Células NK
 
Monócitos
Células endoteliais
Muitas células de tecidos – 
especialmente macrófagos 
Ativação
Ativação
Aumento de MHC classe I e II  
TGF-beta
Células T; Macrófagos
 
Células T
Macrófagos 
Inibe activation e crescimento
Inibe activação 
GM-CSF
Células T; Macrófagos; Células 
endoteliais, Fibroblastos 
Progenitores de medula óssea
 
Crescimento e diferenciação
 
TNF-alpha
Macrófagos; Células T
 
Semelhante a IL-1
  Semelhante a IL-1
IL = interleucina GM-CSF = fator estimulador de colônia de granulocito-macrófago
IFN = interferon TNF = fator de necrose tumoral
TGF = fator de transformação de crescimento
 
http://www.bvs.sld.cu/revistas/mil/vol28_1_99/f0209199.gif
Terapia
Os interferons Alpha, Beta e Gamma são proteínas naturais produzidas pelas 
células do sistema imunológico em resposta à ameaça de agentes como vírus, 
bactérias, parasitas e tumores. São utilizados para tratar condições como a 
esclerose múltipla, câncer sistêmico, hepatite C e leucemia.
 Interferon Alpha
O Interferon Alpha, sintético, é usado para o combate de muitas doenças virais, 
como Hepatite C e HIV, porém tem alta toxicidade. A malignidade dessas doenças, 
faz com que os efeitos colaterais sejam suportados.
O Interferon ou Interferona ou Interferão é uma proteína produzida por todos 
os animais vertebrados e por alguns invertebrados. O interferon é produzido 
pelas células do organismo para defendê-lo de agentes externos como vírus, 
bactérias e células de tumores.
Fator de necrose tumoral (TNF) é uma citocina envolvida em inflamações 
sistêmicas e é um membro de um grupo de citocinas que estimulam a 
reação de fase aguda. O fator de necrose tumoral causa a morte apoptótica 
da célula, proliferação celular, diferenciação, inflamação, origina tumores e 
replicação viral.
O papel mais importante do TNF é a regulação das células imunes.
A sua desregulação e, em particular, superprodução implica diversas 
doenças humanas, assim como o câncer.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Fator_de_necrose_tumoral-alfa"
Dia
ped
ese
Muc
ina- 
dete
rmin
ante
 
de ca
rboid
rato
- ac.
 
Siáli
co.
MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL
LINFÓCITOS T.
-LTC OU TCL- CITOTÓXICO- CD8
-LTh- helper- ajuda- CD4 ou auxiliares
-LTS- Supressores.
-LTD- hipersensibilidade Tardia
Hipersensibilidade tardia
HIPERSENSIBILIDADE
CARACTERÍSTICAS GERAIS: 
As respostas contra antígenos podem ser excessivas: HUMORAL OU CELULAR
Geralmente substâncias que não representam riscos ao hospedeiro.
Hipersensibilidade de I aIV:
De I a III- interação de anticorpos solúveis ou ligados à célula.
Tipo IV, envolve a interação TCR nas células T, com o antígeno processado associado 
com o MHC da célula APC. 
  Comparação de Diferentes Tipos de hipersensibilidade
características tipo-I(anafilático)
tipo-II
(citotóxico)
tipo-III
(complexo imune)
tipo-IV
(tipo tardio)
anticorpo IgE IgG, IgM IgG, IgM Nenhum
antígeno exógeno superfície celular solúvel tecidos & órgãos
tempo de resposta 15-30 minutos minutos-horas 3-8 horas 48-72 horas
aparência inflamação lise e necrose eritema e edema, necrose eritema e calosidade
histologia basófilos e eosinófilos anticorpo e complemento complemento e neutrófilos monócitos e linfócitos
transferrido com anticorpos anticorpos anticorpos células T
exemplos asma alérgica, febre do feno eritroblastose fetal, nefrite de Goodpasture
LES, doença pulmonar 
do fazendeiro
teste de tuberculina, hera 
venenosa, granuloma
TIPO I ou anafilaxia: (alérgenos-antígenos inúcuos)- 10% da população
Alergia: Grande parte das Reações de Hipersensibilidade Tipo I.
