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(20170509182040)ações tributárias

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Mandado de Segurança 
Legislação 
 
 Art. 5º, incisos LXIX, LXX, da Constituição Federal de 1988~ 
 LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado 
por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder 
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 
 LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: 
a) partido político com representação no Congresso Nacional; 
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em 
funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; 
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne 
inviável o exercício dos direitos 
- LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009, que revogou as Leis nos 1.533, de 31 de dezembro de 
1951, 4.166, de 4 de dezembro de 1962, 4.348, de 26 de junho de 1964, 5.021, de 9 de junho de 1966; 
o art. 3
o
 da Lei n
o
 6.014, de 27 de dezembro de 1973, o art. 1
o
 da Lei n
o
6.071, de 3 de julho de 1974, 
o art. 12 da Lei n
o
 6.978, de 19 de janeiro de 1982, e o art. 2
o
 da Lei n
o
 9.259, de 9 de janeiro de 
1996. 
Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não 
amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso 
de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de 
sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as 
funções que exerça. 
 
Conceito – LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. 
 
- remédio constitucional; 
- ação civil de rito especial; 
- busca proteção de direito subjetivo líquido e certo; 
- direito não amparado por habeas corpus ou habeas data; 
- direito líquido e certo lesado (MS repressivo) ou ameaçado de lesão (MS preventivo) por 
autoridade. 
 
 
 
 
 
Conceito – LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. 
 
- remédio constitucional; 
- ação civil de rito Especial; 
- busca proteção de direito subjetivo líquido e certo; 
- direito não amparado por hábeas corpus ou hábeas data; 
- direito líquido e certo lesado (MS repressivo) ou ameaçado de lesão (MS 
preventivo) por autoridade. 
 
Legitimados ativos (Impetrantes) 
 
- pessoa física ou jurídica; 
- órgão público (na defesa de prerrogativa ou direito próprio ou coletivo). Exs.: Mesas do 
Legislativo, Presidências de Tribunais, Chefias do Executivo; 
- agentes políticos; 
- universalidades: massa falida, espólio, herança jacente, herança vacante, condomínio de 
apartamentos (art. 12, CPC). 
 
Legitimados Passivos (Impetrados) 
 
- autoridade coatora: é a autoridade que tem competência para desfazer o ato; 
- beneficiários do ato coator (litisconsórcio passivo necessário). 
Obs. 1: executor do ato não é autoridade coatora, é agente subordinado que cumpre 
ordem por dever hierárquico; 
Obs. 2: autoridade de: ato complexo (autoridade que praticou último ato), ato de 
órgão colegiado (presidente do órgão), ato composto (autoridade que pratica o ato principal); 
Obs. 3: contra ato de autoridade delegada cabe MS porque o serviço prestado é de 
natureza pública; contra ato de autoridade autorizada não cabe MS porque a natureza do serviço é 
privada, mas há interesse público. Exceção: estabelecimento particular de ensino. 
 
Receita Federal: Delegado da Receita Federal 
ISS, taxa para localização e funcionamento e de anúncios (municipal): Diretor do 
Departamento de Rendas Mobiliárias 
IPTU e ITBI, taxa de limpeza e conservação de vias e logradouros públicos (municipal): 
Diretor de Rendas Imobiliárias 
ICMS: Delegado da Fazenda do Estado ou Delegado Regional Tributário 
Objeto 
 
- Conter ilegalidade ou abuso de poder, com a correção do ato ou omissão de autoridade. 
 
Cabimento 
 
- Ato ou omissão ilegal de autoridade violador de direito líquido e certo do impetrante. 
 
Não cabe MS: 
 
- Contra lei em tese (não há ainda eficácia, não sendo capaz de lesar direitos – Súmula 266, 
STF). Exceção: cabe MS contra lei e decretos de efeitos concretos, porque desde a publicação já é 
capaz de ensejar ameaça de lesão a direito por poder ser aplicada a qualquer momento (ex.: 
proibitivo); 
 Obs.: em matéria tributária é cabível o MS Preventivo quando há lei (hipótese de 
incidência) que afronta o que dispõe o ordenamento jurídico, podendo o Fisco a qualquer 
momento fazer o lançamento constituindo o crédito tributário e efetuar, assim, a cobrança. Assim, 
com o MS Preventivo busca-se evitar o lançamento. 
- Contra a coisa julgada, porque é cabível ação rescisória (art. 485, CPC e Súmula 268, 
STF); 
- Contra decisão judicial em que caiba recurso próprio. Exceção: cabe MS quando o recurso 
próprio não tenha efeito suspensivo. Ver Súmulas STF 267 e 268; 
- Para estabelecer normas (Mandado de Segurança Normativo). 
 
Prazo 
 
- MS Preventivo: não há prazo porque só há ameaça de lesão; 
- MS Repressivo: 120 dias a contar da data e que o interessado tiver conhecimento 
oficial do ato a ser impugnado; 
 Obs.1: contra omissão da autoridade que viola direito líquido e certo não há também, 
prazo a ser cumprido. 
- O prazo de 120 dias é DECADENCIAL (para Buzaid é “prazo extintivo”); 
 
Obs.2: quando o ato é passível de recurso administrativo que não exige caução, só após o 
prazo para recurso ou após ter sido o mesmo julgado improcedente é que começa a contar o prazo 
decadencial para impetração do MS, pois entende-se que a caução é um gravame à parte. 
 
