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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA REGIÃO DOS VINHEDOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DA NATUREZA E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL FRANCIELLE RISTOF JONATAN SCALABRIN AGLOMERANTES PARA ARGAMASSAS E CONCRETOS BENTO GONÇALVES 2017 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................................3 2 OBJETIVO.......................................................................................................4 3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................................................5 3.1 FINURA...........................................................................................................5 3.1.1 Importância....................................................................................................5 3.1.2 Método de ensaio..........................................................................................5 3.1.3 Resultados.....................................................................................................7 3.1.4 Analise dos resultados................................................................................8 3.2 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO..................................................................9 3.2.1 Importância.....................................................................................................9 3.2.2 Método de ensaio...........................................................................................9 3.2.3 Resultados.....................................................................................................10 3.2.4 Analise dos resultados................................................ .................................12 3.3 MASSA ESPECÍFICA......................................................................................13 3.3.1 Importância....................................................................................................13 3.3.2 Método de ensaio.........................................................................................13 3.3.3 Resultados.....................................................................................................13 3.3.4 Analise dos Resultados................................................................................15 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................17 5 BIBLIOGRAFIA...............................................................................................18 3 1 INTRODUÇÃO Os aglomerantes são materiais minerais em forma de pó que, misturados com água, formam uma pasta capaz de endurecer por processos físico-químicos, fazendo aderir entre si os componentes de uma argamassa ou concreto. Serve para aglomerar, impermeabilizar, fornecer resistência mecânica e durabilidade contra agentes agressivos (SCHAFER, 2017). Os aglomerantes são classificados em hidráulico simples e compostos, mistos e aéreos. A pega é definida como sendo o tempo de início do endurecimento, e está se da quando a pasta começa a perder sua plasticidade. Assim o fim da pega se dá quando a pasta se solidifica totalmente. A história do cimento inicia-se no Egito antigo, Grécia e Roma, onde as grandes obras eram construídas com o uso de certas terras de origem vulcânicas, com propriedades de endurecimento sob a ação da água. Os primeiros aglomerantes usados eram compostos de cal, areia e cinza vulcânica. O cimento Portland é um aglomerante hidráulico fabricado pela moagem do clínquer, compostos de silicato e cálcio hidráulicos (ECIVIL). A denominação "cimento Portland", foi dada em 1824 por Joseph Aspdin, um químico e construtor britânico. No mesmo ano, ele queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino. Percebeu que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto às pedras empregadas nas construções. A mistura não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome de cimento Portland, que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland (ECIVIL) O cimento Portland Pozolânico contém adição de pozolana no teor que varia de 15% a 50% em massa. Este alto teor de pozolana confere ao cimento uma alta impermeabilidade e consequentemente maior durabilidade. O concreto confeccionado com o CP IV apresenta resistência mecânica à compressão superior ao concreto de cimento Portland comum à longo prazo. É especialmente indicado em obras expostas à ação de água corrente e ambientes agressivos. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5736 (ECIVIL). Neste relatório, será enfatizado o Cimento Portland CP-IV que possui grande resistência a compressão. Por esse motivo serão realizados os ensaios de finura do cimento, resistência à compressão e massa especifica do cimento Portland. 4 2 OBJETIVO Hoje sabemos as propriedades do cimento e suas utilizações, é de suma importância devido ao seu alto consumo no mercado da construção civil, quanto a sua fabricação tem seus princípios definidos, mas necessita de adaptações ou arranjos para incorporar nas edificações. Mas por ser um dos materiais mais utilizados na construção civil e pela sua vasta aplicação ao longo das construções o consumo aumenta a cada dia. O cimento classifica-se como aglomerante hidráulico, portanto este tipo de material em contato com a água sofre algumas reações físico-químicas que por sua vez torna-se um material sólido e com alta resistência a compressão e também resistência à água e a sulfatos. Lembrando que todos os tipos de cimentos são normatizados para que se alcance o objetivo ideal. Assim buscamos neste relatório analisar os procedimentos trabalhados em laboratório sobre aglomerantes para argamassas e concretos. Nosso trabalho será abordado assuntos que tratam das características do cimento Portland CP-IV, como já citados. 5 3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 3.1 FINURA DO CIMENTO 3.1.1 Importância A finura do cimento tem grande importância para o comportamento e para o desempenho do cimento na construção civil. Uma explicação é o fato de que quanto mais fino for o cimento, mais rápido desenvolverá resistência, ganhará mais trabalhabilidade, mas também se tornará mais suscetível a fissuras. A finura é o fator que governa a velocidade das reações de hidratação do cimento e tem também sua influência comprovada nas qualidades da pasta, das argamassas e dos concretos. Conforme a NBR 11579 (ABNT, 2013) o índice de finura é a relação entre a massa de cimento, cujas dimensões de grãos são superiores a 75µm (fração retida) e a massa total, em porcentagem. 3.1.2 Método de Ensaio Este ensaio pode ser realizado de duas maneiras: manual ou mecânico. O nosso ensaio para a determinação foi realizado de modo manual, onde é composto por quatro etapas. Para o inicio do procedimento, deve ser separado 50gramas (± 0,05g) de cimento Portland (Figura 01). A peneira deve estar limpa, seca e encaixada sobre o fundo. Figura 01 – Pesagem da amostra de cimento. (Fonte: Arquivos pessoais dos autores – Outubro/2017) 6 Primeira etapa: Eliminação de finos O cimento pesado deve ser despejado sobre a peneira, que deve estar sobe o fundo, e em seguida tampa-la. O operador deve segurar o conjunto com as duasmãos e fazer um movimento suave de vai e vem horizontal. Conforme a norma 11579 (ABNT, 2013), esta etapa deve ser executada no tempo cronometrado de 3 a 5 minutos. No ensaio realizado, o tempo foi de 3 minutos. Após o termino do tempo deve ser feita a limpeza. Posteriormente aplicar suaves golpes com um pequeno martelo nas laterais para despender as partículas. Por ultimo o pincel para retirar o excesso do fundo da peneira. Segunda etapa: Etapa intermediária Depois de executada a limpeza e recolocado o fundo, deve-se continuar o peneiramento com os mesmos movimentos, durante 15 a 20minutos (no ensaio o tempo cronometrado foi de 15 minutos) sem a tampa. Nesta etapa o material deve ficar