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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ALUNA: CLAUDIA ANGELA LEMMI ZUBIA – RU 187736
RELATO DE EXPERIÊNCIA 
Minha experiência na área da educação se iniciou em 1994, no começo da minha carreira, ingressei em uma escola de pequeno porte ministrando aulas para a Educação Infantil, nome dado hoje aos alunos que tem faixa etária de 5 anos, trabalhei durante 8 anos nesta escola. Na verdade eu não tinha uma formação acadêmica que pudesse me dar base para estar ali, mas acredito que mais de 80% de nossa formação é na prática. Depois de algum tempo eu ingressei em outras escolas onde tive a oportunidade de trabalhar com alunos de Fundamental I e na também na Coordenação Pedagógica. Hoje totalizando 23 anos de trabalho na área da educação. 
Acabei escolhendo o ensino a distância pelo seguinte fator, na época em que eu terminei o Ensino Médio não tive condições financeira e também tempo hábil para poder me dedicar a uma Universidade, em 2007, quando o governo exigiu nossa graduação a Uninter surgiu em São Paulo nas proximidades do bairro da Lapa, bairro onde eu trabalhava e trabalho até hoje, para mim foi perfeito, pois consegui unir o que eu tanto precisava conquistar, o meu diploma, com a proximidade do polo, para ser mais clara uni o útil ao agradável. Porém mesmo com a facilidade da Uninter estar perto de mim situações pessoais fizeram com que eu me afastasse do curso por um tempo, mas ainda bem que consegui retornar e creio que logo em breve eu terei concluído o curso.
Durante esse tempo de curso pude perceber que algumas características que irei mencionar são essenciais para um aluno que irá cursar a distância, o mesmo precisa ter independência e disciplina, ao contrário do que muitas pessoas pensam este caminho não é tão fácil quanto parece, a única facilidade é na questão da presença do dia a dia, porém há uma exigência maior no sentido em você não terá um professor disponível todos os dias para lhe atender, sem contar na questão da troca de ideias e experiências com outras pessoas que não temos o tempo todo. Somos responsáveis em buscar nosso conhecimento e o que acho mais desafiador é na questão de organizarmos nosso tempo, sem que deixemos tudo para ultima hora, pois se assim for não daremos conta do recado, Embora o aluno possa estudar no horário que lhe for mais conveniente, a cobrança de um curso a distância é muito similar à de um presencial. Outro fator importantíssimo é a questão de mantermos o foco, pois o ambiente da sala de aula lhe proporciona isso, a sala de aula faz parte do contexto escolar, já estando livre precisamos buscar meios para que isso venha acontecer. Bem, aí será o papel individual de cada um, entra no fator independência, isto é, busque um meio onde você não perderá o foco dos estudos. É necessário também que o aluno seja proativo, caso após as aulas “on line” e leituras você ainda fique com dúvidas, deverá ir buscar auxílio, geralmente com o tutor do curso, portanto o aluno também deverá criar o hábito de pesquisar e sempre ir além das leituras sobre os temas estudados, a acessibilidade com a internet é fundamental. Portanto, ser estudante de um curso a distância significa que em pouco tempo você vai se familiarizar com o uso de diversas ferramentas tecnológicas, como transmissão ao vivo, sistemas de gerenciamento de atividades, sistemas de conversação, etc.
Estudar à distância tem se mostrado uma tarefa desafiadora para mim e creio que para meus colegas também gerando muitas descobertas, e esse desafio embora seja antigo, no Brasil os maiores esforços no âmbito político foram empreendidos na década de 1990 do século XX com a promulgação da segunda Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (LDBN 9.394/1996). Além disso, os desafios são oriundos dos motivos pelos quais se deu o pontapé inicial para a regulamentação da educação à distância no país, quais sejam: formar profissionais para atuar na educação básica e promover a democratização do acesso ao ensino superior, garantindo o que prevê a constituição nacional, ou seja, a educação para todos. Outro grande desafio está na desconfiança e no pré-conceito que gira em torno da modalidade, seja por parte dos próprios estudantes, seja pelos educadores ou pela própria sociedade. Há muito questionamento sobre a qualidade dos cursos e do processo de ensino e aprendizagem quando se trata de educação à distância, principalmente quando comparado ao ensino presencial. No entanto, conforme mencionei neste relato, percebe-se hoje, que com a aplicação das novas tecnologias da comunicação e informação na área da educação, que o discurso a sobre a qualidade permeia a compreensão a respeito do perfil e das expectativas do aluno, do projeto do curso e da adequação às demandas sociais, econômicas e do mercado de trabalho. 
Estou muito satisfeita em fazer parte do ensino a distância. Confesso que pensei que seria mais fácil, mas é realmente esse método exige que nossa autonomia se desenvolva processualmente. O que tem me ajudado muito é o AVA, sistema que dá ao aluno a segurança de encontrar o que não entendeu na busca dos materiais das aulas e a biblioteca de apoio. Além disso, temos um grupo no whatsApp, a coordenação e nossa tutora que são atentas e presentes sempre que necessitamos de auxílio. 
As duvidas são tiradas assim que possível e há uma série de expedientes que na aula convencional não é possível, pois os recursos tecnológicos garantem tudo isso. Procuro sempre acompanhar as aulas que, em geral, agregam bastante. 
Referências Bibliográficas 
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996. Seção I, p. 27834-27841. BRASIL. Decreto n. 5.622, 19 de dezembro de 2005. 
Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, n. 243, 20 dez. 2005. Seção I, p. 1.
LIMA JR, Arnaud S. de. Tecnologias Inteligentes e Educação: currículo hipertextual. Rio de Janeiro: Quartet, 2005. (Série Cibercultura e Educação). MATOS OLIVEIRA. Maria Olívia. Globalização, Tecnologia e Os Pressupostos da Aprendizagem online In: Educação, Tecnologias e Representações Sociais. Salvador: Quarteto, 2007. p. 17-32
NEVES, C.M. de C. A educação a distância e a formação de professores. In Integração das Tecnologias na Educação. Brasília: MEC-Seed, 2005.

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