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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC CENTRO TECNOLÓGICO DE JOINVILLE Leonardo Henrique Tártari RELATÓRIO DA ETAPA 3 DO PROJETO DE CONTROLE DIGITAL Joinville, 2017.2 SUMÁRIO 1 CORREÇÕES ETAPA 2 ......................................................................... 3 1.1 Correção questão 1 .................................................................................... 3 1.2 Correção questão 5 .................................................................................... 3 1.3 Correção questão 6 .................................................................................... 4 1.4 Correção questão 7, letra ‘a’...................................................................... 5 2 TRANSFORMAÇÃO BILINEAR ........................................................ 5 3 ETAPA III - PERGUNTA 1 .................................................................. 6 3.1 Valor de Kp para atender ess (letra a) ...................................................... 6 3.2 Faixa de Kp para malha fechada (letra b) ................................................ 7 3.3 Kp para requisitos de desempenho (letra c) ............................................. 7 4 PERGUNTA 2 ........................................................................................ 9 4.1 Controlador PI .......................................................................................... 9 5 PERGUNTAS 3 E 4 ................................................................................ 10 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 11 ANEXOS .................................................................................................. 12 3 1. CORREÇÕES ETAPA 2 Neste primeiro tópico irá ser feito algumas correções em relação ao relatório da etapa 2 onde se constatou alguns erros que devem ser corrigidos para não perpetuar o mesmo. 1.1. Correção questão 1 Em relação ao tópico um da etapa 2, onde é feita a correção da função de transferência discreta do sistema (𝐺(𝑧)), faltou ser aplicado o tempo de amostragem de 𝑇 = 0,01 𝑠, por isso que 𝐺(𝑧) ficou com um tamanho grande. Aplicando este tempo de amostragem como pede no enunciado da questão um da etapa 2 e simplificando os termos, chegamos finalmente em 𝐺(𝑧) para um 𝑇 = 0,01 𝑠. Os cálculos realizados são mostrados no Anexo 1. 𝐺(𝑧) = 0,0293𝑧2 − 0,2816𝑧 + 0,2511 𝑧3 − 2,967𝑧2 + 1,937𝑧 − 0,97 (1) 1.2. Correção questão 5 Na questão cinco da etapa 2 não houve um erro realmente. O tempo de amostragem encontrado de 𝑇𝑠 = 1,197𝑠 é um valor muito alto para a amostragem do sistema, não é possível caracterizar discretamente a curva sendo que os pontos de amostragem estão muitos espaçados entre si. Este tempo deixa a desejar principalmente na resposta transitória do sistema, onde se tem uma grande inclinação da curva, como é mostrado na figura a seguir (Figura 1). 4 Figura 1 – Amostragem com 𝑇 = 1,2 𝑠. Para resolver este problema, foi relatado o mesmo para o professor onde se aconselhou a pegar 10% deste valor para que a curva seja bem amostrada. 𝑇𝑠 = 0,1197 𝑠 (2) Então com um tempo de amostragem (2) é possível amostrar devidamente o sistema. 1.3. Correção questão 6 A correção para o tempo de amostragem considerando os requisitos de desempenho é a mesma que a do tópico anterior. Encontrou-se um tempo de amostragem inicialmente de 𝑇𝑠 = 1,1698 s, este tempo é muito grande pois se perde características da curva. Logo, podemos pegar 10% deste valor para assim conseguir uma amostragem satisfatória (3). 