espalhado de forma uniforme sobre toda a superfície da tela. Ao final, recolocar a tampa e executar a limpeza como feita no passo anterior, desprezando o material que sobrou no fundo da peneira. Terceira etapa: Peneiramento Final Finalizado a limpeza, colocar a peneira sobre o fundo e recolocar a tampa, segurar o conjunto e imprimir movimentos de vai e vem durante 60 segundos girando o mesmo mais ou menos a 60ºa cada 10 segundos. Ao completar este período, limpar a tela com cuidado recolhendo todo material e transferindo para o fundo. Juntar todo material passante, e fazer a pesagem. Se a massa for superior a 0,05gramas despreza-la e repetir a terceira etapa, a fim de que a massa final encontrada seja inferior a 0,05gramas(1%da massa inicial). Quarta etapa: Transporte de Resíduos. Após a conclusão da etapa anterior, o cimento deve ser transferido para um recipiente a fim de ser pesado, limpando sempre com cuidado com o pincel para não ter perca do material. A pesagem desse material deve ser feita com balança de alta precisão. 7 3.1.3 Resultados Para a determinação do índice de finura, utilizamos a seguinte formula: Sendo, F= Indice de finura do cimento, expresso em porcentagem; R= Resíduo do cimentona peneira de 75 µm, expresso em gramas; Fc= Fator de correção, adotado 0,95; M= Massa inicial do cimento, expresso em gramas. Os resultados obtidos podem ser observados nas tabelas 01 cimento CP-IV, e Tabela 02 cimento CP-IIZ. TABELA 01: Finura na Peneira ABNT Nº 200 (NBR 11579) Peneira: 75 um Data: 06/11/2017 Operador: Márcio Temp. Amb: 25ºC Tipo de Amostra Peso Amostra (g) Peso Retido (g) % Retida Fator de Correção Finura (%) CP-IV 50,01 1,55 0,78 0,95 2,944 (Fonte: dos autores – Outubro/2017) TABELA 02: Finura na Peneira ABNT Nº 200 (NBR 11579) Peneira: 75 um Data: 06/11/2017 Operador: Joice Temp. Amb: 25ºC Tipo de Amostra Peso Amostra(g) Peso Retido (g) % Retida Fator de Correção Finura (%) CP-II Z 50 2 4 0,95 3,80 (Fonte: Daiane da Silva – Outubro/2017) 8 3.1.4 Analise dos Resultados Concluímos que o CP-II Z por expressar um índice de finura maior que o CP- IV, o mesmo é muito mais fino e consequentemente vai proporcionar uma maior resistência, trabalhabilidade e coesão a pasta, argamassa ou concreto. Porém devido às reações de hidratação ser mais rápidas, o produto final poderá apresentar um maior número de fissuras. 9 3.2 RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO 3.2.1 Importância Na maior parte das estruturas, o concreto está submetido a esforços que resultam em tensões de compressão. Tendo em vista que o cimento é um dos materiais mais utilizados na construção civil, devemos conhecer as suas propriedades físicas e químicas. Segundo NEVILLE (2 3.2.2 Método de Ensaio Primeiramente pesou-se 624,03(g) de cimento Portland CP-IV, 299,98 (g) de água e 1872,12 (g) de areia normal dividida em fração grossa, média grossa, média fina e fina. Após, todos os componentes foram colocados no misturador mecânico obedecendo a NBR 7215 (ABNT, 1996). Inicialmente colocou-se toda a de água e adicionou-se o cimento aos poucos (Figura 02), a mistura destes materiais foi em velocidade baixa, durante 30 s. Após, com o misturador ligado iniciou-se a colocação da areia normal (Figura 03, - todas as frações já misturadas), tomamos o cuidado para que toda a areia fosse colocada durante o período de 30 s. Colocação doa materiais Figura 02 Figura 03 (Fonte: Arquivos pessoais dos autores – Outubro/2017) Logo após o término da colocação da areia, alterou-se para a velocidade alta, misturando os materiais nesta velocidade durante 30 s (Figura 04). Após este tempo, desligou-se o misturador durante 1 min e 30 s. Nos primeiros 15 s, retirou-se, 10 com uma espátula, a argamassa que ficou aderida às paredes da cuba e à pá e que não foi suficientemente misturada, colocando-a de volta no interior da cuba. Durante o tempo restante, a argamassa ficou em repouso, coberta com pano limpo e úmido. Após este intervalo, o misturador foi