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fases pré escolar e escolar

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CASO-5 THAÍS
2
	Objetivos de Aprendizagem
1- Compreender os marcos das fases pré-escolar e escolar, relacionando com crescimento e desenvolvimento;
2- Entender as formas de avaliar, o desenvolvimento, relacionando com as escalas e teorias (Piaget, Freud, Gesell...);
3- Explicar as indicações de atividade física para o pré-escolar e o escolar, relacionando com tipos, intensidade e duração.
MARCOS DAS FASES----------------------------------------------------------
PRÉ-ESCOLAR (2-6 ANOS)
Desenvolvimento social, cultural, neurológico e psicomotor está em desenvolvimento e a criança ainda aperfeiçoa aquilo aprendido na fase lactente. 
Brincar e explorar
Desejo inconsciente paterno e materno são importantes 
Faz escolhas próprias 
Incorpora aspectos culturais, passa a reconhecer o outro e desenvolve medos
	2-3 anos: Diz seu nome e nomeia objetos como sendo seus.
A criança gosta de ajudar a se vestir, dá nome aos objetos, diz seu próprio nome e fala “meu”. A mãe deve começar, aos poucos, a tirar as fraldas e ensinar, com paciência, seu filho a usar o peniquinho. A criança já demonstra suas alegrias tristezas e raivas. Gosta de ouvir histórias e está cheia de perguntas.
3-4 anos: Veste-se com auxílio
 Gosta de brincar com outras crianças. Tem interesse em tudo que a cerca, inclusive contar e reconhecer as cores. Brinca imitando as situações de seu cotidiano e de seus pais.
4-6 anos: Conta e inventa pequenas histórias.
Gosta de ouvir histórias, aprender canções, ver livros. Veste-se e toma banho sozinha. Escolhe roupas, comidas e amigos. Corre e pula.
 Ao fim dos 2 anos, a criança tem o crescimento somático e cerebral diminuído, acompanhado pela diminuição do apetite causada pela menor exigência nutricional. Sono diminui. Nessa fase, a criança normal ganha +/- 2 kg/ano e cresce de 7 a 8 cm/ano. 
Com 2 anos e meio o peso já é quatro vezes maior que o do nascimento. 
Aos 3 anos de idade todos os 20 dentes de leite nasceram. Maioria têm marcha bem desenvolvida, faz movimentos complexos (jogar, pegar e chutar bolas, entrar em brinquedos e dançar). Ocorre a preferência pelo uso de uma mão. Aprende a usar o banheiro (geralmente, meninas primeiro). Atividade motora fina.
Com 4 anos, a criança tem aproximadamente 20 kg e mede 1 metro de altura, sua acuidade visual atingiu 20/20. Seu PC aumenta mais ou menos 5 cm entre os 3 e os 18 anos de idade. Seus órgãos sexuais vão crescer proporcionalmente ao crescimento somático. Ele vai apresentar genu valgo e pés levemente planos, tronco emagrece à medida que as pernas se fortalecem. Energia física atinge o máximo e a necessidade de sono diminui para 13-11h. Idade limite para ser normal urinar na cama (5 anos para meninos)
   3 domínios de funções simbólicas para lidar com o mundo no período pré-escolar:
Linguagem
Mais rapidamente entre 2-5 anos. Não entendem a linguagem figurativa, só o literal.
2,5 anos: uso de possessivos, gerúndios, interrogativos e negativos. 4 anos: contar e usar verbo do tempo passado. 5 anos: usam tempo futuro.
	Fala: produção de sons inteligíveis
	Linguagem: ação intelectual subjacente. Funções expressiva e receptiva.
Os determinantes da aquisição da linguagem incluem a quantidade e variedade das palavras dirigidas à criança e a frequência de perguntas e incentivo à verbalização. Ela abstrai complexas regras gramaticais da linguagem ambiente, gerando hipóteses implícitas. A linguagem está ligada ao desenvolvimento cognitivo ou emocional, apresenta papel na regulação do comportamento.
