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Juizado criminal especial:
Fundamento: direito negociável onde o ministério publico pode ao invés de oferecer a denuncia, fazer acordo.
Justiça restauradora: composição civil dos danos, tem sansão. Parte do pressuposto que é preciso entender o conflito e as partes, não tem o tempo a favor dessa justiça que preocupa-se em solucionar crimes, por se preocupar em restaurar o dano e devolver o individuo a sociedade. 
Procedimento Sumarissimo: o instrumento de investigação é o termo circunstancial composto por: narração dos fatos por vitimas, testemunhas e do investigado e a pericia de baixa complexidade mais simples que o inquérito, mas que seja suficiente para a materialidade dos fatos. Cabe prisão em FLAGRANTE.
Se o acusado assinar i termo se comprometendo a comparecer a audiência preliminar, ele não é obrigado a ficar preso, porem quase nunca cabe prisão por crime de baixo potencial ofensivo a exceção da reincidência, mesmo não sendo recomendado em nome do principio da proporcionalidade.
Audiência preliminar é marcada assim que ocorre a oitiva, se houver acordo acaba aqui, sendo marcada uma vez que o termo circunstancial já esta no juizado. Essa audiência em intuito de acordo penal, objetivo principal faze transação penal ou acordo civil. Se não houver o juiz marca a audiência de instrução e o mp oferece a denuncia ORAL. Cabe citação por hora certa se presumido que o acusado esta se escondendo.
Presentes na audiência: Promotor, juiz ou conciliador com supervisão, e defesa técnica. Presença de advogado ou defensor é obrigatória.
MEDIDAS DESPENALISADORAS: composição civil dos danos, trata-se de acordo entabulado entre a vitima e o suposto autor do fato no qual aquele abre mao do direito de queixa ou representação e em troca realiza pagamento de determinada indenização. Sentença irrecorrível.
SO cabe se ação penal publica condicionada a representação e acao penal privada. Se não cumprir o acordo, entra com pedido de execução do valor apenas no juízo civil, sem possibilidade de sanção penal.
TRANSAÇÃO PENAL: NÃO PODE FAZER se já feita alguma T. penal nos últimos 5 anos e se reincidente.
Pode fazer se acao penal publica condicionada e incondicionada, não sendo caso de arquivamento pode propor transação penal ou multa. Quem oferece o acordo é o ministério publico, tendo o dever pois e direito subjetivo.
Antecipação d epna não cabe prisão, cabe medida punitiva de direito(multa), se acordo não cumprido, o MP pode oferecer a denuncia segundo sumula vinculante 35.
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO: Começa com o rebecimento da acucasao. Procedimento: se não rejeita ou absorve o reu, ele v a possibilidade de suspensão condicional do processo. Art 89 9099/95, ato esse chamado de SUSIS PROCESSUAL: estando esse ligado a pena de 1 a 2 anos sendo de menor potencial onde o ministério publico pode suspender o processo por 2 a 4 anos, chamado período de prova. -não pode frequentar alguns lugares, se ausentar da comarca/ reparação do dano e não voltar a cometer crime doloso. Se seguir as regras nesse período poderá declarar extinta a punibilidade, ou seja cumprimento das condições e se não revogado o beneficio ocorrerá a extinção. Sendo essa uma forma de despenalizar , se o processo continuar vai haver a audiência de instrução COM TODOS OS ATOS.
PERICIA: cabe pericia simples. Se complexa, deve haver o deslocamento da competência para o juizado comum sob o procedimento sumario e após a sentença e produzida. 
Após sentença é cabido recurso, embargos de declaração e apelação nominal.
Quase sempre as decisões interlocutórias são irrecorríveis, prazo de 5 dias pra recorrer.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DE PRE QUESTIONAMENTO: LEVA em consideração que as decisões que as decisões foram omissas, em determinadas matérias não se fala em pre questionamento, pois ele fala sobre: CONTRADIÇÃO: se dá no bojo da própria decisão onde a decisão do julgado é contraria a sua própria fundamentação, não se aplicando contradição a contraria jurisprudência ou fundamentação.
DE OBSCURIDADE: onde o juiz decide algo não diz como a decisão a decisão não tem possibilidade de entender se esta deferida ou indeferida. Cabendo embargos de declaração para aclarar.
É recurso horizontal os embargos, com efeito regressivo.
APELAÇÃO: prazo de 10 dias e junta tando a petição interposta e razoes. Cabe contra sentença, mais não cabe contra acordão. Tem efeito devolutivo.
ACORDÃO: decisão colegiada, formada por 3 julgadores. Sentenças absolutamente absolutórias e condenatórias são submetidas a recursos e julgados pelas turmas. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença contra rejeição de acusação onde o MP pode apelar art 581 cpp. – cabe apelação contra decisão que homologue a transação penal.
