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Princípios Científicos do Treinamento Aumenta o no. de participantes Aumenta as exigências de performance Princípios Gerais do Treinamento Preparação. Tática Preparação. Técnica Preparação. Física Preparação. Médica Prep. Psicologica. Regras a serem adotadas de modo a obter os melhores benefícios possíveis dos componentes fisiológicos do atleta; Princípios específicos baseados nas ciências biológicas, psicológicas e pedagógicas; Refletem particularidades de importantes objetivos do treinamento, ou seja, elevação dos níveis de habilidade e desempenho. Princípios Gerais do Treinamento Os princípios do treinamento esportivo O Princípio da Individualidade Biológica, O Princípio da Adaptação, O Princípio da Sobrecarga, O Princípio da Continuidade, O Princípio da Interdependência Volume- Intensidade O Princípio da Especificidade O Princípio da Variabilidade O Princípio da Saúde PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA Cada variável fisiológica tem comportamento individual, com mecanismos de ajustes e adaptações altamente específicos. EXERCÍCIO ALIMENTAÇÃO SUPLEMENT0S DESCANSO É responsável pelo potencial do atleta: Composição corporal, biótipo, altura máxima esperada, força máxima possível e percentual de fibras musculares dos diferentes tipos, etc. É responsável pela evolução das capacidades envolvidas no genótipo. Neste se inclui tanto o desenvolvimento da capacidade de adaptação ao esforço e das habilidades esportivas como também a extensão da capacidade de aprendizagem do indivíduo. Princípios Gerais do Treinamento INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA SER HUMANO GENÓTIPO FENÓTIPO Conjunto de genes herdados dos pais contidos em cada célula. Conjunto de genes herdados dos pais contidos em cada célula + as influências do meio em que o indivíduo vive. Características observáveis de um organismo ou população. Princípios Gerais do Treinamento O fenótipo é o conjunto de características físicas, morfológicas e fisiológicas de um organismo. O fenótipo é a expressão do genótipo: as proteínas que o genótipo codifica, determina as características fenotípicas. O fenótipo são as características observáveis ou caracteres de um organismo ou população como, por exemplo: morfologia, desenvolvimento, propriedades bioquímicas ou fisiológicas e comportamento. 9 Princípios Gerais do Treinamento INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA GENÓTIPO O que não pode ser modificado pelo exercício: - Altura máxima esperada. 10 Princípios Gerais do Treinamento INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA FENÓTIPO Características modificáveis: - Consumo max de O2; - Habilidades desportivas. O fenótipo são as características observáveis ou caracteres de um organismo ou população como, por exemplo: morfologia, desenvolvimento, propriedades bioquímicas ou fisiológicas e comportamento. 11 “... campeão é aquele que nasceu com um dom de natureza e que aproveitando este dom o desenvolve através do perfeito treinamento... (Dantas, 2005 p.48) REFLETINDO... Então ...campeão seria aquele que nasceu com uma genética privilegiada? Aquele que, aproveitando totalmente essa Genética torna-se um Vencedor??? Quando damos importância dos fatores ambientais, do fenótipo do atleta, elevamos a importância educador físico e sua intervenção para o sucesso do atleta, de um campeão. PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO ADAPTAÇÃO CONSIDERAR 3 DIFERENTES CONCEITOS Princípios Gerais do Treinamento ADAPTAÇÃO Adaptação Mudanças estruturais, funcionais-biológicas, geralmente irreversíveis, que passam de gerações para gerações, afetando o genoma da população; Aclimação Mudança estrutural reversível em função da imposição de estímulos não naturais ao organismo (Exercício Físico); Aclimatação Mudanças orgânicas e celulares resultantes da interação do organismo com estímulos ambientais. O próprio homem conseguiu prevalecer no planeta, como espécie, devido à sua capacidade de adaptação. De acordo com Weineck (1991), a adaptação é a lei mais universal e importante da vida. Não fosse a capacidade de adaptação, que se mostra de diferentes modos e intensidades, várias espécies de vida não teriam sobrevivido ou conseguido sobreviver por longos tempos e em diferentes ambientes. Princípios Gerais do Treinamento “Quanto mais treinado é o atleta mais difícil será obter uma evolução" PERSPECTIVA EVOLUTIVA São parte de um conceito e não devem ser vistos como uma unidade isolada. 