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Estética
A sociedade moderna tem valorizado a estética em todas as suas faces. E a odontologia não foge a regra.
A odontologia moderna visa restabelecer ou manter a função, proporcionar dentes com um sorriso harmônico, bonito, natural e de acordo com a face da pessoa. Hoje em dia é muito importante relacionar o sorriso com a face. Então, é possível a gente trabalhar na linha estética de forma ética, correta (de forma que os pacientes não pensem que você quer apenas ganhar) e ter uma visão de saúde integral, que seja multidisciplinar. Por isso que às vezes nem só os tratamentos mais invasivos são funcionais, o botox, por exemplo, dura 3 meses no máximo, e eu posso consegui esse efeito exercitando os músculos da face e de forma mais duradoura. Aí entra a possibilidade de uma equipe multidisciplinar, com profissionais fonoaudiólogos, fisioterapeutas e etc. Além disso, é importante a gente trabalhar com estética tendo noção da previsibilidade dos resultados, o quanto isso vai durar.
Então, vamos pensar que hoje beleza é relativo. O padrão americano, por exemplo, é ter dentes muito brancos. Por isso beleza é relativo, é cultural... 
O que torna algo bonito? A harmonia. O conjunto deve ser agradável, harmônico, simpático. O interessante é ser sutil, você olhar e ter dúvida se foi feito o procedimento estético. 
Princípios de estética
Macroestética:
Tudo que for face, periodonto e os dentes em grupo. A gente nunca pode olhar o dente sozinho. Olhar de lado, de frente... Sabe quem é o dente 100% de estética? Incisivo central. Toda vez que tiver que fazer restaurações, e tiver central, lateral e canino, sugiro que comecem pelo central. Ele que vai ditar a harmonia dos outros dentes. E ainda tem um detalhe, eles precisam ser irmãos gêmeos univitelinos. Não pode ser um diferente do outro. Os dentes eles são homólogos, centrais são homólogos, laterais são homólogos... Uma diferença muita grande entre um e outro pode criar problemas. 
Periodonto. Todo mundo houve falar de estética vermelha, ou rosa, que é o contorno do periodonto, ou seja, o que é que eu tenho no periodonto em anterior? Arcos côncavos regulares, quando essa regularidade foge, a gente vê algo estranho. Os nossos olhos estão mais preparados pra ver forma do que cor, então no meu olho eu tenho mais células bastonetes.
Na face, o que é que eu vou ver? A forma da face, a linha mediana, linha interpupilar, plano incisal, tipo de sorriso e tipo de lábio. A face pode ser quadrada, triangular e ovóide. Normalmente, há uma tendência de pessoas com rosto ovóide também terem o dente ovóide. A linha mediana é que vai separar os dois lados da minha face e a separação dos incisivos centrais deve estar no meio dessa linha. Toda vez que eu tenho um desvio de linha média em superior, se percebe algo estranho. Desvio em inferiores não é problema, tanto que ortodontistas nem se preocupam com isso. Passa na ponta do nariz, filtro, entre os incisivos. Como você vê a linha média? Olhando o paciente de trás. Você vê a linha do nariz e vê se coincide com o filtro e os dois incisivos. A linha interpupilar é uma linha que se forma entre as pupilas quando você olha pro horizonte. Ela tem uma ligação muito forte com a linha do sorriso, então normalmente serve pra você analisar a linha do sorriso. Ela também tem uma relação com o plano incisal. E esse planos vermelhos é que separam os terços da face. Normalmente esses terços se equivalem em altura. Quando você tem um respirador bucal na infância, determina um alongamento muito grande da face. Lábios podem ser grossos, que é o que todo mundo quer; Médios e Finos. Os finos é que são um problema. Quanto à linha do sorriso, eu tenho o plano alto e baixo. Normalmente quem na adolescência tem sorriso gengival, chega na fase adulta com o sorriso ok, porque não vai ficar com o sorriso baixo. 
O que a gente vai olhar no periodonto? Contorno gengival, zênite e papila interdental. 
Contorno gengival – Arcos côncavos regulares.
Zênite – Porção mais distal e mais elevada do arco gengival. 
A irregularidade nesses dois ocorre geralmente por escovação ineficiente. Então você deve orientar o seu paciente quanto a uma escova macia ou super macia, utilização de força adequada, pacientes do sexo masculino geralmente tem uma escovação muito agressiva. 
Quando você olhar os dentes em grupo, você vai observar a curvatura incisal, a linha média dentária, o alinhamento dental, inclinação axial do dente, corredor bucal e ameias. 
Curvatura incisal – Os incisivos centrais são maiores que os laterais e normalmente o incisivo central tem que estar na mesma altura do canino ou um pouquinho maior. Se o central é menor que o canino acontece o que chamamos de sorriso invertido, com aquele aspecto de dente vampiro. A sensação que você tem é de um sorriso triste. Portanto você tem que ter uma curva ascendente. 