Obs.3: Normalmente o MS preventivo é impetrado antes do lançamento, pois só existe a 
ameaça de lesão, enquanto o MS repressivo é impetrado após o lançamento, vez que já existe o 
ato coator (lançamento, que se consubstancia com a notificação para pagamento). 
Exceções: diante de um caso de apreensão de mercadoria, exigindo-se o recolhimento do tributo, o 
MS é repressivo porque existe ato coator (apreensão de mercadoria), ainda que não exista 
lançamento. 
 
Competência para Julgamento 
 
- a competência jurisdicional é definida pela categoria da autoridade coatora e sua sede 
funcional. 
 
Tributos Federais: competência da Receita Federal 
Em mandado de segurança quando tratar de Município, pode ser o Prefeito. 
Matéria Estadual e Municipal 
 1º grau: Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ___Vara da Fazenda Pública de ** 
 Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ___Vara Cível da Comarca de ** 
 2º grau: matéria estadual: Tribunal de Justiça, 2ª Seção Civil 
 
Matéria Federal 
 1º grau: Exmo. Sr. Juiz Federal da ___Vara Cível da Justiça Federal em ** (ou do 
Distrito Federal – art. 109, § 2º, CF). 
 2º grau: Tribunal Regional Federal 
 3º grau: STJ 
 4º grau: STF 
 
Liminar 
 
- é provimento cautelar quando relevantes os fundamentos da imputação e do ato 
impugnado puder resultar a ineficácia da ordem judicial se concedida ao final; 
- periculum in mora: o perigo da demora da decisão pode causar dano irreparável ou de 
difícil reparação ao impetrante (irreparabilidade do dano no caso da demora); 
- fumus boni iuris: é o fundamento jurídico do direito argüido pelo impetrante;Obs.: presentes os pressupostos o juiz é obrigado a conceder a liminar. 
- validade: 90 dias (prorrogável por mais 30 dias) – art. 1º, alínea “b”, da Lei n.º 4.348/64. 
Isto significa que o juiz tem que decidir o MS dentro deste prazo, não significando que após o 
prazo ela perde a validade, devendo o juiz declarar a cessação de seus efeitos; ressarcimento à 
pessoa jurídica. 
 
 
LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009: 
Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 
I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, 
independentemente de caução; 
II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 
III - de decisão judicial transitada em julgado. 
 
 Artigo 7º : 
 
.................................................... 
§ 1o Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo 
de instrumento, observado o disposto na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de 
Processo Civil. 
§ 2o Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos 
tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou 
equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou 
pagamento de qualquer natureza. 
§ 3o Os efeitos da medida liminar, salvo se revogada ou cassada, persistirão até a prolação 
da sentença. 
§ 4o Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade para julgamento. 
§ 5o As vedações relacionadas com a concessão de liminares previstas neste artigo se 
estendem à tutela antecipada a que se referem os arts. 273 e 461 da Lei no 5.869, de 11 janeiro de 
1973 - Código de Processo Civil. 
LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009: Art. 29. Revogam-se as Leis nos 1.533, de 31 de 
dezembro de 1951, 4.166, de 4 de dezembro de 1962, 4.348, de 26 de junho de 1964, 5.021, de 9 
de junho de 1966; o art. 3o da Lei no 6.014, de 27 de dezembro de 1973, o art. 1o da Lei no 6.071, 
de 3 de julho de 1974, o art. 12 da Lei no 6.978, de 19 de janeiro de 1982, e o art. 2o da Lei 
no9.259, de 9 de janeiro de 1996. 
 
- não cabe liminar para se obter liberação de mercadorias, bens ou coisas de procedência 
estrangeira apreendidas na alfândega por contrabando (Lei n.º 2.770/56 e art. 165, do Decreto-Lei 
n.º 37/66); 
- o despacho que nega liminar é irrecorrível. Se concedida pode 
ser cassada pelo Presidente do Tribunal competente para o recurso. Da cassação da liminar 
cabe agravo regimental em 10 dias para o Tribunal que a cassou. 
 
Direito Líquido e Certo 
- é o direito já consubstanciado, que independe de prova; 
- “afirmação jurídica que não pode ser séria e validamente impugnada pela autoridade 
pública”. (Buzaid). 
 
Sentença: 
 
- Procedente – concessão da segurança 
- Improcedente – denegação da segurança 
- Extinção do processo sem julgamento do mérito – art. 267, CPC 
 
Rito: 
 
- Impetração; 
- Liminar inaudita altera pars; 
- Notificação da Impetrada; 
- Prazo de 10 dias para prestar Informações; 
- Se houver litisconsorte há citação para contestar em 15 dias; 
- Parecer do Ministério Público em 5 dias; 
- Sentença. 
 
 
 
 
 
ROTEIRO PRÁTICO DO MANDADO DE SEGURANÇA 
 
ENDEREÇAMENTO (EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ ......) 
 
