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Controle Ambiental

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HIGIENE DO TRABALHO 
RISCOS QUÍMICOS 
Hughes WW. Essential of Environmental Toxicology – 
The effects of enviromentally hazardous substances on 
human health. 1996 – Taylor & Francis. 
 Princípio existente: Uma atividade industrial é 
necessariamente poluidora e o controle deve ser focalizado 
em seu efluente. 
 A fonte não é a chaminé ou o efluente líquido ou seus 
resíduos sólidos – necessita-se verificar na indústria a 
real fonte de liberação dos agentes poluidores. 
 Estudar a melhor maneira de executar uma tarefa na 
indústria – estudo do processo a ser empregado. 
 Assim, ao encontrar no ambiente de trabalho a fonte 
primária do problema, deve-se agir de forma coordenada 
com ações que reduzam ou eliminem a exposição 
ocupacional, mas que por outro lado não provoquem uma 
exposição ambiental ( ambiente externo à indústria ). 
Em 1950, um comitê misto da Organização Internacional do 
Trabalho (OIT) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) 
definiu: 
Saúde Ocupacional: ciência que visa a promoção e 
manutenção do mais alto grau de bem-estar físico, social e 
mental dos trabalhadores em todas as ocupações. 
Saúde do Trabalhador: os agravos a saúde das pessoas que 
trabalham não advêm exclusivamente do local de trabalho, 
mas de todos os locais onde trabalham e vivem. 
Higiene Ocupacional: 
 A ciência e a arte devotados à antecipação, ao 
reconhecimento, à avaliação e ao controle dos 
riscos ambientais e estresses originados no local 
de trabalho ou provenientes deste, que podem 
causar doença, comprometimento da saúde e do 
bem-estar, ou significante desconforto e ineficiência 
entre os trabalhadores, ou membros de uma 
comunidade. 
ACGIH: American Conference of Governmental 
Industrial Hygienists. 
Ementa de Risco Químico: 
1. Conceituação, classificação e reconhecimento dos 
riscos químicos. 
 
2. Limites de Tolerância. 
 
3. Técnicas de Reconhecimento. 
 
4. Contaminantes Sólidos e Líquidos: classificação e 
ocorrência, estratégias de amostragem e técnicas 
de avaliação. 
5. Contaminantes Gasosos: classificação e 
ocorrência, estratégias de amostragem e 
técnicas de avaliação. 
 
6. Medidas de Controle Coletivo para Agentes 
Químicos. 
 
7. Medidas de Controle Individual: Estudos de 
Casos Específicos. 
 
8. Laboratório de Manuseio de Equipamentos 
de Avaliação de Contaminantes. 
9. Laboratório de Aferição e Determinação de 
Vazão dos Equipamentos de Avaliação. 
 
10. Trabalho Prático de Controle de Agentes 
Químicos. 
 
11. Riscos Relativos ao Manuseio, 
Armazenagem e Transporte de Substâncias 
Agressivas. 
Objetivos 
• Fornecer informações fidedignas sobre o 
potencial nocivo de diversas substâncias 
químicas. 
 Avaliar: 
 
 quantidades envolvidas 
 condições de uso prejudiciais 
 natureza do ambiente 
Habilidades 
• Reconhecer as consequências envolvidas: 
 
 1. provocar doenças; 
 2. causar prejuízos à saúde ou ao bem estar; 
 3. gerar desconforto significativo; 
 4. ocasionar ineficiência no trabalhador. 
Parte 1 
1. Conceituação, classificação e 
reconhecimento dos riscos químicos 
 
2. Limites de Tolerância 
 
3. Técnicas de Reconhecimento 
Risco Químico - Considerações 
 Os riscos apresentados pelos produtos 
químicos dependem de sua reatividade. 
 
“Não é possível estabelecer uma regra 
geral que garanta a segurança no 
manuseio de todas as substâncias 
químicas” 
Considerações 
 É necessária uma avaliação mais rigorosa 
Fatores: 
1. Características físico-químicas 
2. Reatividade 
3. Toxicidade 
4. Condições de manipulação 
5. Possibilidade de exposição do trabalhador 
6. Vias de penetração no organismo 
Agentes Químicos – Principais Indústrias 
1.Anilina 
 Borracha, corantes (indústria de tecelagem), produção de 
metileno difenil isocianato. 
2. Arsênico 
 Metalúrgia de minérios arsenicais e indústrias eletrônicas 
 Extração e preparação de componentes 
 Fabricação, preparação e emprego de tintas, inseticidas 
 Processos industriais com desprendimento de arseniato 
de hidrogênio 
 Preparação e preservação de peles e madeira 
 Produção de vidro 
3. Cádmio ou seus compostos 
 Extração, tratamento e preparação de ligas metálicas 
 Compostos para soldagem 
 Revestimento metálicos (galvanização) 
4. Chumbo e seus compostos tóxicos 
 Extração de minérios, metalurgia 
 Fabricação de acumuladores, baterias (placas) 
 Fabricação e emprego de chumbo-tetraetila e tetra-metila 
 Fabricação e aplicação de tintas, esmaltes e vernizes 
 Vulcanização da borracha 
 Indústrias de impressão 
 Fabricação de vidro, cristal e esmaltes vitrificados 
5. Cromo ou seus compostos tóxicos 
 Cromagem eletrolítica de metais 
 Curtimento e outros trabalhos com couro 
 Pintura e polimento de móveis 
 Soldagem de ácido inoxidável 
 Fabricação de cimento e trabalhos de construção civil 
 Impressão e fotografia 
6. Diclorometano e Cloreto de Metileno 
 Solventes (azeites, graxas, ceras, acetato de celulose) 
 Desengordurantes 
 Removedor de pinturas 
7. Dimetilformamida 
8. Dissulfeto de Carbono ou Sulfeto de Carbono 
 Indústria de viscose, raion (seda artificial) 
 Fabricação de solventes, inseticidas 
 Fabricação de vernizes e resinas 
 Processamento de azeite, enxofre, graxas 
9. Ésteres Organofosforados e Carbamatos 
 Sínteses orgânicas, fertilizantes 
10. Estireno 
 Indústria de papel e celulose 
Dimetilformamida 
Avaliação da Toxicidade: A toxicidade de uma substância é 
indicada pelo valor da DL50 – a quantidade necessária para 
matar 50% das cobaias expostas à substância. 
Dioxina apresenta uma DL50 de 0,0006 mg/kg para cobaias. 
 
11. Benzeno ou seus homólogos tóxicos 
 Instalações petroquímicas 
 Produção de cola sintética 
 Fabricação de calçados, artigos de couro ou borracha 
 Produção de tintas 
12. Flúor e Fluoretos 
 Fabricação de ladrilhos, telhas, cerâmicas, cimento 
 Produção de gasolina (catalisador alquilante) 
13. Mercúrio e seus compostos tóxicos 
 Fabricação de tintas 
 Fabricação de aparelhos de medição 
 Amalgamação de zinco 
14. Metanol 
 Indústrias de solventes 
 Indústrias de líquidos anticongelantes 
 Combustíveis 
15. Monóxido de carbono 
 Gaseificação de carvão 
 Mecânica de motores 
 Caldeiras 
 Cervejarias 
 Controle de incêndios 
16. Família de Compostos Orgânicos 
 N-Hexano 
 Tetracloroetileno 
 Tricloroetano 
 Tricloroetileno 
 Tolueno – Indústria de solventes e tintas 
 Xileno 
 
17. Manganês e seus composto tóxicos 
 Siderurgia 
 Tintas, fertilizantes, curtimento de couro 
Disposição final do produto químico 
Resíduos Químicos 
Impactos 
Ambientais 
Poluição 
Riscos físico-químicos 
 Os produtos químicos podem reagir de forma violenta. 
A + B 
A + O2 
A + H2O 
Fenômenos 
 Físicos 
 Diversos 
Fenômenos Físicos: 
• Calor 
• Combustão 
• Explosão 
• Substância Tóxica 
Parâmetros de difusão Psaturação do vapor 
 densidade do vapor 
Parâmetros de limites de explosividade 
 inflamabilidade ponto de fulgor 
 As reações químicas perigosas tanto podem 
ocorrer de forma exotérmica (liberando calor) 
quanto podem provocar a liberação de produtos 
perigosos. 
 Qual deve ser a nossa ação? 
 Prevenir os riscos devido à natureza química dos 
 produtos. 
Ações: 
• Conhecer a lista
das substâncias químicas 
incompatíveis de uso corrente em indústrias 
- Observar: 
 
 a) cuidados na estocagem em laboratórios; 
 b) cuidados na manipulação; 
 c) cuidados no descarte; 
 Exemplos de substâncias 
químicas incompatíveis. 
Substância Incompatibilidade Reação 
Ácidos Minerais 
Fortes 
Bases fortes, 
cianeto e 
hipoclorito de 
sódio 
Neutralização 
exotérmica, 
liberação de gás 
cianídrico, 
liberação de cloro 
Ácido Nítrico Matéria Orgânica Oxidação violenta 
Água Oxigenada Matéria Orgânica e 
metais 
Oxidação e 
decomposição 
 
 
Riscos Tóxicos 
 A toxicidade é a capacidade inerente de uma 
substância em produzir efeitos nocivos num 
organismo vivo ou a um ecossistema. 
“ É a probabilidade que o efeito nocivo, ou 
efeito tóxico, ocorra em função das 
condições de utilização da substância”. 
O risco tóxico associado a uma substância 
química depende de algumas variáveis: 
a) Propriedades físico-químicas 
b) Vias de penetração no organismo 
c) Dose 
d) Alvos biológicos 
e) Capacidade metabólica de eliminação 
f) Efeitos sinergísticos com outros 
agressores de natureza diversa ( física, 
química, psíquica ). 
 Efeitos Sinergísticos: é quando uma substância 
aumenta ou potencializa as conseqüências de outras 
substâncias. 
 
