Aula 9 Respiratorio

Prévia do material em texto

23/10/2017
1
Terapêutica do Sistema 
Respiratório
D – Concha dorsal
E _ Concha etmoidal
V _ Concha ventral
LT_ Tecido linfóide
Cavidade Nasal dos Bovinos 
Trato Inferior
Mecanismos de Defesa
23/10/2017
2
Avaliação da cavidade nasal
Medicamentos específicos
– Quimioterápicos; antimicrobianos, etc
Tratamento sintomático
– Expectorantes;
– Antitussígenos;
– Broncodilatadores;
– Descongestionantes.
Introdução
Iodeto de potássio + guaifenesina (guaiacolato de glicerina)
 Estimula produção de secreção das glândulas respiratórias
 Redução viscosidade da secreção;
 Aumento das secreções em até 150%
Efeitos adversos:
 Náuseas e vômito (irritação gástrica);
 Evitar uso prolongado (hipotireoidismo) e em animais prenhes 
e lactentes.
 Evitar o uso em gatos
Expectorantes
23/10/2017
3
 Diminuição da viscosidade das secreções pulmonares
N-acetilcisteína:
Fragmenta fibras de acetilglicoproteína do muco e DNA 
Indicação:
 Animais com secreções mucopurulentas
 Broncopneumonia, bronquites
Efeitos adversos:
Broncoespasmo, irritação da mucosa oral;
Dose: Equinos, Muares e Asininos: 5-10 mg/kg
Cães e gatos: 5-10 mg/kg
OBS: Usado para tratamento de superdoses de Paracetamol (N-acetilcisteína age
como substrato de conjugação alternativa)
Expectorante Mucolíticos
 Diminuição da viscosidade das secreções pulmonares
Bromexina (ambroxol, Fluibron A):
Fragmenta apenas fibras de acetilglicoproteína do muco 
Pouco efeito em secreção purulenta
Aumento de imunoglbulinas;
Broncodilatador
Indicação:
 Animais com secreções mucóides apresentando doenças
broncopulmonares
Efeitos adversos:
Distúrbios gastrointestinais
Expectorante Mucolíticos
Efedrina (agonista alfa-adrenérgico)
 Alívio sintomático das vias aéreas superiores, não deve ser utilizada
cronicamente, pode ter efeito rebote (vasoconstrição seguida de
vasodilatação)
 Efeito por 3-4 horas
Efeitos adversos:
 Hipertensão e alterações cardíacas.
 Utilizar via tópica, preferencialmente
Oximetazolina
 Menos efeito colateral
 Uso a cada 12 horas
Descongestionantes nasais
 Fluidificação das secreções;
 Aumento da vascularização da mucosa
 Transudação de fluidos.
 Diminuição da viscosidade
 Solução fisiológica NaCl 0,9%;
 Pode ser usado associado a:
 mucolíticos (Bromexina)
 antibióticos (Gentamicina),
 broncodilatadores (isoproterenol)
 corticóide
Nebulização
 Afecção respiratória acarretam certo grau de desidratação
 Hidratação ajuda na fluidificação do muco
 Ajuda a restabelecer o funcionamento normal do sistema muco ciliar
Hidratação
 Receptores da tosse
 Laringe, traqueia e brônquios);
 Centro da tosse (SNC);
• Fibras eferentes:
– Mm. laringe;
– Mm. traqueobrônquica;
– Mm. intercostais;
– Mm. abdominais.
Antitussígenos
23/10/2017
4
 SNA:
– Parassimpático – Ach – broncoconstrição;
– Simpático – NE (β-adrenérgico) – broncodilatação;
• Substâncias broncoconstritoras:
– Acetilcolina;
– Histamina;
– Serotonina; 
– Leucotrienos;
– Prostaglandinas.
Antitussígenos
Indicados em casos de tosse seca, contínua e exaustiva
Codeína
 Ação central, atua diretamente no centro da tosse no SNC.
