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O poder bidirecional da alimentação em pacientes depressivos

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O PODER BIDIRECIONAL DA ALIMENTAÇÃO EM PACIENTES DEPRESSIVOS 
 Rafaela Matos Santos
Orientador: Marcio Santos 
Alagoinhas 
2017
OBJETIVO
	O objetivo deste trabalho é estabelecer a ligação entre nutrientes e o funcionamento do sistema nervoso central para a fabricação e transmissão dos neurotransmissores noradrenalina, serotonina e dopamina. 
METODOLOGIA 
	Realizou-se uma revisão bibliográfica em artigos publicados em bases acadêmicas: Google Acadêmico e Scielo. Considerando-se artigos publicados nos últimos dez anos e foram utilizadas descritores em português: alimentação, depressão e nutrientes. 
DEPRESSÃO
A depressão é uma síndrome do transtorno mental.
Para ser diagnosticada é necessário o período de duas semanas de observação do paciente.
O tratamento da depressão é realizado por intervenção farmacológica e psicoterapêutica.
Depressão: um desequilíbrio químico na neurotransmissão ao nível da sinapse e dos neurotransmissores que são a serotonina, dopamina e noradrenalina. 
DEPRESSÃO
Sintomas são humor deprimido, perda do interesse ou prazer, alteração de apetite e de peso sem estar em dieta, insônia ou excesso de sono, agitação ou retardo psicomotor, fadiga e perda de energia, sentimento de inutilidade ou culpa excessiva, capacidade diminuída de pensar ou concentração e indecisão e pensamentos de morte recorrentes.
Nutrientes como o magnésio, zinco, vitaminas B6, B9, B12, aminoácidos, ácidos graxos essenciais, vitamina D entre outros estão relacionados com a patologia. 
Nutrientes
MAGNÉSIO 
	O magnésio participa no sistema nervoso central da ligação do receptor de serotonina. 
	Fontes : banana, abacate, beterraba, quiabo, amêndoas e nozes. 
ZINCO 
	É encontrado nas vesículas sinápticas de neurônios específicos atuando na inibição do receptor N-metil-D- aspartato modulando assim a transmissão do glutamato na fenda sináptica. 
	Fontes : carne vermelha, leites e derivados, feijão, castanha de caju e amêndoas. 
Nutrientes
TRIPTOFANO 
	Ele entra no cérebro através da barreira hemato-encefálico e é convertido em serotonina em duas etapas. 
	Fontes : arroz integral, feijão, carne bovina, peixes, aves, abobora, banana e manga. 
ÔMEGA 3 E ÔMEGA 6 
	Estão presente nas células constituintes do sistema nervoso central e participam da regulação do processo inflamatório. 
	Fontes: salmão, cavala, arenque, sardinha, atum, carnes, óleos de soja e girassol. 
Nutrientes
VITAMINAS B6, B9 E B12 
	Estas vitaminas junto com o magnésio é responsável pela conversão de triptofano em serotonina. 
	Fontes: leguminosas, proteínas animais, hortaliças e frutas.
VITAMINA D 
	A vitamina D estimula a expressão de genes da enzima tirosina hidroxilase que é utilizada na produção de noradrenalina. 
	Fontes: gema de ovo, óleo de fígado de bacalhau e peixes gordos como salmão, sardinha e cavala. 
REFERÊNCIAS 
DARTORA, Bruni Zappas; POZZEBON, Ângela; BITELLO, Adriana. Relação entre depressão, alimentação e o número de internações hospitalares no hospital Santa Isabel de Progresso- RS –Revista destaques acadêmicos, vol.5, N.3, 2013- CCBS/UNIVATES. 
SEZINI, Angela Maria; GIL, Carolina Swinwerd Guimarães do Coutto. Nutrientes e depressão – Vita et Sanitas, Trindade-GO,n.08, jan-dez/2014 
SENRA, Inês do Carmo Ribeiro. Alimentação e depressão – Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto,2017. 
FIGUEREDO, Rute Milene da Silva. Influência do ômega-3 na depressão – Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto,2009.

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