O período de aquisição rápida da linguagem tem maior probabilidade de gagueira e disfluência do desenvolvimento, podendo ser rastreada por ativação do córtex motor, sensorial e do cerebelo. Dos 5% das crianças com gagueira, 80% têm o problema resolvido até os 8 anos 
Cognição
Pensamento mágico, egocentrismo e o pensamento dominado por percepção {estágio pré-operacional de Piaget}
O pensamento mágico inclui a confusão entre a coincidência e a causalidade, o animismo (atribuindo motivações a objetos inanimados e a eventos) e as crenças irreais sobre o poder dos desejos. O egocentrismo refere-se à incapacidade da criança em aceitar outro ponto de vista e não tem a conotação de egoísmo. Depois dos 2 anos de idade, a criança desenvolve o conceito dela própria como indivíduo. Entendem algumas relações causais.
Brincadeira 
Brincar envolve aprendizado, atividade física, socialização e prática de papéis de adultos. Cresce em complexidade e imaginação. Os temas e as emoções que emergem dos desenhos de uma criança frequentemente refletem com frequência os problemas emocionais de maior importância para ela.
Desenvolvimento emocional e moral
Os desafios incluem aceitar limites, administrando impulsos agressivos e sexuais, e interagindo com um círculo cada vez maior de pessoas. O amor da criança pelos adultos importantes é o principal incentivo para o autocontrole. Aprendem os comportamentos aceitáveis e quanta força devem empregar para enfrentar adultos e testar seus limites. Medo, cansaço e desconforto físico desencadeiam perca de controle interno (birra: 2-4 anos). 
Têm sentimentos complicados em relação aos seus pais (vinculo forte, possessão, ressentimento). A resolução da crise se dá pela identificação ao invés de competição. A brincadeira e a linguagem ajudam o controle emocional.
O pensamento moral é limitado pelo nível cognitivo e pela capacidade de linguagem no processo de identificação com os pais. A noção entre certo e errado começa antes do segundo ano pelo desejo de aprovação dos pais e de evitar consequências negativas. Impulsos são modelados por forças externas. Respostas empáticas começam no 2º ano, mas a capacidade de considerar o ponto de vista do outro é limitada.
	Desenvolvimento infantil divide-se, segundo Piet, em:
•De 0 a 2 anos: Sensório-motor
•De 2 anos até 7 anos: Pré-operatório
•De 7 anos até 12 anos: Operatório concreto
•De 12 anos em diante: Operatório formal
-------------------------------------
Sensório-motor: capta o mundo pelas sensações.
A criança busca adquirir coordenação motora e aprender sobre os objetos que a rodeiam. Este é o período mais elementar: é o período em que a criança é introduzida no mundo, suas capacidades estão limitadas em manusear pequenos objetos, alimentar-se, e aos poucos locomover-se, de início pequenas distancias e para o fim do período consegue caminhar e atingir distancias um pouco mais extensas. 
Pré-operatório: adquire a habilidade verbal e simbólica.
Nesse estágio, ela inicia a nomear objetos e raciocinar intuitivamente, mas ainda não consegue realizar operações propriamente lógicas, sendo uma fase bastante egocêntrica. A criança realiza representações mentais de objetos.
Operatório concreto: forma conceitos como os de números e classes. Noção de velocidade, tempo, espaço, quantitativa... Se coloca no lugar do outro.
Possui lógica consistente e habilidade de solucionar problemas concretos.
Operatório formal: adolescente raciocina de forma lógica com uso do raciocínio hipotético-dedutivo. Reflete além do presente e sobre possibilidades, faz planos, elabora teorias, constrói sistemas, deduz lógicas sem precisar de apoio de objetos concretos.
ESCOLAR (6-11 anos)
Desenvolvimento físico
Crescimento varia de 3-3,5kg e 6-7cm/ano. Ocorre de forma descontínua, em arrancadas irregulares e individuais. O PC aumenta só 2-3cm, refletindo a lentificação do crescimento cerebral. 3-6 estirões que duram mais ou menos 8 semanas.