 Agente Mutagênico: é toda substância química ou 
agente que, em exposição às células, pode causar 
mutação – dano ao DNA. 
 
 Agente Teratogênico: Tudo aquilo que é capaz de 
produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. 
Definições 
“Não há uma classificação única dos riscos tóxicos que 
contemple e esgote todos produtos químicos.” 
• em função do alvo 
a) Produtos de toxicidade específica ou não 
 
• em função do mecanismo de ação 
a) Tóxicos diretos ou indiretos 
Agem sobre os alvos 
biológicos sem ativação 
metabólica 
Afetam funções celulares 
somente após ativação 
metabólica pelo sistema 
enzimático 
• A classificação também pode ser feita pelo efeito 
nocivo que o produto acarreta no organismo: 
 
a) Anestésico 
b) Irritante 
c) Asfixiante 
d) Mutagênico 
e) Teratogênico 
 
 
Exemplos: 
• Solventes orgânicos 
 características físico-químicas 
 facilidade de difusão 
 baixo ponto de fulgor 
 facilmente penetráveis pela via respiratória 
 
• Metais 
 cancerígeno 
 
• Mercúrio 
 neurotóxico 
Ponto de Fulgor: é definido como 
a menor T na qual o produto se 
vaporiza em quantidades 
suficientes para formar com o AR 
uma mistura capaz de inflamar-se . 
Sinalização de segurança 
 No Brasil, a simbologia de risco está normatizada 
pela ABNT, NBR 7500, e é a mesma adotada pela 
ONU em convenção internacional da qual o país é 
signatário. 
Como os produtos químicos podem nos intoxicar? 
1. Manipulação 
 inseticidas, defensivos agrícolas 
 
 
 formulações líquidas 
 pós molháveis e secos 
 aerossóis 
 fumigastes 
 granulados 
2. Envenenamento inconsciente 
 Causado por ignorância da pessoa no 
manejo, por abuso, imperícia ou até por ser 
vítima de ação homicida ou estar exposto a 
ambiente contaminado. 
• O uso de produtos químicos deve sempre 
ser feito de maneira criteriosa 
Vias de Intoxicação 
 Oral 
 Dérmica ( mucosas e cortes ) 
 Respiratória 
 
  variáveisfvABSORÇÃO 
• Propriedades físico-químicas 
• Condições do meio ambiente 
• Tipo de formulação do produto 
Intoxicação: aguda ou crônica 
a) Aguda: reflete a exposição única e de 
curta duração a um produto químico 
 
a) Crônica: é conseqüência de repetidas 
exposições ao produto, em longa duração, 
a várias dosagens. 
Intoxicação por via oral 
 Não é considerada de importância na 
exposição ocupacional. 
 
 Quem pode se intoxicar? 
Indivíduos com ações inadvertidas. 
Ações Inadvertidas: 
 
a) Fumar durante manipulação de produtos 
químicos de risco 
b) Levar as mãos à boca ou comer sem lavar 
as mãos 
c) Ocorrência de respingos de líquidos 
concentrados na boca 
Mecanismo da Contaminação 
 A absorção do produto químico se processa 
rapidamente porque a mucosa bucal e 
sublingual é uma região que apresenta 
grande presença de vasos sanguíneos e 
não possui uma camada de proteção como 
ocorre na pele, que atua como barreira ao 
transporte. 
Intoxicação pela pele: 
 é a principal rota de penetração dos produtos 
químicos em nosso organismo, sendo 
responsável por mais de 90% da exposição 
ocupacional. 
Mecanismo da Contaminação: 
 Absorção de produtos químicos pelas 
membranas mucosas e pele, chamada 
genericamente de absorção por via dérmica. 
 
FATORES 
a) Temperatura e Umidade Relativa do Ar: 
 maior T e ur, maior penetração de uma série de produtos. 
b) Região do Corpo: 
 diferenças na permeabilidade da pele. 
c) Formulação: 
 formulações líquidas (adjuvantes, solventes) podem causar 
irritação dérmica, danificando a camada protetora da pele e 
facilitando a penetração do produto. 
d) Tempo de Contato: 
 maior t de exposição ao produto, maior quantidade absorvida. 
e) Ferimentos: 
 qualquer ferimento na pele pode se constituir em uma rota de 
entrada do produto químico até a corrente sanguínea. 
Intoxicação pela via respiratória: 
 Produtos aplicados sob a forma de 
pulverização, operando contra o vento sem 
usar máscaras de proteção e no uso de 
produtos químicos sob a forma de aerossol. 
 Fumar cigarros contaminados pelas mãos 
sujas. 
Meios de 
 Penetração 
das Substâncias 
Químicas no 
Organismo 
INALAÇÃO ABSORÇÃO INGESTÃO 
INALAÇÃO 
 Maior grau de risco devido à rapidez com 
que as substâncias químicas são absorvidas 
pelos pulmões. 
 
 É a principal via de intoxicação no ambiente 
de trabalho, daí a importância que deve ser 
dada aos sistemas de ventilação. 
ALVÉOLOS 
PULMONARES 
Contaminantes químicos 
SANGUE 
OUTROS ORGÃOS 
Consumo de ar de adultos: 10 a 20 kg/dia 
Risco Químico 
NR- 6: EPI 
 NR-15: Atividades e Operações Insalubres 
 NR-16: Atividades e Operações Perigosas 
 NR-19: Explosivos 
 NR-20: Líquidos Combustíveis e 
 Inflamáveis 
 NR-25: Resíduos Industriais 
Resíduos Industriais 
NR 25 – Estabelece as medidas preventivas a 
serem observadas pelas empresas no destino 
final a ser dado aos resíduos industriais: 
 