Quando você tem a linha mediana, você tem os incisivos centrais de um tamanho, os laterais de outro, e o canino, apesar de ser grande, só mostra uma parte. O que se diz é que você tem aqui uma proporção de 0,618. Quando você pega essa largura aqui e multiplica por aproximadamente 70%, esse lateral vai mostrar área visível de 70%. Esse canino vai mostrar um espaço visível de 70% em relação ao lateral. A parte do canino que se mostra é a face mesial. Então, uma coisa é espaço real e a área que você mostra, a área visível. Centrais mostram 100%. Laterais 70% da largura desse. Então se diz que esses dentes estão em proporção áurea, que é um valor estimado em 0,618. Quando você faz uma mutiplicação por altura e largura, esses dentes estão mais ou menos em proporção, mas não o tamanho real, o visível. Eu posso ter aqui um dente mais largo, ele tendo uma área plana e uma área de curva ou sombra, se ele mostrar a área plana menor que a de sombra eu posso fazer com que esse dente que é maior, se apresente mais ou menor do tamanho do outro. 
A linha média dentária é um dos pontos importantes na análise estrutural dos dentes, principalmente porque faz com que os incisivos centrais tenham destaque na face e a medida que a gente vai migrando pra posterior, os dentes vão formando uma curva que origina o corredor bucal. Um sorriso sem a dominância dos centrais aparenta algo esquisito. Além disso, você tem que ter a linha do sorriso e linha incisal mais ou menos paralela a linha do lábio.
Um discreto desalinhamento de até 2 mm da linha média, não é percebido.
Um dente fora do alinhamento também causa estranheza. Um dente mais vestibularizado ou para lingual. Quando a gente vai fazer uma restauração, tem que ter cuidado para ela não ficar “gorda” demais, ou seja, muito para vestibular. É importante que se olhe de lado para observar esse alinhamento. 
Inclinação axial – Incisivos centrais tendem a ser perpendiculares, os demais tem uma leve inclinação pra distal. O canino é o que tem a inclinação maior. 
Outro detalhe importante é que o incisivo central tem que ser o mais claro, eu não posso ter o canino claro de mais, senão eu perco a gradação de cor. A medida que eu olho do centro para a distal, eu tenho uma diminuição da cor. Isso dá uma ideia de movimento ao sorriso. 
Ameias – Isso aqui é interessante. Para a ameia cervical, eu tenho que fazer uma restauração que permite que a minha papila fique no local, se eu faço uma restauração com excesso eu tenho uma inflamação gengival aqui. Eu tenho que ter uma ideia que, quando eu faço uma restauração, eu tenho um perfil de emergência, tenho uma curva aqui, tenho uma bossa, sulcos, pra que? Pra que o alimento escoe e saia.
	Microestética:
Anatomia ou arquitetura dental, forma e tamanho do dente, textura de superfície.
Quando eu pego uma foto colorida e transformo ela em preto e branco, é pra ver o valor do dente. Valor é luz. Tudo que é mais branco, o valor é maior. Aqui na extremidade do dente, na parte incisal, temos o halo opalecente que é bem fininho e te um valor maior. Mas essa borda incisal ela tem um valor baixo, ela é mais acizentada. É translúcida. O halo opalescente pode serfeito com uma resina WE, caso não se queira utilizar corante. 
Outro detalhe da anatomia são os sulcos e os lobulos. No IC você tem 3 lóbulos marcantes, e o arranjo desse lóbulo vai variar de idade, de paciente pra paciente. Quanto mais velho o paciente é, menos lóbulos marcantes ele vai ter. Se mais jovem, os lóbulos são marcados, você tem uma área translúcida na incisal, você tem sulcos bem marcados na vestibular. O ponto de contato também é importante, entre os ICS, em uma face toda, temos 2/3 de contato, só 1/3 que é de ameia. A medida que vou distalizando, vou aumentando a área de ameia e diminuindo o contato. Entre ILS e CS temos ½ de ameia e ½ de ponto de contato. Eu sempre penso nessa ameia como um v invertido. Ele é pequeno entre os centrais e vai aumentando aos poucos. Isso também dá composição ao sorriso.
Forma dos dentes – Triangulares ou quadrados. Ovóide é um dente muito bonito, mas poucas pessoas tem. 
Textura de superfície – Dentes jovens não tem a superfície muito lisa. A textura que você vai fazer é a que o paciente tem, se a faceta é de canino a canino, você ta livre pra fazer a textura que você quiser. Aqui são as áreas de rugosidade. 
Cor – Depende da luz, do objeto e do observador. Ver cor depende de experiência. 
Luz depende da reflexão, refração e absorção. 