Perda dos dentes decíduos é o sinal mais marcante da maturação, e começa em torno dos 6 anos. Substituição total até +/- 10 anos. 11-12 anos: erupção dos pré-molares.
Força muscular, coordenação motora e vigor vão aumentando junto com a habilidade de realizar movimentos complexos.
Há declínio da atividade física nessa fase.
Desenvolvimento cognitivo
Aplica regras baseadas em fenômenos observáveis, com múltiplas dimensões e pontos de vista. Interpreta percepções baseadas em lei da física. A compreensãode construções mentais no tempo e no espaço ocorre no fim do período. Desenvolvimento de hobby.
Primeiros 2-3 anos na escola estimulam a leitura, matemática e escrita,
 O desempenho depende de fatores de recompensa externa ou interna. Fracasso impacta a autoestima. Apreciam jogos estratégicos e de palavras. 
7 anos: mielinização completa. Postura corporal mais ereta, MMII maiores que o tronco.
Desenvolvimento moral, emocional e social na fase escolar
Moral
Por volta dos 5-6 anos a criança já desenvolveu a consciência, e já interiorizou as regras da sociedade, podendo distinguir o certo do errado. Inicialmente elas tem um senso moral rígido, com regras clara para si e para os outros, as convenções sociais são importantes, mesmo que a razão por trás de algumas regras ainda não seja compreendida. As crianças podem adotar os valores morais tanto da família, quanto de colegas (pela busca de aprovação), da comunidade e de outros modelos adultos.
Social e emocional
Nessa fase, a energia e direcionada para a criatividade e produtividade. A crise entre o empenho e a inferioridade (questão psicossocial central de Erickson) norteia o desenvolvimento social e emocional. As mudanças ocorrem nas esferas da casa, da escola e do bairro, sendo as duas primeiras mais influentes. O aumento da independência é marcado pela primeira vez que a criança vai dormir na casa de uma amigo ou passar a noite acampando. Os pais devem fazer exigência quanto ao empenho na escola e nas atividades extracurriculares, mas ao mesmo tempo devem comemorar vitórias e mostrar aceitação incondicional no fracasso. O começo da vida escolar implica na separação maior da família e importância crescente nos relacionamento entre os professores e colegas de classe. Os grupos sociais tendem a ser do mesmo sexo, com mudanças frequentes dos membros, o que contribui para o crescimento da competência social da criança. Algumas crianças conformam-se facilmente com as regras dos colegas e gostam do sucesso social fácil, por outro lado, aquelas que adaptam estilos individuais ou são visivelmente diferentes podem sofrer zombarias. Essas crianças podem ser dolorosamente conscientes de que são diferentes ou estar confusas pela sua falta de "popularidade", podendo muitas vezes ir ao extremo para serem aceitas. 
AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO------------------------------------------
ESCALAS
Escala de Gesell, a qual é um programa de avaliação do desenvolvimento da criança. Esse método pode ser aplicado a crianças de 4 semanas a 36 meses de idade, e envolvendo a avaliação direta e a observação da qualidade e integridade de comportamentos. Ela leva em consideração os seguintes comportamentos:  
1- adaptativo (organização e adaptação sensório-motora, cognição), 
2- motor grosseiro e delicado (sustentação da cabeça, sentar, engatinhar, andar, manipulação de objetos com as mãos)
3- de linguagem (expressiva ou receptiva) 
4- pessoal-social (relação com o meio-ambiente) 
São avaliados nas idades chaves de: 4 semanas, 16 semanas, 28 semanas, 40 semanas, 12 meses, 18 meses, 24 meses e 36 meses. 
O resultado final é expresso quantitativamente, como quociente do desenvolvimento (QD). A média é 100, o limite é entre 85 e 68.
TEORIAS
Teorias maturacionais: as características fundamentais do organismo vivo estão programadas em sua constituição genética e enraizadas em processos biológicos (sequência ordenada no desenvolvimento do comportamento). Décadas de 30-50.