(10 linhas) 
 
 IMPETRANTE (nacionalidade, estado civil, profissão, CPF, RG, 
endereço), por seu advogado abaixo assinado (instrumento de procuração incluso, endereço para 
intimações ______) vem, perante V. Exa., com fulcro na LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. e 
*** (fundamento jurídico), impetrar o presente 
 MANDADO DE SEGURANÇA 
contra ato coator do IMPETRADO (autoridade coatora - cargo) (endereço), pelos fatos e fundamentos que 
passa a expor: 
I – DOS FATOS E FUNDAMENTOS 
Narrar sucintamente: 
- a estória (copiar, adequado ao texto, o problema dado); 
- o direito líquido e certo do impetrante (tem que estar bem delimitado e claro), indicando os 
documentos que apresenta para comprová-lo; 
- o ato coator praticado pela autoridade – constituição do crédito tributário (se repressivo) ou a 
ameaça de lesão a direito do impetrante – a possibilidade de se constituir o crédito tributário por já existir 
Obrigação Tributário (se preventivo); 
- a indicação aos dispositivos legais violados com o ato coator ou com a ameaça de lesão; 
- a conclusão lógica da violação dos dispositivos legais, a prática do ato coator ou sua ameaça e a 
violação do direito líquido e certo; 
- a indicação do periculum in mora (prejuízo de difícil reparação ou dano irreparável que advém ou 
adviria do ato coator) e do fumus boni iuris (dispositivos legais ou princípios que garantem o direito líquido 
e certo do impetrante). 
II – DO PEDIDO 
 Diante de todo o exposto, requer a V. Exa.: 
 a) a concessão de medida LIMINAR inaudita altera pars, sustando 
provisoriamente os efeitos *****, diante do (mencionar o fumus boni iuris e o periculum in mora); 
 b) seja o Impetrado NOTIFICADO para, querendo, no prazo legal de 
10 dias, prestar informações; 
 c) a intervenção do Ministério Público; 
 d) a procedência do pedido para conceder definitivamente a 
SEGURANÇA, a fim de **********. 
 Dá-se à causa o valor de R$ _______ (se preventivo é o valor 
estimado do prejuízo; se repressivo é o valor, se possível, do prejuízo). 
 Nestes termos, 
 Pede deferimento. 
 Local e data. 
 Advogado – OAB/SP 
ATENÇÃO: Não há pedido de produção de provas no MS porque o direito do impetrante já 
tem que se líquido e certo. Exceção: se a prova do direito líquido e certo estiver em poder 
de autoridade coatora pede-se ao juiz que a requisite; 
- Não há condenação em honorários advocatícios no MS. 
 
