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. 315
Centrifugação
A centrifugação é uma maneira de acelerar o processo de decantação envolvendo sólidos e líquidos
realizada num aparelho denominado centrífuga. Na centrífuga, devido ao movimento de rotação, as
partículas de maior densidade, por inércia, são arremessadas para o fundo do tubo.
Filtração
É utilizada para separar substâncias presentes em misturas heterogêneas envolvendo sólidos e
líquidos.
-Filtração simples: A fase sólida é retida no papel de filtro, e a fase líquida é recolhida em outro frasco.
-Filtração a vácuo:
a pressão interna do kitassato, o que torna a filtração mais rápida.
Destilação
É utilizada para separar cada uma das substâncias presentes em misturas homogêneas envolvendo
sólidos dissolvidos em líquidos e líquidos miscíveis entre si.
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. 316
-Destilação Simples: Na destilação simples de sólidos dissolvidos em líquidos, a mistura é aquecida,
e os vapores produzidos no balão de destilação passam pelo condensador, onde são resfriados pela
passagem de água corrente no tubo externo, se condensam e são recolhidos no erlenmeyer. A parte
sólida da mistura, por não ser volátil, não evapora e permanece no balão de destilação
-Destilação fracionada: Na destilação fracionada, são separados líquidos miscíveis cujas temperaturas
de ebulição (TE) não sejam muito próximas. Durante o aquecimento da mistura, é separado, inicialmente,
o líquido de menor TE; depois, o líquido com TE intermediária, e assim sucessivamente, até o líquido de
maior TE. À aparelhagem da destilação simples é acoplada uma coluna de fracionamento. Conhecendo-
se a TE de cada líquido, pode-se saber, pela temperatura indicada no termômetro, qual deles está sendo
destilado.
Ventilação
Esse método é usado, por exemplo, para separar a palha do grão de arroz. É aplicada uma corrente
de ar, e a palha, que é mais leve, voa.
Tamisação
Feita com uma peneira muito fina chamada tamise, separa sólidos maiores dos menores. Ex: cascalhos
e pequenas pedras preciosas.
Sublimação
As substâncias participantes desse processo podem ser separadas das impurezas através da
sublimação e posterior cristalização.
Separação Magnética
É um método que utiliza a força de atração do ímã para separar materiais metálicos ferromagnéticos
dos demais. Uma mistura de limalha (pó) de ferro com outra substância, pó de enxofre, por exemplo, pode
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ser separada com o emprego de um ímã. Aproximando o ímã da mistura, a limalha de ferro prende-se a
ele, separando-se do enxofre.
Liquefação fracionada
Separa gases com pontos de fusão diferentes. Nesse processo um dos gases se liquefaz primeiro,
podendo assim ser separado do outro gás.
Cromatografia em papel
Esta técnica é assim chamada porque utiliza para a separação e identificação das substâncias ou
componentes da mistura a migração diferencial sobre a superfície de um papel de filtro de qualidade
especial (fase estacionária). A fase móvel pode ser um solvente puro ou uma mistura de solventes.
Este método é muito útil para separar substâncias muito polares, como açúcares e aminoácidos.
Possui o inconveniente de poder-se cromatografar poucas quantidades de substância de cada vez.
A cromatografia funciona graças ao fato das moléculas possuírem uma propriedade chamada
polaridade em comum e tenderem a se atrair mutuamente. Uma molécula polar é simplesmente aquela
que possui uma região rica em elétrons e uma outra região que é pobre em elétrons. Estas regiões às
vezes são representadas como sendo negativamente e positivamente carregadas, respectivamente.
Moléculas polares são unidas por forças de atração entre cargas opostas de moléculas diferentes.
Moléculas de água têm regiões ricas em elétrons nos átomos de oxigênio e regiões pobres em elétrons
nos átomos de hidrogênio.
Assim, as moléculas de água são polares e, por conseguinte, organizam-se de maneira que a região
de carga positiva de uma molécula é atraída pela região de carga negativa de outra.
Estas interações provêem uma explicação para o elevado ponto de ebulição da água. A água (H2O) é
uma molécula muito mais simples que o etanol (H3C-H2C-OH), mas tem um ponto de ebulição muito mais
alto - etanol = 46ºC; água =100ºC, 1atm
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. 318
Assim, as duas amostras da mesma molécula (uma conhecida, usada como padrão, e outra
desconhecida) são analisadas sob condições idênticas, ambas terão o mesmo Rf
Esta razão será também diferente (de forma ideal) do Rf de qualquer outra molécula presente na
mistura, suportando, desta forma, a identificação do desconhecido. Um princípio básico dos processos
cromatográficos é que uma diferença de Rf é considerada como prova de que as amostras são diferentes,
entretanto valores idênticos apenas suportam a identidade dos compostos, porque duas diferentes
estruturas podem ter o mesmo Rf sob um determinado conjunto de condições.
A cromatografia em papel é uma das técnicas mais simples e que requerem menos instrumentos para
realização, porém também apresenta as maiores restrições para realização em termos analíticos.
As técnicas cromatográficas são essenciais para a separação de substâncias puras de misturas
complexas e são amplamente utilizadas nas análises de alimentos, drogas, sangue, produtos derivados
de petróleo e produtos de fissão nuclear.
Extração Líquido-Líquido
A extração líquido-líquido (ELL) é um processo de separação que se utiliza da propriedade de
miscibilidade de líquidos. Por exemplo, em uma situação onde temos dois líquidos, A e B, miscíveis entre
si, e queremos separar A de B, podemos usar um terceiro líquido, C, que seja mais miscível com A do
que com B (veja figura). A separação entre o extrato, A e C, e o refinado, A e B, é feita com uma ampola
de decantação ou um funil de separação.
A ELL (extração líquido-líquido) ou extração é empregada como alternativa a outros processos de
separação, quando estes não são recomendáveis ou não são viáveis. Além disso, pode ser realizado à
temperatura ambiente ou temperatura moderada; existe ainda a possibilidade de utilização de solventes
com boa capacidade de extração ou seletivos; como também possibilita controle de pH, força iônica e
temperatura, de forma a evitar a desnaturação de enzimas e proteínas (sistemas aquosos bifásicos de
biomoléculas);
Extração de Produtos Naturais a partir de Vegetais
Esse método de extração de substâncias é
ele submete partes da planta (caule, folhas, casca) a um tratamento com solventes de polaridades
diversas e analisa, posteriormente, as substâncias extraídas. Por outro lado, quando se deseja extrair de
uma determinada planta uma substância que se conhece, o tratamento é feito com um solvente no qual
a substância é muito mais solúvel. Esse processo também retira da planta outras substâncias e o químico
tem que executar então, processos para purificar a substância desejada.
Extração por Solventes
A Extração com solventes é uma técnica relativamente moderna, usada para obter maior rendimento
ou produtos que não podem ser obtidos por nenhum outro processo. As plantas são imersas no solvente
adequado acetona ou qualquer outro derivado do petróleo e a separação realiza-se quimicamente, pela
destilação em temperaturas especiais que causam somente a condensação do óleo e não dos solventes.
Neste caso, os óleos obtidos geralmente não são usados em aromaterapia, pois geralmente contêm
vestígios do solvente. A Extração com solventes consiste basicamente na transferência de íons,
específicos, de uma solução pouco concentrada para outra, mais concentrada, por meio de um fenômeno
de um soluto de distribuir entre dois solventes imiscíveis, em contato.
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Questões
01. (UFMG) Uma amostrade uma substância X teve algumas de suas propriedades determinadas.
Todas as alternativas apresentam propriedades que são úteis para identificar essa substância, exceto:
(A) densidade
(B) massa da amostra
(C) solubilidade em água
(D) temperatura de fusão
(E) temperatura de ebulição
02. Um copo contém uma mistura de água, acetona, cloreto de sódio e cloreto de prata. A água, a
acetona e o cloreto de sódio estão numa mesma fase líquida, enquanto que o cloreto de prata se encontra
numa fase sólida. Descreva como podemos realizar, em um laboratório de química, a separação dos
componentes desta mistura. De sua descrição devem constar as etapas que você empregaria para
realizar esta separação, justificando o(s) procedimento(s) utilizado(s).
03. (UFAC) Com relação às substâncias O2, H2, H2O, Pb, CO2, O3, CaO e S8, podemos afirmar que:
(A) todas são substâncias simples.
(B) somente O2, H2 e O3 são substâncias simples.
(C) todas são substâncias compostas.
(D) somente CO2, CaO e S8 são substâncias compostas.
(E) as substâncias O2, H2, Pb, O3 e S8 são simples
04. Duas amostras de uma solução aquosa de CuSO4, de coloração azul, foram submetidas,
respectivamente, às seguintes operações:
I. filtração através de papel de filtro;
II. destilação simples.
Qual é a coloração resultante:
A) do material que passou pelo filtro na operação I?
B) do produto condensado na operação II?
Justifique suas respostas.
05. Dos materiais abaixo, quais são misturas e quais são substâncias puras? Dentre as substâncias
puras, quais são simples e quais são compostas?
Água dos rios;
Ferro;
Aço;
Gás carbônico;
Salmoura;
Refrigerante;
Leite;
Metano;
Vinagre;
Ouro 18 quilates;
Amálgama (liga de mercúrio, prata e zinco);
Gasolina;
Ar atmosférico;
Etanol anidro;
Água destilada;
Gás nitrogênio;
Cobre;
Gás oxigênio.
06. (CEFET-PR) Para um químico, ao desenvolver uma análise, é importante verificar se o sistema
com o qual está trabalhando é uma substância pura ou uma mistura. Dependendo do tipo de mistura,
podemos separar seus componentes por diferentes processos. Assinale a alternativa que apresenta o
método correto de separação de uma mistura.
(A) Uma mistura homogênea pode ser separada através de decantação.
(B) A mistura álcool e água pode ser separada por filtração simples.
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(C) A mistura heterogênea entre gases pode ser separada por decantação.
