Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SEMIOLOGIA E EXAME CLÍNICO Profa. Dra. Alessandra de Albuquerque Tavares Carvalho alessandra.atcarvalho@gmail.com.br DIVISÃO DA SEMIOLOGIA SEMIOTÉCNICA: Técnica da pesquisa dos sinais e sintomas e se resolve na arte de explorar (coleta de dados básicos). PROPEDÊUTICA: Demanda o grupamento dos dados recolhidos pela semiotécnica que criticado no seu âmago, serve para explicar o diagnóstico e presumir o prognóstico. CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS SINTOMA COMUM; SINTOMA PATOGNOMÔNICO; SINTOMA ANATÔMICO; SINTOMA/SINAL PRODRÔMICO. DIAGNÓSTICO É uma atividade unitemporal realizada em determinado instante do processo clínico e representa o nome ou a identificação do processo mórbido presente. TIPOS DE DIAGNÓSTICO DIRETO PRESUNTIVO DIFERENCIAL PROGNÓSTICO É multitemporal, devendo o clínico vaticinar, com base nos dados obtidos, a evolução do caso ao longo do tempo. Segundo Genovese é o estudo da marcha, duração e término da doença. É portanto a antecipação teórica do desenrolar e do finalizar de um estado mórbido. TIPOS DE PROGNÓSTICO ÓTIMO BOM REGULAR RUIM PÉSSIMO NEOPLASIAS MALIGNAS SOMBRIO DEPEDÊNCIA DO PROGNÓSTICO TIPO DA DOENÇA DANO FUNCIONAL EFETIVIDADE NA TERAPÊUTICA CONDIÇÕES GERAIS DO PACIENTE CONDIÇÕES PSÍQUICAS DO PACIENTE PLANO DE TRATAMENTO OBEDECE, SEGUNDO GREGORI, A CRITÉRIOS DE: NECESSIDADE OPORTUNIDADE TERAPÊUTICA EFETIVA SINTOMÁTICA DE SUPORTE PROSERVAÇÃO É o acompanhamento clínico e eventualmente laboratorial, periódico do paciente ao longo do tempo.O resultado final da proservação poderá ser a cura completa da doença, com ou sem seqüelas. Poderá determinar o controle clínico do doente ou a permanência do mesmo sob terapia de manutenção. ETAPAS DA METODOLOGIA CLÍNICA Coleta de dados básicos: SUBJETIVOS: Anamnese OBJETIVOS: Exames físico ACOLHIMENTO “ Chegar ao paciente com humanidade, respeito e atenção”....... ABORDAGEM DO PACIENTE ESTABELECER A COMUNICAÇÃO CUIDADOSA E HONESTA RELAÇÃO DE CONFIANÇA PACIENTE COOPERADOR ESPECTADOR PASSIVO EXAME CLÍNICO ANAMNESE AMPLA DIRECIONADA EXAME FÍSICO (EXAME CLÍNICO) EXTRA ORAL INTRA ORAL MÉTODOS DE INTERROGAR QUESTIONÁRIO COMPLETO VANTAGENS E DESVANTAGENS QUESTIONÁRIO ORIENTADO ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE QUEIXA PRINCIPAL HISTORIA DA DOENÇA ATUAL HISTORIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA REVISÃO DOS SISTEMAS EXAME FÍSICO SINAIS VITAIS RESPIRAÇÃO PULSO PA TEMPERATURA CORPORAL PELE DA FACE GLÂNDULAS SALIVARES MAIORES LINFONODOS TECIDOS MOLES DA BOCA DENTES EXAME PERIODONTAL ATM MANOBRAS SEMIOTÉCNICAS EXAME EXTRAORAL EXAME EXTRA-ORAL EXAME INTRA ORAL EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO LÁBIOS O que você deve encontrar ? - Superfície rósea e brilhante, lubrificada pela saliva e em direção ao vermelhão do lábio, superfície mais firme e avermelhada O que você deve observar? - Simetria - Modificação de coloração - Áreas de atrofia - Ceratoses Com o que você deve se preocupar? - Ulcerações: suspeitas de malignidade; - Fissuras: queilite angular; - Vesículas e bolhas: herpes simples e mucocele; -Alterações de pigmentação: Síndrome de Peutz Jeghres; - Tumefações: angioedema. LESÃO EM LÁBIO MUCOSA JUGAL O que você deve encontrar ? Mucosa de coloração rósea, superfície lisa e brilhante, lubrificada pela saliva. O que você pode encontrar ? - Grânulos de Fordyce; - Leucoedema; - Linha Alba; - Papila do ducto excretor da glândula parótida. Com o que você deve se preocupar? - Leucoplasia; - Líquem plano. LESÃO EM MUCOSA JUGAL GENGIVA O que você deve encontrar ? - Gengiva Inserida (aspecto de casca de laranja); - Gengiva Marginal; - Papila Gengival. O que você pode encontrar ? -Gengivite (gengiva marginal vermelha e edemaciada); -Hiperplasia Gengival (drogas – Fenitoína e bloqueadores de cálcio, puberdade, gestação, discrasias sanguíneas e leucemia); - Periodontite (gengivite associada com perda óssea e mobilidade dentária); LESÃO EM GENGIVA LESÃO EM REBORDO ALVEOLAR PALATO DURO O que você deve observar? - Mucosa revestindo osso, com superfície lisa e brilhante, de coloração rosa pálido; - Impressões palatinas. O que você pode encontrar ? - Torus palatino; - Estomatite nicotínica; - Candidíase eritematosa. Com o que você deve se preocupar ? * Hiperplasia papilar; * Fibroses; * Hiperplasia fibrosa; * Ulcerações; * Leucoplasias; * Eritroplasias. LESÃO EM PALATO DURO PALATO MOLE Como proceder durante o exame? - Não palpar - Observar a simetria quando o paciente diz eeee O que você deve observar? - Lesões brancas persistentes; - Lesões vermelhas. Indicações para biópsia? - Lesões que duram mais que duas semanas com história de tabagismo. LÍNGUA PREPARAÇÃO DO EXAME: - Use gaze no ápice da língua e puxe-a para fora da boca gentilmente virando-a para a direita e para a esquerda, finalmente apalpe a superfície lingual à procura de massas ou nódulos. O que você deve examinar? - Dorso da língua; - Ventre da língua; - Bordos laterais direito e esquerdo. LÍNGUA O que você pode observar ? - Fissuras dorsais (Língua escrotal) - Glossite migratória benigna (Língua geográfica) - Glossite romboidal mediana - Varicosidades - Margens laterais com endentações. Com o que você deve se preocupar? - Macroglossia - Microglossia - Carcinoma lingual - Leucoplasia pilosa - Leucoplasia - Paralisia do 12° par de nervo craniano LESÃO EM BORDA LATERAL DE LÍNGUA ASSOALHO DA BOCA O que devemos observar? Mucosa de coloração rósea lubrificada pela saliva, com área de transparência de vasos sangüíneos O que podemos encontrar? Varicosidades Com o que devemos nos preocupar? Ulcerações profundas e de bordos elevados Edemas e tumefações Obstrução dos ductos excretores de glândulas salivares maiores (submandibular e submentoniana) e menores LESÃO EM ASSOALHO BUCAL LINGUAL EXTENSA LESÃO LEUCOPLÁSICA EM ASSOALHO RESPONSABILIDADE DO CIRURGIÃO-DENTISTA LESÕES FUNDAMENTAIS MÁCULA Área localizada com alteração de cor, que não se encontra elevada nem deprimida em relação aos tecidos circunjacentes. PÁPULA Lesão sólida, elevada, com menos de 5mm de diâmetro NÓDULO Lesão sólida, elevada, com mais de 5mm de diâmetro. ÚLCERA Lesão caracterizada pela perda da superfície do epitélio e frequentemente de parte do tecido conjuntivo adjacente. Na maioria das vezes apresenta-se deprimida ou escavada. EROSÃO Lesão superficial, originando-se, muitas vezes, secundariamente à ruptura de uma vesícula ou de uma bolha, sendo caracterizada pela perda parcial ou total da superfície epitelial. SÉSSIL Descreve um crescimento ou um tumor em que a base é a porção mais larga da lesão. PEDUNCULADO Descreve um crescimento ou tumor no qual a base é mais estreita que o restante da lesão. PAPILAR Descreve um crescimento ou tumor exibindo numerosas projeções na superfície. VERRUCOSO Descreve um crescimento ou um tumor apresentando uma superfície áspera, verrucóide. VESÍCULA Bolha superficial, com 5mm ou menos de diâmetro, Preenchida freqüentemente com líquido claro. BOLHA Vesícula grande, com mais de 5mm de diâmetro. Quando preenchida por exsudato purulento chama-se PÚSTULA FISSURA Ulceração estreita, semelhante a uma fenda ou sulco. PLACA Lesão ligeiramente elevada e com superfície plana. PETÉQUIA Área de hemorragia puntiforme e circular. Quando é mais larga que uma petéquia chama-se EQUIMOSE. CISTO Cavidade patológica revestida por epitélio, preenchida, muitas vezes, por conteúdo líquido ou semissólido. UNILOCULAR Descreve uma lesão radio transparente com um único compartimento. MULTILOCULAR Descreve uma lesão radio transparente com diversos compartimentos. CISTO
Compartilhar