ligado na velocidade alta, por mais 1 minuto. Logo a argamassa estava pronta (Figura 05). Figura 04- Agitação velocidade alta Figura 05-argamassa pronta (Fonte: Arquivos pessoais dos autores – Outubro/2017) Com a argamassa pronta iniciou-se o enchimento dos moldes, anteriormente foi passado óleo nos moldes para facilitar na hora da desmoldagem. A mistura foi colocada em quatro camadas de alturas aproximadamente iguais, cada camada recebendo 30 golpes com a ajuda de um soquete, em seguida o topo foi rasado com o auxílio de uma régua. Terminado o período inicial de cura, os corpos-de-prova foram retirados das formas, onde foi feito o capeamento dos topos e bases, identificados e imersos em um tanque de água onde permaneceram até o momento do ensaio. O tempo de cura foi de 7 dias onde realizamos o seu rompimento através de uma prensa que atende as exigências da norma NBR 7215 (ABNT, 1997). 3.2.3. Resultados Com os dados obtidos no ensaio, como a força máxima suportada e a área da seção do corpo-de-prova, foi possível calcular a resistência à compressão, em mega pascal, de cada corpo-de-prova como mostram as tabelas 03 Cimento CP-IV e tabela 04 Cimento CP-II Z , através da seguinte fórmula: 11 Sendo, σ = ã ã ; P = carga de ruptura; A = área da seção do corpo-de-prova. TABELA 03: Resistência à Compressão (NBR7215) Tipo de cimento: CP-IV Traço: 1:3 Relação a/c: 0,48 Quantidade de Materiais (g) Cimento Areia Água 624,03 1872,12 299,98 RESISTENCIA À COMPRESSÃO - 7dias Individual Média CP1= 16,9203 CP3= 15,4490 12,7942 CP2= 6,7782 CP4= 12,0294 (Fonte: Dos autores – Outubro/2017) TABELA 04: Resistência à Compressão (NBR7215) Tipo de cimento: CP-II Z Traço: 1:3 Relação a/c: 0,48 Quantidade de Materiais (g) Cimento Areia Água 624 1872 299,89 RESISTENCIA À COMPRESSÃO - 7dias Individual Média CP1= 16,3498 CP3= 17,2335 15,5981 CP2= 13,0414 CP4= 15,7680 (Fonte: Daiane da Silva – Outubro/2017) 12 3.2.4 Análise dos Resultados O cimento CP-IV é constituído de 15% a 50% de material pozolânico, o concreto produzido com este cimento em relaçãoao cimento comum, apresenta uma maior impermeabilidade, durabilidade e maior resistência a compressão á longo prazo. Já o cimento CPII-Z pode conter de 6% A14% de pozolana garantindo também impermeabilidade. É possível observar que o CP1 do cimento CP-IV teve maior resistência comparado ao cimento CPII-Z. Porém os outros corpos de prova (CP2, CP3 e CP4) do CPII-Z teve maior resistência que o CPI-IV. Isso pode ter sido influenciado, pois a moldagem dos corpos de prova do CP-IV foi realizada por diferentes operadores. Mesmo com o CPII-Z ter um teor menor de pozolana, no ensaio realizado foi o que teve maior resistencia a compressão. Deve-se também levar em conta que o teor de areia e água estão com valores diferentes, podendo assim ter diferentes resistências. 13 3.3 MASSA ESPECÍFICA 3.3.1 Importância Conforme determina a NBR NM 23 (ABNT, 2000), o ensaio de determinação da massa específica consiste em especificar o volume ocupado pela massa do material sem considerar os vazios entre os grãos, visando conhecer a proporção desse material nas massas de concreto, facilitando assim o cálculo da quantidade a ser usada na produção. Assim para determinar a massa especifica do Cimento Portland CP- IV, o mesmo foi submetido a imersão em liquido (querosene), medindo assim seu volume previamente e posteriormente. Este ensaio tem por objetivo determinar a massa especifica do cimento Portland utilizando o frasco volumétrico de Lê Chatelier. 