LEGISLAÇÃO: MANDADO DE SEGURANÇA:LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. 
 Disciplina o mandado de segurança individual 
e coletivo e dá outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não 
amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, 
qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de 
autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 
§ 1o Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de 
partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas 
jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser 
respeito a essas atribuições. 
§ 2o Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos 
administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionáriasde 
serviço público. 
§ 3o Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá 
requerer o mandado de segurança. 
Art. 2o Considerar-se-á federal a autoridade coatora se as consequências de ordem 
patrimonial do ato contra o qual se requer o mandado houverem de ser suportadas pela União ou 
entidade por ela controlada. 
Art. 3o O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de 
terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu titular não o 
fizer, no prazo de 30 (trinta) dias, quando notificado judicialmente. 
Parágrafo único. O exercício do direito previsto no caput deste artigo submete-se ao prazo 
fixado no art. 23 desta Lei, contado da notificação. 
Art. 4o Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado 
de segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade 
comprovada. 
§ 1o Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a autoridade por telegrama, radiograma ou 
outro meio que assegure a autenticidade do documento e a imediata ciência pela autoridade. 
§ 2o O texto original da petição deverá ser apresentado nos 5 (cinco) dias úteis seguintes. 
§ 3o Para os fins deste artigo, em se tratando de documento eletrônico, serão observadas as 
regras da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 
Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 
I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de 
caução; 
II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 
III - de decisão judicial transitada em julgado. 
Parágrafo único. (VETADO) 
Art. 6o A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual, 
será apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na 
segunda e indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha 
vinculada ou da qual exerce atribuições. 
§ 1o No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou 
estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de 
terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em 
cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. O escrivão 
extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição. 
§ 2o Se a autoridade que tiver procedido dessa maneira for a própria coatora, a ordem far-se-
á no próprio instrumento da notificação. 
§ 3o Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual 
emane a ordem para a sua prática. 
§ 4o (VETADO) 
§ 5o Denega-se o mandado de segurança nos casos previstos pelo art. 267 da Lei no 5.869, de 11 
de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. 
§ 6o O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se 
a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito. 
Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: 
I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via 
apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as 
informações; 
II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, 
enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito; 
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e 
do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo 
facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o 
ressarcimento à pessoa jurídica. 
§ 1o Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de 
instrumento, observado o disposto na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo 
Civil. 
§ 2o Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos 
tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou 
equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou 
pagamento de qualquer natureza. 
§ 3o Os efeitos da medida liminar, salvo se revogada ou cassada, persistirão até a prolação da 
sentença. 
§ 4o Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade para julgamento. 
§ 5o As vedações relacionadas com a concessão de liminares previstas neste artigo se estendem 
à tutela antecipada a que se referem os arts. 273 e 461 da Lei no 5.869, de 11 janeiro de 1973 - Código 
de Processo Civil. 
Art. 8o Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a 
requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o impetrante criar obstáculo ao 
normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 3 (três) dias úteis, os atos e as 
diligências que lhe cumprirem. 
Art. 9o As autoridades administrativas, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas da notificação 
da medida liminar, remeterão ao Ministério ou órgão a que se acham subordinadas e ao Advogado-
Geral da União ou a quem tiver a representação judicial da União, do Estado, do Município ou da 
entidade apontada como coatora cópia autenticada do mandado notificatório, assim como indicações 
e elementos outros necessários às providências a serem tomadas para a eventual suspensão da 
medida e defesa do ato apontado como ilegal ou abusivo de poder. 
Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de 
mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal 
para a impetração. 
§ 1o Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá apelação e, quando a 
competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um dos 
tribunais, do ato do relator caberá agravo para o órgão competente do tribunal que integre. 
§ 2o O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial. 
Art. 11. Feitas as notificações, o serventuário em cujo cartório corra o feito juntará aos autos 
cópia autêntica dos ofícios endereçados ao coator e ao órgão de representação judicial da pessoa 
jurídica interessada, bem como a prova da entrega a estes ou da sua recusa em aceitá-los ou dar 
recibo e, no caso do art. 4o desta Lei, a comprovação da remessa. 
Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso I do caput do art. 7o desta Lei, o juiz ouvirá o 
representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10 (dez) dias. 
Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao 
juiz, para a decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 30 (trinta) dias. 
Art. 13. Concedido o mandado, o juiz transmitirá em ofício, por intermédio do oficial do 
juízo, ou pelo correio, mediante correspondência com aviso de recebimento, o inteiro teor da 
sentença à autoridade coatora e à pessoa jurídica interessada. 
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o juiz observar o disposto no art. 4o desta Lei. 
Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação. 
§ 1o Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de 
jurisdição. 
§ 2o Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer. 
§ 3o A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente, 
salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar. 
§4o O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença 
concessiva de mandado de segurança a servidor público da administração direta ou autárquica 
federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às prestações que se vencerem a 
contar da data do ajuizamento da inicial. 
Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do 
Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o 
presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão 
fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá agravo, sem efeito 
suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua 
interposição. 
§ 1o Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo, 
caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de eventual 
recurso especial ou extraordinário. 
§ 2o É cabível também o pedido de suspensão a que se refere o § 1o deste artigo, quando 
negado provimento a agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo. 
§ 3o A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas 
contra o poder público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de 
suspensão a que se refere este artigo. 
§ 4o O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar se constatar, 
em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da medida. 
§ 5o As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, 
podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, 
mediante simples aditamento do pedido original. 
Art. 16. Nos casos de competência originária dos tribunais, caberá ao relator a instrução do 
processo, sendo assegurada a defesa oral na sessão do julgamento. 
Parágrafo único. Da decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar caberá 
agravo ao órgão competente do tribunal que integre. 
Art. 17. Nas decisões proferidas em mandado de segurança e nos respectivos recursos, quando 
não publicado, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do julgamento, o acórdão será 
substituído pelas respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão. 
Art. 18. Das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais 
cabe recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente previstos, e recurso ordinário, quando a 
ordem for denegada. 
Art. 19. A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, 
não impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos 
patrimoniais. 
Art. 20. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade 
sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus. 
§ 1o Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir 
à data em que forem conclusos ao relator. 
§ 2o O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 5 (cinco) dias. 
Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com 
representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus 
integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação 
legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos 
líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus 
estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. 
Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser: 
I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza 
indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária 
por uma relação jurídica básica; 
II - individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem 
comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do 
impetrante. 
Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos 
membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante. 
§ 1o O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas 
os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a 
desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência 
comprovada da impetração da segurança coletiva. 
§ 2o No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a audiência do 
representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 72 
(setenta e duas) horas. 
Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e 
vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. 
Art. 24. Aplicam-se ao mandado de segurança os arts. 46 a 49 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro 
de 1973 - Código de Processo Civil. 
Art. 25. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos 
infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de 
sanções no caso de litigância de má-fé. 
Art. 26. Constitui crime de desobediência, nos termos do art. 330 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 
de dezembro de 1940, o não cumprimento das decisões proferidas em mandado de segurança, sem 
prejuízo das sanções administrativas e da aplicação da Lei no 1.079, de 10 de abril de 1950, quando 
cabíveis. 
Art. 27. Os regimentos dos tribunais e, no que couber, as leis de organização judiciária 
deverão ser adaptados às disposições desta Lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da sua 
publicação. 
Art. 28. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 29. Revogam-se as Leis nos 1.533, de 31 de dezembro de 1951, 4.166, de 4 de dezembro de 
1962, 4.348, de 26 de junho de 1964, 5.021, de 9 de junho de 1966; o art. 3o da Lei no 6.014, de 27 de 
dezembro de 1973, o art. 1o da Lei no 6.071, de 3 de julho de 1974, o art. 12 da Lei no 6.978, de 19 de 
janeiro de 1982, e o art. 2o da Lei no 9.259, de 9 de janeiro de 1996. 
Brasília, 7 de agosto de 2009; 188o da Independência e 121o da República. 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 
Tarso Genro 
José Antonio Dias Toffoli 
Este texto não substitui o publicado no DOU de 10.8.2009 
 
Repetição do Indébito 
 
Legislação 
 
- art. 165 a 169, do CTN; 
- art. 38, da Lei n.º 6.830/80. 
 
Cabimento 
 
- Tributo indevidamente recolhido: pagamento (compensação ou conversão de depósito em 
renda) de tributo não devido ou pagamento a maior. 
 