(D) Podemos afirmar que, ao separarmos as fases sólidas e líquida de uma mistura heterogênea, elas
serão formadas por substâncias puras.
(E) O método mais empregado para a separação de misturas homogêneas sólido-líquido é a
destilação.
07 (Fuvest-SP) Para a separação das misturas: gasolina-água e nitrogênio-oxigênio, os processos
mais adequados são respectivamente:
(A) decantação e liquefação.
(B) sedimentação e destilação.
(C) filtração e sublimação.
(D) destilação e condensação.
(E) flotação e decantação.
08. (UFPE) Associe as atividades do cotidiano abaixo com as técnicas de laboratório apresentadas a
seguir:
1. Filtração 3. Extração
2. Solubilização 4. Destilação
A sequência correta é:
(A) 2, 3 e 1.
(B) 4, 2 e 3.
(C) 3, 4 e 1.
(D) 1, 3 e 2.
(E) 2, 2 e 4.
09. (UFPR) O processo de destilação é importante para a separação de misturas. Assinale a alternativa
correta sobre o processo de destilação da água.
(A) Na passagem do líquido, ocorre a quebra das ligações covalentes entre os átomos de hidrogênio
e de oxigênio.
(B) A temperatura de ebulição varia durante a destilação da água.
(C) A fase vapor é constituída por uma mistura dos gases hidrogênio e oxigênio.
(D) A temperatura de ebulição depende da pressão atmosférica local.
(E) A temperatura de ebulição depende do tipo de equipamento utilizado no processo.
10. (PUC RJ) A despeito dos sérios problemas ambientais, o mercúrio é ainda muito utilizado nos
garimpos devido à sua singular capacidade de dissolver o ouro, formando com ele um amálgama. Em
muitos garimpos, o ouro se encontra na forma de partículas dispersas na lama, ou terra, dificultando assim
a sua extração. Nestes casos, adiciona-se mercúrio à bateia, forma-se o amálgama (que não se mistura
com a lama) e, em seguida, é feita a sua separação. Após separado da lama, o amálgama é aquecido
com um maçarico até a completa evaporação do mercúrio, restando assim apenas o ouro.
Sobre a temática apresentada, é INCORRETO afirmar que:
(A) o mercúrio é um metal líquido a 25 °C e 1 atm de pressão.
(B) a diferença nas temperaturas de ebulição é aproveitada para separar o mercúrio do ouro, já que
estes não formam mistura eutética.
(C) mercúrio e ouro formam um sistema heterogêneo.
(D) a separação do sistema amálgama-lama constitui um processo físico.
(E) os vapores de mercúrio eliminados durante a última etapa da extração podem contaminar os
garimpeiros e também os ecossistemas em torno do garimpo.
Respostas
01. Resposta B
A massa é uma propriedade que independe da natureza do material.
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02. Resposta:
No primeiro passo devemos fazer uma filtração comum, retendo o AgCl(s) no filtro; em seguida,
aqueceríamos a mistura em um aparelho de destilação separando a acetona primeiro e só em seguida a
água do sal.
03. Resposta E.
04. Resposta:
A) As soluções são materiais homogêneos e o papel de filtro não retém nenhuma substância, portanto
o material que passou pelo filtro conserva a coloração azul da solução.
B) Pela destilação simples, a água passa para vapor, sendo condensada a seguir. O produto
condensado. Portanto, é incolor.
05. Resposta:
Água dos rios: mistura
Ferro: substância pura simples
Aço: mistura
Gás carbônico: substância pura composta
Salmoura: mistura
Refrigerante: mistura
Leite: mistura
Metano: substância pura composta
Vinagre: mistura
Ouro 18 quilates: mistura
Amálgama (liga de mercúrio, prata e zinco): mistura
Gasolina: mistura
Ar atmosférico: mistura
Etanol anidro: substância pura composta
Água destilada: substância pura composta
Gás nitrogênio: substância pura simples
Cobre: substância pura simples
Gás oxigênio: substância pura simples
06. Resposta E.
a) Incorreta. A decantação é uma técnica empregada para separar misturas heterogêneas do tipo
sólido-líquido.
b) Incorreta. O álcool e a água são líquidos miscíveis que não se separam por técnicas físicas como a
filtração simples. Nesse caso, são necessárias técnicas químicas como a destilação fracionada.
c) Incorreta. Vide letra a.
d) Incorreta. Não podemos afirmar que, ao separarmos as fases sólida e líquida de uma mistura
heterogênea, elas serão formadas por substâncias puras, porque, por exemplo, o líquido pode, na
verdade, ser uma mistura homogênea, como álcool e água, e não um líquido puro.
e) Correta. A destilação simples é o método mais empregado para a separação de misturas
homogêneas sólido-líquido.
07. Resposta A
A gasolina e a água são líquidos praticamente insolúveis e podem ser separados por decantação, por
exemplo, em um funil de bromo. O oxigênio e o nitrogênio são separados por liquefação e posterior
destilação fracionada.
08. Resposta A
No preparo do café, você solubiliza-o em água, o conteúdo do chá de saquinho é extraído com a ajuda
da água quente, e as partes indesejáveis da laranja, no caso as sementes, são filtradas para o preparo
do suco.
09. Resposta D.
10. Resposta C.
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O mercúrio é o único metal que dissolve o ouro, por isso é usado nos garimpos. Ele separa o ouro da
ganga, ou seja, as rochas onde o metal está incrustado. Quando se põe a ganga em contato com o
mercúrio, só o ouro se dissolve. Depois, a solução de ouro é separada do material sólido por um processo
de decantação. Restando, então, ouro e mercúrio que, submetidos a destilação (a mistura é aquecidae
o mercúrio evapora) se separam.
Alotropia35
Uma substância simples é aquela que apresenta apenas um elemento químico, como por exemplo,
o gás oxigênio O2. Quando uma substância simples varia o número de átomos, ou sua estrutura cristalina,
outra substância é formada e a este fenômeno atribuímos o nome de Alotropia. Em síntese a Alotropia
ocorre quando um elemento químico forma duas ou mais substâncias simples diferentes.
Quando tratamos de formas alotrópicas obtidas a partir da variação na atomicidade devemos
lembrar do gás oxigênio e do gás ozônio. Suas fórmulas são O2 e O3 respectivamente, havendo a variação
de um átomo de oxigênio entre eles. Esta variação lhes confere propriedades diferentes e ao mesmo
tempo essenciais para o funcionamento da vida na Terra, pois o gás oxigênio é necessário para
a respiração e o gás ozônio é um dos responsáveis pela proteção contra os raios ultravioleta sendo
encontrado na camada que inclusive leva o seu nome, a camada de ozônio.
O enxofre é um elemento que possui variações alotrópicas, as principais são: enxofre
ortorrômbico, ou apenas rômbico e enxofre monoclínico. As estruturas das moléculas ocorrem em forma
de anel com oito átomos de enxofre (S8), porém possuem arranjos diferentes entre si originando assim
diferentes cristais. O enxofre rômbico e o monoclínico são encontrados em regiões vulcânicas e utilizados
para obtenção de ácido sulfúrico (H2SO4) industrialmente, bem como fazem parte da composição
de fertilizantes.
Diamante. Foto: everything possible / Shutterstock.com
Grafite. Foto: Fablok / Shutterstock.com
O fósforo pode apresentar diversas formas alotrópicas. As mais conhecidas o fósforo vermelho e
o fósforo branco sendo o último extremamente reativo e consequentemente instável. Possuem fórmula
molecular P4 variando apenas sua estrutura e são utilizados em artigos de pirotecnia além de aditivos de
óleos industriais.
Outro exemplo que ilustra bem a formação de alótropos devido a variação da estrutura são as
formas alotrópicas do carbono: grafite e diamante. O grafite possui uma estrutura em forma de lâminas e
o diamante possui uma estrutura mais compacta o que confere a ele uma maior estabilidade. O diamante
35 Disponível em: <http://www.infoescola.com/quimica/alotropia/>
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. 323
é o mineral com maior dureza conhecido e devido a isso é utilizado inclusive como broca para perfuração,
além é claro da sua comercialização como pedra preciosa. O grafite é facilmente desgastável por isso é
utilizado em lápis além é claro da utilização em peças refratárias e lubrificantes. Outra forma alotrópica
do carbono é o fulereno que é muito utilizado pela medicina como antiviral, antioxidante e antimicrobiano.
Formas alotrópicas do carbono. Ilustração: magnetix / Shutterstock.com
Atualmente tem se desenvolvido muito a pesquisa na área da Nanociência relacionada aos nanotubos,
possuem grandeza na escala de 10-9 a 10-12 metros e são obtidos através de folhas de grafite enroladas
quimicamente. Esses materiais são largamente utilizados em circuitos eletrônicos e são muito estáveis,
resistentes e conduzem bem corrente elétrica. Desta forma são de extrema importância para o
desenvolvimento tecnológico em geral.
Matéria e Energia
Matéria: Denomina-se matéria tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar no espaço e, desse modo,
possui volume. Podemos citar como exemplos de matéria a madeira, o ferro, a água, o ar e tudo o mais
que imaginemos dentro da definição acima. A ausência total de matéria é o vácuo.
Substância é uma composição de apenas um tipo de moléculas ou átomos. A substância pode ser
simples ou composta.
Substância simples é aquela constituído por um único tipo de constituinte. Ex.: o ferro, contendo
somente átomo de ferro; o oxigênio, contendo só O2.
Substância composta é aquela constituída por mais de um tipo de constituinte. Ex.: a água pura
contendo somente H2O; o sal, contendo somente NaCl;
Mistura consiste em duas ou mais substâncias misturadas. Ela pode ser identificada visualmente,
como por exemplo o granito onde se observa grãos de quartzo branco, mica preta e feldspato rosa e
outros minérios. Outras misturas como a água salgada, requer outros métodos de verificação para
sabermos se são substâncias ou misturas.