Atopia: “A tendência, geralmente genética, para desenvolver respostas mediadas por IgE a antígenos 
ambientais comuns”
 Imediata e tardia
Inicia pela interação com anticorpos complementares pré-formados de IgE, ligados aos 
mastócitos e basófilos; eosinófilos, ativa processos inflamatórios e produz sintomas ou dá 
origem a uma reação visível dentro de poucos minutos- tipo imediato.
Ligação estável a receptores FceRI dos mastócitos (ou basófilos) na mucosa ou em outros 
tecidos.
O IgE- meia vida de 2,5 dias no sangue, mas nos tecidos de 3 meses.
Em um 2º encontro de um alérgeno com um anticorpo IgE ligados à célula resulta em 
ativação e desgranulação dos mastócitos (resposta inflamatória).
 Anticorpo ligados a mastócitos, se for multivalente, com ligação cruzada há a agregação 
• Seus mecanismos desempenham também um papel protetor contra parasitas (helmintos). 
• É o mecanismo patogênico das doenças alérgicas.
Reações locais do Tipo I (Ocorrência- entrada dos alérgenos no corpo)
Febre do feno: rinite alérgica (pólen de gramíneas ou algumas árvores)
Asma: Os alérgenos inalados- comp.do pólen, pelos de animais, ou ácaros na poeira.- 
Resulta: aumento de muco, tosse e constrição das vias aéreas; picadas de insetos os 
alérgenos passam através da pele. 
A reação inflamatória: edema e acúmulo de eritrócitos (vermelhidão).
Alergias a alimentose drogas- ingeridos- comp. de ovos, leite, morangos, moluscos e 
crustáceos ou em drogas como a penicilina.
A interação ocorre na submucosa do intestino, resultando em acúmulo de líquido, 
peristaltismo, vômitos e diarreia.
Podem ultrapassar o epitélio intestinal e reagir com o IgE: erupções cutâneas, urticária; 
ou erupções sem qualquer sintoma gastrintestinal.
Reações sistêmicas de Tipo I
Interação alérgeno-anticorpos IgE ligados a mastócitos e basófilos em tecidos e no 
sangue; 
Inflamação generalizada resulta da dilatação capilar e aumento da permeabilidade de 
toda a musculatura lisa.
O aumento da permeabilidade vascular provoca edema dos lábios, da língua e da 
laringe, dificulta a deglutição e a respiração; constrição do músculo liso dos pulmões- 
inconsciência- choque anafilático- dilatação disseminada dos capilares e vasos de 
maior calibre e a queda brusca da pressão pode ser fatal (substâncias endovenosas)
Os estágios- dois
O primeiro- reação imediata.
O segundo- reação tardia- várias horas- citocinas- devido acúmulo de eosinófilos, 
neutrófilos, basófilos e linfócitos-acentuam a inflamação.
Células Th2 secretam IL-4, IL-10 e IL-3 e levam a desgranulação induzida por alérgenos 
dos mastócitos e basófilos e IL-5, promovendo ativação, diferenciação e sobrevida dos 
eosinófilos recrutados.
Um fator é o alelo HLA no loci DR-HLA-DR interagem com os peptídeos derivados e 
desencadeiam respostas acentuadas das células T. Ex: alergia ao pólen de gramíneas.
Fatores ambientais:
Poluentes do ar- Gás carbônico, S e gases de veículos- asma e febre do feno; o fumo 
passivo em crianças (asma em crianças)
 
Detecção de hipersensibilidade de tipo I
- Teste cutâneo- pequenas doses em escarificações na pele. (após 30 min).
Teste radioalergoadsorvente- - Mede o nível de IgE específicos- discos de papel com 
alérgenos são imersos no soro do paciente.
Mastócitos
Origem: Progenitores da medula óssea (SCF-Fator de Célula Tronco)
Localização: Pele, tecido conjuntivo, submucosa intestinal;
 Espaços alveolares do pulmão, órgãos linfóides;
 Próximos a vasos sanguíneos e dos nervos.
Conteúdo dos Grânulos: Histamina, heparina; 
 Quimiocinas, citocinas;
 Mediador tóxico e mediador lipídico;
 Proteoglicanos ácidos e proteases.
