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1 Profª Renata Burgo Fedato Aula ao Vivo 3 Conteúdos, Tendências e Metodologia na Educação Infantil Brincar não é apenas necessidade, mas direito das crianças. […] muitos professores têm a ideia de que permitindo o brincar livre às crianças causarão bagunça, desordem e indisciplina em sala de aula (Horn, 2007, p. 58). Ideia de que os movimentos impedem a concentração e o desenvolvimento, além de impedir a interação com o ambiente, fomentando atitudes passivas. Cultura de imobilização Fonte: Shutterstock/angellodeco Cultura adultocêntrica: cultura infantil como reprodutora da cultura adulta: Os adultos tendem a exercer uma espécie de dominação constante sobre as crianças, desconhecendo-as como sujeitos de direitos (Sayão, 2002, p. 57). O ambiente - Reggio Emilia 2 Segundo Malaguzzi (1999), o ambiente é visto como algo que educa a criança, considerado o terceiro educador, após a família e os professores que a cercam. O ambiente Deve passar por modificações frequentes, realizadas pelas crianças e pelos professores. [...] poderíamos definir o ambiente como um todo indissociável de objetos, odores, formas, cores, sons e pessoas que habitam e se relacionam dentro de uma estrutura física determinada que contém tudo e que, (...) Organizando espaços (...) ao mesmo tempo, é contida por todos esses elementos que pulsam dentro dele como se tivessem vida (Zabalza, 1998). Não é inato, pressupõe uma aprendizagem social (Vygotsky, 2007) Aprende-se a brincar, não existe brincadeira natural (Brougére, 2001) A brincadeira - o brincar Brincar é subjetivo!!! O que é: brincadeira/brincar/brinquedo? Dependem de três fatores: Quem? Quando? Onde? 3 Eletrônicos: mudaram a experiência lúdica e isso quem constrói é a criança e não o adulto. Brincar/brinquedo? Vygotsky: O brincar dá prazer Satisfaz necessidades; desejos, anseios que não são totalmente satisfeitos/realizados É quando o adulto abre mão da sua mediação no processo educativo (Navarro; Prodocimo, 2001). Abandono pedagógico Observar: olhar sua criança para ver o que ela já sabe fazer e quais são suas atividades favoritas Papel do professor Acompanhar: juntar-se ao brincar da criança; você pode aumentar a complexidade do brincar, mas deixar a criança controlar e determinar a direção do brincar Ser criativo: redescobrir a criança dentro de si e experimentar novas formas de brincar com o brinquedo; usar o brinquedo como suporte para descobrir muitas maneiras de brincar com as crianças. 4 Sugestões (Anais do I seminário nacional, 2010) (Anais do I seminário nacional, 2010) (Anais do I seminário nacional, 2010) O brincar na escola não pode ser visto como uma estratégia para trabalhar com conteúdos, o brincar não está apenas a serviço dos conteúdos escolares. (...) Brincar e conteúdos escolares (...) O brincar com um fim em si mesmo, o prazer e o desejo de brincar, de inventar muitas coisas, fantasiar e interpretar o mundo, de estar livre para “ser” outras pessoas e personagens (Horn; Silva, 2012). Cantos lúdicos nas escolas Imagens: Ivana Schneider Kremer, 2015. 5 Cantos lúdicos explorados Imagens: Ivana Schneider Kremer, 2015. Vamos construir Referências ANAIS DO I SEMINÁRIO NACIONAL: Currículo em Movimento – Perspectivas Atuais. Belo Horizonte, 2010 HORN, M. da G. S. Sabores, cores, sons, aromas. A organização dos espaços na Educação Infantil. Porto Alegre, Artmed, 2004. KREMER, I. S. Brinquedoteca: Espaço de Aprendizagem e Diversão Para e com Crianças de 5 a 6 Anos de Idade. Trabalho de Conclusão de Curso II, do Curso de Pedagogia – PARFOR, do Centro Universitário – UNIVATES, 2015. MALAGUZZI, L. História, ideias e filosofia básica. In: EDWARDS, C.; GANDINI, L.; FORMAN, G. As cem linguagens da criança. Porto Alegre: Artmed, 1999. 6 NAVARRO, M. S.; PRODOCIMO, E. Brincar e mediação na escola. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Porto Alegre , v. 34, n. 3, p. 633- 648, Sept. 2012. SAYÃO, D. T. Corpo e movimento: notas para problematizar algumas questões relacionadas à educação infantil e à educação física. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 23, n. 2, p. 55‐67, jan. 2002. ZABALZA, M. A. Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998.
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