 sólidos 
 líquidos 
 gasosos 
Eliminados 
adequadamente 
Proteger a saúde 
• Prevê como os resíduos gasosos deverão ser 
eliminados: 
 métodos 
 equipamentos 
 medidas 
Adequados 
 Proibido o lançamento ou liberação de 
quaisquer contaminantes gasosos, de forma 
que sejam ultrapassados os limites de 
tolerância estabelecidos nos Anexos da Norma 
NR – 15: Atividades e Operações Insalubres 
 A aplicação da NR 25 deve ser feita a partir da 
consulta da legislação federal, estadual e municipal. 
 Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente 
 Lei Federal 6.938 (31/08/81) confere atribuições 
ao órgão competente para elaborar as diretrizes 
técnicas para implementação da Política Nacional de 
Meio Ambiente. 
Resolução Conama 06/88 – trata da implementação das 
diretrizes nacionais visando ao controle dos resíduos 
industriais, através da obrigatoriedade da realização do 
inventário dos resíduos industriais gerados e/ou existentes no 
país. 
Comentários da NR 25 
 Resíduos:
são materiais considerados sem utilidade por seu 
possuidor. 
I) Resíduos que resultem de atividades industriais e se 
encontram nos estados sólidos, semi-sólido, gasoso e 
líquido; 
II) Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais: é o 
conjunto de informações sobre a geração, características, 
armazenamento, transporte, tratamento, reutilização, 
reciclagem, recuperação e disposição final dos resíduos 
sólidos gerados pelas indústrias do país. 
 Os auditores fiscais do trabalho têm competência para 
fiscalizar o cumprimento dos aspectos técnicos e legais 
ambientais da NR 25 e podem solicitar a presença do órgão 
de controle ambiental. 
 A NR 25 não determina parâmetros de controles ambientais, 
deixando esta abordagem a critério das legislações 
competentes, a níveis federal, estadual e municipal. 
 Cada Estado possui um órgão ambiental competente para 
emitir licença ambiental, realizar as fiscalizações, emitir multa 
e processar os empregadores. 
 Recomenda-se consultar a Lei Ambiental de cada Estado 
em complemento à Lei Federal 9.605/98 – introduz a 
criminalidade da conduta do empregador e determina as 
penas previstas para as condutas danosas ao patrimônio 
ambiental. 
 Norma ABNT NBR 10.004: classifica os resíduos 
quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente e à 
saúde pública, para que estes possam ter manuseio e 
destino adequados. 
• Classe I – Perigosos: substâncias inflamáveis, 
corrosivos, reativos, tóxicos ou patogênicos. 
• Classe II – Não inertes: substâncias não 
enquadradas em I e III. 
• Classe III – Inertes: não possuem constituintes 
solubilizados, de acordo com as normas da ABNT. 
Tabela: Caracterização de Resíduos – Norma ABNT 10.004 
Origem Classes Responsável 
Domiciliar II Prefeitura 
Comercial II, III Prefeitura 
Industrial I, II, III Gerador do resíduo 
Público II, III Prefeitura 
Serviço de Saúde I, II, III Gerador do resíduo 
Portos, Aeroportos 
e Term. Ferrovias 
I, II, III Gerador do resíduo 
Agrícola I, II, III Gerador do resíduo 
Entulho III Gerador do resíduo 
E quando as características de um resíduo não puderem ser 
determinadas pelas normas da ABNT? 
 A classificação deste resíduo caberá aos órgãos 
estaduais ou federais de controle da poluição e preservação 
ambiental. 
Transporte de resíduos: 
 Os resíduos líquidos e sólidos devem ser identificados e 
transportados de acordo com o Regulamento de Transporte 
Terrestre de Produtos Perigosos e Norma ABNT NBR 7.500 
 A resolução CONAMA 06/88 – fica a critério dos órgãos 
estaduais de controle ambiental determinar os critérios de 
cadastramento dos transportadores de resíduos, por parte 
das empresas geradoras. 
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres 
 Limite de Tolerância: é concentração ou intensidade 
máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o 
tempo de exposição ao agente, que não causará dano à 
saúde do trabalhador. 
 São atividades insalubres as que se desenvolvem: 
 Acima dos LT previstos; 
 Nas atividades mencionadas nos Anexos: 6, 13 e 14; 
 Comprovadas através de laudo de inspeção do local 
do local de trabalho, constantes dos anexos 7,8,9, e 10. 
• Insalubre: é um adjetivo que expressa a qualidade 
daquilo “que não é salubre”, “que não é saudável”, 
“que causa doença”. 
 
• Periculoso: é um adjetivo que expressa a qualidade 
daquilo “que causa ou ameaça perigo”, “em que há 
perigo” - risco à integridade física. 
 
• Penoso: “aquilo que causa pena” , “que incomoda” , 
“que é doloroso, desgastante”. 
NR 15 – 
Anexo 11 
Agentes Químicos cuja insalubridade 
é caracterizada por limite de tolerância 
e inspeção no local de trabalho. 
 Nas atividades ou operações nas quais os 
trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a 
caracterização de insalubridade ocorrerá quando 
forem ultrapassados os limites de tolerância 
constantes do Quadro no 1 deste Anexo. 
 Todos os valores fixados no Quadro no 1 – Tabela 
dos LT são válidos para absorção apenas por via 
respiratória. 
 Cmínima de O2 = 18% 
 Na coluna VALOR TETO estão assinalados os 
agentes químicos cujos LT não podem ser 
ultrapassados em momento algum da jornada de 
trabalho. 
 Na coluna “ABSORÇÃO TAMBÉM PELA PELE” 
estão assinalados os agentes químicos que podem 
ser absorvidos, por via cutânea, e portanto exigindo 
na sua manipulação o uso de luvas adequadas, 
além do EPI necessário à proteção de outras partes 
do corpo. 
Avaliação das concentrações 
dos agentes químicos 
 Métodos de Amostragem Instantânea 
Amostragem: 
 realizar pelo menos 10 amostragens para cada 
ponto; 
 estabelecer um intervalo de, no mínimo, 20 
minutos, entre uma coleta de amostra e outra. 
 Cada uma das concentrações obtidas nas 
amostragens não deverá ultrapassar os valores 
obtidos seguintes: 
 Valor Máximo = LT. FD 
FD: fator de desvio – Quadro no 2. 
 O LT será considerado excedido quando a média 
aritmética das concentrações ultrapassar os valores 
do Quadro no 1. 
 Considera-se excedido o LT, quando qualquer 
uma das concentrações obtidas nas amostragens 
ultrapassar os valores fixados no Quadro. 
Parte 2 
1. Contaminantes Sólidos e Líquidos 
2. Contaminantes Gasosos 
3. Medidas de Controle Coletivo 
4. Laboratório de Manuseio de Equipamentos de 
Avaliação de Contaminantes 
 Classificação e Ocorrência 
 Estratégias de Amostragem 
 Técnicas de Avaliação 
Líquidos e Combustíveis Inflamáveis 
NR-20 - estabelece disposições preventivas: 
 armazenamento 
 manuseio 
 transporte 
a) Líquidos Combustíveis 
b) Líquidos Inflamáveis 
c) Gases Liquefeitos de Petróleo – GLP 
d) Gases Inflamáveis 
• Líquido Combustível - é todo aquele que possui ponto de 
fulgor ≥ 70 oC e < 93,3 oC. 
 
• Líquido Inflamável – é todo aquele que possui ponto de 
fulgor < 70 oC e Pvapor < 2,8 kgf/cm2 (37,7 oC) – liberam 
vapores mesmo a T ambiente. Ex: gasolina, acetona, 
acetileno, nitrogiclerina. 
 
• GLP: propano + propeno + butano + buteno 
Fundamentos Jurídicos da NR – 20 – pág. 610 - 632 
Combustíveis Sólidos 
• carvão, lenha, bagaços, cavacos 
NR – 13 : estipula inúmeras recomendações preventivas 
a serem implementadas. 
Particulados: 
• Sólidos: poeiras (fibras) e fumos 
• Líquidos: névoas, neblinas 
• Poeira: são partículas sólidas produzidas por ruptura 
mecânica de um sólido. 
• Fumo: são partículas sólidas resultantes da 
condensação de vapores ou reação química, após a 
volatilização de metais fundidos 
• Névoas e Neblina: são partículas líquidas, 
produzidas por condensação de vapores de 
substâncias que são líquidas à T ambiente. 
• Fibras: são partículas sólidas produzidas por ruptura 
mecânica de sólidos que se diferenciam das poeiras 
porque têm forma alongada, com comprimento 3 a 5 
vezes o diâmetro. 
Fibras: 
• Animal: lã, seda, pêlo de cabra 
• Vegetal: algodão, linho, cânhamo 
• Mineral: asbesto, vidro, cerâmica 
Tipo de Particulado Tamanho (m) 
Sedimentável 10 < d < 150 
Inalável d < 10 
Respirável d < 5 
Visível d > 40 
Parâmetros de avaliações de particulados 
1. Tamanho das partículas 
2. Partículas respiráveis: penetram na região 
de troca de gases dos pulmões. Pode alcançar 
os alvéolos pulmonares. 
3. Partículas inaláveis: ficam depositadas em 
qualquer lugar do trato respiratório. Limite 
de tolerância de 10 mg/m3 
4. Particulados torácicos: oferecem risco 
quando depositadas em qualquer lugar no 
interior das vias aéreas dos pulmões. 
• Contagem de Partículas: a concentração é 
expressa em número
de fibras respiráveis retidas 
no filtro sobre o volume amostrado em cm3. 
 
• Análise Gravimétrica: o filtro é pesado antes e 
após a coleta de pó através da balança analítica 
 
COLETADO
RETIDA
V
m
Apêndice I: exemplo de avaliação estatística de 
particulados. 
NR – 15 : Atividades e Operações Insalubres 
• Anexo 11 – Agentes Químicos cuja 
Insalubridade é Caracterizada por Limite de 
Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho 
1. A caracterização de insalubridade ocorre quando 
forem ultrapassados os limites de tolerância 
constantes do Quadro 1 – absorção apenas por 
vida respiratória; 
2. Asfixiantes Simples: a concentração mínima de 
O2 deverá ser 18% em volume; 
3. Valor Teto: agentes químicos cujos limites de 
tolerância não podem ser ultrapassados em 
momento algum da jornada de trabalho; 
4. Absorção também pela pele: exige EPI 
 
5. A avaliação das concentrações dos agentes 
químicos deverá ser feita pelo menos em 10 
amostragens, com intervalo de 20 minutos; 
 
6. Cada uma das concentrações obtidas não 
deverá ultrapassar os valores obtidos na 
equação abaixo: 
 
Valor Máximo = LT x FD 
LT = limite de tolerância 
FD = fator de desvio 
Quadro 2 
LT FD 
ppm ou mg/m3 
0 a 1 3 
1 a 10 2 
10 a 100 1,5 
100 a 1000 1,25 
acima de 10000 1,1 
7. O LT será considerado excedido quando a média 
aritmética das concentrações ultrapassar os valores 
fixados no quadro; 
 
8. Para os agentes químicos que tenham valor teto 
considerar-se-á excedido o LT, quando qualquer uma 
das concentrações obtidas nas amostragens 
ultrapassar os valores fixados no quadro; 
 
9. Os LT fixados no quadro são válidos para jornadas de 
trabalho de até 48 h/semana. 
NR – 15 : Atividades e Operações Insalubres 
• Anexo 12 – Limite de Tolerância para Poeiras 
Minerais. 
 
