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FEBRE Pediatria

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Rayssa Vasconcelos
FEBRE
• A regulação da temperatura corpórea é realizada por um centro termorregulador localizada
na área pré-óptica do hipotálamo anterior, ela coordena funções relacionadas à produção
ou perda de calor, a fim de manter a temperatura interna dentro de limites desejáveis.
O centro termorregulador é dividido em áreas:
• Região de sensibilidade térmica: O termostato (mede a temperatura e transmite essa leitura
para o ponto estabilizador);
• Região de estabilização térmica: O ponto estabilizador ou Set-point( é um conglomerado de
neuronios, na área pré-óptica que determina a temperatura desejada num momento);
• Regiões efetoras: 1 de produção de calor e 1 de perda de calor (A produção de calor depende
do metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras).
Calafrios: consiste em movimentos rítmicos involuntários da musculatura esqueletica, elevando a taxa
metabolica ate 5x acima dos valores basais.
A perda de calor: controlada pelo centro de perda de calor e efetuada por intermedio dos mecanismos
de evaporação, radiação, transferencia de calor entre a superficie em contato direto e convecção.
Vasodilatação: contribui a perda de calor.
Evaporação: ocorre pelos pulmões e pelo suor.
• Na Febre, o ponto estabilizador é programado para um nível de referência mais alto do que o
normal -acima de 37C- e o centro termorregulador hipotalâmico comanda aumento na
temperatura corporal.
• Portanto: febre é somente a situação em que o centro termorregulador central busca
ativamente uma temperatura superior à normal.
Hipertermia, intermação- desidratação, hipernatremia, insolação, calor excessivo, hipertireoidismo,
intoxicação por atropina ou salicilatos, hipertermia maligna, displasia ectodérmica e outras- não altera
o SET POINT.
Para aferir a temperatura: deixa 3 minutos o termômetro na axila, ou 1 minuto na região retal ou oral.
Temperaturas acima de 37.3C, 37,6C e 38C, respectivamente, são consideradas anormais.
Patogênese da febre:
Os agentes infecciosos, imunológicos ou tóxicos- Pirógenos exógenos- induzem a produção de
pirógenos endógenos pelas células inflamatórias do hospedeiro (macrófago e monócito). Esses
Pirógenos endógenos são citocinas, tais como interleucinas, fatores de necrose tumoral e o interferon-
a que estimulam o hipotalamo a produzir prostaglandina E2 e outros metabolitos do ácido
araquidônico, elevando o ponto estabilizador da temperatura interna do centro termorregulador e
desencadeando os mecanismos de conservação de calor.
Pirógenos endógenos: Tem resposta de cerca de 10-15 min.
Pirógenos exógenos: Tem resposta cerca de 60-90min.
Tipos de febre
contínua: Temperatura entre a máxima e a mínima não ultrapassa de 1 grau;
Rayssa Vasconcelos
Remitente: Temperatura entre a máxima e a mínima ultrapassa 1 grau e a mínima não atinge o padrão
normal;
intermitente: Possui momentos piréticos e apiréticos -Tuberculose-.
recorrence ou recidivante; Quando há dias de febres, geralmente, contínua, com dias de apirexia-
malária-
febre de Pel-Ebstein: Associada a doença de Hodgkin, por acessos febris, com calafrios e sudorese,
com duaração de 3 a 10 dias separados por intevalos de 2 a 10 dias. Pode-se repetir por meses.
Fases da febre
Stadium incrementi: Fase em que se verifica a subida da temperatura que quando rapida pode
associar-se a calafrios em algumas crianças ocorrem convulsão febril.
Fastigium: é a fase em que a temperatura alcança o ponto máximo, ponto mais alto;
Stadium decrementi: é a fase que há defervescência, quando se diz “em crise” a febre baixa
rapidamente e quando se diz “em lise” a febre baixa durante dias.
Anamnese: Idade, duração e grau da temperatura, sinais e sintomas associados, sinais de toxemia ou
acometimento de vario órgãos.
• Grupos de risco (quando fazer exames complementares ou ATBterapia):
• Idade: RN e lactentes com menos de 60 dias (risco bacteremia grave, terapeutica precoce,
imaturidade imunológica, infec comunitária ou Hospitalar)
• Temperatura superior a 39,4,principalmente 41 graus: não significa que seja algo grave, mas
deve-se avaliar;
• Convulsão febril;
• Febre com petéquias;
• Paciente imunocomprometido;
• Sindromes falciforme;
• Crianças menores de 5 anos;
• Febre sem localização do processo infeccioso;
• Sinal de toxemia;
• Cardiopatas, nefropatas, pneumopatas, doenças metabólicas;
Tratamento sintomático:
Benefícios da febre:
• A febre não é uma doença, mas um mecanismos fisiologico que tem efeitos benéficos no
combate à infecção:
• A febre pode aumenta a resposta imune, estimulando a capacidade bactericida dos leucócitos
polimorfonucleares, aumento da profução de neutrófilo e de interferon, poliferação de
linfócitos T, aumentando a migração dos leucócitos a área de infecção.
• A febre pode inibir a multiplicação de diversos microorganismos;
Maléfícios da febre:
• A criança fica prostrada e desconfortável, podendo permancecer com cefaleia, dores e outros
sintomas;
• A febre aumenta a sobrecarga cardiovascular e taxa metabólica com o consumo de O2 e da
produção de CO2 e das necessidades calóricas e hídricas, com isso poderá causar sobrecarga
em sistemas de pacientes pneumopatias, cardiopatias doenças metabólicas, piorando seu
quadro clínico.
• Febre pode precipitar convulsões (6meses e 5 anos);
Rayssa Vasconcelos
• deprime a motilidade gastrica podendo levar anorexia e vômitos;
• pode causar desidratação hepernatremica:
• durante a gravidez pode ser teratogênica;
Crianças de alto risco:
• antecedentes pessoais ou familiares de convulsões ou portadoras de doença neurológica;
• Cardiopatas, pneumopatas crônicos, anêmicos, nefropatas ou portadores de doenças
metabólicas pelo risco de descompensação;
TRATAMENTO:
Medidas gerais:
• roupas leves, ambiente arejado, ofertar liquido e alimentos mais leves e redução do esforço
físico.
Medidas físicas: 
• compressas, banhos de água fria: só é indicado para hipertermia, intermação, pois não atua no
centro termorregulador do hipotálamo.
Medidas Farmacologicas: Bloqueio da COX2
• Aspirina;
• Paracetamol;
• Dipirona;
• AINHS;

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