- Erro de direito ou de fato – art. 165, inciso I, CTN. 
 Erro de Direito – quando é inconstitucional a cobrança do tributo. 
 Erro de Fato – quando não subsunção do fato ocorrido à lei (não há 
obrigação tributária); 
 
- Erro Material – art. 165, inciso II, CTN. 
 
- Cassação de Decisão Condenatória – art. 165, inciso III, CTN. 
- Art. 166, CTN – só deve ter aplicabilidade nos casos onde a lei autoriza a repercussão 
tributária (um terceiro assume o ônus do pagamento do tributo – tributo indireto). Se assim não for 
interpretado é de incontestável ilegalidade, porque busca dificultar o acesso à repetiçãodo que foi 
pago indevidamente; 
- No caso de Empréstimo Compulsório em que a União dá a destinação legal ao dinheiro do 
contribuinte – Roque Carrazza, Curso de Direito Constitucional Tributário, nota 88. 
 
 
Prazo 
 
- 05 anos a contar da data da extinção do crédito tributário para as hipóteses do art. 165, 
incisos I e II, CTN – art. 168, inciso I, CTN; 
- 05 anos a contar da data em que se torna definitiva a decisão administrativa ou a decisão 
judicial que acolheu a defesa do contribuinte contra o Fisco – art. 168, inciso II, do CTN; 
- Natureza do Prazo: há divergência se é decadencial (Aliomar Baleeiro, Eduardo Marcial 
Ferreira Jardim, Carlos Valder do Nascimento, Hugo de Brito Machado) ou prescricional (P. R. 
Tavares Paes, Manoel Álvares – CTN Comentado); 
Obs: Lançamento por Homologação – prazo para repetição do indébito tem seu marco 
inicial imediatamente após a homologação expressa pelo Fisco ou passado o qüinqüênio para o 
Fisco tomar esta providência (homologação ficta). Assim, no último caso, há os 05 anos para 
homologação (a contar da ocorrência do fato gerador) mais 05 anos para que o contribuinte 
ingresse com a ação de repetição do indébito. É errado afirmar que o prazo será decenal (10 
anos), porque o primeiro qüinqüênio é para o Fisco e o segundo qüinqüênio é para o sujeito 
passivo. Ver arts. 150, § 4º e 168, ambos do CTN. 
 
 - No primeiro caso o prazo é pacificamente decadencial. 
 - No segundo caso, como já salientado, o prazo para ingressar com ação de 
repetição de indébito tem natureza discutível. 
- 02 anos a contar da ciência da decisão administrativa de recusa na restituição do 
pagamento indevido para anular tal decisão denegatória (art. 169, CTN) – prazo 
PRESCRICIONAL. 
 
 
Competência 
 
- De acordo com o tributo que foi pago indevidamente. 
 
Objeto 
 
- Restituição do tributo pago (compensado, depósito convertido em renda) indevidamente. 
- A restituição abrange também os juros e a multa por infração do cumprimento da 
obrigação tributária principal (não é extensivo à obrigação tributária acessória) – art. 167, CTN. 
O STF entende também devida a correção monetária por aplicação analógica do art. 108, CTN; 
- É necessária a prova da recusa da Fazenda Pública em fazer a restituição (mencionar na 
petição tal fato, pois trata-se de interesse de agir). 
É devido o valor corrigido monetariamente desde o pagamento indevido até a data da 
condenação, mais juros. Após, o valor fica congelado. 
 
Julgamento Antecipado da Lide 
 
- art. 330, inciso I, do CPC; 
- questão de direito (não há fato a ser provado, bastando a demonstração do direito com 
base na lei); 
- questão de fato que independa de produção de prova; 
Obs.: se é feito pedido de julgamento antecipado da lide, ao final da petição não se pede 
produção de provas. Entretanto, por garantia se pede no próprio item do pedido de julgamento 
antecipado que “caso não seja este entendimento de V. Exa., protesta, desde já, pela produção de 
provas *****”. 
 
Valor da Causa 
 
- Valor a ser restituído. 
 
Despesas Processuais 
 
- Honorários Advocatícios – a Fazenda Pública sucumbe em apenas 5% do valor da causa; 
- Não cabe condenação em custas processuais. Entretanto, pode-se pedir a condenação da 
Fazenda nas despesas decorrentes do feito, conforme art. 20, § 4º, do CPC. 
 
Compensação 
 
- Lei n.º 8.383/90 estabeleceu a admissibilidade de compensação de tributos e contribuições 
de mesma espécie. Assim, o contribuinte que tem direito a repetição do indébito pode optar pela 
imediata compensação com tributos de igual natureza; 
- Despesas processuais e honorários advocatícios não são passíveis de compensação. 
 
Precatório 
 
- Julgada procedente a ação de repetição de indébito e transitada em julgada a decisão, a 
fim de que possa se ver restituído do pagamento indevido deve ainda o contribuinte, caso não 
queira compensação , ingressar com a execução (art. 730, CPC) da sentença, realizando-se o 
cálculo do valor devido e subseqüente expedição de precatório, que será remetido ao presidente 
do tribunal que decidiu no recurso de ofício, para que seja enviado o requisitório à Fazenda 
Pública, que incluirá a verba na lei orçamentária do ano seguinte, quando, então, será pago. 
 
 
 
 
ROTEIRO PRÁTICO DE AÇÃO PARA REPETIÇÃO DO INDÉBITO 
 
ENDEREÇAMENTO (EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ...............) 
 