1. Aplica-se a todas e quaisquer atividades nas 
quais os trabalhadores estão expostos ao 
asbesto no exercício do trabalho. 
 
Asbesto: 
• Também denominado amianto – é a forma 
fibrosa dos silicatos minerais pertencentes 
ao grupo das rochas metamórficas das 
serpentinas (crisotila: asbesto branco), e 
dos anfibólios (amosita: asbesto marrom, 
crocidolita: asbesto marrom) 
• Significa em grego “indestrutível”, “imortal” 
– é constituído por feixes de fibras muito 
finas e longas, facilmente separáveis umas 
das outras. 
 
• Têm a tendência a produzir um pó de partículas muito 
pequenas que flutuam no ar e aderem às roupas. 
• As fibras podem ser facilmente inaladas causando 
graves problemas de saúde, como pneumocosionse. 
• O Brasil só produz amianto crisólita. 
• Os anfibólios são fibras retas, duras e pontiagudas, 
possuindo um efeito mais nocivo à saúde. 
• É proibido a utilização de qualquer tipo de asbesto do 
grupo anfibólio e dos produtos que contenham estas 
fibras. 
• O LT para exposição ao asbesto é de 4 fibras maiores 
que 5 mm/cm3. 
 
• O LT para poeira de asbesto é aplicável somente 
para a absorção via respiratória. 
• Não existem efeitos nocivos por contaminação 
através da ingestão ou contato para fins de aplicação 
da higiene ocupacional. 
Fibras: Particulado filamentoso que possui uma 
característica relacionada ao comprimento e ao 
diâmetro. 
Comprimento/diâmetro  3 
LIMITES DE TOLERÂNCIA 
 A presença de agentes químicos, físicos ou 
biológicos no ambiente de trabalho oferecem 
um risco à saúde dos trabalhadores. 
 
 Entretanto, o fato de estarem expostos a 
estes agentes agressivos não implica, 
obrigatoriamente, que estes trabalhadores 
venham a contrair um doença de trabalho. 
NR 15 – Anexo 11 
 Existe algo em torno de 100 mil substâncias em 
uso – sendo 6 mil reconhecidamente tóxicas. 
 A pesquisa dos LT ou TLV estão direcionadas para 
aquelas substâncias mais utilizadas nas atividades 
industriais. 
 ACGIH apresenta TLV para quase 600 
substâncias, enquanto a NR 15 possui LT para algo 
em torno de 200. 
 A determinação do TLV é resultado de pesquisa 
sobre experiências com humanos e animais. 
 Os LT ou TLV são estabelecidos a partir da melhor 
informação disponível, resultado da experimentação 
e estudos das substâncias, refletindo o nível 
tecnológico e científico do momento. 
 São valores dinâmicos que podem, com os anos, 
ser reduzidos ou ampliados. 
 Para alguns produtos o TLV é estabelecido para 
prevenir irritação dos olhos e trato respiratório ou 
para evitar reações alérgicas. 
 Para outras substâncias são levados em 
consideração possíveis danos aos rins, fígado e 
outros órgãos vitais. 
Exemplo: 
 
 O ozônio com um TLV de 0,1 ppm não pode ser 
considerado 50 vezes mais tóxico que o fenol com 
TLV de 5 ppm: 
 TLV do ozônio – evitar irritação dos olhos e trato 
respiratório. 
 TLV do fenol – evitar danos ao sistema nervoso 
central. 
• Para que os agentes causem danos à saúde, é 
necessário que estejam acima de uma determinada 
concentração ou intensidade, e que o tempo de 
exposição a esta concentração ou intensidade seja 
suficiente para uma atuação nociva destes agentes 
sobre o ser humano. 
Limites de Tolerância: concentrações dos agentes 
químicos presentes no ambiente de trabalho, sob as 
quais os trabalhadores podem ficar expostos durante 
toda a sua vida laboral, sem sofrer efeitos adversos à 
sua saúde. 
• Um dos valores universalmente aceitos são 
aqueles publicados anualmente, desde 1947, 
pela American Conference of Governmental 
Industrial Hygienists - ( ACGIH ) 
a) Limite de Tolerância – Média Ponderada 
b) Limite de Tolerância – Valor Teto 
• Limite de Tolerância – Média Ponderada 
 
 representa a concentração média ponderada, 
existente durante a jornada de trabalho. Pode-
se ter valores acima do limite fixado, desde 
que sejam compensados por valores abaixo 
destes, acarretando uma média ponderada 
igual ou inferior ao limite de tolerância. 
 
 
• No entanto, estas oscilações para cima não 
podem ser indefinidas, devendo respeitar um 
valor máximo que não pode ser ultrapassado: 
 
 VALOR MÁXIMO = L.T. x FD 
 
FD: fator de desvio, que depende da grandeza do 
limite de tolerância. 
Limite de Tolerância Fator de Desvio 
0 < LT ≤ 1 ppm 3 
1 < LT ≤ 10 ppm 2 
10 < LT ≤ 100 ppm 1,5 
100 < LT ≤ 1000 ppm 1,25 
1000 < LT 1,1 
VALOR MÁXIMO 
LT 
TEMPO 
CONCENTRAÇÃO 
2 3 6 7 
Primeiro gráfico: neste caso, o LT não foi 
ultrapassado, já que a média ponderada resultará 
menor que o LT. 
É visível que o excedido entre a 2ª a 3ª hora e a 6ª e a 
7ª hora é amplamente compensado pelos valores 
abaixo do LT existentes no restante do tempo, e 
que em nenhum momento foi ultrapassado o valor 
máximo. 
CONCENTRAÇÃO 
TEMPO 
VALOR MÁXIMO 
LT 
• Segundo gráfico: Neste caso, o limite foi 
ultrapassado porque, apesar de a média 
ponderada resultar menor que o LT, o valor 
máximo foi ultrapassado. 
CONCENTRAÇÃO 
TEMPO 
VALOR MÁXIMO 
LT 
• Terceiro gráfico: Neste caso, o limite de 
tolerância também foi ultrapassado, já que a 
média ponderada visivelmente será maior que 
o LT especificado, apesar de o valor máximo 
não ter sido ultrapassado em momento algum. 
• Limite de Tolerância – Valor Teto 
 