Expressam receptores de alta afinidade FcεRI. 
Ativação: Ligação Antígeno x IgE
Célula efetora das reações de Hipersensibilidade Imediata e Alergia.
Receptor FCεRI
Receptores FcεRI alta afinidade
Mastócitos Basófilos Eosinófilos ativados
Receptores de alta afinidade (FcRI) presentes nos mastócitos
Basófilos
Origem: progenitores da medula óssea
Localização: sangue (inferior a 1% dos leucócitos totais).
Fatores de crescimento: IL-3, IL-5 e GM-CSF (Fator Estimulador de Colônias 
de Granulócitos e Macrófagos).
Conteúdo dos grânulos: Histamina, heparina, anticoagulante, 
 IL-4, e IL-13. 
Expressam receptores de alta afinidade FcεRI.
Ativação: Antígeno + IgE.
Célula efetora das reações de Hipersensibilidade Imediata e alergia.
Eosinófilos
Função efetora
Matar microrganismos e parasitas
Amplificam a resposta inflamatória
Podem causar lesão tecidual (reações alérgicas).Podem causar lesão tecidual (reações alérgicas).
Origem: derivados da medula óssea
Localização : sangue 4%.
Encontrados:
Tecido conjuntivo
Epitélio respiratório 
Epitélio intestinal
Trato geniturinário.
Eosinófilos 
Expressam receptores Fc de baixa afinidade FCεRII.
Ativação: ativados por citocinas produzidas pelas célulasTH2 (IL-4 e IL-5).
Recrutados: alergias e infecções (quantidade é duplicada).
Conteúdo dos grânulos: Enzimas, citocinas, quimiocinas;
 Mediadores lipidicos e proteínas tóxicas.
Célula efetora das reações de Hipersensibilidade Imediata e alergia.
Imunoglobulinas - IgE
Estrutura da IgE.
Produzida pelos plasmócitos (IL-4, IL-5, IL-9, IL-10 e IL-13).
Localizada nos tecidos ligada aos mastócitos (FCεRI).
Imunoglobulinas - IgE
Atuam contra os parasitas; 
Pele, epitélios das vias aéreas. 
Submucosa do intestino.
Condição Normal ou Concentração Sérica: Inferior a 1µg/ml 
Condição Patológica: Superior a 1.000µg/ml (Atópica)
Pré disposição
Fatores genéticos (11q e 5q)
Fatores ambientais : Poluição ambiental
 Alimentação
 Níveis de alérgenos 
 Exposição na infância (Hipótese da Higiene)
Ativação dos 
mastócitos:
Característica: Influxo 
de cálcio
Liberação dos grânulos:
degradação das cadeias 
leves de miosina
Alterações na membrana 
plasmática: liberação de 
ácido araquidônico 
(metabolização)
COMO OCORRE A REAÇÃO?
Como ocorre esta reação?
ATIVAÇÃO DOS MASTÓCITOS 
Mediadores
Pré-formados
Recém sintetizados (degradação do ácido araquidônico)
Mediadores 
Pré-formados
Mediadores Recém 
sintetizados
Histamina Leucotrienos
Serotonina Prostaglandina
Fatores quimiotáticos Fator ativador de plaquetas
Heparina Bradicininas, 
Trombohexanos
Origem Mediador Ações fisiológicas
Mastócitos, Basófilos e 
Plaquetas
Histamina Contração do músculo liso.
Aumento permeabilidade capilar.
Mastócitos e plaquetas Serotonina Contração do músculo liso.
Aumento permeabilidade capilar.
Mastócitos, basófilos e 
eosinófilos
Fatores 
Quimiotaticos
IL-5 (ativa eosinófilos)
IL-8 (quimiotaxia leucocitos)
TNF- (inflamação/fase tardia)
Mastócitos e Basófilos Heparina Anticoagulante
Aumenta a permeabilidade vascular
MEDIADORES PRÉ-FORMADOS
Os mediadores pré-formados tem vida curta.
Seus efeitos estão confinados as vizinhanças dos mastócitos ativados.
ORIGEM MEDIADOR AÇÕES FOSIOLÓGICAS
MASTOCITOS, BASÓFILOS E 
EOSINÓFILOS
LEUCOTRIENOS BRONCO CONSTRIÇÃO PROLONGADA.