Corpo: É uma porção limitada da matéria. Por exemplo, conforme dito, uma árvore é uma matéria;
assim, quando cortamos toras de madeira, temos que essas toras podem ser designadas como corpos
ou como matéria também.
Objeto: É um corpo produzido para utilização do homem. Se as toras de madeira mencionadas no
item anterior forem transformadas em algum móvel, como uma mesa, teremos um objeto.
1329030 E-book gerado especialmente para MAISA DIAS CAVALCANTE
. 324
Fenômeno físico: é toda alteração na estrutura física da matéria, tais como forma, tamanho, aparência
e estado físico, mas que não gere alteração em sua natureza, isto é, na sua composição.
Fenômeno químico: ocorre quando há alteração da natureza da matéria, isto é, da sua composição.
Dizemos que ocorreu uma reação química, pois novas substâncias foram originadas.
Fenômenos físicos Fenômenos químicos
Quebrar um copo de vidro Produzir vinho a partir da uva
Aquecer uma panela de alumínio Acender um fósforo
Ferver a água Queimar o açúcar para fazer caramelo
Explosão de uma panela de pressão Queima do carvão
Explosão após uma batida
Derretimento de metais, como o cobre Enferrujamento da palha de aço
Dissolver açúcar em água Queima de um cigarro
Propriedades da matéria
Propriedades são uma série de características que, em conjunto, definem a espécie de matéria.
Podemos dividi-las em 3 grupos: gerais, funcionais e específicas.
1. Propriedades gerais
São as propriedades inerentes a toda espécie de matéria.
Massa: é a grandeza que usamos como medida da quantidade de matéria de um corpo ou objeto.
Extensão: espaço que a matéria ocupa, seu volume.
Impenetrabilidade: é o fato de que duas porções de matéria não podem ocupar o mesmo espaço ao
mesmo tempo.
Divisibilidade: toda matéria pode ser dividida sem alterar a sua constituição (até um certo limite).
Compressibilidade: o volume ocupado por uma porção de matéria pode diminuir sob a ação de forças
externas.
Elasticidade: se a ação de uma força causar deformação na matéria, dentro de um certo limite, ela
poderá retornar à forma original.
2. Propriedades funcionais
São propriedades comuns a determinados grupos de matéria, identificadas pela função que
desempenham. A Química se preocupa particularmente com estas propriedades. Podemos citar como
exemplo de propriedades funcionais a acidez, a basicidade, a salinidade de algumas espécies de matéria.
3. Propriedades específicas
São propriedades individuais de cada tipo particular de matéria.
Organolépticas: são aquelas capazes de impressionar os nossos sentidos, como a cor, que
impressiona a visão, o sabor e o odor, que impressionam o paladar e o olfato respectivamente, e a fase
de agregação da matéria, que pode ser sólida (pó, pasta), líquida ou gasosa e que impressiona o tato.
Químicas: são propriedades responsáveis pelos tipos de transformação que cada matéria é capaz de
sofrer. Por exemplo, o vinho pode se transformar em vinagre; o ferro pode se transformar em aço, mas o
vinho não pode se transformar em aço nem o ferro em vinagre.
Físicas: são certos valores constantes, encontrados experimentalmente, para o comportamento de
cada tipo de matéria, quando submetida a determinadas condições. Essas condições não alteram a
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constituição da matéria, por mais adversas que sejam. Por exemplo: sob uma pressão de 1 atmosfera, a
água passa de líquida para gasosa à temperatura de 100°C, sempre.
Propriedades extensivas e intensivas da matéria
As propriedades físicas também podem ser classificadas,de acordo com a quantidade da amostra, em
extensivas e intensivas. As propriedades extensivas variam conforme a quantidade de material contido
na amostra. É o caso da energia liberada em uma combustão: duplicando, por exemplo, a quantidade de
combustível, duplica-se a quantidade de energia liberada. As propriedades intensivas são as que não
dependem da quantidade de material contido na amostra. É o caso da temperatura e da densidade, que
não se alteram quando a quantidade de material é modificada.
Energia e as propriedades químicas dos materiais
Referem-se àquelas que, quando são coletadas e analisadas, alteram a composição química da
matéria, ou seja, referem-se a uma capacidade que uma substância tem de transformar-se em outra por
meio de reações químicas. Essas transformações resultam na produção permanente e irreversível de um
novo material (produto), com características distintas do inicial (reagente), sendo desse modo
classificadas como transformações químicas ou reações químicas.
Uma maneira de comprovar a existência de uma transformação química é através da comparação do
estado inicial e final do sistema. Algumas evidências podem ser observadas, permitindo verificar a
ocorrência dessas transformações, como: desprendimento de gás e luz, mudança de coloração e cheiro,
formação de precipitados entre outras
Entretanto, a ausência dessas evidências não significa que não ocorreu uma transformação química,
pois algumas ocorrem sem que haja mudança perceptível entre o estado inicial e o final. Para se ter
certeza de que ocorreu a transformação química é necessário isolar os materiais obtidos e verificar suas
propriedades específicas, como densidade, pontos de ebulição e fusão, solubilidade e outras. Para que
as transformações químicas possam acontecer, as ligações entre átomos e moléculas precisam ser
rompidas e devem ser restabelecidas de outro modo. Como essas ligações podem ser muito fortes,
geralmente é necessária energia na forma de calor para iniciar a reação.
As transformações químicas podem ocorrer de distintas maneiras, sendo estas:
-Por ação do calor
Muitas substâncias são transformadas quando submetidas a uma fonte de calor. O cozimento de
alimentos é um exemplo.
Quando há decomposição de um material devido ao calor, chamamos o processo de termólise. Ex:
Termólise do magnésio
-Por ação de uma corrente elétrica
Algumas substâncias necessitam de energia elétrica para que possam se transformar. A esse
processo damos o nome de eletrólise.
Para a decomposição da água, em hidrogênio e oxigênio, por exemplo, utilizamos uma corrente elétrica
para esta transformação.
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. 326
-Por ação da luz
A fotossíntese é um exemplo de reação química que ocorre na presença da luz, onde a água e o
dióxido de carbono do ar são transformados em oxigênio e glicose.
A transformação do oxigênio em ozônio acontece através da luz ultravioleta. Essa reação por ação da
luz também é de extrema importância, pois assim é formada a camada de ozônio que protege a Terra
dos raios ultravioletas.
-Por ação mecânica
Uma ação mecânica (atrito ou choque) é capaz de desencadear transformações em certas
substâncias. Um exemplo é o palito de fósforo, que quando entra em atrito com a caixinha que o contém,
produz uma faísca, que faz as substâncias inflamáveis do palito entrarem em combustão.
-Pela junção de substâncias
Através da junção de duas substâncias podem ocorrer reações químicas. Isso frequentemente ocorre
em laboratórios de química. A adição do sódio metálico em água é um exemplo:
Energia: É a medida da capacidade de realizar um trabalho.
Existem vários tipos de energia, dependendo do tipo de trabalho realizado. Por exemplo, a energia que
um corpo adquire quando está em movimento é a energia cinética.
A energia que o corpo armazena é a energia potencial.
A energia mecânica é toda forma de energia relacionada com o movimento de corpos ou com a
capacidade de colocá-los em movimento ou de deformá-los.
A energia química é baseada na força de atração e repulsão nas ligações químicas, presente na
formação da matéria. As trocas de calor são energias térmicas.
A condução de eletricidade é uma energia elétrica, e a energia na forma de luz é a energia luminosa.
Questões
01. (UFRB - TÉCNICO EM QUÍMICA - FUNRIO)
O aumento da temperatura provoca, em média, aumento da energia cinética das partículas. Isso gera
um enfraquecimento da interação entre as partículas. Assim, pode-se afirmar que:
(A)Sólidos apresentam partículas com fortes interações e grande movimentação.
(B)As partículas nos líquidos não apresentam interação entre si, por isso tem grande movimentação.
(C)Sólidos apresentam partículas com pequena movimentação devido a fortes interações.
(D)As partículas nos gases não apresentam interação entre si, por isso tem pequena movimentação.
(E)Nos líquidos as interações entre as partículas são mais fortes que as dos sólidos, sendo uma fase
condensada.
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. 327
02. Uma amostra de material apresenta as seguintes características:
érica;
Logo, tal material pode ser classificado como:
(A) mistura homogênea, monofásica;;
(B) substância pura, simples;
(C) mistura heterogênea, bifásica;
(D) substância pura, composta
(E) mistura heterogênea, trifásica.
03. Aço, gás ozônio e gás carbônico são respectivamente exemplos de:
(A) Mistura, substância simples e substância composta.
(B) Mistura, substância composta e substância composta.
(C) Substância simples, substância simples e substância composta.
(D) Substância composta, mistura e substância simples.
(E) Mistura, substância simples e mistura.
04. Mackenzie-SP Dentre as substâncias abaixo mencionadas, a única que é uma mistura é:
(A) o nitrato de prata.
(B) o ar atmosférico.
(C) a glicose.
(D) o iodo sólido
(E) o cloreto de sódio.
05. U. Alfenas-MG Em relação aos sistemas:
Sistema I água e etanol
Sistema II água e óleo
Sistema III água e açúcar (C12H22O11)
Sistema IV água e cloreto de sódio faz-se as seguintes afirmações:
I. o sistema I contém duas fases, porque água é um composto inorgânico enquanto que álcool é um
composto orgânico;
II. o sistema II contém apenas uma fase, porque o óleo faz ligação do tipo ponte de hidrogênio com a
água;
III. o sistema IV conterá uma única fase em qualquer proporção soluto/solvente;
IV. nos sistemas III e IV observa-se o fenômeno de ionização e dissociação iônica, pois apresentam
como soluto um composto orgânico e outro inorgânico, respectivamente;
V. o sistema IV contém 3 fases, porque possui três elementos químicos diferentes.
Sobre essas afirmações é correto dizer que:
(A) todas estão corretas;
(B) todas estão erradas;
(C) I e III estão corretas;
(D) apenas a IV está correta;
(E) as únicas erradas são a I e IV.