Indicada para tosse seca e irritante. Usado em dose elevada,
pode levar a depressão respiratória, constipação e
dependência.
Efeitos colaterais:
 Vômito e constipação intestinal;
 Sonolência (cães);
 Excitação (gatos e equinos).
Antitussígenos
Hidrocodona:
 Mais potente que a codeína
 Menor depressão respiratória
Butorfanol:
 Antitussígeno 20x mais potente que a codeína;
 Potência analgésica: 5x maior que a morfina.
Antitussígenos
Dextrometorfano
 Age de forma similar a codeína, mas não causa dependência e por
isso possui venda livre.
 Não produz depressão respiratória
 Efeito analgésico
 Administração via oral
Efeitos adversos:
 Sonolência e tontura
 Reações alérgicas cutâneas
 Evitar o uso em animais prenhes
Antitussígenos
Diminuição de broncoespasmos
Agonistas β-adrenérgicos:
– Musculo liso bronquial;
– Inibição liberação de serotonina e histamina por 
mastócitos;
– Inibição liberação de TNF-α por monócitos;
– Estimulação ciliar;
– Redução da viscosidade das secreções respiratórias.
Broncodilatadores
Situação de broncoespasmos
 Agonistas β-adrenérgicos:
– Salbutamol;
– Terbutalina;
– Clembuterol:
• Longa duração;
• Uso na obstrução aérea recorrente, bronquite e 
alergias crônicas (equinos).
Broncodilatadores
23/10/2017
5
 Agonistas β-adrenérgicos:
Clembuterol:
Efeitos adversos
Queda na performance aeróbica e cardíaca;
Proibido uso em animais de produção (toxicidade residual);
Tremores e alterações na pressão arterial;
Contra-indicado o uso em fêmeas em fase de parição;
Broncodilatadores
Metilxantinas
Alcalóides
 Diminuição da fadiga diafragmática e aumento da depuração
mucociliar que pode resultar em melhora clínica dos pacientes
 Amplo uso em Medicina Veterinária
 Aminofilina:
• Teofilina + etilenodiamina (bloqueador de receptor 
histaminérgico).
Broncodilatadores
Metilxantinas
 Aminofilina:
 Via oral ou endvenosa
 Variação individual da meia-vida plasmática (absorção imprevisível
em cães, sendo por isso recomendado a monitorização das
concentrações plasmáticas)
 Ajuste da dose individual.
Efeitos adversos 
Excitação, taquicardia
Vômitos;
Broncodilatadores
Bacterianas: Uso de penicilinas
Verminóticas: Levamisol associada à penicilinas (inf. Secundária)
Micóticas: Anfotericina B
Alérgicas: Corticosteróides (prednisona ou prednisolona)
Tratamento para pneumonias
 Reduzir a atividade do animal
 Oxigenioterapia
 Broncodilatador – aminofilina
 Uso de diurético – furosemida
Edema pulmonar
Animais de produção 
23/10/2017
6
Animais de produção 
23/10/2017
7
IMG_4647.MOV
23/10/2017
8
• Animais de diferentes procedências
• Poeira, partículas em suspenção
• Amônia
• Alta densidade
• Pouca higiene (acúmulo de fezes e urina)
• Temperatura e umidade
• Oscilação de temperatura
• Ventilação
• Fluxo de animais
Profilaxia ≠ Metafilaxia
 Profilaxia é o tratamento preventivo de um indivíduo ou
grupo contra uma determinada enfermidade antes do
surgimento de qualquer sinal clínico.
Metafilaxia é o tratamento do grupo logo após o
surgimentos dos primeiros sinais clínicos e/ou subclínicos
da doença nos primeiros sinais.
Tratamento – medicina de 
produção
 Penicilina, Florfenicol, Quinolonas, Sulfas
 Pode realizar associação com AINE
 Biossegurança
 Verificação e correção dos fatores predisponentes possíveis
 Detecção dos primeiros sinais clínicos precocemento