 SECREÇÃO DE MUCO. 
AUMENTO DA PERMEABILIDADE VASCULAR.
MASTOCITOS, BASÓFILOS, 
EOSINÓFILOS E OUTRAS 
CÉLULAS
PROSTAGLANDINA AUMENTO DA PERMEABILIDADE VENOSA.
RELAXAMENTO DA MUSCULATURA 
BRONQUIOLAR.
AÇÃO ANTINFLAMATÓRIA.
MASTOCITO FATOR ATIVADOR DE 
PLAQUETAS
ATIVA PLAQUETAS, EOSINÓFILOS E 
NEUTROFILOS.
VASODILATAÇÃO 
BRONCO CONSTRIÇÃO.
MASTÓCITOS TROMBOHEXANOS AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA.
VASOCONSTRIÇAO.
QUIMIOTAXIA DOS NEUTROFILOS
BASÓFILO BRADICININA VASODILATAÇÃO.
AUMENTO DA PERMEABILIDADE CAPILAR.
CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO.
ATIVAÇÃO DE TERMINAÇÕES NERVOSAS
MEDIADORES RECÉM SINTETIZADOS
Reações de Hipersensibilidade causada por Mediadores
Reações de fase IMEDIATA 
Reação Imediata (minutos)
Tem efeito direto sobre os vasos sanguíneos e 
músculo liso.
Aumento da permeabilidade vascular. 
Aparecimento de pápula e eritema.
IMEDIATA
TARDIA
Pápula
Eritema
RESPOSTA DE FASE TARDIA
Reações alérgicas mediadas por IgE
resposta imediata  resposta de fase tardia
 4-6 horas após reação imediata
 Persiste por 1-2 dias
 Infiltração de eosinófilos e outros leucócitos
 Liberação de grânulos de eosinófilos, causando dano tecidual
SINDROME ALÉRGENOS VIA DE ENTRADA RESPOSTA
Asma Pêlos (de gato), 
pólem, fezes de 
ácaros
Inalada Constrição brônquica, 
aumento da produção 
de muco, inflamação 
das vias aéreas.
Urticária aguda Picadas de insetos Subcutânea Permeabilidade 
vascular aumentada.
Aumento do fluxo 
sanguíneo.
Rinite alérgica Polém, fezes de 
ácaros e pêlos
Inalada Edema e irritação da 
mucosa nasal.
Alergia a alimentos Nozes, amendoins, 
leite, ovos, 
crustáceos, peixes...
Oral Vômito, diarréia, 
prurido, urticária, 
anafilaxia
Anafilaxia sistêmica Drogas, soro, 
venenos, 
amendoins...
Intravenosa 
(diretamente ou após 
absorção oral para 
acirculação 
sanguínea)Edema, aumento da 
permeabilidade 
vascular, oclusão da 
traquéia, colapso 
circulatório e morte.
Reações Alérgicas mediadas por IgE
Asma afeta mais de 200 milhões de 
pessoas no mundo 
Formas clínicas de alergia Asma
Sintomas
Rinite atópica
Sintomas
• Prurido
• Rinorréia
• Espirros matinais e/ou em salvas
• Obstrução nasal
• Associação com conjuntivite
Atinge de 10 a 25% da população geral 
(Patterson e cols., 2002)
ECZEMA ATÓPICO
Eczema atópico, criança 4 anos,em lábios
 Dermatite atópica 
 - 5 a 20% das crianças no mundo
 - 60 % continuam apresentando esta
 enfermidade após a puberdade
(Williams e cols.,1999.; Wuthrich, 1999)
Eczema atópico, adolescente , em dobras Eczema atópico, crinaça 1 ano, em face
Picada de Insetos
Resposta Anafilática ao veneno de abelha.
Diagnóstico de alergia
Teste Cutâneo
Tratamento para Hipersensibilidade Tipo I
ALERGIAS
1. Afastamento do alérgeno responsável.
2. Drogas que tratam os sintomas da doença.
3. Drogas que limitam as respostas inflamatórias.
ANTI-HISTAMINICO (RECEPTOR H1)
Reduzem a urticária causada pela liberação da histamina
CORTICOSTERÓIDES (CORTICÓIDES)
Reduzem a produção de mediadores inflamatórios e migração de células 
inflamatórias.