(10 linhas) 
 
 
 CONTRIBUINTE (nacionalidade, estado civil, profissão, 
CPF, RG, endereço), vem, por seu advogado abaixo assinado (instrumento de procuração incluso, 
endereço para intimações: _______), com fulcro no art. 165 e segs. do CTN, propor a presente 
 
AÇÃO PARA REPETIÇÃO DO INDÉBITO 
 
em face da FAZENDA PÚBLICA (MUNICIPAL, ESTADUAL OU FEDERAL) ou, 
ainda, AUTARQUIA (EX.: INSS), (domicílio), pelos fatos e fundamentos que passa expor: 
 
I- DOS FATOS E FUNDAMENTOS 
 
Narrar sucintamente: 
- a estória (copiar, adequando ao texto, o problema dado); 
- a constatação da efetivação do pagamento/compensação/conversão do depósito em renda 
feito indevidamente, motivando no que consistiu o erro (art. 165, um dos incisos); 
- se tratou de pagamento por autolançamento (por homologação) explicar o mecanismo 
para constatação do prazo para ingressar com a ação, principalmente se for homologação tácita (5 
anos do fato imponível para homologação tácita pelo Fisco + 5 anos de prazo para o contribuinte 
ingressar com ação); 
- conclusão lógica pela repetição do que foi pago indevidamente. 
* não esquecer de sempre fazer menção à documentação que acompanha a inicial. 
 
 
II – DO PEDIDO 
 
Diante do exposto, requer a V. Exa.: 
 
a) citação da Fazenda Pública (ou autarquia) para, 
querendo, no prazo de 15 dias, contestar o presente pedido, sob pena de revelia; 
 
b) se for caso de julgamento antecipado da lide: seja 
julgada antecipadamente a lide, nos termos do art. 330, inciso I, do CPC, por cuidar de matéria de 
direito (ou de fato que independa de dilação probatória), comprovada na exordial, condenando a 
Fazenda Pública (ou autarquia) na restituição dos valores correspondentes à ***, pagos 
indevidamente, corrigidos monetariamente, mais juros. Caso este não seja o entendimento de V. 
Exa., protesta, desde já, pela produção de provas ***; 
 
c) a procedência do pedido, para condenar a Fazenda 
Pública na restituição dos valores pagos indevidamente, relativos à ****, corrigidos 
monetariamente desde a data do pagamento, mais juros de mora a contar do trânsito em julgado da 
decisão; 
 
d) a condenação da Fazenda Pública nas despesas 
decorrentes deste feito e nos honorários advocatícios (art. 20, § 4º, CPC). 
 
Protesta pela produção de provas **** 
 
Dá-se à causa o valor de R$ _________ (valor a ser 
devolvido, já corrigido, mais juros). 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
 
Local e data. 
 
Advogado 
OAB/SP ______ 
 
Rol de Testemunhas: 
1- 
2- 
3- 
Quesitos para Perícia X: (assistente técnico: __________) 
1- 
2- 
3- 
 
- se não pediu julgamento antecipado da lide haverá dilação probatória, sendo necessário 
apresentar, no caso de tributos, os quesitos de perícia ou rol de testemunhas, se for o caso, 
juntamente com a inicial. 
 
 
Consignação em Pagamento 
Legislação 
 
-art. 164, do CTN; 
- arts. 890 a 900, do CPC. 
 
Conceito 
 
 Consignação em pagamento é uma modalidade de pagamento de dívida líquida e certa, 
feita em juízo, independentemente da anuência do credor, que extingue a obrigação. 
 
Cabimento 
 
- recusa de recebimento; 
- subordinação do pagamento de um tributo ao pagamento de outro tributo ou penalidade 
ou ainda ao cumprimento de obrigação acessória; 
- subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem 
fundamento legal; 
- quando mais de uma pessoa jurídica de direito público exige tributo idêntico sobre mesmo 
fato gerador*. 
* é a hipótese mais comum de acontecer em direito tributário. Neste caso ambas as pessoas 
jurídicas de direito público serão citadas para “provarem seu direito” – art. 895, do CPC. 
 
Pressupostos 
 
- mora do credor (mora accipiens) ou 
- risco de pagamento ineficaz. 
 
Objeto 
 
- valor integral do tributo – art. 958, do Código Civil (a mora do credor faz cessar os 
juros da mora do devedor) e art. 891, do CPC. 
 
 
Competência 
 
- Lugar do pagamento – art. 891, do CPC. 
 
Espécies de Consignação 
 
- Forma extrajudicial – art. 890, §§ 1º e 2º, do CPC – depósito do valor em estabelecimento 
bancário oficial em conta com correção monetária. Deve o devedor comunicar o credor por carta, 
com aviso de recepção, do prazo de 10 dias para se manifestar da recusa; 
- Forma judicial. 
 
Valor da Causa 
 
O valor da causa na consignação em pagamento é o valor da prestação devida (no caso, do 
tributo devido). 
 
 
Procedimento 
1. Inicial 2. Deferimento (depósito 5 dias antes da citação) 3. Citação 4. Aceitação ou 
contestação do réu 5. Depósito do valor a ser consignado – 
6. Instrução e julgamento (se não houve aceitação) 7. Sentença. 
 
Depósito 
 
Deve ser realizado dentro de 05 (cinco) dias após o deferimento da exordial, antes da 
citação. 
 