20 PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO Adaptações biológicas apresentam-se como mudanças funcionais e estruturais em quase todos os sistemas. Sob “adaptações biológicas no esporte”, entendem-se as alterações dos órgãos e sistemas funcionais, que aparecem em decorrência das atividades psicofísicas e esportivas (WEINECK, 1991): RESUMINDO.... “Capacidade de adaptação” é capacidade de assimilação dos estímulos, frente à mesma qualidade e quantidade de exercícios ou carga de treinamento. DANTAS “Homeostase é o estado de equilíbrio instável mantido entre os sistemas constitutivos do organismo vivo, e o existente entre este e o meio ambiente.” (DANTAS, 1995) DANTAS Dantas diz que, sempre que a homeostase é perturbada, o organismo dispara um mecanismo compensatório que procura restabelecer o equilíbrio, quer dizer, todo estímulo provoca reação no organismo acarretando uma resposta adequada. Neste sentido, o organismo, buscando o equilíbrio constante, estaria sempre em um estado constante de equilíbrio. HOMEOSTASE é o estado de equilíbrio do organismo Realização das funções celulares, teciduais e dos sistemas: no momento certo no local adequado na intensidade, frequência e duração adequadas HOMO: SIMILAR STASIS: FIXO HOMEOSTASE À manutenção dessas propriedades do MEIO INTERNO em estreitos limites denominamos homeostase. A perda da homeostase impede a adequada função celular, levando à doença ou morte (dependendo do sistema ser ou não vital). SISTEMAS DE CONTROLE O objetivo da FISIOLOGIA é estudar os mecanismos de controle (SISTEMAS DE CONTROLE) necessários à manutenção da homeostase. HOMEOSTASE COMO MANTER A HOMEOSTASE ? SERÁ QUE FATORES INTERNOS E EXTERNOS PODEM AFETAR A HOMEOSTASE? DANTAS A homeostase pode ser rompida por fatores internos, geralmente oriundos do córtex cerebral, ou externos, como: calor, frio, situações inusitadas, provocando emoções e, variação da pressão, esforço físico, traumatismo, etc Homeostase => equilíbrio estável do organismo humano em relação ao meio ambiente, Esta estabilidade modifica-se por qualquer alteração ambiental, isto é, para cada estímulo há uma resposta, e, ainda, entendendo-se por estímulos o calor, os exercícios físicos, as emoções, as infecções, etc., HOMEOSTASE E STRESS Estímulos capazes de provocar reações no organismo Para cada estímulo há uma resposta, que em relação ao organismo humano: estímulos débeis => não acarretam consequências; estímulos médios => apenas excitam; estímulos médios para fortes => provocam adaptações; estímulos muito fortes => causam danos. TUBINO Tubino pensa que, quando o organismo é estimulado, imediatamente aparecem mecanismos de compensação para responder a um aumento de necessidades fisiológicas. Assim, constata-se que existe uma relação entre a adaptação de estímulos de treinamento e o fenômeno de stress, o que é explicado pelo princípio científico da adaptação. TUBINO “Stress ou Síndrome de Adaptação Geral (SAG) Segundo SELYE (1956) é a reação do organismo aos estímulos que provocam adaptações ou danos ao mesmo, sendo que esses estímulos são denominados agentes estressores ou estressantes.” (TUBINO, 1984). SAG A síndrome de adaptação geral (SAG) é dividida em três fases, até que o agente Estressante na sua ação atinja o limite da capacidade fisiológica de compensação do organismo: 1ª Fase: Reação de alarme ou choque; 2ª Fase: Fase da resistência (adaptação) e; 3ª Fase: Fase da exaustão ou cansaço. fase que poderá provocar dores e por este motivo queda momentânea no rendimento provocando período de reação de alarme no organismo. Exaustão ou cansaço Resistência ou adaptação Alarme ou choque SÍNDROME DE ADAPTAÇÃO GERAL (SAG) corpo não responde positivamente aos estímulos havendo queda de rendimento em casos de treinamento excessivo. Risco de lesões temporárias ou permanentes. fase que tende a provocar uma adaptação ao estímulo aplicado com elevação do rendimento. REAÇÃO DE ALARME Na fase de reação de alarme, os mecanismos auxiliares são mobilizados para manter ávida, a fim de que a reação não se dissemine. É caracterizada pelo desconforto, e está dividida em duas partes Choque Contrachoque FASE DA RESISTÊNCIA (ADAPTAÇÃO) A fase da resistência é a fase da adaptação, a qual é obtida pelo desenvolvimento adequado dos canais específicos de defesa, sendo esta etapa pode ser caracterizada pela dor e pela ação do organismo resistindo ao agente estressante inicial, sendo a fase que realmente mais interessa ao treinamento desportivo. Busca permanente da HOMEOSTASE pelo organismo. ADAPTAÇÃO Estado de equilíbrio dinâmico (variável) mantido entre os sistemas constituintes do organismo e o existente entre este e o meio ambiente. Relacionada ao fenômeno do estresse ou SÍNDROME DE ADAPTAÇÃO GERAL (SAG). Alterações verificadas em resposta ao treinamento: Stress Físico (Metabólicas); Stress Bioquímico (Fisiológicas) ; Stress Mental (Psicológicas). Modelo Hipotético Síndrome Geral de Adaptação (H.Selye,1976) 03 fases de adaptação do organismo ao estímulo treino físico. Curva de Compensação Alarme Estímulo RESISTÊNCIA Exaustão CATABOLISMO ANABOLISMO SUPERCOMPENSAÇÃO DESTREINO TEORIA DO ESTÍMULO => COMPENSAÇÃO Princípios Gerais do Treinamento “HOMEOSTASE” RELAÇÃO CORRETA ESTÍMULO / RECUPERAÇÃO CATABOLISMO ANABOLISMO SUPERCOMPENSAÇÃO Princípios Gerais do Treinamento PERÍODO LONGO DE RECUPERAÇÃO CATABOLISMO ANABOLISMO SUPERCOMPENSAÇÃO DESTREINO Princípios Gerais do Treinamento PERÍODO CURTO DE RECUPERAÇÃO OBS.: Pode levar ao estado de overtraining CATABOLISMO ANABOLISMO SUPERCOMPENSAÇÃO ??? Princípios Gerais do Treinamento OVERREACHING e OVERTRAINIG Prof. Ms. Sérvio Bucioli 15/08/16 https://www.youtube.com/watch?v=vvIZEmO-aVE Algumas palavras Atletas de alto rendimento têm sido cada vez mais exigidos fisicamente, o que têm provocado uma alta incidência de prejuízos causados a saúde dos mesmos. Neste sentido, muito tem se falado sobre a síndrome do excesso de treinamento, conhecido também como overtraining (Rohlfs et al 2005). Overtraining sinais e sintomas Alterações metabólicas, Redução da performance, Alta incidência de lesões musculares, Infecções virais e bacterianas decorrentes da má funcionalidade do sistema imune, Dores musculares, Fadiga crônica, Alterações no estado de humor, Insônia, Falta de Apetite Aterações na P.A e F.C (Rohlfs et al 2005). Segundo Rohlfs et al 2005 fatores externos que podem desencadear em um quadro de overtraining: Número elevado de competições durante uma temporada, Intervalos de recuperação inadequados entre as sessões de treinamento, Uma excessiva expectativa de resultados por parte de treinadores ou familiares, O ambiente social do atleta, Problemas de caráter pessoais, Más condições médicas, fatores ambientais (altitude, temperatura e umidade). Overtraining fatores externos Devido a um distúrbio a níveis neuroendócrinos a redução do conteúdo de glicogênio muscular, e consequente depleção dos estoques de energia, podem estimular a oxidação intramuscular de aminoácidos de cadeia ramificada (leucina, isoleucina e valina) Ocorre assim ocorre diminuição da concentração plasmática desses aminoácidos, interferindo na captação hipotalâmica de triptofano, desencadeando a fadiga central e, possivelmente, a síndrome de overtraining (Rogero et al, 2005) Overtraining e Disturbios Neuroendócrinos Um importante fator da síndrome é o quadro inflamatório decorrente do exercício. Exercícios excêntricos ou com isquemia muscular, geram maior lesão nas fibras, com aumentos de enzimas e citocinas plasmáticas (Barquilha et al, 2010; Smith, 2003; Smith, 2004). Se não há recuperação adequada, essa resposta inflamatória passa a ser sistêmica e prejudicial ao atleta, o que pode acarretar em uma síndrome do excesso de treinamento. É comum encontrar aumentos citocinas como TNF-alfa, IL-6 e IL-1 durante um quadro de overtraining. (Rogero e Tirapegui, 2003). Overtraining e Processos Inflamatórios A glutamina é utilizada por vários tecidos, em especial pelas células do sistema imune. Assim, uma diminuição da glutamina plasmática circulante pode interferir negativamente na função do sistema imune, aumentando a suscetibilidade a infecções do trato respiratório superior, sendo estas frequentemente encontradas em indivíduos com overtraining (Rogero et al, 1995). Estudos também têm encontrado altas concentrações de cortisol, noradrenalina e adrenalina, assim como baixas concentrações de testosterona, em indivíduos com overtraining (Hoogeven et al, 1996; Hooper et al, 1995). Overtraining e Glutamina Plasmática Questionários psicossociais têm sido utilizados para detecção do overtraining. Neste sentido, um dos mais utilizados é o POMS (The Profile of Mood States) que avalia componentes relacionados com humor, como a ansiedade, raiva, depressão, entre outros. marcadores do estado de humor são utilizados frequentemente com o diagnóstico do estado de overtraining. (Hoogeven et al, 1996; Hooper et al, 1995). Overtraining e Alterações Psicossociais Cansaço – Sensação subjetiva de desgaste provocada pelo exercício ou somatização. Fadiga – Depleção das reservas energéticas associada ao acúmulo de catabólitos no organismo dificultando a continuação do exercício, podendo apresentar até a incapacidade temporária para o exercício. Dantas (2003). OVERTRAINING OVERTRAINING Sobretreinamento – Recuperação incompleta antes da aplicação de uma nova carga, provocando exaustão diminuindo a capacidade de trabalho. Exaustão – Estado orgânico submetido a uma carga de trabalho muito forte, não se recuperando convenientemente, por insuficiência de repouso ou alimentação inadequada com caráter progressivo. Dantas (2003).
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