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Nova mão biônica

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Nova mão biónica permite que pessoas amputadas voltem a sentir através do tato
 
 
Nova mão biónica permite que pessoas amputadas voltem a sentir através do tato
 
 
Silvestro Micera 
e a sua equipa de cientistas (europeus), no CNP (Centro de Neuroprostética) da EPFL (Escola Politécnica Federal de Lausana) na Suíça, conseguiram criar uma mão biónica que permite sentir o toque, em tempo real.
Dennis Sørensen Aabo recupera agora a capacidade de sentir a forma, tamanho e até mesmo a textura de objetos, através desta nova tecnologia
Eletrodos são inseridos no tecido profundo do cérebro através de um orifício no crânio e dirigidos ao estímulo de um pequeno grupo de neurônios.
Equipada com sensores nas pontas dos dedos e conectada ao sistema nervoso do paciente por meio de eletrodos implantados cirurgicamente em dois nervos preservados do antebraço (o ulnar e o mediano), a mão biônica é capaz de trocar informações táteis e motoras com o cérebro em tempo real, num sistema bidirecional.
Os sinais eletrônicos captados pelos sensores nos dedos são “traduzidos” (codificados) por um computador externo e retransmitidos para o sistema nervoso na forma de impulsos elétricos que o cérebro consegue entender como informações táteis – por exemplo, sobre o formato, tamanho e a consistência do objeto que está sendo tocado. O cérebro, então, envia os comandos necessários de volta para o nervos do braço – por exemplo, ordenando à mão que “aperte mais” ou “aperte menos” um determinado objeto para segurá-lo mais adequadamente. (Imagine, por exemplo, a diferença entre segurar um copo de plástico descartável e um copo de vidro.)
Esses impulsos nervosos que voltam do cérebro são captados por eletrodos na pele que registram a atividade elétrica dos músculos do coto (a parte remanescente do braço), decodificados pelo computador e retransmitidos para a mão biônica na forma de comandos eletrônicos que a prótese entende como comandos motores.
Tudo isso, claro, ocorre “instantaneamente”, numa fração de segundo.
 Assim, Dennis pôde ajustar a força e os movimentos dos dedos da mão biônica em tempo real, de acordo com as características de cada objeto – que ele conseguiu sentir como se os estivesse tocando com uma mão de verdade.

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