Resposta do réu (Fazenda) 
 
A Fazenda Pública, devidamente citada, pode: 
- aceitar a prestação oferecida; 
- ficar inerte (revelia); 
- contestar a ação ou responder à pretensão do autor. 
 
Obs.1: em aceitando receber o valor o pagamento é feito mediante termo nos autos e a 
obrigação é declarada extinta por sentença de mérito. Neste caso haverá julgamento antecipado da 
lide. A Fazenda Pública, neste caso, é condenada nas custas e honorários advocatícios (art. 897, 
Parágrafo Único, CPC). 
Obs.2: a inércia do credor no prazo da resposta significa a recusa tácita da oferta do 
pagamento. Ainda não há revelia. Só haverá revelia se transcorrido o prazo sem que se produza a 
contestação. Com a revelia há presunção de veracidade dos fatos alegados e ocorrerá o julgamento 
antecipado da lide com declaração de extinção da obrigação. 
Obs.3: prazo de 15 dias para contestar (observar o que dispõe o art. 188, do CPC quanto 
aos prazos para a Fazenda Pública: prazo em quádruplo para contestar) dentro dos limites do art. 
896, do CPC. Havendo contestação a ação segue o rito ordinário (art. 323 e segs. do 
CPC). Atenção: o prazo para contestação segue regra especial, contando-se não a partir da citação, 
mas a partir da data em que o juiz fixar para o comparecimento do credor em juízo. 
 
ROTEIRO PRÁTICO DE AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 
 
 
ENDEREÇAMENTO (EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO ....) 
 
(10 linhas) 
 
 CONTRIBUINTE (nacionalidade, estado civil, profissão, 
CPF, RG, endereço), vem, por seu advogado abaixo assinado (instrumento de procuração incluso, 
endereço para intimações: _______), com fulcro no art. 164, inciso *, do CTN e art. 890 e 
seguintes do CPC, propor a presente 
 
 AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 
 
em face de FAZENDA PÚBLICA (MUNICIPAL, ESTADUAL OU FEDERAL) ou, 
ainda, AUTARQUIA (EX.: INSS), (domicílio), pelos fatos e fundamentos que passa a expor: 
 
I – DOS FATOS E FUNDAMENTOS 
 
Narrar sucintamente: 
- a estória (copiar, adequando ao texto, o problema dado); 
- um dos incisos do art. 164, do CTN (fundamento); 
- conclusão lógica que leva o devedor a consignar o pagamento em juízo, (algum dos 
incisos do art. 164, CTN + interesse de cumprir a obrigação, pagar o tributo e extinguir o crédito 
tributário); 
*não esquecer de sempre fazer menção à documentação que acompanha a inicial. 
 
II – DO PEDIDO 
 
 Diante do exposto, requer a V. Exa.: 
 
 a) citação da Fazenda Pública (ou autarquia) para, querendo, 
no prazo fixado por V. Exa., comparecer em Juízo para receber o tributo devido, já sob 
depósito judicial (comprovante incluso) ou, ainda, contestar o presente pedido, caso não aceite 
o depósito, sob pena de revelia; 
 
 b) a procedência do pedido, para declarar extinto o crédito 
tributário, convertendo-se em renda em favor da Fazenda Pública a importância consignada; 
 c) a condenação da Fazenda Pública nas despesas decorrentes 
deste feito e nos honorários advocatícios (art. 20, § 4º, CPC). 
 
 Dá-se à causa o valor de R$_____ (valor a ser depositado). 
 
 Nestes termos, pede deferimento. 
 
 Local e data. 
 Advogado 
 
 OAB/SP ______ 
Ação Declaratória de Inexistência de 
Obrigação Tributária 
 
Legislação 
 
- art. 38, Lei n.º 6.830/80; 
- art. 4º, I, CPC (ação declaratória); 
- art. 282, CPC (requisitos da petição inicial); 
- art. 273, CPC (tutela antecipada); 
- art. 330, CPC (julgamento antecipado da lide); 
- art. 275, CPC (rito sumário). 
 
 
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
Legislação 
 
- art. 4º, inciso I, do CPC; 
- art. 38, da Lei n.º 6.830/80. 
 
Cabimento 
 
- Diante da inexistência de obrigação tributária, ANTES DO LANÇAMENTO, por 
inexistir o fato imponível, quer por situação de fato ou por situação de direito. 
- Tem a finalidade de prevenir litígio, na medida em que haverá uma declaração aclarando 
a relação duvidosa ou obscura, se jurídica tributária ou não; 
- Ação pertinente quando o tributo tem LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. 
 
Obs.: também é cabível, em regra, o MANDADO DE SEGURANÇA Preventivo. Exceção: 
quando há apreensão de mercadoria, pode ser pleiteada a ação declaratória ou MS Repressivo com 
o fim de declarar que a exigência do tributo é indevida e, conseqüentemente, a apreensão é ilegal. 
 
Momento 
 
- ANTES DO LANÇAMENTO, enquanto ainda não existe o crédito tributário, nem 
notificação do lançamento, nem o AIIM (Auto de Infração e Imposição de Multa). 
 
Objetivo 
 
- Busca-se a declaração judicial de inexistência de obrigação tributário, alegando-se, para 
tanto, a ilegalidade ou inconstitucionalidade da exação que se pretende exigir, diante do direito 
tributário material e do direito constitucional; 
- É uma ação declaratória de cunho negativo.Rito 
- Sumário – até 60 salários mínimos – art. 275, CPC; 
- Ordinário – acima de 60 salários mínimos. 
 