06. Associe corretamente a coluna da direita, que contém exemplos de sistemas, de acordo com a da
esquerda, que apresenta a classificação dos mesmos.
1. elemento químico
2. substância simples
3. substância composta
4. mistura homogênea
5. mistura heterogênea
( ) fluoreto de sódio
( ) gás oxigênio
( ) água do mar filtrada
( ) limonada com gelo
A alternativa que contém a sequência correta dos números da coluna da direita, de cima para baixo,
é:
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(A) 3 2 4 5
(B) 3 2 5 4
(C) 2 1 4 5
(D) 2 3 5 4
(E) 1 2 3 4
07. UFMS Escolher dentre os eventos abaixo qual(ais) representa(m) um fenômeno químico.
01. Quando o petróleo é fracionado, obtém-se óleo diesel, alcatrão, hidrocarbonetos, etc.
02. Quando o açúcar é aquecido, torna-se marrom (carameliza).
04. Um tablete de sal em água, sob agitação, tende a desaparecer.
08. Quando um pedaço de gelo é golpeado com um martelo, ele se quebra.
16. Alvejantes (agentes branqueadores) causam a perda da cordos tecidos.
32. Quando se aquece o amálgama ouro-mercúrio (Au-Hg) no processo da mineração de ouro, tem-
se a liberação do mercúrio.
Dê, como resposta, a soma das alternativas corretas.
08. UESC-BA
Com base nos dados da tabela e nos conhecimentos sobre a matéria e suas propriedades, pode-se
afirmar:
AMOSTRA DENSIDADE (g/cm3) CALOR ESPECÍFICO
(J/g.K)
alumínio 2,69 0,900
cobre 8,93 0,387
chumbo 11,30 0,128
ouro 19,30 0,129
(A) Densidade e calor específico são propriedades funcionais da matéria.
(B) O processo de aquecimento de um lingote de chumbo é uma transformação química.
(C) Um cubo de ouro de 1,0 cm de aresta tem massa maior do que um de alumínio de 8,0 cm de aresta.
(D) É mais fácil aquecer um utensílio de cobre do que um de alumínio, de mesma massa e nas mesmas
condições.
(E) Chumbo e ouro, ao serem aquecidos, comportam-se como substâncias compostas
09. U.F. Juiz de Fora - MG São dadas cinco substâncias químicas, com seus respectivos pontos de
fusão (P.F.) e pontos de ebulição (P.E.), a pressão de 1 atm. À temperatura ambiente (25ºC) e com base
nos dados apresentados podemos afirmar que:
SUBSTÂNCIA PF(ºC) PE(ºC)
Al2 O3 2072 2980
Br2 -7 59
CS2 -111 46
CuSO4. 5H2O 110 150
MnSO4 700 850
(A) somente duas substâncias são líquidas;
(B) somente três substâncias são líquidas;
(C) somente duas substâncias são sólidas;
(D) somente uma substância é sólida
10. UnB - DF O tratamento adequado do lixo deve ser uma preocupação de toda a sociedade para se
evitarem graves problemas ambientais e sociais. O estudo acerca dos processos físicos e químicos
associados ao lixo pode facilitar a compreensão desse problema. Com relação a esse assunto, julgue os
itens a seguir.
( ) Apenas processos físicos estão envolvidos na compostagem do lixo para a produção de adubo
orgânico.
( ) O processo de reciclagem por meio da fusão de metais é tipicamente físico.
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. 329
( ) A ação dos catadores de lixo não tem relação com a situação econômica do Brasil e com a má
distribuição de renda no país porque se verifica apenas em pequenas cidades interioranas.
( ) Considerando que o lixo urbano é classificado como resíduo sólido, é correto concluir que ele não
poderia ser adequadamente separado por meio de destilação, decantação ou filtração.
( ) O não-tratamento ou o tratamento inadequado do lixo pode acarretar sérios problemas na área da
saúde pública, em virtude de facilitar, de modo direto, o ressurgimento de epidemias como as da cólera,
tuberculose e hanseníase, a partir do contato com materiais contaminados
Respostas
01. Resposta: C
O estado sólido: Poucos movimentos vibratórios (quase nulo) e energia, maior organização das
partículas devido força de atração intensa entre elas.
02. Resposta: D
Como apresenta propriedades constantes, trata-se de uma substância pura, e é composta por ser
formada por dois elementos químicos diferentes.
03. Resposta: A
O aço é uma liga metálica composta por aproximadamente 98,5% de Fe (ferro), 0,5 a 1,7% de C
(carbono) e traços de Si (silício), S (enxofre) e P (fósforo), portanto trata-se de uma mistura, o ozônio (O3)
substancia simples porque é formada por um único elemento, e o gás carbônico (CO2) é composto
constituído pelos elementos C e O.
04. Resposta: D
O ar atmosférico -organismos e impurezas (poeira e
fuligem).
05. Resposta: B
Justificativa das alternativas erradas
I- Agua e álcool constituem apenas uma única fase.
II- Água e óleo, formam sistema bifásico
III- O sistema IV, pode variar de acordo com a quantidade de soluto, podendo formar duas fases
IV- O açúcar é um composto molecular e não sofre ionização
V- Sistema formado por água e cloreto de sódio, é monofásico, ou dependendo da quantidade
adicionada de soluto, pode ser no máximo bifásico.
06. Resposta: A
Não possui exemplos de elemento químico
07. Resposta: A
02 + 16 = 18
08. Resposta: D
O cobre apresenta menor c valor de calor específico
09. Resposta: A
As substâncias a 25º C se encontram no estado líquido, (CS2, Br2)
10. Resposta
E C E C C
Atomística
Histórico
A preocupação com a constituição da matéria surgiu em meados do século V a. C., na Grécia. Alguns
filósofos gregos acreditavam que toda a matéria era formada por quatro elementos: água, terra, fogo e
ar, que eram representados por:
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. 330
pode ser observado na figura abaixo:
De acordo com esses filósofos tudo no meio em que vivemos seria formado pela combinação desses
quatro elementos em diferentes proporções. Entretanto por volta de 400 a. C., os filósofos Leucipo e
Demócrito elaboraram uma teoria filosófica (não científica) segundo a qual toda matéria era formada
devido a junção de pequenas partículas indivisíveis denominadas átomos (que em grego significa
indivisível). Para estes filósofos, toda a natureza era formada por átomos e vácuo.
No final do século XVIII, Lavoisier e Proust realizaram experiências relacionado as massas dos
participantes das reações químicas, dando origem às Leis das combinações químicas (Leis ponderais).
Leis Ponderais
- Lei de Lavoisier:
A primeira delas, a Lei da Conservação de Massas, ou Lei de Lavoisier é uma lei da química que
muitos conhecem por uma célebre frase dita pelo cientista conhecido como o pai da química, Antoine
Lavoisier:
Ao realizar vários experimentos, Lavoisier concluiu que:
Reagente Produto
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Exemplo:
100,5 g 8,0 g 108,5 g
- Lei de Proust
O químico Joseph Louis Proust observou que em uma reação química a relação entre as massas das
substâncias participantes é sempre constante. A Lei de Proust ou a Lei das proporções definidas diz que
dois ou mais elementos ao se combinarem para formar substâncias, conservam entre si proporções
definidas.
Em resumo a lei de Proust pode ser resumida da seguinte maneira:
"Uma determinada substância composta é formada por substâncias mais simples, unidas sempre na
mesma proporção em massa".
Exemplo: A massa de uma molécula de água é 18g e é resultado da soma das massas atômicas do
hidrogênio e do oxigênio.
H2
O
Então 18g de água tem sempre 16g de oxigênio e 2g de hidrogênio. A molécula água está na proporção
1:8.
m H2 = 2g = 1
____ ___ __
m O 16g 8
- Lei de Dalton
Em 1808, John Dalton propôs uma teoria para explicar essas leis ponderais, denominada teoria
atômica, criando o primeiro modelo atômico científico, em que o átomo seria maciço e indivisível. A teoria
proposta por ele pode ser resumida da seguinte maneira:
1. Tudo que existe na natureza é formado por pequenas partículas microscópicas denominadas
átomos;
2. Estas partículas, os átomos, são indivisíveis (não é possível seccionar um átomo) e indestrutíveis
(não se consegue destruir mecanicamente um átomo);
3. O número de tipos de átomos (respectivos a cada elemento) diferentes possíveis é pequeno;
4. Átomos de elementos iguais sempre apresentam características iguais, bem como átomos de
elementos diferentes apresentam características diferentes. Sendo que, ao combiná-los, em proporções
definidas, compreenderemos toda a matéria existente no universo;
5. Os átomos assemelham-se a esferas maciças que se dispõem através de empilhamento;
6. Durante as reações químicas, os átomos permaneciam inalterados. Apenas configuram outro
arranjo.
Ao mesmo tempo da publicação dos trabalhos de Dalton foi desenvolvido o estudo sobre a natureza
elétrica da matéria, feita no início do século XIX pelo físico italiano Volta, que criou a primeira pilha elétrica.
Isso permitiu a Humphry Davy descobrir dois novos elementos químicos: o potássio (K) e o sódio (Na). A
partir disso, os trabalhos a respeito da eletricidade foram intensificados.
Em meados de 1874, Stoney admitiu que a eletricidadeestava intimamente associada aos átomos em
que quantidades discretas e, em 1891, deu o nome de elétron para a unidade de carga elétrica negativa.
A descoberta do elétron
Em meados do ano de 1854, Heinrich Geissler desenvolveu um tubo de descarga que era formado por
um vidro largo, fechado e que possuía eletrodos circulares em suas pontas. Ele notou que quando se
produzia uma descarga elétrica no interior do tubo de vidro, utilizando um gás que estivesse sob baixa
pressão, a descarga deixava de ser barulhenta, e no tubo uma cor aparecia que iria depender do gás, de
sua pressão e da voltagem a ele aplicada. Um exemplo dessa experiência é o tubo luminoso de neon que
normalmente se usa em estabelecimentos como placa.