3.3.2 Método de ensaio Realizamos o ensaio de acordo a norma NBR NM 23 (ABNT, 2000). No laboratório separamos as amostras a serem utilizadas no ensaio, sendo o cimento Portland tipo CP-IV e a cinza volante. No frasco de Le Chatelier adicionamos querosene, por ser um produto que não reage com as amostras e preenchem os vazios das mesmas, a água por ser um reagente não pode ser utilizada, segundo a norma a leitura inicial deve ficar entre 0 e 1cm³. Com o auxílio de um funil e espátula, lançou-se cuidadosamente a amostra de cimento no interior do frasco, que estava apoiado em uma superfície plana e horizontal, de modo a evitar o acúmulo de resíduo nas paredes do vidro, o que comprometeria a leitura final do ensaio. Em movimentos circulares, agitou-se o frasco para retirar possíveis bolhas de ar do material. Por fim, após a decantação da amostra de cimento, realizou-se a leitura final conforme observado na figura 6 e 7. O ensaio foi realizado da mesma maneira para as duas amostras de CP-IV e cinza volante. 14 LEITURA FINAL FIGURA 06 FIGURA 07 (FONTE: DOS AUTORES OUTUBRO/2017) 3.3.3. Resultados Os resultados obtidos estão apresentados nas tabelas 5 e 6, e foram obtidos conforme a NBR NM 23 (ABNT, 2001), através da fórmula abaixo: Sendo, é a massa específica do material ensaiado, em g/cm³; m é a massa do material ensaiado, em gramas; V é o volume deslocado pela massa do material ensaiado ( Lf – Lo), em cm³ 15 TABELA 5: MASSA ESPECÍFICA DOS AGLOMERANTES (NBR NM 23) OPERADOR: Márcio DATA: 06/11/2017 TEMP. AMB.: 25ºC TIPO DE AMOSTRA PESO DA AMOSTRA (G) LEITURA DE VOLUMES (CM³) MASSA ESPECÍFICA (G/CM³) CP- IV 60,03 – 1,27= 58,76 INICIAL: 0,90 2,388 FINAL: 25,5 CINZA VOLANTE 60,02 – 21,84= 38,18 INICIAL: 0,70 1,871 FINAL: 21,1 TABELA 6: MASSA ESPECÍFICA DOS AGLOMERANTES (NBR NM 23) OPERADOER: j OI TEMP. AMB.: 25ºC TIPO DE AMOSTRA PESO DA AMOSTRA (G) LEITURA DE VOLUMES (CM³) MASSA ESPECÍFICA (G/CM³) CPII-Z 60,08 INICIAL: 0,80 2,889 FINAL: 21,6 SILICA ATIVA 39,68 INICIAL: 0,5 1,145 FINAL: 19 3.3.4 Análise dos Resultados Os resultados obtidos através do ensaio foi executado segundo a normativa NBR NM23 (ABNT,2001), assim encontramos a massa específica do cimento utilizado (CP-IV) igual á 2,39g/cm³, sabendo que ao conhecer a massa específica podemos determinar a dosagem do concreto, com uso consciente dos produtos na sua mistura. Concluímos que os cimentos CP-IV e CPII-Z têm uma massa específica superior ao da cinza volante e sílica ativa, pois as pozolanas possuem muito mais finos que o cimento, além de serem mais leves. Por isso foi necessário um volume 16 de material pozolânico superior para deslocar a mesma quantidade de água que o cimento, porém como esse material tinha uma massa inferior resultou em uma massa específica menor. 17 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Nos ensaios laboratoriais podem-se observar as características dos aglomerantes e a influencia que pode ocasionar em concretos e argamassas. Características como finura, massa especifica e resistência a compressão. Através dos ensaios e das análises, o índice de finura entre os dois cimentos analisados, em o que possui maiores números de finos dará maior resistência ao concreto ou argamassa podendo apresentar a fim da cura algumas fissuras. Assim quanto menor os grãos existente maior a capacidade de preencher vazios, consequentemente aumentando a resistência da argamassa e concreto. Através do ensaio de resistência observamos que o PCP-IV possui uma menor resistência aos 7dias comparando com o CP II-Z devido ao seu elevado índice de pozolana. 18 5 BIBLIOGRAFIA NEVILLE, A. M.; BROOKS, J. J. Tecnologia do Concreto. Tradução de Ruy Alberto Cremonini. 2. ed. Porto Alegre : Bookman, 2013. 448 p. AUTOR DESCONHECIDO – Cimento Portland– 2013 – http://www.ecivilnet.com/artigos/cimento_portland_tipos.html - acesso em 18/11/2017. SCHAFER, Maurício – Aula de Agregados - Apostila Materiais da Construção Civil – 2017. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7215: Cimento Portland – Determinação da resistência a compressão. Rio de Janeiro, 1996. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR NM 23: Cimento Portland e outro materiais em pó – Determinação da massa específica. Rio de Janeiro, 2000. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 11579: Cimento Portland – Determinação da finura por meio da peneira 75 µm (n° 200). Rio de Janeiro, 1991.
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