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Ecologia de Ecossistemas 2015-I * Ambientes aquáticos Ecologia de Ecossistemas Profa. Sandra Müller Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I As comunidades biológicas em riachos e rios variam com o tamanho do curso de água e a localização dentro do canal da corrente Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ambientes lóticos Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ambientes lênticos Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ambientes marinhos Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Estuários Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Pântanos salgados Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Mangue Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Zonas costeiras Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Recifes de coral Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I “Florestas” de Kelps Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Classificação ecológica dos organismos de água doce 3 formas de classificar os organismos: nichos principais, posição trófica ou região que habitam... Quanto aos níveis tróficos: autótrofos (produtores); fagótrofos (macroconsumidores – herbívoros, predadores, parasitas, etc.); saprótrofos (microconsumidores ou decompositores) Quanto à forma ou hábito de vida (nichos que ocupam): bentos: organismos que vivem sobre ou nos sedimentos do fundo. perifiton: que se fixam a plantas ou outras superfícies plâncton: organismos flutuantes nécton: seres nadadores que se deslocam à vontade neuston: seres que se mantem na superfície Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Quanto à região: zona litoral: águas pouco profundas; a luz chega ao fundo; tipicamente ocupada por plantas enraizadas no fundo zona limnética: é a zona até a profundidade de efetiva penetração da luz (nível de compensação); comunidades de plâncton, nécton e por vezes neuston. zona profunda: as águas do fundo e o fundo, abaixo do nível de penetração da luz. OBS.: A zona eufótica (ou ‘fótica’) refere-se ao estrato iluminado total, incluindo as zonas litoral e limnética. Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I COMUNIDADES LÊNTICAS (Lagos, represas e lagoas) ... da zona litoral : Produtores plantas com raízes (zona de vegetação emergente; zona de plantas enraizadas e com folhas flutuantes; zona de vegetação submersa) e fitoplâncton (diatomáceas; algas verdes; algas azuis) Plantas da zona litoral enraizadas, emergentes, flutuantes e submersas (1: Typha, 2: Scirpus; 3: Sagittaria; 4: Nymphaea; 5 e 6: Potamogeton; 7: Chara) Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I 8 e 9: Algas filamentosas 8: Spirogyra; 9: Zygnema 10-20: fitoplâncton (10-13: algas verdes; 14-17: diatomáceas; 18-20: algas azuis) Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Consumidores a maior variedade se concentra na zona litoral. Todos os hábitos de vida são bem representados e todos os filos que têm representantes na água doce podem estar nesta zona. Nos animais, a estratificação vertical é mais nítida do que a horizontal Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I 1-4: herbívoros (consumidores primários) 1: caracóis; 2: pequenos artrópodes, vivem no fundo ou associados com plantas e detritos; 3: larva de tricóptero; 4: larva de mosquito, ninfa, larva bêntica 5-8: predadores (consumidores secundários) 5: coleóptero predador 6: hemípteros 7: ninfa de libelinha (Odonata-Zygoptera) 8: ninfas de Odonata-Anisoptera (Fig. 11-6; Odum 1971) Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I A – Exemplos de zooplâncton (rotíferos, copépodes e outros) B – Exemplos de zooneuston (se mantém ou vivem na superfície) C – Tipos característicos de zonas profundas (quironomídeos, vermes vermelhos e outros) (Fig. 11-7; Odum 1971) Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Comunidades lênticas ... da zona limnética Produtores algas (diatomáceas, verdes e azuis) e flagelados verdes. São na maioria microscópicas dão um colorido verde à água. O fitoplâncton pode exceder as plantas superiores em produção primária por superfície unitária (mesma figura referente à zona litoral; 11-5) Consumidores zooplâncton é composto por poucas espécies (copépodos, cladóceros e rotíferos são os principais), mas o nº é alto. (Fig. 11-7;A). O nécton da zona limnética é composto quase exclusivamente por peixes Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Comunidades lênticas ... da zona profunda Como não existe luz, os organismos desta zona dependem das zonas limnética e litoral para adquirir as substâncias alimentares fundamentais. Por outro lado, a zona profunda fornece nutrientes reciclados que são levados pelas correntes e por animais nadadores. A variedade de organismos não é grande. São principalmente bactérias e fungos e 3 grupos de animais consumidores (Fig. 11-7c) Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Importância da estratificação para os organismos aquáticos Variações sazonais em ambientes aquáticos, associadas com a mudança na temperatura e a densidade da água promovem a estratificação em oceanos e lagos O gelo tem menor densidade e se forma sobre a superfície de corpos d’água no inverno. Diferenças na temperatura com a profundidade d’água resultam em estratificação… As águas superficiais se misturam livremente, mas estão sobrepostas a camadas mais frias e densas que não se misturam facilmente… Nos oceanos: camadas subsuperficiais se misturam raramente (apenas em zonas de ressurgência) Em lagos: há variações sazonais Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Verão: camada superficial (epilímnio) é a mais quente Termoclina: zona de rápido declínio da temperatura, logo abaixo do epilímnio Hipolímnio: camada mais estável de água, mais fria e densa Ecologia de Ecossistemas 2015-I O padrão da estratificação em lagos de zonas temperadas Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I O padrão da estratificação em lagos de zonas temperadas no verão, as águas superficiais tornam-se mais quentes do que as do fundo a circulação se concentra em cima (+ O2), pois abaixo (+ frio) a densidade da água é maior Considerações ecológicas... Devido à pouca circulação no verão, é possível que o hipolímnio fique sem provisão de oxigênio. com a chegada do frio, a camada superior (epilímno) se esfria, as diferenças se atenuam e a água de todo o lago começa a circular inversão do outono Em regiões de clima muito frio, a água da superfície gela estratificação de inverno. a provisão de oxigênio não é tão fortemente reduzida baixa decomposição por bactérias e respiração Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I 3-10oC gelo 0oC 04oC 20oC 10-20oC 04oC 3-10oC Verão Primavera Outono Inverno Estratificação em lago temperado que congela Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I COMUNIDADES LÓTICAS (águas correntes – rios e riachos) Principais diferenças com as lênticas: Corrente determinada pelo declive, a rugosidade do leito, a profundidade e a largura do rio; permuta terra-água mais intensa; a tensão de oxigênio é geralmente mais uniforme, não há estratificação térmica ou química acentuada considerando que, em geral, o oxigênio é abundante, essas comunidades são bastante suscetíveis a modificações na concentração de O2 (por poluição, p.ex.). Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Rios e riachos são caracterizados por sua forma linear, fluxo unidirecional, escoamento oscilante e leitos instáveis A natureza estreita dos leitos indica a íntima ligação ao ambiente terrestre do entorno Rios e riachos como sistemas abertos interligados com sistemas terrestres e lênticos importância de considerar a bacia hidrográfica como uma unidade Como zonas, há 2 hábitats principais: os rápidos (corredeiras) Zonas de cabeceira – concentração de O2 alta espécies mais ativas Organismos com adaptações para se manter em águas rápidas os remansos Frequentes nas zonas à jusante, temperaturas mais elevadas (menor solubilidade) OBS.: Para ambos, o tipo de substrato do fundo tem muita importância na composição das comunidades e na densidade populacional. Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Variação longitudinal em comunidade de riachos Maior suprimento externo de matéria orgânica + cortadores (cortar partículas grandes) A jusante menor sombreamento - + plantas; algas nas pedras + pastejadores-raspadores Partículas orgânicas cada vez menores + coletores-apanhadores e -filtradores O plâncton é menos abundante que os sistemas lênticos (+ remansos) Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Exemplos de várias categorias de invertebrados consumidores (Begon et al. 2006). Cortadores Coletores-apanhadores Coletores-filtradores Pastejadores-raspadores Carnívoros Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Algumas teorias ecológicas ... Teoria do contínuo fluvial (river continuum concept – RCC) Sistemas lóticos gradiente de variáveis ecológicas da nascente à foz. Variam a largura, o volume de água, a profundidade, a temperatura, a quantidade e o tipo de material suspenso transportado Há uma sucessão (um gradiente) de comunidades Teoria dos pulsos de inundação (floodpulse concept) Planícies de áreas alagáveis pulsos de inundação Fator-chave da produtividade e do fluxo de energia do sistema influência nos processos ecológicos Ao contrário do comportamento previsto na RCC, nos rios de planície de inundação, os fluxos de cheia e vazão determinam grandes variações ao longo da bacia hidrográfica. Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Teoria do espiralamento de nutrientes (nutrient spiralling concept) Nutrientes nos sistemas lóticos a ciclagem não ocorre num local determinado em decorrência do contínuo movimento da água e dos materiais particulados rio abaixo. A maior parte segue como partículas dissolvidas na água... até um lago/lagoa ou oceano. Porém alguns são absorvidos pela biota (passam para uma forma orgânica) e depois ‘liberados’ novamente na forma inorgânica e seguem o fluxo do rio... O “comprimento dos espirais” varia conforme os nutrientes, assim como com a época do ano (maior ou menor vazão, p.ex.) Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecossistemas Marinhos Os maiores oceanos (Antártico, Ártico, Atlântico, Índico e Pacífico), com seus conectores e suas extensões, cobrem aproximadamente 70% da superfície da Terra. Os fatores físicos dominam a vida nos oceanos Ondas, marés, correntes, salinidade, temperatura, pressão e intensidade de luz determinam o estado das comunidades biológicas Ao mesmo tempo, os oceanos têm um papel destacado em moldar o tempo e o clima em todo o planeta. Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I O MEIO MARINHO Dentre algumas características do mar com interesse ecológico: o mar é imenso, 70% da superfície do Terra o mar é profundo e a vida estende-se a todas as profundidades o mar é contínuo, ao contrário dos habitats terrestres e de água doce. A temperatura, a salinidade e a profundidade são as barreiras para o movimento livre dos organismos o mar encontra-se em contínua circulação – correntes e o processo de circulação ascendente (ressurgência) e o processos de enriquecimento que vem de fora, dos estuários o mar é dominado por ondas de vários tipos e marés causadas pela atração da lua e do sol. As marés são importantes nas zonas costeiras variada vida marinha o mar é salgado – a salinidade média é 35‰ (35 partes de sais por 1000 partes de água). A regulação osmótica dos organismos... concentração baixa de nutrientes dissolvidos fator limitante. Como adaptação, o plâncton “criou” um mecanismo de reciclagem de nutrientes em “circuito curto” Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Costas Ambiente afetado pelas marés (zona de marés e entre-marés), por ondas e pela forma (topografia) da costa Ex. de uma zonação em uma única faixa de costa, marcada pelas marés baixa e alta (fig. ao lado) Costões inclinados – zona entre-marés é muito curta Costas rasas e planas (areia e lama) – fauna e flora diferente (moluscos, vermes poliquetas, poucas algas – não conseguem se fixar) Nos trópicos, os mangues ocupam os ambientes entre-marés (zona litorânea) Zona supra-litorânea Orla supra-litorânea Zona litorânea média Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Suprimento de nutrientes correntes – maiores zonas de ressurgência Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I Ecologia de Ecossistemas 2015-I Zonas de ressurgência – guiadas pelas termo-hialinas Aula 4 - * Ecologia de Ecossistemas 2015-I * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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