ADRENALINA (RECEPTORES β-ADRENÉRGICOS)
Broncodilatador que relaxa músculo liso contraido.
REAÇÕES ANAFILÁTICAS (EPINEFRINA)
Reforma as junções endoteliais, relaxamento do músculo brânquico, e 
estimula o coração.
Imunoterapia 
Anular a via de ativação TH2.
Vacina de DNA.
Bloqueio dos receptores para IL-4.
Anticorpo monoclonal anti -IgE humanizado.
Tratamento para Hipersensibilidade Tipo I
Tratamento para o tipo I
1- Prevenção- evitar contato com o alérgeno.
2- Hipossensibilização- Doses altas ou repetidas crescentes de alérgeno de peptídeos 
sintéticos, de células T no alérgeno.
- Injetado em doses altas e por diferente ativa as células Th1, cujas citocinas induzem as 
células B a secretar IgG alérgeno-específica que passam aos tecidos resultando em fagocitose 
e impedindo a ação dos mastócitos- (os anticorpos são bloqueados).
-O peptídeo sintético pode interagir com células Th2 alérgeno-específicos.
3- Anti-histamínicos- atuam nos receptores histamínicos da superfície celular impedindo a 
ligação das histamina.
 
4- Drogas de estabilização dos mastócitos e basófilos. Inibem a desgranulação de ambas, 
aumentam os níveis intracelulares de monofosfato de adenosina cíclico (cAMP); A 
adrenalina estimula a produção de cAMP- choque anafilático; a teofilina inibe a 
degradação do cAMP pela fosfodiesterase. Outra droga de estabilização, o cromoglicato 
sódico, inibe o influxo de íons Ca no interior dos mastócitos e basófilos.
5- Anti-inflamatórios gerais são eficazes contra reações imediatas quando de fase tardia, 
sendo utilizados em caso crônicos como a asma: induzem os hormônios corticosteróides 
 como inibidores de prostaglandinas nos mastócitos. 
HIPERSENSIBILIDADE TIPO II
- Resulta em destruição ou alteração funcional das células ou do TC pelo sistema 
imunológico- hipersensibilidade citotóxica anticorpo-dependente.
- Inicia pela interação de antígenos insolúveis com anticorpos IgG ou IgM pré-
formados:
Ativação da via clássica do complemento, particularmente por anticorpos IgM, resulta 
em citotoxicidade complemento-dependente.
Opsonização por anticorpos IgG, bem como fragmentos C3b, C4b e iC3b, do 
complemento produzido.
Citotoxicidade mediada pro anticorpos.
Aglutinação- células do hospedeiro (eritrócitos) por anticorpos IgM.
A tipo II geralmente leva a destruição de eritrócitos estranhos- antígenos de grupos 
sanguíneos; mais de 20 loci genéticos polimórficos- Sist. ABO
Reações Transfusionais.
Os antígenos de grupo sanguíneo são codificados pelo lócus do grupo 
sanguíneo ABO- codificar uma enzima glicosil transferase- acrescenta açúcar 
terminais a uma unidade de carboidrato (substância H) expressos na superfície 
dos eritrócitos
Sintomas clínicos da reação transfusional ABO: (minutos) pressão arterial baixa 
(hipotensão) ou choque em conseqüência da ação inflamatória dos fragmentos 
do complemento; hepatotoxicidade e toxicidade renal (produtos da lise dos 
eritrócitos-hemoglobina e bilirrubina),e febre, calafrios, náuseas, vômitos e dor 
lombar.
Algumas vezes, desenvolvem-se após vários dias após a transfusão ou depois 
repetidas transfusões de eritrócitos ABO compatíveis. 
Doença hemolítica do recém-nascido (HDN)– Sangue materno e paterno
85% da população é Rh+.
A mãe produz anticorpos contra os eritrócitos do feto.
A proteína é um isotipo IgG.
A injeção de anticorpos na mãe faz com que os eritrócitos sejam destruídos evitando a 
ativação das células B. 
Doenças auto-imunológicas.
