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resenha de fpn quant e qualit

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Universidade Federal Fluminense
Nome: Brenna Araújo Pereira 
Professor: Luiz Antonio dos Anjos 
Disciplina: Fundamentos de Pesquisa em Nutrição I 
As pesquisas, sempre tiveram objetivos traçados desde o seu principio, porém não o seu final, sendo algo muito volátil, uma pesquisa pode mudar o seu rumo e transformar totalmente a sua proposta inicial. Seja na saúde publica, ou nas ciências humanas, as pesquisas devem construir pontes entre a realidade que se observa e as ações dos métodos. No artigo lido, os autores dissertam e defendem as estratégias utilizadas por tais, e buscam relacionar ambas, trazendo as especificidades e a harmonia entre elas, de modo que construam teorias inteligentes e que venham a somar para um novo caminho da população, seja em descobertas tecnológicas ou em novos conhecimentos. 
Relacionando um dos métodos, neste caso o quantitativo, á pesquisas, vem-se a tona diversas metodologias, que muitas vezes conhecidas de estudantes universitários, ascendem á questões onde pode-se ligar a ciência ambiental, como exemplo, á ciência exata. Métodos que veem de milênios e permanecem até hoje como aliadas a conclusão e as etapas de pesquisas, a probabilidade, variabilidade, hipóteses estatísticas, inferências estatísticas, ajuste e estimadores. Enaltecendo também, a dificuldade de se usar as grandes ciências exatas em estudos onde abordam-se serem humanos e áreas sociais, mas que há possibilidades para isso, descrevendo e interpretando as prováveis “inter-relações” das grandes diversidades existentes. 
Todavia, unir a realidade a modelos matemáticos muitas vezes torna-se algo abstrato demais, longe de qualquer veracidade humana, portanto, deve-se tomar cuidado com a complexidade do fenômeno estudado e a forma que este será quantificado, quais maneiras serão utilizadas, buscando sempre a praticidade dos resultados. Evidente que ao lidar com matemática, surgirão diversas incógnitas e resultados que o pesquisador deverá pensar bem, se é relevante ou não, averiguando sempre se aquele fator é algo significativo para o resultado final.
Em relação ao segundo método, o qualitativo, é fácil predizer que tal ação qualitativa irá caminhar entre dois polos, sejam eles o representativo e o subjetivo, procurando o real fator para ciências sociais, buscando o sentido de ações humanas quanto a sociedade. Levando-se em conta de que onde há grupos humanos as atitudes são imprevisíveis, não há uma linha reta em que se seguir , corre-se o risco de juntar o objeto ( estudado) e o sujeito(quem estuda) na mesma célula. Portanto chegamos em uma indagação: se ambos são de mesma célula, ambos se comportam de maneira inexplicavelmente semelhante , de que modo poderiam ser diferenciados em “objeto”¿
Como foi dito no paragrafo anterior, ações humanas são um tanto quanto imprevisíveis, por este e mais motivos, surgiram correntes onde buscavam encontrar alguma uniformidade nelas, esta hipótese foi defendida por grandes nomes, entre eles está o de Durkhein (1978), que afirmou que é possível sim encontrar regularidades em qualquer fenômeno cultural , há atuações humanas que podem ser melhor expressadas em grupos do que individualmente. Contra partida a esta corrente e de grande destaque citado neste artigo, uma importante universidade americana, situada em Chicago, indagou que o método quantitativo seria mil vezes mais aperfeiçoado, portanto deveria ser o mestre das linhas de pesquisas, estes mesmo são capazes de ser mais rápidos e cobrir uma maior área de estudo, menosprezando o método qualitativo e desfavorecendo quem os seguia. Contudo, até os dias atuais, ainda há correntes positivistas que vão contra a linha de pensamento qualitativa, porém surgiu com o passar do tempo, novas técnicas e métodos que engrandeceram o qualitativo e os expandiram para novos caminhos e novos conhecedores que puderam ter em suas mãos o poder de como o estudo social e o método em questão conversam entre si, e adquirem harmonia para provar que a sociologia é sim algo a ser qualificado e estudado profundamente, com ou sem a ajuda da quantificação. Portanto, pode se dizer que o investigador parte do principio que a cientificidade , os meios que ele usou para caracterizar os processos sociais, servem como ponte regulatória e não como leis concretas, como modelos que devem ser rigidamente seguidos.
Quantificar o representativo é uma tarefa fatigante, os significados humanos em números chega a ser algo complexo. Talvez se o ser humano fosse uma reação química, com átomos certos e reagentes tabelados, seria mais fácil, a ciências exatas levaria tal trabalho ao pé da letra, mas como realizar isso em seres tão inconstantes ¿ Talvez a raiz da questão seja em que situação e como tal método deve ser aplicado, o estudo quantitativo por suas grandes equações e certezas, seja mais adequado para grandes números demográficos, populações inteiras e cálculos que com certeza será de grande importância para o conhecimentos de nós mesmo, assim como o estudo qualitativo expresse melhor as reações em grupos pequenos, fenômenos que quando ocorrem, ocorrem sentimentalmente, atitudes que expliquem melhor individualmente a mente de algum ser. 
Depois de todos estes argumentos, defesas e pensamentos, ficou claro de que nenhum método é melhor do que o outro, nenhum pode ser desprezado e sim utilizado da maneira correta. Sejam juntos ou separados, ambos devem levar ao caminho da conclusão de forma coerente e auxiliar em novas descobertas para o tão sonhado conhecimento humano.

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