Então, lembrem que a cor não tem existência material. A luz é um estímulo físico, os olhos como receptores e a percepção é um fator individual. Aí que entra a experiência do observador, como você ganha isso? Tempo, conhecimento, treinamento e prática. Se o dente tem mancha branca, mancha de opacificação, tudo isso pode ser reproduzido. Praticar a escolha da cor pra vocês se familiarizarem, tem muitos tipos de resina no mercado, cada uma diferente da outra em cor, translucidez e opacidade. 
Quais são os aspectos fundamentais da cor? A gente definiu luz, conceito tridimensional da cor, entendeu o que é opalescência e o que é fluorescência. 
Luz é uma espécie de energia que nos faz ver. É uma radiação eletromagnética, cujo comprimento de onda corresponde a zona de sensibilidade do olho humano que se situa entre a luz ultravioleta e a infravermelho de 400 a 700 nanômetros. Qual a faixa de fotoativação da canforoquinona? 470. 
Quem desenvolveu o conceito tridimensional da cor , foi um cara chamado xxxxxxx. Ele diz que cada cor tem um matiz (nome da cor – A, B C) , um croma (intensidade da cor – B1, B6...) e o valor (brilho, quantidade de branco e cinza). E ainda se adicionou esses elementos aqui, você pode ter uma resina A1 mas muito transparente. Tem pouca saturação de branco. Ou você tem uma resina com muita saturação de branco. A resina da 3M, quando eu pego A1E a que estou me referindo? Matiz A, croma 1, para esmalte. A1B é Matiz A, Croma 1 e o B quer dizer que ele tem médio de branco, não é transparente como a de esmalte, nem tão branca como a D. A1D tem muito branco, não deixa a luz passar, mas esse é o sistema da Z350. AT quer dizer que ela quase não tem cor, tem uma nuancezinha, mas é bem transparente. Tem dentes que são tão lindos que parecem que tem uma camada de verniz, e isso é proporcionado por esse T. 
O clareamento não faz isso não pró? 
Na verdade o clareamento opacifica o esmalte, não dá muita translucidez não. O clareamento dá alguma porosidade, então o esmalte quando entra muita água, começa a ficar mais opaco, mais branco, mas na verdade ele perde um pouco de calcificação. 
Qual a forma de selecionar a cor? 
 
Para avaliar o valor é legal fazer uma foto do dente e colocar em preto e branco
O matiz eu determino a partir da cervical dele, que é a região que tem menos esmalte. Sabemos que a cor do dente é determinada pela dentina. Outra coisa, Hirata diz que quando o croma é muito baixo, tanto faz você usar A1 ou B1, é bem parecido. Mas se tem um croma alto, A6 E B6 essa diferença é gritante. 
O croma é selecionado em cada terço do dente. 
Quando a gente faz a restauração de dente, não pode usar uma espessura muito grande da resina de esmalte, por que acinzenta o dente. O esmalte formado por prismas, e cada prima é unido por uma colinha, quando a luz bate uma parte é refletida (fica branco) e outra passa (fica cinza). Portanto ao esmalte natural é ao mesmo tempo opaco e translúcido. A dentina, a pesar de ser mais opaca, é também translúcida. Ela perto do esmalte é mais translúcida, e perto da polpa mais opaca. Por isso que quando a gente vai fazer a recomposição do dente, a gente vai usar a resina de dentina que tem mais grânulo, depois uma de corpo e depois a gente usa a de esmalte. Essa de esmalte a gente só pode usar, 0.5 mm. Se usar mais, abaixa o valor. 
O processo de envelhecimento fisiológico causa mudanças na dentina durante toda a vida, aumenta a sua espessura com a deposição de dentina secundária e terciária. Diâmetro do túbulo diminui, diâmetro da poupa tbm. 
A escolha da cor é feita avaliando os 3 terços do dente. O valor diminui de cervical para incisal. 
Fluorescência – Quando a luz negra bate em um dente natural (eles possuem umas proteínas na dentina que emitem uma luz) ele aparenta naturalidade.
Num tratamento de canal se perde essas proteínas e por ventura essa fluorescência. Quando você vai restaurar um dente, terminou a camada de dentina, se aplica um corante azul ou uma camada fina de resina chamada T-BLUE, para dar um aspecto dessa naturalidade. Numa boate, se a resina não tem isso, vai aparecer uma mancha preta. 
CABEI EM NOME DE JESUS, DEPOIS DE OUVIR SOBRE O PREENCHIMENTO LABIAL SECRETO MIL VEZES, VIVIANE SAINDO NO CORREDOR COM O CELULAR KKKK, VIVI FALANDO QUE FICOU SEM DINHEIRO PRO BUS E 759 MIL INTERRUPÇÕES DE HILDA. 
BONS ESTUDOS CRIANÇAS :*

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