-Anemia hemolítica auto imunológica: anticorpos contra componentes da superfície do 
eritrócito como antígenos de grupos sanguíneos, ou contra drogas que se ligaram aos 
eritrócitos.
Púrpura trombocitopênica: anticorpos dirigidos contra plaquetas.
Tireoidite de Hashimoto: anticorpos contra células da tireóide.
Síndrome de Goodepasture: anticorpos contra membranas. basais alveolares e glomerulares.
Miastenia grave: anticorpos contra o receptor de acetilcolina.
Febre reumática: anticorpos contra o músculo cardíaco, induzidos por uma antígeno 
estreptocócico de reação cruzada. 
 
Tratamento para hipersensibilidade II.
As reações transfusionais são tratadas com diuréticos- aumenta a emissão de urina e 
 evita a lesão renal (acúmulo de hemoglobina).
Icterícia leves de recém-nascidos- luz ultravioleta de baixa intensidade, degradando 
a bilirrubina e impedindo a lesão cerebral.
Os casos graves de HDN são tratados com a transfusão de sangue eritrócitos RhD- 
antes e depois do nascimento.
As doenças auto imunológicas são tratadas corticosteróides.
 
Hipersensibilidade Tipo III
Resulta da interação de anticorpos IgG ou IgM preexistentes com antígenos solúveis 
produzindo complexos antígeno-anticorpos que não são facilmente removidos pelo 
sistema imunológico.
A ativação do complexo produz a desgranulação dos mastócitos e a resposta inflamatória 
resultando em edema devido ao acúmulo de líquido, de eritrócitos, infiltração de 
leucócitos, e de neutrófilos fagocíticos. 
EX:: uma injeção intradérmica ou subcutânea, contra o antígeno particular; aparecimento 
de uma protuberância vermelha e endurecida no local da injeção de 4 a 8 horas- 
semelhante a reação tipo I tardia- reação
tipo I tardia- reação de Arthus. Quando o antígeno é eliminado a resposta inflamatória desaparece.
Reação de Arthus 
•O complexo é formado no excesso de Anticorpo . 
• Complexo grande 
•·Deposição local , principalmente em vênulas ( essa só ocorre quando o indivíduo está exposto 
frequentemente ao Antígeno de modo a produzir excesso de Anticorpo . Quando o Antígeno entra no corpo 
forma-se complexos Antígeno-Anticorpo com muito Anticorpo . O indivíduo fica susceptível ) 
•Lesão tecidual na reação tecidual ocorre no local onde o Antígeno entrou pois os complexos são grandes O 
que favorece a forma de grandes complexos é que os Anticorpo chegam rapidamente ao local . Isso , por 
sua vez é favorecido por vasodilatação . 
•Ativação do complemento Complexo Antígeno- Anticorpo 
•C3a,C5a Degradação de mastócitos e liberação de vasodilatadores(aumenta afluxo 
•Quimiotaxia de neutrófilos de sangue) 
•Exocitose de grânulos Lesão tecidual 
•Agregação Plaquetária 
•Isquemia 
•A fagocitose eficiente diminui esse quadro . Entretanto complexos grandes são de difícil fagocitose .   
As reações locais crônicas ocorrem com inalação repetida de antígenos e com inflamaçãopersistente dos pulmões:
_Pulmão do fazendeiro: Esporos fungicos da poeira do feno mofado.
Criadores de pombos: Proteína sérica- excrementos dos pombos.
Aspergilose broncopulmonar alérgica: causada por uma antígeno do fungo Aspergillus, 
encontrado em plantas e animais e leva a produção de anticorpos IgG e IgE, e envolve 
tanto do tipo III, quanto do tipo I. 
Elefantíase- vermes destruídos formam complexos com os anticorpos- resposta 
inflamatória e acúmulos líquidos- obstrução linfática. 
Reação Sistêmica Tipo III.
O complexo antígeno-anticorpo difundem-se pelo corpo e carecem das regiões 
Fc, o que dificulta a fixação e não são rapidamente fagocitados e acumulam-se 
na memb. basal dos vasos.
-Glomerulonefrite– inflamação; sangue na urina, retenção de líq. e uréia.
Artrite: inflamação nas articulações (mem. capilares na sinóvia- T. colagenoso).