As Leis de Lavoisier e de Proust são chamadas de Leis Ponderais porque estão
relacionadas à massa dos elementos químicos nas reações químicas.
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. 332
Já em 1875, William Crookes se utilizou de gases bastante rarefeitos, ou seja, que estavam em
pressões muito baixas, e os colocou em ampolas de vidro. A eles depositou voltagens altíssimas e assim,
emissões denominadas raios catódicos surgiram. Isso porque esses raios sempre se desviam na direção
e sentido da placa positiva, quando são submetidos a um campo elétrico externo e uniforme, o que prova
que os raios catódicos são de natureza negativa.
Esse desvio ocorre sempre da mesma maneira, seja lá qual for o gás que se encontra no interior da
ampola. Isso fez os cientistas imaginarem que os raios catódicos seriam formados por minúsculas
partículas negativas, e que estas existem em toda e qualquer matéria. A tais partículas deu-se o nome de
elétrons. Assim, pela primeira vez na história, constatava-se a existência de uma partícula subatômica, o
elétron.
Modelo atômico de Thomson
No final do século XIX, Thomson, utilizando uma aparelhagem semelhante, demonstrou que esses
raios poderiam ser considerados como um feixe de partículas carregados negativamente, uma vez que
que eram atraídos pelo polo positivo de um campo elétrico externo e independiam do gás contido no tubo.
Thomson concluiu que essas partículas negativas deveriam fazer parte dos átomos componentes da
matéria, sendo denominados elétrons. Após isto, propôs um novo modelo científico para o átomo. Para
indivisível e introduz a natureza elétrica da matéria.
A descoberta do próton
Em 1886, Goldstein, físico alemão, provocando descargas elétricas num tubo a pressão reduzida (10
mmHg) e usando um cátodo perfurado, observou a formação de um feixe luminoso (raios canais) no
sentido oposto aos raios catódicos e determinou que esses raios era constituídos por partículas positivas
Os raios canais variam em função do gás contido no tubo. Quando o gás era hidrogênio, obtinham-se
os raios com partículas de menor massa, as quais foram consideradas as partículas fundamentais, com
carga positiva, e denominadas próton pelo seu descobridor, Rutherford, em 1904.
A descoberta da radioatividade
Wilhelm Conrad Röntgen foi um físico alemão que, em 8 de novembro de 1895, realizando
experimentos em que utilizava gases altamente rarefeitos em uma ampola de Crookes, descobriu
acidentalmente que, a partir da parte externa do tubo, eram emitidos raios que conseguiam sensibilizar
chapas fotográficas. Ele chamou esses raios de raios X.
Isso possibilitou que, em 1886, Becquerel descobrisse a radioatividade e a descoberta do primeiro
elemento capaz de emitir radiações semelhantes ao raio X: o urânio. Logo a seguir o casal Curie descobriu
dois outros elementos radioativos: o polônio e o rádio.
Com a finalidade de estudar as radiações emitidas pelos elementos radioativos, foram realizados
vários tipos de experimentos, dentre os quais o mais conhecido é o representado a seguir, em que as
radiações são submetidas a um campo eletromagnético externo.
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A experiência de Rutherford
Em meados do século de XX, dentre as inúmeras experiências realizadas por Ernest Rutherford e seus
colaboradores, uma ganhou destaque, por mostrar que o modelo proposto por Thomson era incorreto.
A experiência consistiu em bombardear uma fina folha de ouro com partículas positivas e pesadas,
Rutherford observou que:
determinados ângulos de desvios;
c) poucas partículas não atravessaram a folha de ouro e voltaram (C).
O modelo de Rutherford
para o surgimento de um novo modelo atômico, mais satisfatório, que explicava de forma mais clara uma
série de eventos observados:
O átomo deve ser constituído por duas regiões:
a) Um núcleo, pequeno, positivo e possuidor de praticamente toda a massa do átomo;
b) Uma região positiva, praticamente sem massa, que envolveria o núcleo. A essa região se deu o
nome de eletrosfera.
Para que fique mais claro, vamos agora relacionar o modelo de Rutherford com as conclusões
encontrados em sua experiência.
Observações Conclusões
Grande parte das partículas alfa
atravessa a lâmina sem desviar o curso.
Boa parte do átomo é vazio. No espaço vazio
(eletrosfera) provavelmente estão localizados os
elétrons.
Poucas partículas alfa (1 em 20000) não
atravessam a lâmina e voltavam.
Deve existir no átomo uma pequena região onde está
concentrada sua massa (o núcleo).
Algumas partículas alfa sofriam desvios
de trajetória ao atravessar a lâmina.
O núcleo do átomo deve ser positivo, o que provoca
uma repulsão nas partículas alfa (positivas).
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Em resumo: o modelo de Rutherford representa o átomo consistindo em um pequeno núcleo rodeado
por um grande volume no qual os elétrons estão distribuídos. O núcleo carrega toda a carga positiva e a
maior parte da massa do átomo
O átomo moderno
Quando Rutherford realizou seu experimento com um feixe de partículas alfa, e propôs um novo
modelo para o átomo, houve algumas controvérsias. Entre elas era que o átomo teria um núcleo composto
de partículas positivas denominadas prótons. No entanto, Rutherford concluiu que, embora os prótons
contivessem toda a carga do núcleo, eles sozinhos não podem compor sua massa.
O problema da massa extra foi resolvido quando, em 1932, o físico inglês J. Chadwick descobriu uma
partícula que tinha aproximadamente a mesma massa de um próton, mas não era carregada
eletricamente. Por ser a partícula eletricamente neutra, Chadwick a denominou de nêutron.
Hoje, acreditamos que, com uma exceção, o núcleo de muitos átomos contém ambas as partículas:
prótons e nêutrons, chamados núcleons. (A exceção é o núcleo de muitos isótopos comuns de hidrogênio
que contém um próton e nenhum nêutron.) Como mencionamos, é geralmente conveniente designar
cargas em partículas em termos de carga em um elétron. De acordo com esta convenção, um próton tem
uma carga de +1, um elétron de -1, e um nêutron de 0.
Em resumo, podemos então descrever um átomo como um núcleo central, que é pequeníssimo, mas
que contém a maior parte da massa do átomo e é circundado por uma enorme região extra nuclear
contendo elétrons (carga -1). O núcleo contém prótons (carga +1) e nêutrons (carga 0). O átomo como
um todo não tem carga devido ao número de prótons ser igual ao número de elétrons. A soma das massas
dos elétrons em um átomo é praticamente desprezível em comparação com a massa dos prótons e
nêutrons.
Número atômico e número de massa
Um átomo individual (ou seu núcleo) é geralmente identificado especificando dois números inteiros: o
número atômico Z e o número de massa A.
O número atômico ( Z ) é o número de prótons no núcleo. Como um átomo é um sistema eletricamente
nêutron, se conhecermos o seu número atômico, teremos então duas informações: o número de prótons
e o número de elétrons.
O número de massa A é o número total de núcleons (prótons mais nêutrons) no núcleo.
Número de prótons = número deelétrons
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Pode-se ver destas definições que o número de nêutrons no núcleo é igual a A - Z.
Um átomo específico é identificado pelo símbolo do elemento com número atômico Z como um índice
inferior e o número de massa como um índice superior. Assim,
Indica um átomo do elemento X com o número atômico Z e número de massa A. Por exemplo:
Refere-se a um átomo de oxigênio comum número atômico 8 e um número de massa 16.
Todos os átomos de um dado elemento têm o mesmo número atômico, porque todos têm o mesmo
número de prótons no núcleo. Por esta razão, o índice inferior representando o número atômico é
algumas vezes omitido na identificação de um átomo individual. Por exemplo, em vez de escrever 16O8, é
suficiente escrever 16O, para representar um átomo de oxigênio -l6.
Íons
Os átomos podem perder ou ganhar elétrons, originando novos sistemas, carregados eletricamente:
os íons.
Nos íons, o número de prótons é diferente do número de elétrons.
Os átomos, ao ganharem elétrons, originam íons negativos, ou ânions, e, ao perderem elétrons,
originam íons positivos, os cátions.
Cátions (íons positivos)
Em um cátions, o número de prótons é SEMPRE maior do que o número de elétrons. Veja abaixo um
exemplo de cátion:
-Cl (Z=17)
Número de prótons: 17 carga:: +17
Número de elétrons: 17 carga: -17
Carga elétrica total: +16-16= 0
-Cl+ (Z=17)
Número de prótons: 17 carga: +17
Número de elétrons: 16 carga: -16
Carga elétrica total: +17 -16= +1
Ânions (íons negativos)
Em um ânion, o número de prótons é menor do que o número de elétrons. Vamos agora relacionar o
átomo de enxofre (S) com seu ânion bivalente (S2-).
-S (Z=16)
Número de prótons: 16 carga: +16
Número de elétrons: 16 carga: -16
Carga elétrica total: +16 -16 =0
ÍONS: Número de prótons úmero de elétrons
Número de massa = número de prótons + número de nêutrons
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-S (Z=16)
Número de prótons: 16 carga: +16
Número de elétrons: 19 carga: -18
Carga elétrica total: +16 -18 = -2
O elemento químico
Um elemento químico é definido como sendo o conjunto formado por átomos de mesmo número
atômico (Z).
A cada elemento químico atribui-se um nome; a cada nome corresponde um símbolo e,
consequentemente, a cada símbolo corresponde um número atômico.
Elemento
químico
Símbolo Número atômico
Hidrogênio H 1
Oxigênio O 8
Cálcio Ca 20
Cobre Cu 29
Prata Ag 47
Platina Pt 78
Mercúrio Hg 80
Relações atômicas
-Isótopos:
Átomos de um dado elemento podem ter diferentes números de massa e, portanto, massas diferentes
porque eles podem ter diferentes números de nêutrons em seu núcleo. Como mencionado, tais átomos
são chamados isótopos.