Arnold Gesell: o desenvolvimento é um desdobramento natural de um plano biológico, em que a experiência não interessa. Incentiva ao desenvolvimento infantil sem interferência dos pais. Produziu uma escala dividida em 4 dimensões: motora, verbal, adaptativa e social.
Teorias comportamentistas: a base é o empirismo. Defende que todo conhecimento provém da experiência e acredita no controle objetivo do estímulo do meio ambiente na determinação de respostas do indivíduo. Todo comportamento pode ser previsto, e é fracionado na prática em estímulos e respostas.
A contribuição dessa teoria de medir e avaliar quantativamente o comportamento humano foi a firmação da psicologia no cenário científico. 
Skinner: sistema empírico, sem estrutura teórica pra condução de uma pesquisa. Aceitava a existência de condições fisiológicas internas/mentais, mas não validava no estudo científico do comportamento.
Teorias de campo: Psicologia de Gestalt ou da Forma, base racionalista e idealista. Reação à psicologia elementarista (comportamento fracionado em estímulos e respostas) por defender que os comportamentos e experiências não são fracionáveis. Os gestalgistas descreviam os fenômenos a partir da observação das experiências de sujeitos, evitando a idiossincrasia. A universalidade que possibilita um discurso científico. O ser humano é dotado de estruturas pré-formadas que determinam e condicionam as experiências perceptuais. 
Atribui importância à percepção no processo de conhecimento. Enfatiza a individualidade e a maturação das funções cognitivas, fundamentando a organização do material didático segundo as leis da percepção e importância de significação dos conteúdos e experiências pros alunos.
Kurt Lewin: o comportamento deriva da totalidade dos fatos que apresentam um campo dinâmico de forças, nos quais os fatos têm uma inter-relação de influência.
O campo dinâmico é o psicológico {espaço de vida que contém a pessoa e o ambiente psicológico} que é o que a pessoa interpreta a si e o mundo externo. Pessoas, objetos e situações podem ter valência positiva quando satisfazem o indivíduo, e negativa, com o efeito contrário. Atração e repulsa, respectivamente, criam uma força que representa o modelo de comportamento humano pela fórmula: C=f (P.M)
	(C) = comportamento é o resultado da função (f) interação entre a pessoa (P) e seu meio externo (M). (P) = a pessoa é representada pelas suas características genéticas, pela sua aprendizagem em contato com o meio. Esta teoria explica por que um mesmo objeto pode ser visto e interpretado de modo diferente por cada pessoa. 
A partir dessa teoria podemos entender que o indivíduo se comporta de acordo com suas percepções e não de acordo com a realidade, ou seja, reage conforme àquilo que é confortável ou não com suas cognições.
Teorias psicanalíticas e neopsicanalíticas: a base é a dialética, uma síntese entre o racionalismo e o empirismo. 
Freud: fundador da psicanalíticas, e apesar de usar o modelo cartesiano contrapõe-se aos racionalistas. Visão positivista e mecanicista. Defende que o homem é comandado pelo inconsciente, mas esse não se opõe ao consciente, e sim, constituem as bases dialéticas da formação da personalidade. Inaugura a possibilidade de estudar a subjetividade (dimensão essencial) atendendo ao rigor científico. Desenvolveu o conceito de libido, forma de energia psíquica com caráter erótico e dinâmico, relacionou problemas da fase adulta com o desenvolvimento infantil
5 estágios psicossexuais, em que a libido caracteriza cada fase.
Durante a infância, a libido se dissocia nas fases pré-genital, narcisista (ou auto-erótica) e genital, dirigida para um objeto. 
 Na libido narcisista, a criança não discrimina entre o interno e o externo. O bebê considera a mãe parte de seu próprio eu. 
A libido objetal tem direção para a realidade externa e a imagem erótica da mãe é parte dela. As áreas de estimulação erótica, embora difusas no recém-nascido, concentram-se na mucosa oral, sendo essa região fonte de prazer para a criança no primeiro ano de vida. 