 representa uma concentração máxima 
que não pode ser exercida em momento 
algum da jornada de trabalho. Para as 
substâncias com estes limites, não são 
aplicados os fatores de desvio, sendo o 
valor máximo sempre igual ao limite de 
tolerância fixado. 
NR 15 
 Agentes insalubres 
 Limites de
Tolerância 
 Critérios técnicos para avaliar e caracterizar as atividades 
 Um dos objetivos da NR 15 é apresentar os LT dos 
agentes ambientais quantificáveis – na ausência de tais 
parâmetros deverão ser consultados o Manual da ACGIH e 
outras normas internacionais reconhecidas. 
 Higiene 
Ocupacional 
 Antecipação 
 Reconhecimento 
 Avaliação 
Comentários da NR 15 
 De acordo com o Artigo 189 da CLT para caracterização da 
insalubridade, seria necessário, obrigatoriamente, a avaliação 
quantitativa de todos os agentes ambientais. 
 Os agentes ambientais precisam ser caracterizados por 
seus LT. 
 Os LT de exposição são valores de referência, tolerados 
como admissíveis, para fins de exposição ocupacional. 
 Para determinar estes valores, são utilizados: 
a) Estudos Epidemiológicos 
b) Analogia Química 
c) Experimentação 
Estudos Epidemiológicos: 
 é o principal método para correlacionar a 
exposição aos agentes químicos com efeitos 
produzidos sobre os trabalhadores, demandando 
muito tempo para se obter resultados significativos. 
Analogia Química: 
 é um método de extrapolação toxicológica de 
substâncias pertencentes a uma mesma família, 
porém o nível de confiança não é satisfatório, pois 
as substâncias podem apresentar respostas 
toxicológicas diferentes. 
Experimentação: 
 Há dificuldades em estabelecer correlações 
confiáveis entre animais e seres humanos. 
 Os LT que aparecem na NR 15 são alvos de 
freqüentes questionamentos, especialmente os 
agentes químicos do ANEXO 11, pois foram 
adaptados dos TLV (Threshold Limit Value) da 
ACGIH (1978), para a jornada de trabalho 
americana de 40h/semana e não foram atualizados. 
Objetivos da higiene ocupacional (OMS): 
• Determinar e combater, no ambiente de trabalho, todos os 
riscos químicos de reconhecida e presumida nocividade; 
• Adotar medidas eficazes para proteger as pessoas; 
• Descobrir e corrigir as condições de trabalho que possam 
deteriorar a saúde dos trabalhadores; 
• Estudar técnicas de prevenção, de reconhecimento, de 
avaliação e de controle dos riscos e os possíveis impactos 
sobre o meio ambiente de trabalho. 
Fases: 
1. Antecipação 
2. Reconhecimento 
3. Avaliação 
Antecipação 
 Identifica os riscos que poderão ocorrer no ambiente 
de trabalho, ainda na fase de projeto, instalação, 
ampliação, modificação. 
 Prever a possibilidade de existirem riscos futuros. 
 É uma etapa qualitativa. 
 Utiliza técnicas modernas de análise de riscos. 
Reconhecimento: 
 Preocupa-se com os riscos presentes, avaliando 
profundamente: 
 Processo 
 Métodos de trabalho 
 Matérias-primas, produtos intermediários e finais 
 Equipamentos 
 É uma etapa qualitativa, associada ao tipo de 
trabalho executado na elaboração do PPRA. 
Avaliação: 
 A NR 15 está relacionada diretamente com esta 
etapa, que tem por finalidade: 
• Quantificar os agentes agressivos; 
• Utilizar metodologias e instrumentação adequadas; 
• Concluir se a exposição do trabalhador se encontra 
acima dos LT estabelecidos. 
 Passos para caracterização de uma atividade insalubre: 
a) Passo 1: Avaliação ambiental dos agentes no local de 
trabalho - A avaliação deve ser feita seguindo método 
reconhecido; 
b) Passo 2: Avaliar a existência de medidas de controle; 
c) Passo 3: Avaliar a eficácia das medidas de controle; 
d) Passo 4: Estabelecer se há caracterização de atividade ou 
operação insalubre e determinar o grau de insalubridade. 
Risco Químico 
NR- 6: EPI 
 NR-15: Atividades e Operações Insalubres 
 NR-16: Atividades e Operações Perigosas 
 NR-19: Explosivos 
 NR-20: Líquidos Combustíveis e 
 Inflamáveis 
 NR-25: Resíduos Industriais 
 NR- 6: EPI 
• Considera-se EPI todo dispositivo ou 
produto, de uso individual utilizado pelo 
trabalhador, destinado à proteção de 
riscos suscetíveis de ameaçar a 
segurança e a saúde no trabalho. 
6.3 – A empresa é obrigada a fornecer aos 
empregados, gratuitamente, EPI adequado 
ao risco, em perfeito estado de conservação 
e de funcionamento, nas seguintes 
circunstâncias: 
a) Sempre que as medidas de ordem geral não 
ofereçam completa proteção contra os riscos 
de acidentes do trabalho ou de doenças 
profissionais e do trabalho. 
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva 
estiverem sendo implantadas. 
c) Atender a situações de emergência. 
Detalhes: 
 Posicionamento do equipamento costal – uso de EPIs 
a) Proteção respiratória: 
 máscara facial completa com filtro classe P2 para 
vapores orgânicos e névoas. 
b) Proteção auditiva: 
 protetor auricular tipo concha 
c) Proteção para a pele 
 avental de algodão grosso sem impermeabilização 
d) Proteção do pescoço com touca tipo legendário 
e) Proteção para a cabeça com boné 
f) Botina de segurança 
 NR- 15: Atividades e Operações Insalubres 
Insalubre: qualidade daquilo que não é 
saudável, que causa doença. 
 
15.1 – São consideradas atividades 
insalubres as que se desenvolvem: 
a) Acima dos LT 
b) Mencionadas nos anexos 6, 13, 14. 
Anexo 6: Trabalho sob Condições Hiperbáricas 
Anexo 13: Agentes Químicos 
 Arsênico Fósforo Benzeno 
 Carvão Hidrocarbonetos 
 Chumbo Mercúrio 
 Cromo Silicatos 
 
Anexo 14: Agentes Biológicos 
NR- 16: Atividades e Operações Perigosas 
• São consideradas atividades e 
operações perigosas as constantes dos 
Anexos 1 e 2. 
 
 (observar as cópias) 
 
Anexo 2: atividades e operações 
perigosas com inflamáveis. 
NR-20: Líquidos Combustíveis e Inflamáveis. 
1. Líquido combustível: todo aquele que 
possua: 70 oC ≤ Ponto Fulgor ≤ 93,3 oC 
 (Classe III ) 
a) Os tanques de armazenagem de líquidos 
combustíveis serão construídos de aço 
ou concreto, a menos que a 
característica do líquido requeira 
material especial. 
b) Todos os tanques de armazenamento 
de líquidos combustíveis deverão ser 
localizados de acordo com a Tabela A. 
 
c) Todos os tanques superfície deverão 
ter dispositivos que liberem pressões 
internas excessivas. 
2. Líquidos Inflamáveis: todo aquele que 
possua ponto de fulgor inferior a 70 oC 
e pressão de vapor que não exceda 2,8 
kg/cm2 absoluta a 37,7 oC 
 
 Ponto de fulgor < 37,7 oC: CLASSE I 
 37,7 oC ≤ PF ≤ 70 oC: CLASSE II 
 ( TABELA B ) 
3. GLP 
• Produto constituído predominantemente 
por propano, propeno, butano e buteno. 
 
a) Capacidade máxima permitida para cada 
recipiente de armazenagem de GLP 
será de 115000 L. 
b) Deverá ter uma placa metálica. 
c) Todas as válvulas conectadas no 
recipiente deverão ter uma pressão de 
trabalho mínima de 18 kg/cm2. 
 
d) As válvulas não poderão ser construídas 
de ferro fundido. 
 
e) Todos os recipientes de armazenagem de 
GLP serão equipados com válvulas de 
segurança. 
AVALIAÇÃO E CONTROLE DE POEIRA 
1. Definição e Classificação 
• No ar normalmente existem partículas em 
suspensão. 
 
Problemas: quando essas partículas são 
inspiradas a uma velocidade tal que nosso 
sistema respiratório é incapaz de eliminá-las. 
Ocorre quando a concentração de partículas 
no ambiente é grande e o tempo de exposição 
é bem superior àquele que o nosso organismo 
dispõe para ser capaz de eliminá-las. 
 alta concentração de poeira nociva 
 longa exposição 
Evitar a exposição nociva à saúde 
• estudo sistemático dos locais de trabalho: 
 
 a) avaliação quantitativa dos particulados;
b) comparação com os LT normalizados; 
 
 c) adoção de medidas de controle, normas de 
procedimentos seguros e vigilância médica. 
Classificação 
• Poeira: são partículas sólidas produzidas 
por ruptura mecânica de um sólido: 
limpeza de bancadas, trituração, 
moagem, peneiramento, polimento, etc. 
 
 Ex: poeiras de sílica, asbesto, carvão. 
• Fumos: são partículas sólidas 
resultantes da condensação de 
vapores ou de uma reação química, 
geralmente após a volatilização de 
metais fundidos. 
 
 Ex: fumos de Pb, Zn. 
• Névoas e Neblinas: são partículas 
líquidas, produzidas por ruptura mecânica 
de líquido ou por condensação de vapores 
de substâncias que são líquidas à 
temperatura ambiente. 
 
 Ex: Névoas de tinta. 
NR 15 – Anexo 12 – Poeiras Minerais 
• asbesto, manganês, sílica livre cristalizada 
 As poeiras são consideradas aerodispersóides 
sólidos e, portanto, classificadas em função do 
tamanho, forma, origem e efeito, conforme as 
seguintes características: 
a) Tamanho 
b) Forma: partícula não fibrosa e fibrosa 
c) Origem: orgânica ou inorgânica 
d) Efeito: pneumoconiótico, tóxico, cancerígeno ou incômodo 
 Os particulados chamados de insolúvel não 
classificados não apresentam evidências de efeitos 
nocivos, possuem menos que 1% de sílica livre 
cristalizada, não contém asbesto e são 
denominados de incômodos. 
PNOC: Particulates Not Otherwise Classified 
 Não existem poeiras inertes, pois todos os tipos de 
particulados, dependendo da concentração e do 
tamanho, podem acarretar danos à saúde. 
 A norma considera que 10 mg/m3 seja o LT para 
qualquer tipo de aerodispersóide para uma 
exposição de 8h/dia e 40h/semanais. 
 O efeito nocivo das poeiras depende da densidade 
e tamanho das partículas. 
 Quanto mais longa sua permanência no ar, maior 
a probabilidade de ser inalada. 
 Quanto menor o tamanho das partículas, maior a 
facilidade em atravessar as barreiras naturais 
existentes no sistema respiratório e se depositar nos 
alvéolos pulmonares. 
 Os efeitos para os pulmões somente serão 
perceptíveis em muitos anos. 
3. Tipos de Particulados, Efeitos e 
Ocorrência 
3.1 Sílica 
 encontrada na natureza em abundância 
 ( SiO2 ) 
 forma diversas estruturas cristalizadas, 
resultando em diferentes classes de sílicas 
cristalizadas. 
 Causadora da enfermidade silicose. 
3.2 Algodão 
 a exposição à poeira de algodão 
produz uma enfermidade denominada 
bissinose: dor no peito, tosse, 
dificuldade respiratória. 
Quantidade de poeira inalada e ao 
tempo de exposição do trabalhador. 
3.3 Caulim 
 a inalação excessiva pode causar dano 
à pele e às mucosas, além de 
pneumoconiose. 
3.4 Madeira 
 a exposição à poeira de madeira pode 
produzir diversos efeitos na saúde do 
ser humano: dermatite, irritação, 
alergias respiratórias, câncer. 
3.5 Grãos 
 a exposição à poeira de grãos pode 
causar: febre, chiado, dor no peito, 
tosse e sintomas de doenças 
respiratórias crônicas. 
3.6 PNOC - particulados não classificados 
de outra maneira 
 segundo a ACGIH, esse tipo de 
particulado, apesar de não causar 
fibrose ou efeitos sistêmicos, não é 
inerte. São potencialmente tóxicos. 
 