𝑇𝑠 = 0,117 𝑠 (3) 5 1.4. Correção questão 7, letra ‘a’ Na questão sete, letra ‘a’ da etapa 2 se pede a função de transferência discreta do sistema 𝐺(𝑧) com tempo de amostragem levando em conta os requisitos de controle (3). Este tempo não foi aplicado na etapa anterior, então, completando a questão, se aplica o tempo de amostragem 𝑇𝑠 = 0,117 𝑠 na expressão gigante de 𝐺(𝑧) presente na etapa 2. Logo simplificando as expressões, temos: 𝐺(𝑧) = −0,527𝑧2 + 1,382𝑧 − 0,834 𝑧3 − 2,612𝑧2 + 2,318𝑧 − 0,704 (4) Os cálculos realizados para chegar em (4) estão presentes nos anexos 2 e 3. 2. TRANSFORMAÇÃO BILINEAR Na etapa anterior, não foi possível realizar a transformação bilinear pois ainda não tínhamos visto este conteúdo na época, portanto, a transformação está presente nesta etapa. Algumas técnicas importantes que se tem no plano 𝑠 não são mais válidas para o plano 𝑧. Para resolver este problema é feita a transformação bilinear, onde esta, vai dar origem a um novo plano, o plano 𝑤. O plano 𝑤 mapeia a região de estabilidade do disco unitário em 𝑧 no lado esquerdo de seu plano como mostra na Figura 2 a seguir. Sendo assim, o plano 𝑤 é uma aproximação do plano 𝑠 para o caso discreto. Com este plano, permite utilizar as mesmas técnicas vistas no caso contínuo. Figura 2 – Mapeamento plano z para w. 6 A relação de 𝑧 para 𝑤 necessária para a transformação bilinear é a seguinte: 𝑧 ≈ 2 + 𝑇𝑤 2 − 𝑇𝑤 (5) Duas coisas devem ser levadas em conta para esta transformação: 𝑖) Esta transformação se trata de uma aproximação do plano 𝑠, então, as ferramentas utilizadas para o caso contínuo podem ser utilizadas no plano 𝑤, mas isso não implica que os requisitos de desempenho sejam os mesmos; 𝑖𝑖) Quanto menor o tempo de amostragem do sistema, mais parecido o plano 𝑤 vai ser do plano 𝑠. Finalmente, fazendo a substituição da equação (5) na 𝐺(𝑧) encontrada anteriormente em (4) e simplificando as equações chegamos na função 𝐺(𝑤). Os cálculos estão em anexo (Anexo 4 e 5). 𝐺(𝑤) = 0,071𝑤3 − 2,088𝑤2 + 14,83𝑤 − 12,3 𝑤3 − 4,06𝑤2 − 64,94𝑤 − 30,79 (6) 3. ETAPA III - PERGUNTA 1 3.1. Valor de Kp para atender ess (letra a) A primeira pergunta da etapa 3 se pede para encontrar um valor de ganho proporcional (𝐾𝑝) tal que atenda o requisito de erro em estado estacionário menor que 0,001. Considerando uma entrada degrau unitário discreto (7). 𝑅(𝑧) = 𝑧 𝑧 − 1 (7) A partir da função de transferência discreta encontrada (4), é possível encontrar este ganho usando a equação do erro em estado estacionário: lim 𝑧→1 (𝑧 − 1)𝑅(𝑧) 1 1 + 𝐾𝑝𝐺(𝑧) (8) 7 Os cálculos realizados estão no Anexo 6, logo, foi encontrado o valor 𝐾𝑝 > 5,58 para que seja atendido este requisito de desempenho. 3.2. Faixa de Kp para malha fechada (letra b) Na letra ‘b’ da primeira pergunta da etapa 3, se pede a faixa de 𝐾𝑝 para que o sistema em malha seja estável, para isso foi aplicado o critério de estabilidade de Jury visto em aula. Este método seria o equivalente ao método de Routh para o caso contínuo. Este teste de Jury leva em conta 4 condições para verificar se um sistema é estável: • 𝐺(1) > 0; • (−1)𝑛𝐺(−1) > 0; • ||𝑎0|| < 𝑎𝑛; • Em cada linha a partir da terceira, o módulo do 1º deve ser maior que o módulo do último elemento. Estas regras foram aplicadas para 𝐺(𝑧) e então encontrado a faixa de valores. Os cálculos estão em anexo (Anexo7 e 8). A faixa de valores encontrados para 𝐾𝑝 foi de −0,0952 < 𝐾𝑝 < 0,355. 