Exemplo: considere os três isótopos de oxigênio de ocorrência natural: 16O8, 17O8 e 18O8; cada um
destes tem 8 prótons no seu núcleo. (Isto é o que faz com que seja um átomo de oxigênio.).
Átomos Prótons Nêutrons Elétrons
1 0 1
1 1 1
1 2 1
8 8 8
8 9 8
8 10 8
92 142 92
92 143 92
92 146 92
Cada isótopo também apresenta (A - Z) nêutrons, ou 8, 9 e 10 nêutrons, respectivamente. Devido aos
isótopos de um elemento apresentar diferentes números de nêutrons, eles têm diferentes massas.
-Isóbaros:
São átomos de diferentes números de próton, mas que possuem o mesmo número de massa (A).
Assim, são átomos de elementos químicos diferentes, mas que têm mesma massa, já que um maior
número de prótons será compensado por um menor número de nêutrons, e assim por diante. Desse
modo, terão propriedades físicas e químicas diferentes.
-Isótonos:
São átomos de diferentes números de prótons e de massa, mas que possuem mesmo número de
nêutrons. Ou seja, são elementos diferentes, com propriedades físicas e químicas diferentes.
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Questões
01(COMVEST UFAM - Assistente de Laboratório - Química- 2016) Número atômico de um átomo é
definido como:
(A) a quantidade de nêutrons que um átomo possui em seu núcleo.
(B) a quantidade de elétrons que um átomo possui em seu núcleo.
(C) a quantidade de prótons que um átomo possui em seu núcleo.
(D) a soma da quantidade de prótons mais elétrons.
(E) a soma da quantidade de nêutrons mais elétrons.
02(CESGRANRIO - ANP - Técnico em Regulação de Petróleo e Derivados - Especialidade
Técnico em Química- 2016) Considere os seguintes átomos dos elementos químicos (neutros ou
ionizados) a seguir:
Tc Ru Pd2+ Ag+ Cd2+
Dentre esses átomos, possuem a mesma quantidade de elétrons o:
(A) Tc e o Ru.
(B) Tc e o Pd2+
(C) Ru e o Ag+.
(D) Pd2+ e o Cd2+
(E) Ag+ e o Cd2+
03. (FGV - SEE-PE - Professor de Química- 2016)
ainda conceber um átomo como uma esfera rígida, indivisível, mas como uma esfera ou nuvem de carga
Esse conceito de átomo é atribuído a
(A) Tales de Mileto.
(B) Dalton.
(C) Thomson.
(D) Rutherford.
(E) Bohr.
04(Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Professor de Ensino Fundamental - Anos Iniciais 2016)
O átomo é a unidade básica da matéria, ou seja, forma todo material existente no universo. Muitos
modelos foram criados ao longo da história na tentativa de explicar a estrutura atômica. Segundo o modelo
atômico atual, um átomo apresenta a seguinte estrutura:
(A) um núcleo contendo elétrons e prótons e uma região mais externa contendo nêutrons
(B) um núcleo contendo prótons e nêutrons e uma região mais externa contendo elétrons
(C) um fluido com carga elétrica positiva, no qual estão dispersos os elétrons
(D) uma estrutura maciça semelhante a uma bola de bilhar
05 (FUNRIO - IF-BA - Técnico de Laboratório - Química 2016) Recentemente ocorreu um sério
desastre ambiental onde o rompimento de uma barragem com rejeitos da extração de minério de ferro
inundou um distrito na cidade de Mariana, MG. O ferro apresenta 4 isótopos naturais. Eles estão
apresentados na tabela abaixo assim como seus números de massa e abundâncias naturais.
De acordo com a tabela acima, a massa atômica média do ferro é igual a:
(A) 57,4.
(B) 55,1.
(C) 54,3.
(D) 56,2.
(E) 55,9.
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06 (IF-RS - Professor - Química Ambiental - 2016)
prédio em ruínas do antigo Instituto Goiano de Radiologia no centro da cidade de Goiânia. Ambos viram
na parafernália de equipamentos de ferro e chumbo uma possibilidade de conseguir algum valor
financeiro. Com isso retiram do local uma cápsula de césio-137 de um equipamento radioterápico. Este
Com base no césio-137, é CORRETO afirmar que:
(A) Seu número atômico é 137, sendo um elemento artificial.
(B) Possui número de massa igual a 137 e número de nêutrons igual a 82.
(C) Possui número de massa igual a 137 e número de nêutrons igual a 55.
(D) Apresenta número atômico igual a 137 e número de massa igual a 55.
(E) Possui número de nêutrons e de prótons igual a 55.
07(Quadrix - CRQ 18° Região - PI Fiscal-2016). Sabendo-se que um átomo possui 10 prótons, 12
nêutrons e 10 elétrons, pode-se afirmar que:
(A) o seu número de massa é igual a 22.
(B) o seu número atômico é igual a 12.
(C) o seu número atômico é igual a 20.
(D) o seu número de massa é igual a 10.
(E) o seu número de massa é igual a 20.
08 (FUNRIO - IF-PA - Assistente de Laboratório- 2016) O cientista francês Antoine Lavoisier que
viveu no século XVII é o autor de uma das mais importantes leis relativas as reações químicas, a chamada
(A) numa reação química, as massas dos produtos são sempre a metade da massa dos reagentes.
(B) numa reação química, não existe relação entre as massas dos reagentes e dos produtos.
(C) numa reação química, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos.
(D) numa reação química, as massas dos produtos são sempre o dobro das massas dos reagentes.
(E) numa reação química, a soma massas dos produtos é sempre inversamenteproporcional à soma
das massas dos reagentes.
09 (CESPE - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - Perito Criminal - Química- 2016) Com relação à
distribuição dos elementos químicos na tabela periódica, assinale a opção correta.
(A) As propriedades químicas dos elementos são organizadas em tríades, de acordo com o seu
posicionamento na tabela periódica.
(B) Na tabela periódica, existem elementos químicos que apresentam mesmo número atômico.
(C) Para a inclusão de novos elementos químicos na tabela periódica, devem ser criados novos
períodos e grupos, pois a capacidade de agrupamento da atual tabela periódica é limitada e não há mais
disponibilidade de espaço em sua distribuição.
(D) Há elementos isótopos na tabela periódica, porém eles são representados de forma diferenciada.
(E) Na tabela periódica, a semelhança das propriedades químicas dos elementos é observada pelas
redes de relações vertical, horizontal e diagonal.
10 (CESPE - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - Perito Criminal - Química- 2016) A respeito da
classificação e das características dos elementos químicos, assinale a opção correta.
(A) Há compartilhamento de diversas características comuns entre os elementos do grupo 2 e os
elementos do grupo 16.
(B) A maioria dos elementos químicos da tabela periódica é classificada como metais, sendo suas
propriedades químicas e físicas distintas das dos elementos classificados como gases nobres.
(C) Em função de sua configuração eletrônica, o hidrogênio pode agir como membro dos grupos 1 e
16.
(D) Os elementos classificados como metais compartilham o mesmo número quântico principal, o que
justifica as propriedades neles observadas.
(E) Os elementos do grupo 18 são denominados de gases nobres porque apresentam baixa energia
de ionização e afinidade eletrônica positiva.
Respostas
01. Resposta C.
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. 339
02. Resposta E.
Para resolver esta questão você deverá verificar o número atômico e retirar os elétrons dos cátions.
Tc = 43
Ru = 44
Pd2+ = 44
Ag+ = 46
Cd2+ = 46
03. Resposta C.
04. Resposta B.
05. Resposta E.
A massa atômica constituída por isótopos naturais A1, A 2, ... A n é dada por:
06. Resposta B
07. Resposta A.
08. Resposta C
09. Resposta E
a) As propriedades químicas dos elementos são organizadas em tríades, de acordo com o seu
posicionamento na tabela periódica, são vistas pelos grupos de famílias, por possuírem o mesmo número
de elétrons na camada de valência.
b) Na tabela periódica, existem elementos químicos que apresentam mesmo número atômico. Cada
elemento possui um número atômico diferente.
c) Para a inclusão de novos elementos químicos na tabela periódica, devem ser criados novos períodos
e grupos, pois a capacidade de agrupamento da atual tabela periódica é limitada e não há mais
disponibilidade de espaço em sua distribuição. Há disponibilidade sim de espaço.
d) Há elementos isótopos na tabela periódica, porém eles são representados de forma diferenciada.
Os isótopos não são representados na tabela periódica.
e) Na tabela periódica, a semelhança das propriedades químicas dos elementos é observada pelas
redes de relações vertical, horizontal e diagonal. CORRETO, na vertical temos as famílias com mesmo
número de elétrons na camada de valência, na horizontal os períodos que tem em comum a camada de
valência e o número quântico principal indica o número do período, na diagonal temos semelhança de
propriedades, principalmente raio atômico e energia de ionização, exemplo: boro e silício.
10. Resposta B
Modelos atômicos
Os modelos atômicos são teoria baseadas na experimentação feita por cientistas para explicar como
é o átomo. Os modelos não existem na natureza. São apenas explicações para mostrar o porquê de um
fenômeno. Muitos cientistas desenvolveram suas teorias. Com o passar dos tempos, os modelos foram
evoluindo até chegar ao modelo atual.
Seguem abaixo os modelos atômicos:
Modelo Atômico Clássico
As partículas presentes no núcleo, chamadas prótons, apresentam carga positiva. A partícula
conhecida como nêutron foi isolada em 1932 por Chadwick, embora sua existência já fosse prevista por
Rutherford.
Dessa forma, o modelo atômico clássico constitui-se de um núcleo, no qual se encontram os prótons
e nêutrons, e de uma eletrosfera, na qual estão os elétrons girando ao redor do núcleo em órbitas.
