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SMARTPHONES EM SALA DE AULA: PROBLEMA OU OPORTUNIDADE
O telefone móvel com seus inúmeros recursos como câmera, gravador de voz e de vídeo, mapas e acesso à internet já faz parte de 50% da população brasileira incluindo as crianças e os jovens. 
Essa tecnologia está revolucionando o espaço escolar, pois os educadores debatem a respeito do uso do celular em sala de aula para fins pedagógicos, compreendendo que os alunos podem se distrair com os outros recursos dos smartphones como mensagens e jogos. Dessa forma essa método quando aplicado com a turma deve ser bem direcionado, o professor tem que encontrar estratégias junto com a coordenação da escola para desenvolver práticas pedagógicas que insiram os smartphones de maneira lúdica, para estimular a curiosidade do aluno. A tecnologia dos smartphones como instrumento de aprendizagem para o professor no processo de construção do conhecimento do aluno e de novas competências.
Não se pode negar que os recursos tecnológicos que esses aparelhos possuem trazem inúmeros benefícios para que o aluno construa seu próprio aprendizado. Através de coleta de dados, e por meio da produção de conteúdo digital, o professor pode propor trabalhos que envolvam a discussão e análise crítica de temas da atualidade, por meio de reportagens jornalísticas veiculadas na mídia impressa, eletrônica e televisiva. Dessa forma ele oferece conteúdos interativos, que desperta o interesse e motiva o aluno a participar do processo.
Diante de ricos recursos tecnológicos, o papel da escola é preparar os alunos para a nova realidade de um mundo digital e conectado. Dessa forma, eles se sentirão incluídos, pois terão a oportunidade de se envolver e se preparar para as profissões do futuro, que sem dúvida estarão relacionadas ao desenvolvimento tecnológico.
Sendo assim, os alunos necessitam de uma educação que os tornem aptos a usarem a internet de forma adequada. A adoção de vídeos online, aplicativos educacionais, jogos educativos, pesquisas na web e outros dispositivos é capaz de transformar o processo de aprendizagem, por isso a interação social e a conectividade devem ser incentivadas na escola por meio dos mecanismos tecnológicos. 
Essas novas tecnologias de celulares trouxeram diversos desafios para os professores, o principal deles é como lidar com o inevitável uso deles em sala de aula. Fica difícil competir com o poder de interatividade e engajamento dos celulares, dessa maneira o professor deve aliar-se as funcionalidades e aplicativos dos smartphones para usa-los ao seu favor, aplicando metodologias inovadoras.
Ao integrar as mídias digitais em sua prática pedagógica o professor conquista fortes aliados, porém deve saber orientar e controlar seu uso em sala de aula para que consiga realmente atingir seus objetivos.
Claro que nem todos os profissionais da educação estão preparados e atualizados, para as práticas de se introduzir o uso de celular em sala de aula, principalmente pelo descontrole dos alunos. Mas o professor deve adotar métodos que estipulem o seu uso para fins pedagógicos. O equilíbrio, a comunicação, o respeito às regras e o planejamento pedagógico devem ser os norteadores da inserção das novas mídias no ambiente escolar para garantir o máximo de desempenho dos alunos.
Para auxiliar o professor nesse novo modelo tecnológico, foram desenvolvidas ferramentas como o AppProva, que facilita a vida do educador, otimizando tempo e identificando com mais precisão a dificuldade dos alunos, entre outras funções. Até o gigante Google já se atentou para o fato de que os dispositivos móveis podem ser grandes aliados na educação. A empresa tem uma linha de aplicativos desenvolvida para fins educacionais: o Google for Education. (O Google para educação). 
O poder de engajamento dos smartphones fez com que a Unesco lançasse um guia que aprova e defende o uso das novas tecnologias no processo pedagógico do mundo inteiro. De acordo com o documento da agência da ONU, as novas tecnologias devem ser incorporadas na sala de aula para tornar o ensino mais dinâmico e atraente.
A cartilha da Unesco afirma ainda que o uso adicional de celulares em sala de aula, como recurso de ensino, deve ser planejado e orientado, inclusive, por políticas públicas governamentais. Essa realidade já existe em países desenvolvidos e precisa ser implantada no Brasil como forma de redefinir os parâmetros da educação e garantir um melhor aproveitamento e assimilação dos conteúdos. 
Enfim o uso de celular em sala de aula pode ser um aliado da educação e da construção do conhecimento. O debate do tema é saudável e de grande valia para o avanço das metodologias pedagógicas no Brasil, pois não se pode ignorar a existência do celular e a enorme habilidade que o aluno tem de lidar com seus inúmeros aplicativos, funcionalidades e programa.

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