Ex: alumínio, CaCO3, celulose, carvão 
vegetal, cimento, cal. 
3.7 Partículas Metálicas 
 Os efeitos estão condicionados ao tipo 
de substância presente. 
 Ex: Ferro, Mn, Cr, Zn, Pb. 
 Provoca tosse, dores nos músculos, 
febre e resfriados. 
Operações de soldagem, fundição 
e pintura à pistola. 
Qual a função do Engenheiro de 
Segurança? 
• Conhecer as Normas NR 15 – Anexo 11 
• Identificar os possíveis locais de risco 
numa indústria que está sendo vistoriada. 
• Utilizar os serviços de uma empresa 
especializada: 
  Realizar a coleta de material adequado 
  Efetuar as medidas – laudo técnico. 
Identificar possíveis locais de risco 
• Tipo de indústria ou empresa 
• Principais atividades desenvolvidas 
• Fluxo de pessoal nas áreas afetadas 
• Operação típica de um dia de trabalho 
• Freqüência das atividades 
 Experiência  Estudo de Casos 
cdc.gov/niosh – CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND 
PREVENTION 
Perkin-Elmer ATD 400 – Automated Thermal Desorption 
System 
Poluição do Ar 
1. Características 
 Quase todas as substâncias químicas liberadas no ar 
acabam encaminhando-se para o solo – arrastadas pela 
chuva. 
Exemplos: 
 Praguicidas: na forma de aerossóis 
 Poluentes gasosos liberados no ar – deliberadamente ou 
acidentalmente 
Fibras de amianto Particulados 
Metais pesados Hidrocarbonetos clorados 
COX , SOX , NOX 
 Muitas dessas substâncias químicas têm um efeito 
prejudicial aos pulmões e as informações disponíveis são 
limitadas. 
1. Existem poucos conhecimentos bioquímicos sobre eles. 
2. A turbulência da atmosfera distribui poluentes diversos 
sobre toda a Terra. 
3. A maioria das poluições atmosféricas são localizadas. 
 Antropogênicas: provocadas pela ação do homem: 
indústria, transporte, geração de energia. 
 Naturais: causadas por processos naturais, tais como 
emissões vulcânicas, processos microbiológicos. 
2. Monóxido de Carbono 
 Extremamente tóxico 
 Na atmosférica há um equilíbrio de CO 
6.108 ton/ano (atividades humanas) 
1.108 ton/ano (metabolismo de bactérias e algas) 
 Muitas bactérias oxidam o CO  CO2 
 4CO + 4H2O  4CO2 + 8H
+ 
Problema: o CO é um poluente local muito sério, que se 
forma toda vez que o C é queimado com insuficiência de 
O2. 
 A exposição, por um certo período de tempo, à concentração 
de 10 ppm produzirá sinais de envenenamento. 
 Concentrações muitas vezes maiores que 10 ppm encontram-
se em vias públicas. 
 Veículos pesados de carga produzem CO 
 CO inibe muitas hemo-enzimas e a interferência com o 
transporte do O2 pelo sangue causa enfermidades ou morte – o 
CO se liga à hemoglobina 250 vezes mais fortemente do que o 
O2, sendo capaz de deslocá-lo. 
 Todos os tecidos são afetados, mas é a insuficiência da função 
cerebral que é decisiva. 
 Cerca de 5% de carboxihemoglobina no sangue provoca 
alterações no funcionamento do miocárdio. 
Efeito do CO sobre a saúde humana. 
3. Dióxido de Enxofre 
 SOX: SO, SO2, SO3 
 São fortemente irritantes. 
 SO3 + H2O  H2SO4 
 SO2: é mais reativo e usado como bactericida e fungicida 
 SO2  SO3: catalisada por óxidos de N – efeitos desagradáveis 
das fumaças: SO2 + SO3 + NO2 + O3 
 Atacam as camadas sensíveis de células expostas ao ar – 
conjuntiva ocular, revestimento epitelial dos alvéolos pulmonares. 
 40% provém de combustões 
 São construídas chaminés de 200 a 300 m de altura, 
através das quais a maior parte dos gases penetra em 
regiões mais altas da atmosfera, onde a permanente 
turbulência existente os dispersa e dilui. 
4. Fluoreto 
É um poluente local, cujos efeitos são sérios nas vizinhanças 
das indústrias de tijolos e cerâmicas. 
 Nas altas T da queima, qualquer fluorapatita presente na 
argila se decompõe e produz HF volátil – libera íon F - 
 A adição de fluoreto na água potável, até 1 ppm, combate a 
incidência de cárie dentária - Esse efeito deve-se à 
substituição dos íons OH- no complexo mineral de Ca e 
fosfato hidroxiapatita, formador da parte inorgânica dos ossos 
e do esmalte dental. A hidroxiapatita que contém fluoreto é 
mais resistente ao ataque dos ácidos gerados pelas bactérias 
que vivem nos restos alimentares retidos
na boca. 
 Não há evidência de que o fluoreto, nestas concentrações, 
se acumule no organismo e produza qualquer efeito nocivo. 
 Se a concentração de fluoreto em água potável é > 20 
ppm, muitos íons OH são substituídos por F na hidroxiapatita, 
tornando os ossos muito duros, causando inflamação nas 
juntas – fluorose. 
 Em concentrações elevadas o fluoreto inibe várias enzimas 
que metabolizam compostos fosfatados – impedem o 
metabolismo da glucose em sangue. 
5. Chumbo 
 A toxicidade do chumbo é conhecida há muito tempo. 
 O grau de dissolução do Pb na água é função da dureza 
da água. 
 É um veneno cumulativo, concentrando-se nos ossos. 
 Partículas finas de chumbo metálico ou de haletos de 
chumbo chegam até os pulmões e passam para a corrente 
sanguínea. 
6. Hidrocarbonetos Arílicos 
 O termo arílico significa ter na molécula um anel aromático 
(anel benzênico) – O mais simples é o benzeno: C6H6 
 O benzeno é altamente tóxico, causando danos aos 
cromossomos, particularmente na medula óssea. 
 Muitos hidrocarbonetos aromáticos condensados são 
cancerígenos e são poluentes do ar. 
 A principal fonte é a fumaça dos efluentes gasosos 
industriais. 
 A queima de carvão produz 4000 ton/ano de benzopireno. 
 Geralmente, é necessária uma exposição muito 
prolongada a substâncias cancerígenas antes que se inicie a 
formação de um tumor. 
Empresa Especializada 
• Técnicas de coleta 
• Técnicas de medida 
 a) depende das características 
 b) material orgânico  cromatografia 
Gasosa Líquida 
c) Poeiras  análise de sílica e outros 
Características 
• Bombas devem ser calibradas 
adequadamente – normas 
• Técnicas Volumétricas 
• Envolve Absorção Atômica 
INFORMAÇÕES 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HIGIENISTAS 
E SEGURANÇA DE TRABALHO 
Parâmetros de Avaliações 
1. Tamanho das partículas 
 
 Partículas respiráveis: são as que 
conseguem penetrar na região de troca 
de gases dos pulmões. Esse tipo de 
particulado é o de maior risco, pois 
pode alcançar os alvéolos 
pulmonares. 
 