1º Estágio: Estágio oral (do nascimento ao 1º ano de vida)
Área erógena: Boca
O lactente interage através da boca, de modo que o reflexo da sucção é especialmente importante. É vital para comer e a criança obtém prazer por estimulação oral, ao degustar e chupar. A criança desenvolve um sentimento de confiança e conforto através da estimulação oral.
O conflito dessa fase é o desmame. Se houver fixação, resulta-se em fumo, bebida, comer em excesso, roer unhas.
2º estágio: Estágio Anal (de 1 a 3 anos)Área erógena: Vísceras e controle da bexiga.
A mucosa anal é a zona de concentração libidinosa. No treinamento para controle esfincteriano, sob pressão da socialização, a reflexão interna é substituída pelo controle voluntário. A criança sente prazer em reter as fezes ou em eliminá-las, tendo um sentimento de realização e independência. Nessa fase, a característica da conduta é a possessividade.
 3º Estágio: Fase Fálica (de 3 aos 6 anos)
Área erógena: Genitais
Caracterizada pela descoberta do órgão sexual (falo), que se torna fonte de prazer e de descargas de fantasias eróticas. Descoberta das diferenças entre macho e fêmea.
A superação dos conflitos da fase fálica se dá pela estruturação de valores, consequência do processo de socialização. Dessa dinâmica desenvolve-se a consciência ética. A curiosidade é despertada tanto para o próprio sexo quanto para o sexo oposto. Aparecem os grandes conflitos. A atração irracional pelo genitor do sexo oposto se manifesta ao lado da ambivalência em relação ao genitor do mesmo sexo. A situação conflitiva se caracteriza por impulsos eróticos, medo e culpa. O complexo de Édipo se resolve pela repressão dos impulsos eróticos e pela identificação com o genitor do mesmo sexo. 
4º Estágio: Período de Latência (dos 6 anos até a puberdade)
Área erógena: sentimentos sexuais inativos.
O desenvolvimento do ego e do superego contribuem para o período de calma. As crianças tornam-se mais preocupadas com as interações sociais. A energia libidinosa sob pressão da intensa socialização sublima-se por meio de condutas socialmente aceitas. A curiosidade sexual dá lugar a intensa curiosidade intelectual. É a última fase da pré-genitalidade e se estende até o início da adolescência. Inicialmente regulada pelo princípio do prazer, a conduta infantil passa a ser controlada pelo princípio da realidade.
5º Estágio: Genital (da puberdade até a morte)
Área erógena: Genital
O indivíduo desenvolve um forte interesse sexual. O interesse pelo bem-estar do outro cresce. O indivíduo tende a ser bem equilibrado e carinhoso. É uma fase de equilíbrio entre as diversas áreas.
Teoria mecanicista. Segundo a abordagem mecanicista, as modificações da conduta que ocorrem ao longo da infância são meras alterações de amadurecimento, acrescidas da experiência. Nessa linha, alguns pesquisadores explicaram as alterações da conduta infantil como uma "espiral de desenvolvimento", ou progresso contínuo intercalado de pequenas regressões e progressões. 
Kurt Lewin. 
Embora não rejeite a ideia de que a hereditariedade e a maturação desempenham importante papel na explicação da conduta infantil, Lewin dá importância a essa noção apenas no domínio biológico. Psicologicamente, vê as alterações da conduta infantil como consequências do processo de diferenciação do espaço vital, que compreende a criança e o campo de força no qual está integrada. Qualquer alteração na conduta expressa alteração do campo total. Nessa dinâmica, as regiões da esfera interpessoal crescem com o desenvolvimento. Em sua teoria, Lewin elimina o problema dos estágios do desenvolvimento. Considera apenas o período dos três anos como altamente diferenciado e instável. A perspectiva temporal, dimensão do espaço de vida, é central na explicação do desenvolvimento. 
Piaget. 