3.3. Kp para requisitos de desempenho (letra c) Nesta questão, é pedido um valor de 𝐾𝑝 para que atenda aos requisitos de tempo de acomodação e percentual de sobressinal pelo diagrama de lugar das raízes. O lugar das raízes foi plotado pelo Scilab, e pôde-se observar que não existe um valor de 𝐾𝑝 para o que atenda aos requisitos (Figura 3). 8 Figura 3 – Lugar das Raízes. Os comandos utilizados no Scilab para plotar o lugar das raízes foram os seguintes: >> z = poly(0,’z’); >> G1 = (-0.527*z^2+1.384*z-0.834); >> G2 = (z^3-2.61*z^2+2.318*z-0.704); >> G = G1/G2; >> H = syslin('d', G); >> evans(H, 7); >> zgrid(0.591); Este zeta (ζ) utilizado é para um PSS máximo de 10%, então, não é possível diminuir o valor de zeta pois já foi utilizado o máximo. 9 4. PERGUNTA 2 4.1. Controlador PI Para esta questão, é pedido que encontre um controlador PI (Proporcional Integrativo) tal que atenda aos requisitos de tempo de acomodação e percentual de sobressinal. Inicialmente encontramos o polo no plano 𝑠 que atenda estes requisitos. Como é mostrado no Anexo 9, o ponto escolhido é o 𝑠 = −1,587 ± 𝑗2,163. Devemos mapear este ponto no plano 𝑧 para termos o ponto equivalente no domínio discreto, para isso, utilizamos a relação de 𝑠 para 𝑧 utilizando o tempo de amostragem (3): 𝑧 = 𝑒𝑠𝑇 (8) Obtivemos os pontos 𝑧 = 0,804 ± 𝑗0,208 no plano 𝑧. Este é o ponto em que devemos fazer o lugar das raízes passar. Fazendo todos os cálculos chegamos em um controlador PI com a seguinte forma: 𝐶(𝑧) = 0,1354 + 1,333 ( 𝑧 − 0,9848 𝑧 − 1 ) (9) Os cálculos feitos então presentes nos Anexos 9, 10 e 11. Para encontrar o zero adicional que a fração integrativa adiciona no sistema, utilizou-se a condição de ângulo e para encontrar os ganhos, foi utilizado a condição de módulo. • Condição de Ângulo: ∑ 𝜑𝑧𝑒𝑟𝑜𝑠 − ∑ 𝜃𝑝𝑜𝑙𝑜𝑠 = −180°; • Condição de Módulo: |𝐶(𝑧𝑑)𝐺(𝑧𝑑)| = 1; 𝑧𝑑 → 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜. 10 5. PERGUNTAS 3 E 4 Inicialmente surgiu um grande interesse em realizar a atividade proposta, porém, não foi possível obter uma resolução pelo fato de falta de aulas. Como este semestre fui bem conturbado, isto acabou prejudicando o andar da matéria em Controle Digital e acabamos ficando sem algumas aulas importantes. 11 REFERÊNCIAS UTFPR, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Projeto no plano W. Disponível em:<https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&ved =0ahUKEwiSp9nr4efXAhUCNpAKHQKgDwgQFggxMAI&url=http%3A%2F%2Fpag inapessoal.utfpr.edu.br%2Fbrero%2Fcontrol_2%2F9_PROJETO%2520NO%2520PLA NO%2520W.pdf%2Fat_download%2Ffile&usg=AOvVaw0pPUHfHeO_rnLdXz2L95- 2>. Acessado em: 30 de novembro de 2017. 12 ANEXOS Anexo 1 – Correção questão 1 etapa 2. 13 Anexo 2 – Correção questão 7 etapa 2 (parte 1). 14 Anexo 3 – Correção questão 7 etapa 2 (parte 2). 15 Anexo 4 – Transformação Bilinear (parte 1). 16 Anexo 5 – Transformação Bilinear (parte 2). 17 Anexo 6 – Valor de Kp a partir do ess. 18 Anexo 7 – Faixa de Kp para requisitos de desempenho (parte 1). 19 Anexo 8 – Faixa de Kp para requisitos de desempenho (parte 2). 20 Anexo 9 – Controlador PI (parte 1). 21 Anexo 10 – Controlador PI (parte 2). 22 Anexo 11 – Controlador PI (parte 3).
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