 Partículas Inaláveis: são as que ficam 
depositadas em qualquer lugar do trato 
respiratório. 
 LT: 10 mg/m3 
 
 
 Particulados Torácicos: são 
partículas que oferecem risco quando 
depositadas em qualquer lugar no 
interior das vias aéreas. 
2. Particulado Total 
 é todo material em suspensão no ar, 
independente do tamanho das 
partículas. 
3. Contagem de Partículas 
 é o método de análise através da 
microscopia, onde a concentração é 
expressa em número de fibras 
respiráveis retida no filtro sobre o 
volume amostrado em cm3. 
4. Análise Gravimétrica 
 O filtro é pesado antes e após a coleta 
do pó através de balança analítica. 
 A massa retida no filtro sobre o volume 
coletado é o que define a concentração. 
antes depois 
partículas 
FILTRO 
Análise do Tamanho de Partículas 
• Os analisadores foram desenvolvidos 
para resolver problemas específicos 
 
 1. A aplicação envolve distribuição de 
tamanho de uma grande quantidade de 
partículas? 
 
2. O importante é saber quantas partículas 
estão presentes num líquido ou em 
suspensão no ar? 
3. A forma das partículas é importante? 
 
4. O material é orgânico ou inorgânico? 
 
5. A amostra é representativa do material? 
Há limitações intrínsecas das técnicas. 
1. Forma da Partícula 
• A maioria das partículas reais não são 
exatamente esféricas, mas podem ser 
alongadas, achatadas. 
 
• Diferentes técnicas de medição dão 
resultados totalmente diferentes para a 
mesma partícula. 
• Existem hoje sistemas dotados de 
softwares de análise bastante 
poderosos, com ampla gama de 
filtros matemáticos para 
caracterizar a forma dessas 
partículas. 
Exemplo 
• Determinação de tamanho de 
partículas – gotas de água – formadas 
em um aspersor tipo jato-placa. 
 
 Método a) Captura da imagem das gotas 
b) Uso de um software de 
tratamento de imagem 
c) Cálculo do diâmetro médio 
Universidade Federal de Uberlândia 
Faculdade de Eng. Mecânica 
Laboratório de Transferência de Calor 
e Massa e Dinâmica dos Fluidos 
ESTUDO EXPERIMENTAL DO 
PROCESSO DE FORMAÇÃO DE 
GOTAS EM ASPERSORES 
JATO-PLACA 
Sistema de aspersão jato-placa 
3
1
2
Frente de gotas geradas no aspersor 
BICO 
EJETOR 
PLACA 
ASPERSORA 
h b
p
d
d

Variáveis do sistema de aspersão jato-placa 
Mo
tion
Sco
pe
(b)
(a)
(e)
(c) (d)
Equipamentos usados na bancada experimental 
Bancada experimental 
Sistema de aquisição de imagens 
FORMAS GEOMÉTRICAS DAS GOTAS 
Imagem de um campo de gotas 
AGLOMERADO DE GOTAS 
 Esfera de aço para calibração das medições 
FIO DE 
NYLON 
ESFERA 
DE AÇO 
Normal
Esperada
DIÂMETRO [mm]
N
Ú
M
E
R
O
 D
E
 G
O
T
A
S
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 2.2 2.4 2.6 2.8 3 3.2 3.4 3.6 3.8 4
Q = 315,0 l/h 
dbico = 8,73 mm 
NORMAL
ESPERADA
DIÂMETRO [mm]
N
Ú
M
E
R
O
 D
E
 G
O
TA
S
0
2
4
6
8
10
12
14
16
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 2.2Q = 750,0 l/h 
dbico = 8,73 mm 
Equação Empírica: 
 
BICO
BICOGOTA
D,h,
Q,D,,D
23356012110
65580507709321


Caracterização de Partículas: 
Forma Geométrica Tamanho 
As partículas não 
são esféricas 
As partículas tem 
tamanhos heterogêneos 
Esfericidade 
Tamanho Médio 
Esfericidade: S 
Partícula da Real lSuperficia Área
Partícula a que Volume
igual de Esfera da lSuperficia Área

Exercícios: 
a) Determinar a esfericidade de um cubo 
 
b) Determinar a esfericidade de um cilindro eqüilátero 
d 
H = d x 
x 
x 
S = 0,805 S = 0,873 
Métodos de Coleta de Particulados 
Dificuldade: a partícula sólida 
(particulado) se encontra dispersa em 
um fluido e se move junto com ele. 
Separar o sólido do fluido 
Separação Sólido-Fluido 
• Fibras  animal 
 vegetal 
 mineral 
AR 
Partícula sólida 
μ
ρvd
Re 
Qual a influência do Re? 
Exemplos: 
• Escoamento no interior de tubos 
• Escoamento sem fronteira ( Jato Livre ) 
Laminar 
Turbulento 
Re = 1100 Re = 3300 Re = 5600 
Re=12000 
Formação de Gotas no Jato Líquido 
10000 20000 30000 40000 50000 60000
NÚMERO DE REYNOLDS
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
D
IÂ
M
E
T
R
O
 D
A
 G
O
T
A
 [
m
m
]
Pontos Experimentais
Ajuste: log(Y) = -1,1.log(X) + 11,73
Influência do número de Reynolds no tamanho da gota 
μ
ρvd
Re 
• Distribuição de tamanho de partículas 
Analisador de Tamanho de Partículas 
Caracterizar o tamanho das partículas 
Exemplo: 
 
  Análise Granulométrica 
 a) Via Seca - peneiramento 
Resultado: dMÉDIO obtido por modelo estatístico 
 Objetivo: Classificar o tamanho das partículas sólidas 
segundo a passagem destas partículas por uma superfície 
peneirante. 
 Superfície Peneirante: superfície contendo pequenas 
aberturas padronizadas que permitem a passagem de 
material sólido. 
 As peneiras são colocadas em ordem decrescente de 
diâmetro de abertura. 
mTOTAL 
D1 , X1 
D2 , X2 
D3 , X3 
D4 , X4 
Dn ,  Xn 
TOTAL
RETIDA
m
m
X 
Análise Granulométrica via Peneiramento 
 Resultados obtidos no peneiramento: 
D(abertura
da peneira) X 
D1 X1 
D2 
D3 
X2 
X3 
 Selecionar um modelo de análise 
granulométrica que melhor representa os 
resultados obtidos no peneiramento. 
X: é a fração em 
massa de partículas 
com diâmetro menor 
que D. 
Modelos de Distribuição de Diâmetros 
1. Modelo Gates Gaudim Schumann - GGS 
m
K
D
X 






Onde: 
KD
Km e 
são parâmetros do modelo 
Verificação: 
KmDmX lnlnln 
Verificação do modelo:  kDm
k
D
mx lnlnlnln 

km ln
Dmtg ln
Dln
xln
1. GGS: 
 
m
m
km
DSAUTER se 
1
  1
 
  1001
 e 1 se 
/ln
DDDm
DD
k
DSAUTER 
1. Modelo Rosin Ramlet Bennet – RRB















n
D
D
x
'
exp1
Parâmetros: 
n
 0
 2,63
' DD 
OBS: Para 
n
 1  forma S da curva
 
632,0 para 2,63  xDD
2. 
Uso de papel especial para o modelo 
Verificação do modelo: 
'lnln
1
1
lnln DnDn
x













Deverá ser uma reta no gráfico:
  x1/1lnln
Dln
2. RRB: 
 
1 se 
/11
'


 n
n
D
DSAUTER
Função gama 
1. Modelo Log-normal:
  
   dZZZerf
D
D
Z
Zerfx
Z
 








0
2
50
exp
2
ln2/ln
2/1


Parâmetros: 
50
1,84
D
D

OBS: Para 1 todas as partículas tem mesmo diâmetro
3. 
Verificação do modelo:
Dln
x
3. Log-normal: 
50
1,84
2
50 ln
2
1
exp
D
D
DDSAUTER






 



Há inúmeros outros modelos. 
Programa Computacional: STATISTICA 
APLICAÇÃO PRÁTICA 
• Particulados: 
 
 1. Bagaço de Cana 
 
 2. Carvão Vegetal 
Resultado obtido com o Modelo RRB 
n 
D’ 
Operações de Separação 
1. Motivo: 
 muitos produtos industriais são suspensões de sólidos 
em líquidos. 
 separar as fases sólidas e fluidas 
 isolar os produtos 
Mistura  Separar as Fases  Isolar o Produto 
Fluido + 
Partícula 
 Fluido: 
 Líquido 
 Gás 
 Partícula: 
 Gota 
 Bolha 
 Partícula Sólida 
2. Critério de Classificação dos Métodos de Separação 
2.1 Movimento Relativo das Fases 
 Sólido se move através do líquido 
 Líquido se move através da fase sólida estacionária 
 
2.2 Força Propulsora 
 gravitacionais 
 centrífugas 
 p 
 eletromagnéticas 
3. Aspectos Teóricos 
Ação da 
gravidade: 
g

 densidade dos sólidos 
 densidade do fluido 
 viscosidade do fluido 
 diâmetro das partículas 
Fatores: 
CICLONES 
 Equipamentos onde a separação é 
efetuada pela ação do campo centrífugo. 
1. Característica: a sua configuração tem 
uma relação específica entre suas 
dimensões, expressa em função de seu 
diâmetro DC 
 Diâmetro da parte cilíndrica 
2. Tipos estudados: 
 
a) Ciclones a gás: Lapple e Stairmand 
b) Hidrociclones: Rietema e Bradley 
 São modelos analíticos cujas equações permitem 
que se projete o equipamento. 
 Variáveis a serem determinadas: 
a) Diâmetro 
b) Vazão de entrada 
c) Eficiência na separação 
3. Diâmetro de Corte na Separação 
 