Inflamação no cérebro- plexo coróide.
Vasculite- Se acumulam na parede de um vaso (erupções cutâneas).
Linfadenopatia- vasos linfáticos.
*Após infecções por alguns vírus, bactérias ou parasitas.
Glomerulonefrite pós-estreptocócica- doença transitória que pode ocorrer após 
infecções extreptocócicas não tratadas com antibióticos.
Poliarterite nodosa- doença prolongada que provoca grave inflamação das artérias. Ex: 
após infecções pelo vírus da hepatite B.
Artrite reumatóide- uma doença auto- imunológica na qual ocorre produção de 
anticorpos IgM ou IgG contra a IgG depositando-se nos capilares das articulações: dor e 
comprometimento do movimento.
Lúpus eritomatoso sistêmico (LES). Anticorpos contra estruturas intracelulares (após 
morte celular normal) e extracelulares: DNA, proteínas, TC e antígenos de eritrócitos e 
plaquetas. 
Tratamento do tipo III
Para os antígenos inalados: evitar o contato
Outros casos: Fármacos- impedem a liberação de mediadores inflamatórios dos 
mastócitos.
LES- corticosteróides.
 
Manifestações clínicas consistem em edemas, eritema e endurecimento devido a 
infiltração dos leucócitos. 
Reposta- microrganismos intracelulares- vírus, parasitas, fungos e bactérias; 
Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium leprae 
Pode ocorrer devido a subs. absorvidas pela pele- fármacos de aplicação tópica- 
neomicina, cosméticos, sumagre venoso e íons metálicos, como níquel, cromato e 
adereços- causam dermatite de contato, erupções cutâneas. (Os íons atuam estimulando 
as células T).
A sensibilização ocorre em órgãos linfóides periféricos pelo transporte do antígeno dos 
tecidos por células dendríticas e células Langerhans que ativam as células T, e tb as CD8+ 
como CD4
HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV
Reação inflamatória decorrente da ocupação dos TCR de linfócitos T pré-sensibilizados 
antígeno-específicos.
São necessários 24 a 72 horas para a manifestação tb do tipo tardia.
Tratamento: 
Reações somem- eliminando o antígeno: bactérias- com antibióticos
Em infecções virais como herpes- ganciclovir- reduz a infecção 
Dermatite usa-se agentes imunossupressores- pomada hidrocortisona.
células beta, insulina 
 e outros antígenos
 pancreáticos.
 IMUNOLOGIA DO CÂNCER
 
 2º causador de morte (países desenvolvidos) 1º- a cardiopatia.
Células que perderam a capacidade de responder aos mecanismos de controle de 
multiplicação- células transformadas ou neoplásicas.
Originam massas celulares- tumores
Tumores Benignos- crescimento limitado- ficam no tecido de origem.
Tumores malignos(Câncer). Invadem outros tecidos e metastizam-se.
Benignos- não matam o hospedeiro, só se estiverem em locais que bloqueiam o 
fluxo de sangue, linfa, ou realizem pressão em locais vitais.
Sem intervenção os malignos sempre matam o hospedeiro.
Pode ocorrer transferência maligna.
Carcinógenos químicos: substâncias encontrada no tabaco.
Radiação ionizante: luz ultravioleta e raios X. Quebra e transferência 
cromossômica. 
Vírus oncogênicos: Introduzem cópias de Dna ou cDNA.
Genes cujos produtos causam proliferação celular (oncogênes).
Genes cujos produtos inibem a proliferação celular. A proteína p53 inibe a 
reprodução celular quando o DNA está lesado. Alterações nesta proteína 
resultam na proliferação de células transformadas.
Genes cujos produtos regulam a morte celular programada- defeitos em genes 
transtornam o equilíbrio entre crescimento e apoptose celular.
Os cânceres são classificados em:
Carcinomas: Origem epitelial.
Sarcomas: Tecidos mesodérmicos (ossos, TC, gordura, ML).
Leucemias, linfomas e mielomas- origem hematopoiética.
Tumores Sólidos: carcinomas; sarcomas; linfomas e mielomas.
Células Isoladas: Leucemia- sangue ou linfa. 
Cânceres do Sistema Imunológico. 