OBS: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO:
 recebido a peca de acusação pelo juiz, se presente os pressupostos, decide se recebe ou rejeita a denuncia. Analisando a petição de é inepta em aspectos formais, art395 1°cp e art.41 cpp, observa a qualificação do acusado, circunstacias fáticas, com relato minuncioso dos datos. ( se não houver, devolve a petição ao MP para aditar e abre prazo para a defesa). Tem que ter pedido de produção de provas, dentre elas a oitiva de testemunhas.
No ordinário: laudo pericial em 10 dias antes da audiência, não tem peca de defesa antes de receber a denuncia, no sumario tem, Visto audiência preliminar, denuncia pelo MP oral e após resposta a acusação.
Não recebe a resposta a acusação tb se: a resposta a acusação não pedir as hipóteses de absorvição sumarias, não ter dilação probatória, se evidente fato não típico, não culpável e antijurídico. Se extinta a punibilidade do agente art. 107 cp.
Causas legais de exclusão da culpabilidade: coação irresistível e cumprimento de ordem.
Se fato narrado não constitui crime o juiz pode absorver o réu sumariamente, ante de receber a denuncia, a resposta a acusação e nela tb é possível informar caso de inepta.
A lei processual penal veda a possibilidade de absolvição sumária para os casos de inimputabilidade do agente, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado (art. 26, caput). A proibição tem sentido porque a argüição de inimputabilidade, nessa fase processual, demandaria incidente de insanidade mental, cuja prova pericial precisa ser realizada. Além disso, seria indicada a aplicação de medida de segurança, o que configuraria absolvição imprópria.
Procedimento da audiência de instrução: oitiva do ofendido ( autor), testemunha de acusação, depois de defesa, acareação de testemunhas se conflito no testemunho; é possível acareação com o reu; reconhecimento de objetos, esclarecimentos do perito, perito não é testemunha. Após instrução começa o interrogatório, que é a defesa pessoal em nome do principio da ampla defesa, após o interrogatório final e razoes orais ou razoes finais em memoriais julgamento com sentença oral.
Procedimento Sumário
Procedimento será sumário quando a pena em abstrato for superiores a 2 anos e inferiores a 4. Aqui podem ser arroladas até 5 testemunhas. O procedimento sumário ocorrerá da mesma forma que o ordinário, respeitando as mesmas regras processuais, com exceção do prazo para a realização da audiência que deverá ocorrer em 30 dias e não em 60, como no ordinário.
O Recurso em Sentido Estrito ( CUMULO MATERIAL)
O famoso RESE, art. 581 a 592 do CPP, segue um rol taxativo de cabimento (no entanto, ainda há outras decisões contra as quais cabe RESE e não estão previstas no art. 581). o recurso cabe contra: Decisões Definitivas (absolvição sumária do procedimento do jurí);Decisões com Força de Definitiva (que reconhece a decadência); Terminativas (que não recebe a denúncia - da que recebe só cabe HC); Decisões em Questões Incidentais de Natureza Processual (declaração de incompetência)
Legitimados para interpor o RESE: O réu; O querelante; O Ministério Público; O ofendido (em casos específicos - só quando fundamentado nos incisos IV, VIII e XV);Qualquer pessoa (massó pra tirar alguém da lista de jurados);O jurado que foi excluído.
A doutrina entende que cabe RESE, nos termos do art 581 cpp, nas hipóteses que não forem contrarias a lei 9099/95. 
Não cabe recuso especial, mas cabe recurso extraordinário, dirigido ao STF.
Competência: crimes de pequena e contravenções penais.
CONCURSO MATERIAL E CAUSAS DE AUMENTO : se concurso de crimes onde as penas passam de 2 anos, o FANAGEM entende que esses são de competência do juizado, visto individualização dos crimes serem de pequeno tempo.
STJ: diz que se houver causa de aumento, quando concurso material de crimes, de modo que o resultado extrapole a pena de 2 anos, a competência p/ julgamento não sera mais do juizados especias criminais já iniciando o ajuizamento em outra forma.
Competência territorial: o juiz competente é o do lugar da infração.
A maioria da doutrina sustenta que a lei 9099 adotou teoria mista, que é competente juízo da acao ou do resultado, resolvendo os eventuais conflitos pelo principio da prevenção. Outra parte já eu o conflito aplica a regra do cpp, teoria do resultado ( consumação do delito), ( posição minoritária da doutrina.
Cumulo MATERIAL: o STF já firmou orientação no sentido de que, no caso de concurso material de crimes, para se aferir se o acusado faz jus ou não à suspensão condicional do processo, deve ser levado em conta a soma das penas mínimas. No caso, o somatório das penas mínimas resulta em dois anos, seis meses e 15 dias, o que não permite a concessão do benefício.
CRIMES HEDIONDOS: 
II – latrocínio;III - extorsão qualificada pela morte,IV - extorsão mediante seqüestro e na forma 
V - estupro VI - estupro de vulnerável ,VII - epidemia com resultado morte;
TIPOS: ato típico de grupo de extermínio, precisa ser classificado como radical.