2/1
*










fS
C
C Q
D
K
D
D


aladimension Constante :
Corte de Diâmetro:
Ciclone do Diâmetro:
K
D
DC

:u velocidade média do fluido na
entrada
CCHB
Q
u 
 
 fCC
e
uD
R 

4/2C
C
D
Q
u

 Velocidade média do
fluido na seção
cilíndrica do ciclone
4. Eficiência Individual de Coleta
a) Ciclones Lapple e Stairmand
 
 2
2
/1
/










DD
DD
D
D

b) Hidrociclones Rietema e Bradley
146
5
exp
1
5
exp





















D
D
D
D
D
D

5. Eficiência Global de Coleta

1
0
dxI 
Modelo RRB:  















n
D
D
DX
"
exp1
a) Ciclones Lapple e Stairmand:

 










D
D
D
D
n
n
n
I
"
"
.
322,081,1
118,0
11,1
b) Hidrociclones Rietema e Bradley

 










D
D
D
D
n
n
n
I
"
"
.
279,044,1
138,0
13,1
Assunto: CICLONES E HIDROCICLONES
Referências Bibliográficas:
1. Hydrocyclones – L. Svarovsky
Technomic Publishing Co., Inc. – 1984
2. Fluidodinâmica em Sistemas Particulados
 Giulio Massarani
 Editora UFRJ – 1997
3. Ventilação Industrial e Controle
 da Poluição
 Archibald Joseph Macintyre
 2
a Edição – Editora LTC – 1990
4. Princípios das Operações Unitárias
 Foust – Wenzel – Clump – Maus-
 Andersen
 2
a Edição – Editora LTC - 1982
Ciclone 
• Equipamento de separação sólido-fluido 
SIMULAÇÃO NUMÉRICA – ELEMENTOS FINITOS 
LAVADOR DE GASES – TORRES DE ENCHIMENTO 
TIPOS DE ENCHIMENTO 
LAVADOR DE GASES 
FILTRO DE CARVÃO 
Filtro de Mangas 
DIMENSIONAMENTO DE CLARIFICADORES 
• Um ensaio experimental de sedimentação é 
realizado com uma amostra da suspensão a ser 
clarificada e o resultado é a curva de sedimentação 
Classificação espontânea de partículas 
Cada partícula vai decantando com 
 velocidade proporcional ao tamanho 
• O projeto do sedimentador consiste no cálculo 
da área S 
u
Q
S A
Z0 
Zf 
Z 
t tf 
Z: altura da interface sólido-suspensão no instante t 
Z0: altura inicial da suspensão 
f
f
t
ZZ
u


0velocidade 
Normas do INMETRO 
• NBR 10700/89 – Planejamento de 
Amostragem em Dutos e Chaminés de 
Fontes Estacionárias - Procedimento. 
 
• NBR 10701/89 – Determinação de 
Pontos de Amostragem em Dutos e 
Chaminés de Fontes Estacionárias. 
www.inmetro.gov.br - R$30,20 
GÁS 
BURETA CO 
O2 
CO2 
ANÁLISE DE PRODUTO DE COMBUSTÃO 
NBR 10700/89 - Planejamento de amostragem em dutos e chaminés de fontes estacionárias – 
Procedimento. 
NBR 10701/89 - Determinação de pontos de amostragem em dutos e chaminés de fontes 
estacionárias - Procedimento. 
Esquema de sonda de amostragem de fonte estacionária: 
EPA Method 5 (Isokinetic probe Sampling Stationary Sources) 
Exemplo 1: Uma pequena amostra de uma corrente de gás seco é continuamente retirada 
de uma chaminé. Os gases na chaminé estão à 200 °C e 730 mmHg. Uma pequena 
bomba de vácuo faz a amostragem gás em condições isocinéticas e essa corrente é 
submetida a uma filtração (cassetes) num sistema mantido sob aquecimento. 
Posteriormente os gases são resfriados num banho com gelo (impingers). A vazão do 
gás limpo e seco é monitorada num gasômetro que fornece além da vazão volumétrica a 
temperatura e também a pressão ambiente (barômetro). A vazão de gás indicada no 
gasômetro foi de 30,0 litros/minutos (T= 20 °C e P= 790 mm Hg). Calcular: 
(a) A vazão volumétrica real de gás através do filtro (T= 200 °C e P= 730 mm Hg) 
(b) Se 1,42 mg de partículas sólidas (PST) foram coletadas no filtro em 30 minutos, 
calcular a concentração de partículas no gás na chaminé em 
 3g/m
Solução 
(a) Vazão de gás (ideal) no filtro: 
 
  
   
   

filtro
790 473
Q 30,0
730 293
52,4litros/minuto
(b) Volume total de gás amostrado: 
  

3
3
1 m1
52,4 30 min
min 1000 litros
1,572m

   
3
3
part. 3
1,42 mg 10 g
C 903 g/m
1 mg1,572 m
Avanços e Retrocessos na Detecção 
de Poeiras e Gases Industriais 
 Os sistemas informatizados e a microeletrônica 
vêm sendo os grandes aliados da atual trajetória 
tecnológica da instrumentação voltada à avaliação 
da qualidade do ar em ambientes de trabalho. 
 Campo: Técnicas de amostragem 
 Laboratório: Análises 
Equipamentos 
 Balanças: determinação do teor de 
aerodispersóides sólidos (poeiras, fumos). 
 Cromatógrafos: aerodispersóides líquidos (névoas, 
neblinas) e gasosos (gases e vapores). 
 Bombas de amostragem de ar 
 Filtros 
 Eles fornecem dados de vazão e das condições 
atmosféricas durante a etapa de coleta das 
amostras. 
 Aumento da interface dos equipamentos de 
instrumentação com o computador: geração de 
relatórios automaticamente. 
 maior precisão nas leituras 
 rapidez nas respostas 
 recursos wireless – sem interferências 
 Sensibilidade: à medida que os limites de tolerância à 
exposição humana a agentes nocivos foram se tornando 
mais restritivos com normas técnicas mais exigentes, os 
equipamentos de coleta e análise tiveram que se tornar mais 
sensíveis e precisos. 
Exemplo: a ACGIH estabelece níveis de tolerância 
para exposição humana a substâncias tóxicas com 
limites de 0,0005 ppm para diisocianatos. 
HPLC: cromatógrafo líquido de alta resolução 
provido de um detector de ultravioleta. 
 Aumento da demanda por análises de 
compostos orgânicos voláteis (VOC): 
benzeno, tolueno, xileno, etilbenzeno. 
 É importante evitar o contato do 
laboratorista com o material químico. 
 A instrumentação é apenas um ferramenta. É 
necessário fazer um levantamento detalhado do 
ambiente. 
 Há casos em que uma boa investigação dos riscos é 
suficiente para apontar medidas de controle adequadas. 
 Medidas de controle podem se antecipar às medições. 
 Estratégia de amostragem: 
 saber o agente que está no ambiente; 
 conhecer os métodos de coleta e análise apropriados; 
 conhecer o trabalho e as rotinas do trabalhador; 
 analisar o tempo e a forma da exposição ao ambiente. 
Campo e Análise – É muito importante, na avaliação de 
condições do ar em ambientes de trabalho, saber separar a 
instrumentação de campo da instrumentação de análise. 
 Instrumentação de campo - são os medidores portáteis 
utilizados nos locais de trabalho: 
 bombas de amostragem pessoal 
 detectores de gases tóxicos 
 Instrumentação analítica – compreende equipamentos de 
laboratório: 
 cromatógrafos a gás 
 espectrofotômetro de absorção atômica 
 difratômetros de raios-X 
Escolha 
 É importante saber escolher o tipo de equipamento de 
acordo com o objeto de análise. 
 Tubos colorimétricos: dispositivos que contém reagentes 
que mudam de coloração em presença de substâncias 
contidas no ar para dentro deles bombeado – usados para 
gases e vapores. 
 Bombas gravimétricas: usadas para aerodispersóides 
líquidos e sólidos. 
 As normas da ACGIH exigem pelo menos 10 avaliações de 
gases. 
 Quando a amostra precisar ser levada para análise em local 
distante, é necessário climatização e acondicionamento 
adequado. 
Tubo Colorimétrico 
Bomba Gravimétrica 
Medidor de CO 
Medidor de Amônia 
Tabelas 
Pa 
Fábricas de cimento Portland/Particulados 
Fábricas de polpa de celulose pelo 
processo Kraft 
Incineradores de lixo

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