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. 340
Considerando-se a massa do próton como padrão, observou-se que sua massa era
aproximadamente igual à massa do nêutron e 1836 vezes maior que o elétron. Logo:
A essas três partículas básicas, prótons, nêutrons e elétrons, é comum denominar partículas
elementares ou fundamentais.
Algumas características físicas das partículas atômicas fundamentais:
Modelo Atômico de Dalton
Em 1808, John Dalton propôs uma teoria para explicar essas leis ponderais, denominada teoria
atômica, criando o primeiro modelo atômico científico, em que o átomo seria maciço e indivisível. A teoria
proposta por ele pode ser resumida da seguinte maneira:
Dalton utilizava círculos de mesmo diâmetro com inscrições para representar os átomos dos diferentes
elementos químicos. Assim, ele estabeleceu os postulados a seguir:
I) Todas as substâncias são constituídas de minúsculas partículas, denominadas átomos, que não
podem ser criados e nem destruídos. Nas substâncias, eles se encontram unidos por forças de atração
mútua.
II) Cada substância é constituída de um único tipo de átomo. Substância simples ou elementos são
III) Todos os átomos de uma mesma substância são idênticos na forma, no tamanho, na massa e nas
demais propriedades; átomos de substâncias diferentes possuem forma, tamanho, massa propriedades
componentes.
Modelo atômico de Thomson
Pesquisando sobre raios catódicos e baseando-se em alguns experimentos, J.J. Thomson propôs um
novo modelo atômico. Thomson demonstrou que esses raios podiam ser interpretados como sendo um
feixe de partículas carregadas de energia elétrica negativa. A essas partículas denominou-se elétrons.
Por meio de campos magnético e elétrico pôde-se determinar a relação carga/massa do elétron.
Consequentemente, concluiu-se que os elétrons (raios catódicos) deveriam ser constituintes de todo
tipo de matéria pois observou que a relação carga/massa do elétron era a mesma para qualquer gás
empregado. O gás era usado no interior de tubos de vidro rarefeitos denominadas Ampola de Crookes,
nos quais se realizavam descargas elétricas sob diferentes campos elétricos e magnéticos.
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. 341
Esse foi o primeiro modelo a divisibilidade do átomo, ficando o mod pudim de
passas". Segundo Thomson, o átomo seria um aglomerado composto de uma parte de partículas
positivas pesadas (prótons) e de partículas negativas (elétrons), mais leves.
Modelo Atômico de Rutherford
Em 1911, Ernest Rutherford, estudando a trajetória de partículas a (partículas positivas) emitidas pelo
elemento radioativo polônio, bombardeou uma fina lâmina de ouro. Ele observou que:
- a maioria das partículas a atravessavam a lâmina de ouro sem sofrer desvio em sua trajetória (logo,
há uma grande região de vazio, que passou a se chamar eletrosfera);
- algumas partículas sofriam desvio em sua trajetória: haveria uma repulsão das cargas positivas
(partículas a) com uma região pequena também positiva (núcleo).
- um número muito pequeno de partículas batiam na lâmina e voltavam (portanto, a região central é
pequena e densa, sendo composta portanto, por prótons).
Diante das observações, Rutherford concluiu que a lâmina de ouro seria constituída por átomos
formados com um núcleo muito pequeno carregado positivamente (no centro do átomo) e muito denso,
rodeado por uma região comparativamente grande onde estariam os elétrons.
Nesse contexto, surgeainda a ideia de que os elétrons estariam em movimentos circulares ao redor
do núcleo, uma vez que se estivesse parados, acabariam por se chocar com o núcleo, positivo.
O pesquisador acreditava que o átomo seria de 10000 a 100000 vezes maior que seu núcleo.
Rutherford observou que:
- o átomo é um enorme vazio;
- o átomo tem um núcleo muito pequeno;
- o átomo tem núcleo positivo (+), já que partículas alfa desviavam algumas vezes;
- os elétrons estão ao redor do núcleo (na eletrosfera) para equilibrar as cargas positivas.
Modelo Atômico Rutherford-Bohr
O modelo proposto por Rutherford foi aperfeiçoado por Bohr. Baseando-se nos estudos feitos em
relação ao espectro do átomo de hidrogênio e na teoria proposta por Planck em 1900 (Teoria Quântica),
quanta de
energia. Foram propostos os seguintes postulados:
1. Na eletrosfera, os elétrons descrevem sempre órbitas circulares ao redor do núcleo, chamadas de
camadas ou níveis de energia.
2. Cada camada ocupada por um elétron possui um valor determinado de energia (estado
estacionário).
3. Os elétrons só podem ocupar os níveis que tenham uma determinada quantidade de energia, não
sendo possível ocupar estados intermediários.
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4. Ao saltar de um nível para outro mais externo, os elétrons absorvem uma quantidade definida de
energia (quantum de energia).
5. Ao retornar ao nível mais interno, o elétron emite um quantum de energia (igual ao absorvido em
intensidade), na forma de luz de cor definida ou outra radiação eletromagnética (fóton).
6. Cada órbita é denominada de estado estacionário e pode ser designada por letras K, L, M, N, O, P,
Q. As camadas podem apresentar:
K = 2 elétrons
L = 8 elétrons
M = 18 elétrons
N = 32 elétrons
O = 32 elétrons
P = 18 elétrons
Q = 2 elétrons
7. Cada nível de energia é caracterizado por um número quântico (n), que pode assumir valores
inteiros: 1, 2, 3, etc.
O modelo atômico de Bohr
Em 1911, Ernest Rutherford, baseando-se na célebre experiência do espalhamento de partículas alfa
por uma fina lâmina de ouro, propôs uma modelo planetário para o átomo. Este modelo foi combatido na
época, pois a Física sabia que uma partícula carregada, quando em movimento acelerado, liberta energia.
O elétron, sendo uma partícula com carga negativa girando ao redor do núcleo, deveria perder energia
e acabaria por cair no núcleo.
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Em 1913, Niels Böhr (1885-1962) propôs um novo modelo atômico, relacionando a distribuição dos
elétrons na eletrosfera com sua quantidade de energia. Esse modelo baseia-se nos seguintes postulados:
a) Os elétrons descrevem órbitas circulares ao redor do núcleo.
b) Cada uma dessas órbitas tem energia constante (órbita estacionária). Os elétrons que estão
situados em órbitas mais afastadas do núcleo apresentarão maior quantidade de energia.
c) Quando um elétron absorve certa quantidade de energia, salta para uma órbita mais energética.
Quando ele retorna à sua órbita original, libera a mesma quantidade de energia, na forma de onda
eletromagnética (luz).
Essas órbitas foram denominadas níveis de energia. Hoje são conhecidos sete níveis de energia ou
camadas, denominadas K, L, M, N, O, P e Q.36
O modelo de Böhr permite relacionar as órbitas (níveis de energia) com os espectros descontínuos
dos elementos.
Os subníveis
O trabalho de Böhr despertou o interesse de vários cientistas para o estudo dos espectros
descontínuos. Um deles, Sommerfield, percebeu, em 1916, que as raias obtidas por Böhr eram na
verdade um conjunto de raias mais finas e supôs então que os níveis de energia estariam divididos em
regiões ainda menores, por ele denominadas subníveis de energia.
O número de cada nível indica a quantidade de subníveis nele existentes. Por exemplo, o nível 1
apresenta um subnível, o nível 2 apresenta dois subníveis, e assim por diante. Esses subníveis são
representados pelas letras s, p, d, f, g, h.
Estudos específicos para determinar a energia dos subníveis mostraram que:
-existe uma ordem crescente de energia nos subníveis;
-os elétrons de um mesmo subnível contêm a mesma quantidade de energia;
-os elétrons se distribuem pela eletrosfera ocupando o subnível de menor energia disponível.
A criação de uma representação gráfica para os subníveis facilitou a visualização da sua ordem
crescente de energia. Essa representação é conhecida como diagrama de Linus Pauling.
Usberco, J.; Salvador, E. 2002. Química. Editora Saraiva.
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. 344
O preenchimento da eletrosfera pelos elétrons em subníveis obedece à ordem crescente de energia
definida pelo diagrama de Pauling:
Cada um desses subníveis pode acomodar um número máximo de elétrons:
Distribuição eletrônica por subnível
Como num átomo o número de prótons (Z) é igual ao número de elétrons, conhecendo o número
atômico poderemos fazer a distribuição dos elétrons nos subníveis. Vejamos alguns exemplos:
Perceba que o subnível 4s2 aparece antes do subnível 3d1, de acordo com a ordem crescente de
energia. No entanto, pode-se escrever essa mesma configuração eletrônica ordenando os subníveis pelo
número quântico principal. Assim, obteremos a chamada ordem geométrica ou ordem de distância:
Note que, na ordem geométrica, o último subnível mais externo do núcleo é o 4s2, sendo que
esse subnível mais distante indica a camada de valência do átomo. Portanto:
O subnível mais energético nem sempre é o mais afastado do núcleo.
No caso do escândio, o subnível mais energético é o 3d1, apresentando 1 elétron, enquanto o mais
externo é o 4s2, com 2 elétrons. A distribuição eletrônica do 21Sc por camadas pode ser obtida tanto pela
ordem energética como pela ordem geométrica e é expressa por:
K = 2; L = 8; M = 9; N = 2
Distribuição eletrônica de íons
elétrons da camada de valência (mais externa).
-Cátions (íons positivos)
Quando um átomo perde elétrons, irá originar um cátion.
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. 345
-Ânions (íons negativos)
Modelo atômico de Scrodinger
O movimento do elétron ao redor do núcleo atômico foi descrito pela primeira vez em 1927 pelo físico
teórico austríaco Erwin Schrödinger, por intermédio de equações matemáticas que relacionam a natureza
da partícula, a carga, a energia, e a massa do elétron, propondo o Modelo Atômico de Schrödinger.