Os linfomas- células T ou B- crescem em tecidos linfóides: timo, linfonodos ou 
medula óssea.
Leucemia de origem linfóide ou mielóide: 
-As leucemias agudas: crescem mais rapidamente e tendem a originar-se de 
células menos maduras- leucemias linfocíticas e leucemia mielógena aguda.
-As leucemias crônicas- crrescem mais lentamente de células mais maduras.- 
leucemia linfocítica crônica e a leucemia mielóide crônica.
Mielomas: cânceres de plasmócitos.
- 90% com vários focos na medula.
-10% com um único foco na medula ou nas vias aéreas superiores. 
-Os mielomas secretam uma anticorpo componente M- de qualquer classe Ig, 
que pode ser detectado no soro ou na urina.
Antígenos Tumorais- 
Se expressam por MHC I. 
-Células cancerígenas-antígenos específicos de tumores (TSA). 
Apresentam uma hiperexpressão de produtos gênicos- pode chegar a 1.000 X em 
relação aos antígenos associados a tumores (TAA).
Tipos de Antígenos:
Proteínas oncofetais:
O antígeno carcinoembrionário (CEA); Expresso em tecidos do feto- em adultos 
na mucosa do cólon e na mama em lactação- carcinomas colorretais, 
pancreáticos, do estômago e da mama.
Alfa-fetoproteína (AFP)- Secretado pelo saco vitelino e fígado fetal- nos adulto é 
albumina. Expresso em carcinomas do fígado. 
Respostas Imunológicas ao Câncer. 
As respostas aos cânceres são fracas.
Envolvem a imunidade Inata e adaptativa.
A imunidade adaptativa, mediada por célula- linfócito T e de anticorpos contra TSA.
As CD4+ podem reagir contra complexos TSA- MHC II. 
Na inata as células NK matam as células cancerosas. 
São produzidas citocinas como o interferon. Os macrófagos secretam TNF que mata 
as células cancerosas indiretamente através da ruptura de vasos sanguíneos que 
suprem os tumores.
Os T. sólidos induzem respostas inflamatórias, por leucócitos e Linfócitos.
Um dos fatores que leva ao estabelecimento do câncer é a tolerância às 
células cancerígenas.
Detecção e Diagnóstico do câncer. 
Métodos de imageamento: radioterapias, ressonância, etc.
Análise de amostras sanguíneas para detecção de TAA. Ex: altos níveis de 
CEA- câncer colorretal; CA-125- câncer ovariano.
-Imuno-histoquímica- anticorpos dirigidos contra TSA e TAA. Ex: Carcinoma de 
fígado e pulmões- anticorpos de cabras e camundongos. 
Tratamento do câncer.
-Remoção dos tumores
-A > das leucemias infantis tem cura; os demais malignos não (variações que 
tornam resistentes as agentes quimioterápicos).
Imunoterapia.
Quando o câncer torna-se resiste aos imunoterápicos.
Administração de anticorpos dirigidos contra o câncer. Administração de 
imunotoxinas constituídas de uma citocina 
acoplada (fundida) com uma toxina. Foram utilizadas proteínas IL-2- toxina 
diftérica para tratar leucemia de células T. 
Tratamento dos pacientes com seus próprios leucócitos que foram expandidos 
ou ativados in vitro. 
Ativação do Sistema Imunológico. 
Injeção de adjuvantes- no local do tumor sólido. O mais utilizado é o bacilo de 
calmette (BCG), que é uma cepa não patogênica de Mycobacterium bovis. Ativa 
macrófagos a mataras células cancerosas.
Injeções locais os sistêmicas de citocinas- IL-2, TNF, entre outras, que 
estimulam as células do sistema inato e imune.
-Células cancerosas mortas ou irradiadas associadas a adjuvantes. 
•Células cancerosas vivas ou mortas que foram modificadas para expressar 
novos produtos ou quantidades maiores já expressos.
* Peptídeos de ligação de MHC I derivados de TSA: Liga-se aos MHC I das 
APCs ativando as CTL.(Regressão de melanomas metastáticos de fas
CORTICÓIDES: AGENTES ANTINFLAMATÓRIOS E IMUNOSSUPRESSÃO
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