Enquanto a psicanálise destaca os aspectos afetivos e emocionais da infância, Piaget preocupa-se com os aspectos cognitivos. As mudanças da conduta infantil são consequências do processo de estabilização progressiva, passagem contínua de um estado de menor equilíbrio para outro de equilíbrio maior. O importante na explicação psicológica não é o estado de equilíbrio, mas sim o processo de equilibração.
INDICAÇÕES DE ATIVIDADES FÍSICAS-----------------------------------------
Crianças pré-escolares, de 0 à 4 anos de idade também devem se exercitar diariamente. O tempo diário recomendado é maior comparado às crianças escolares e aos adultos. O que muda é o tipo de atividade física e a intensidade do exercício que varia conforme a idade da criança. A recomendação atual é de 180 minutos ou pelo menos 3 horas durante o dia em atividades que variam de acordo com sua faixa etária:
1 ano: brincar ou rolar no chão, engatinhar, brincar com bolas ou outros brinquedos que sejam seguros para a idade. Deixar a criança explorar o ambiente e para isso promover um lugar seguro sob supervisão de adultos ou educadores;
1-4 anos: promover atividades que estimulam o movimento como o caminhar, subir escadas, dançar, rastejar; brincar em lugares abertos para que se incentive o caminhar, o correr, subir obstáculos, pular.
A atividade física para crianças de 0 à 4 anos de idade melhoram e mantêm o peso da criança, melhoram as habilidades motoras, melhoram o aprendizado e a atenção, melhoram a pressão arterial e a resistência à insulina, melhoram a composição óssea, além de promoverem a maior disposição e felicidade.
A musculação em crianças pode ser liberada a partir dos 9 anos, principalmente porque nesta fase a musculatura já se mostra mais madura para a prática de atividades físicas desta natureza. De acordo com os institutos que estudam a fisiologia infantil, nada impede que as crianças de uma faixa menor que os 9 anos façam exercícios utilizando o peso do próprio corpo, como flexões, agachamentos ou abdominais. A melhor atividade para o jovem adolescente é aquela que ele gosta de praticar. De acordo com a maturidade psicológica e interesses individuais, muitas vezes outras atividades físicas como natação, artes marciais e esportes podem parecer mais interessantes para elas nesta faixa etária. 
Entre as vantagens da academia para crianças estão o desenvolvimento físico, motor e psicológico de acordo com a maturidade de cada jovem. Isso sem contar o aumento da confiança e da autoestima. Também acontece a melhora das principais capacidades físicas essenciais ao desenvolvimento do organismo, como força, flexibilidade, agilidade, coordenação motora, equilíbrio, resistência e velocidade. Os adolescentes que crescem muito rápido podem desenvolver alterações posturais como a hipercifose (tronco curvado e ombros voltados para a frente) e a musculação ajuda a evitá-las através do fortalecimento da musculatura dorsal. Estudos mais recentes mostram que a academia para crianças proporciona melhoria na concentração, fortalecimento da massa óssea, evita a hipertensão, reduz níveis de colesterol e triglicerídeos e ainda produz controle do peso. O mais importante é oferecer um treino variado, que desenvolva as habilidades motoras, e incluir, gradativamente, a resistência sem sobrecarga, ou seja, respeitando o limite do corpo.
	Observações:
Direções de treinos devidamente programadas;
Aumento de intensidade, bem como aumento de volume e incremento de cargas mais elevadas de acordo com o desenvolvimento individual;
O não acréscimo de mais do que 10% de intensidade, volume ou sobrecarga por semanas;
Períodos adequados de recuperação muscular, a fim de evitar contratempos como lesões e injúrias em diversas estruturas do corpo, a começar das articulações;
As sessões de treinamentos podem variar de 2-3 vezes na semana, sendo que, também podem haver tentativas de 4 dias sem interrupção, seguidos de mais um ou dois dias de descanso absoluto;
Não há requerimentos mínimos para o treinamento de força com crianças, entretanto estas devem estar maturadas o suficiente para seguir os protocolos conforme orientados pelo devido profissional.
 SAÚDE DA CRIANÇA

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