Com base nesse novo modelo atômico, o elétron é uma partícula-onda que se movimenta no espaço,
mas estará com maior probabilidade no interior de uma esfera concêntrica ao núcleo (orbital). Devido à
sua velocidade, o elétron permanece dentro do orbital, assemelhando-se a uma nuvem eletrônica.
Para tanto, são aplicados os números quânticos, que são códigos matemáticos que permitem que cada
elétron seja caracterizado pela sua quantidade de energia. Essa caracterização de cada elétron no átomo
é feita por quatro números quânticos: principal, secundário, magnético e spin. Num mesmo átomo, não
há dois elétrons com números quânticos iguais.
Principal (n) número inteiro que varia de 1 a 7. O número quântico principal indica a qual nível de
energia pertence o elétron, sendo assim, quando o valor de n aumenta, a energia do elétron também
aumenta, e ele se distancia do núcleo. Corresponde às sete camadas K, L, M, N, O, P e Q do modelo de
Rutherford-Bohr.
Secundário (l) associa-se ao subnível de energia do elétron. Esse número assume os valores 0, 1 2
e 3, no entanto, normalmente é descrito pelas letras s, p, d e f, respectivamente.
Magnético faz referência ao orbital em que o elétron é encontrado, pois cada subnível é formado por
diversos orbitais (apenas o subnível s possui apenas 1 orbital).
Seus valores alteram de a + , incluindo o 0.
-Subnível s: 0
-Subnível p: -1 0 1
-Subnível d: -2-1 0 1 2
-Subnível f: -3 -2 -1 0 1 2
Spin associa-se à rotação do elétron. Esse número quântico é usado para diferenciar os elétrons de
um mesmo orbital. Como há somente dois sentidos possíveis, o spin adota exclusivamente os valores -
1/2 e +1/2, o que indica 50% de probabilidade de um elétron estar girando em cada sentido.
Modelo atômico de Broglie
O cientista francês Louis de Broglie estudou a natureza das ondas dos elétrons. Em 1924, lançou a
hipótese de que, se a luz apresenta natureza dual, uma partícula também apresentaria características
ondulatórias. Assim, procurou associar a natureza dual da luz com o comportamento do elétron e afirmou
ulado que princípio da
dualidade ou princípio de De Broglie.
Com base nos conceitos de De Broglie, o movimento de um elétron está associado a um dado
comprimento de onda. Assim surge a questão: para que uma partícula possa ser dita como onda, qual
seria o comprimento de onda estabelecido a ela? Como resposta a esta questão, o físico francês propôs
de Planck (tamanho de um quantum) e P se refere ao produto da massa pela velocidade da partícula.
Essa proposta de De Broglie para a dualidade partícula-onda envolve não apenas os elétrons, mas toda
a matéria, tais como prótons, nêutrons, átomos e moléculas.
A dualidade partícula-onda constitui um princípio fundamental do comportamento da estrutura atômica,
tornando possível uma compreensão mais abrangente da natureza do átomo, bem como das ligações
químicas por eles estabelecidas. O modelo atômico atual é um modelo matemático/ probabilístico, sendo
o princípio da dualidade um dos seus pilares.
Princípio da incerteza
De acordo com Werner Heisenberg, para encontrar a posição correta de um elétron, é necessário que
ele interaja com algum instrumento de medida, como por exemplo, uma radiação. A radiação deve ter um
comprimento de onda na ordem da incerteza com que se quer determinar esta posição.
Quanto menor for o comprimento de onda, maior é a precisão do local onde está o elétron.
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Quando se consegue descobrir o local provável onde está o elétron, este elétron já não estará neste
local.
Questões
01. Assinale a alternativa que completa melhor os espaços apresentados na frase abaixo:
O modelo de Rutherford propõe que o átomo seria composto por um núcleo muito pequeno e de carga
elétrica ..., que seria equilibrado por
(A)neutra, prótons, positiva e núcleo
(B)positiva, elétrons, positiva, eletrosfera.
(C)negativa, prótons, negativa, eletrosfera.
(D)positiva, elétrons, negativa, eletrosfera.
(E) negativa, prótons, negativa, núcleo.
02.Relacione os nomes dos cientistas e filósofos apresentados na coluna à esquerda com suas
descobertas na coluna à direita, e assinale a alternativa correta
1) Demócrito
2) Thomson
3) Rutherford 4) Dalton
5) Chadwick
( ) Descobridor do nêutron.
( ) Seu modelo atômico era semelhante a uma bola de bilhar.
(
( ) Foi o primeiro a utilizar a palavra átomo.
( ) Criou um modelo para o átomo.3,4,2,5,1
(A) 5,4,2,1,3
(B) 5,3,2,5,1
(C) 5,4,3,1,2
(D) 1,2,3,4,5
3. U. Católica-DF Os fogos de artifício utilizam sais de diferentes metais adicionados à pólvora e,
quando explodem, produzem cores variadas. As diversas cores são produzidas quando os elétrons dos
íons metálicos retornam para níveis de menor energia, emitindo radiações coloridas. Esse fenômeno pode
ser explicado pela Teoria Atômica proposta por:
Sais de Coloração
Bário Verde
Césio Azul claro
Potássio Violeta
Sódio Amarelo
Cálcio Vermelho
(A) Thomsom
(B) Dalton
(C) Bohr
(D) Lavoisier
(E) Rutherford
4. UnB-DF Um importante cientista na evolução do conhecimento químico foi John Dalton (1766-1844).
Com base nos trabalhos de Lavoisier, de Proust (1754-1826) e de outros cientistas da época, Dalton
resgatou os conceitos acerca da indivisibilidade do átomo introduzidos por Demócrito e Leucipo, filósofos
gregos que tiveram suas ideias rejeitadas por Platão e Aristóteles, influentes filósofos na época (400 a.C.).
A teoria atômica, como ficou conhecido o conjunto de proposições de Dalton para explicar as leis da
Química na época aceitas, foi importante para o desenvolvimento dos conceitos químicos. A esse
respeito, julgue os itens abaixo.
( ) O modelo atômico de Dalton não é suficiente para explicar a estequiometria das reações químicas.
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( ) De acordo com o modelo proposto por Dalton, todos os átomos de um mesmo elemento apresentam
as mesmas propriedades químicas.
( ) A concepção de átomo indivisível, defendida por Dalton, é cientificamente válida até hoje.
( ) De acordo com Dalton, átomos não podem ser criados ou destruídos no curso de reações químicas
ordinárias.
5. Unifor-CE
I. diferem de elemento para elemento;
II. são as unidades envolvidas nas transformações químicas;
III. são indivisíveis;
IV. consistem de unidades com um núcleo e uma eletrosfera onde se localizam os elétrons.
Dessas afirmações, estão incluídas na teoria atômica de Dalton (1808), somente:
(A) I
(B) I e II
(C) III e IV
(D) II, III e IV
(E) I, II e III
6. (PUC-PR) Dados os átomos de 238U92 e 210Bi83, o número total de partículas (prótons, elétrons e
nêutrons) existentes na somatória será:
(A) 641
(B) 528
(C) 623
(D) 465
(E) 496
7. UFR-RJ Dados os elementos A, B e C sabe-se que:
A e C são isótopos, sendo que A tem um nêutron a menos que C.
B e C são isóbaros.
C tem número de massa e número atômico 4 vezes maior que os do flúor.
B tem o mesmo número de nêutrons do átomo A.
Indique, para os elementos A, B e C:
(A) os números atômicos e os números de massas;
(B) os números de prótons, nêutrons e elétrons;
(C) as configurações eletrônicas.
8. UEMG Devido à sua estrutura, um átomo de sódio tem as características abaixo, exceto.
(A) Seu isótopo de massa 23 contém 12 nêutrons.
(B) Fica com 10 elétrons quando se torna cátion.
(C) Possui 2 elétrons no primeiro nível e 9 elétrons no segundo nível.
(D) Tem 11 prótons no núcleo.
9. U. Alfenas-MG Sobre as partículas que constituem um átomo pode-se afirmar que:
(A) os elétrons têm grande contribuição tanto na massa do átomo, quanto na sua carga;
(B) a neutralidade das espécies ocorre devido à presença de prótons, elétrons e nêutrons;
(C) praticamente os prótons e os nêutrons é que são responsáveis pela massa do átomo;
(D) a massa atômica e o número de massa medem exatamente o mesmo;
(E) através do número de massa é possível se conhecer a estabilidade do átomo.
10. F.M. Itajubá-MG As afirmativas incompletas:
1. Átomos de mesmo número atômico e número de nêutrons diferentes são denominados
............... .
2. Os átomos 20A40 e 20C42 são ............... .
3. Átomos com diferentes números atômicos e mesmo número de nêutrons são denominados
............... .
4. Átomos com diferentes números atômicos e mesmo número de massa são denominados
............... .
5. Os átomos 20Y42 e 18X40 são ............... .
6. Os átomos 20A40, 19B40 e 18E40 são ............... .
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Tornar-se-ão completas se, na mesma ordem numérica, introduzirmos as palavras:
(A) Isótonos, isóbaros, isótonos, isóbaros, isótopos, isótonos.
(B) Isótopos, isótonos, isóbaros, isóbaros, isótopos, isótonos.
(C) Isóbaros, isótopos, isótopos, isótopos, isótopos, isótonos.
(D) Isótopos, isótopos, isótonos, isóbaros, isótonos, isóbaros.
(E) Isótopos, isótopos, isóbaros, isótonos, isóbaros, isótonos.
Respostas
01. Resposta C
Por definição o modelo de Rutherford propõe que o átomo seria composto por um núcleo muito
pequeno e de carga elétrica positiva, que seria equilibrado por elétrons, de carga elétrica negativa, que
02. Resposta B
Analisando cada item. Temos que:
(Chadwick) É o descobridor do nêutron.
(Dalton) Seu modelo atômico era semelhante a uma bola

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