Crimes graves: quando não se pode mais trabalhar, agravados pelo resultado. Homocidio qualificado
Extorsão mediante sequestro: não e crime hediondo, cárcere privado tb não é;	
Trafico, tortura e terrorismo não são hediondos, mais são tratados como se fosse.
A lei diz que esses crimes a pena começa fechada, sem prejuízo a progressão p/ semi ou aberto. mesmo que outra lei diga sobre outro regime, se classificado como hediondo começara fechado. Progressão começa após 2/5 de pena aplicada para não reincidentes. 3/5 para reincidentes.
Vedado: anistia, graça e induto.
Anistia é coletivo, graça é perdão individual e induto é decreto presidencial que extingue a punibilidade sem retorno. Fianca é garantia real.
PRISÃO TEMPORARIA: so aplica em fase de investigação, qdo ocrime não é hediondo, so fica 5 dias. Se crime hediondo 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dependendo da decisão do juiz, com soltura automática.
DELAÇÃO PREMIADA: NOS CRIMES HEDIONDOS CHAMA colaboração premiada. Delação é uma especia. 159 cp, 288 cp
Lei de contravenção penal: prisão simples com multa cumulada, alternada ou isolada. Não há detenção ou reclusão.Se multa sozinha ou prisão simples, contravenção. Se prisão simples com multa seja ela cumulada, alternada ou isolada sera contravenção. O resto é crime, mas quase nunca acontece prisão.
Infração penal: fato típico, antijurídico, ilícito e culpável. 
Teoria finalista: a que funciona no Brasil, conduta por ser omissa ou comissa, com característica de dolo ou culpa.so pode regredir dolo ou culpa do agente em relação ao resultado, ao invés da teoria da antecendencia equivalente hoje se usa a teoria da imputação objetiva.
 
LEI DE INTERCEPTAÇÃO TELEFONICA: é um bem jurídico as ligações.( intimidade)comunicação telefônica é sigilosa, salvo, ordem judicial na investigação criminal ou processo penal. Rege pela regra da inviolabilidade.
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA Captação da comunicação telefônica alheia POR TERCEIRO, SEM O CONHECIMENTO de nenhum dos comunicadores. 
ESCUTA TELEFÔNICA Captação da comunicação telefônica POR TERCEIRO, COM O CONHECIMENTO de um dos comunicadores.
 GRAVAÇÃO CLANDESTINA É a gravação da comunicação telefônica por um dos comunicadores (autogravação). É clandestina porque feita sem o conhecimento do outro, mas são meios lícitos de prova.
 COMUNICAÇÃO AMBIENTAL Conversa mantida entre duas pessoas, sem a utilização de telefone, em qualquer recinto, público ou privado. 
INTERCEPTAÇÃO AMBIENTAL Captação da comunicação no próprio ambiente dela, POR TERCEIRO, SEM O CONHECIMENTO dos comunicadores. Tem a mesma substância da interceptação telefônica. Ex.: filmagem de indivíduos comercializando drogas em praça da cidade. 
ESCUTA AMBIENTAL Captação de uma comunicação, no ambiente dela, feita POR TERCEIRO, COM cONHECIMENTO de um dos comunicadores. Ex.: cidadão vítima de concussão que, com o auxílio da polícia, grava o exato momento em que funcionário público exige vantagem indevida para si em razão de sua função. 
GRAVAÇÃO AMBIENTAL Captação no ambienta da comunicação feita por um dos comunicadores.
° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:
 não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;
II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;
III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.
3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:
I - da autoridade policial, na investigação criminal; II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.
Prazo para decretação: 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.
Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada indispensabilidade do meio de prova.
Todas as informações devem ser transcritas ou degravadas , as informações irrelevantes devem ser destrudias, por meio incidente processual especifico.
Por ser pedido oralmente, mas precisa ser redigida.
Gravação sem autorização e vazar gravação do processo pena de 2 a 4 ano.
Após receber diversas denúncias de fraudes em licitações realizadas no município, o mp estadual promoveu diligências preliminares e instaurou procedimento investigativo. segundo a jurisprudência do stj e do stf, não há ilegalidade em iniciar investigações preliminares com base em "denúncia anônima" a fim de se verificar a plausibilidade das alegações contidas no documento apócrifo. após confirmar a plausibilidade das "denúncias", o mp requereu ao juízo a decretação da interceptação telefônica dos investigados alegando que não havia outro meio senão a utilização de tal medida, como forma de investigação dos supostos crimes. o juiz acolheu o pedido.
Dados obtidos em interceptação de comunicações telefônicas e em escutas ambientais, judicialmente autorizadas para produção de prova em investigação criminal ou em instrução processual penal, podem ser usados em procedimento administrativo disciplinar, contra a mesma ou as mesmas pessoas em relação às quais foram colhidos, ou contra outros servidores cujos supostos ilícitos teriam despontado à colheita dessa prova”

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