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CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AMBIENTAL CAMPUS DE POMBAL DISCILPLINA: Laboratório de Física PROFESSOR: José Roberto CHOQUE INELÁSTICO RELATÓRIO Nº: 04 AUTORES: Jonnathan Silva Nunes Maria Eduarda Dantas Cândido Maria Mikaele da Silva Fernandes MATRÍCULA: 915110352 915110262 917210412 TURMA: 02 B Realização do Experimento: 16/11/2017 Relatório apresentado à disciplina de Laboratório de Física do Curso de Engenharia de alimentos. Como pré-requisito para obtenção parcial de nota. Pombal/PB Novembro de 2017 RESUMO As colisões são interações entre corpos em que um exerce força sobre o outro. Sendo elas colisões elásticas e inelásticas. A colisão é denominada elástica quando ocorre conservação da energia e do momento linear dos corpos envolvidos, ao contrário da inelástica em que a energia cinética não é conservada. A principal característica desse tipo de colisão é que após o choque entre as partículas, a velocidade diminui e elas seguem a mesma direção. INTRODUÇÃO Se numa colisão, não houver conservação da energia cinética, ela será denominada colisão inelástica. Nesse tipo de colisão, a energia pode ser transformada em outra forma, por exemplo, em energia térmica, ocasionando o aumento da temperatura dos objetos que colidiram. Dessa forma, apenas o momento linear é conservado. Colisão inelástica é o tipo de choque que ocorre quando após a colisão, os corpos seguem juntos (com a mesma velocidade), logo temos: No choque inelástico, a energia cinética do sistema, diminui, ou seja, parte da energia cinética inicial do sistema é transformada em outras formas de energia. O objetivo do experimento foi obter, de forma prática, os valores resultantes da colisão dos carrinhos, com o intuito de determinar a energia cinética, a quantidade de movimentos e as massas de cada experimento antes e depois do choque entre eles. MATERIAS E MÉTODOS - Trilho de ar - Cronômetro digital - Dois carrinhos - Sensores fotoelétricos - Compressor Utilizou-se o trilho de ar, onde fixou-se quatro sensores fotoelétricos distribuídos ao longo do mesmo e dois carrinhos, o carrinho1 que percorria o caminho até encontrar o carrinho2 que tinha uma massinha que grudava com o carrinho1 e os dois juntos percorriam o restante do percurso. Selecionou-se no cronômetro a função F3, onde nessa função o cronômetro funciona apenas com 2 tempos, onde o primeiro tempo funcionou com os sensores S1 e S2, sendo que o S1 iniciou a contagem e o S2 encerrou a contagem do primeiro tempo. O segundo tempo funcionou com os sensores S3 e S4, sendo que o S3 iniciou a contagem e o S4 encerrou a contagem do segundo tempo. As distâncias entre os sensores S1 e S2 era de 0,1m , a mesma para os sensores S3 e S4. Colocou-se o carrinho2 entre os pares de sensores, deu-se um pequeno impulso no carrinho1 que percorreu os sensores S1 e S2, marcando o intervalo de tempo correspondente ao deslocamento de 0,1m , até se chocar com o carrinho2 e juntos percorreram os sensores S3 e S4, marcando o segundo intervalo de tempo. RESULTADOS E DISCUSSÃO Massa dos carrinhos: m1= 0,216g m2= 0,208g - Cálculo da velocidade antes do choque ∆x = 0,1 m T1 = 0,246 s V= 0,406 m/s - Cálculo da velocidade depois do choque ∆x = 0,1 m T2= 0,483 s V’2= 0,207 m/s - Cálculo da quantidade de movimento antes do choque Q1 = 0,216 x 0,406 Q1 = 0,0877 kg.m/ s - Cálculo da quantidade de movimento depois do choque Q2 = 0,208 x 0,207 Q2 = 0,0878 kg.m/s Desenvolveu-se o cálculo do erro para verificar se a quantidade de movimento foi conservada. De acordo com dados obtidos e considerando uma tolerância de erro de 5%, pode-se afirmar que a quantidade de movimento foi conservada. - Cálculo da energia cinética antes do choque - Cálculo da energia cinética depois do choque Desenvolveu-se o cálculo do erro para verificar se a energia cinética foi conservada. Depois de obter os resultados e considerando uma tolerância de erro de 5%, pode-se afirmar que a energia cinética não foi conservada, devido a velocidade do carrinho 2 ter diminuído e quando se eleva ao quadrado na equação da energia cinética, fica apenas um quarto. CONCLUSÃO A partir do experimento pode-se verificar que a após o choque entre os carrinhos a velocidade diminuiu, a quantidade de movimento permaneceu e a energia cinética não foi conservada, conferindo assim ser um choque inelástico tal como mostra a teoria. REFERÊNCIAS Mundo educação, disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/colisoes-elasticas-inelasticas.htm Acesso em: 18 de novembro de 2017 Info escola, disponível em: https://www.infoescola.com/mecanica/colisoes/ Acesso em 18 de novembro de 2017
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