Competência 
 
- De acordo com a natureza do tributo (se federal, estadual ou municipal); 
 
Matéria Estadual e Municipal 
 1ª Instância: 
 Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ___Vara da Fazenda Pública da _____(onde 
existe vara especializada. Ex.: São Paulo) 
 Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ___Vara Cível da Comarca da ____(onde não 
existe vara especializada) 
 
 2ª Instância: 
 Matéria Municipal: Tribunal de Justiça de São Paulo 
 Matéria Estadual: Tribunal de Justiça de São Paulo 
 Matéria Federal: 
 1ª Instância 
 Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da ___Vara Cível de Seção Judiciária de 
*** (quando não tiver certeza da Seção Judiciária competente, pode ingressar perante a 
Seção Judiciária do Distrito Federal – art. 109, § 2º, CF) 
 2ª Instância 
 Tribunal Regional Federal da 3ª Região 
 
 
Julgamento Antecipado da Lide 
 
- Art. 330, inciso I, do CPC; 
- Questão de direito (não há fato a ser provado, bastando a demonstração do direito com 
base na lei); 
- Questão de fato que independa de produção de prova; 
Obs.: se é feito pedido de julgamento antecipado da lide, ao final da petição não se pede 
produção de provas. Entretanto, por garantia se pede no próprio item do pedido de julgamento 
antecipado que “caso não seja este entendimento de V. Exa., protesta, desde já, pela produção de 
provas *****”. 
 
Tutela Antecipada 
 
- art. 273, inciso I, do CPC; 
- a parte pode requerer, se não for o caso de Julgamento Antecipado da Lide, requerer a 
antecipação total ou parcial da tutela pretendida. Requisitos: 
a) prova inequívoca do direito do requerente (equivaleria ao fumus boni iuris); 
b) verossimilhança da alegação (equivaleria ao fumus boni iuris); 
c) fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação (equivaleria 
ao periculum in mora, que seria o risco de ocorrer o lançamento de ofício ou a 
lavratura do Auto de Infração e Imposição de Multa, exigindo-se o pagamento 
do crédito tributário então constituído). 
 
- Cuidado: neste caso não é a tutela antecipada utilizada como causa de suspensão da 
exigibilidade do crédito tributário (art. 151, inciso V, do CTN), porque não há se falar ainda em 
crédito tributário. Esta tutela antecipada na ação declaratória teria o fim de impedir imediatamente 
o lançamento. 
 
Valor da Causa 
 
- Valor estimado do tributo (normalmente ainda não existe um valor definido porque ainda 
não houve o lançamento, salvo quando o tributo é fixo). 
 
Despesas Processuais 
 
- Honorários Advocatícios – para a Fazenda Pública deve atender-se ao disposto no art. 20, 
§ 4º, do CPC; 
- Não cabe condenação em custas processuais contra a Fazenda Pública. Entretanto, pode-
se pedir a condenação da Fazenda nas despesas decorrentes do feito. 
 
 
ROTEIRO PRÁTICO DE AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
 
ENDEREÇAMENTO (EXcelentissimo senhor juiz de direito ......) 
 
(10 linhas) 
 
 
 CONTRIBUINTE (nacionalidade, estado civil, profissão, 
CPF, RG, endereço), vem, por seu advogado abaixo assinado (instrumento de procuração incluso, 
endereço para intimações: __________), com fulcro no art. 4º, inciso I, do CPC e art. 38, da Lei 
n.º 6.830/80, propor a presente 
 
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
em face da FAZENDA PÚBLICA (MUNICIPAL, ESTADUAL OU FEDERAL) ou, 
ainda, AUTARQUIA (EX.: INSS), (domicílio), pelos fatos e fundamentos que passa expor: 
 
I- DOS FATOS E FUNDAMENTOS 
 
Narrar sucintamente: 
- a estória (copiar, adequando ao texto, o problema dado); 
- a constatação da inexistência da Obrigação Tributária em face do direito tributário 
e/ou do direito constitucional, apresentando os fundamentos jurídicos que embasam a 
alegação (não copiar dispositivo legal); 
- conclusão lógica pela declaração de inexistência de obrigação tributária. 
* não esquecer de sempre fazer menção à documentação que acompanha a inicial. 
 
 
II – DO PEDIDO (RITO ORDINÁRIO, COM TUTELA ANTECIPADA) 
 
 Diante do exposto, requer a V. Exa.: 
 
 a) citação da Fazenda Pública (ou autarquia) para, querendo, 
no prazo legal, contestar o presente pedido, sob pena de revelia; 
 
 b) seja antecipado totalmente (ou parcialmente, conforme 
o caso) totalmente os efeitos da tutela pretendida, de declaração de inexistência de obrigação 
tributária, tendo em vista a prova inequívoca (demonstrar de acordo com o caso concreto), a 
verossimilhança das alegações (os fundamentos legais) e o dano irreparável ou de difícil reparação 
a que está sujeito o requerente diante da iminente possibilidade do lançamento de ofício (ou da 
lavratura do Auto de Infração ou Imposição de Multa – se for caso de tributo com lançamento por 
homologação), nos termos do art. 273, inciso I, do CPC; 
 c) a procedência do pedido, para declarar a inexistência da 
obrigação tributária, tendo em vista *** (elencar de maneira sucinta os fundamentos jurídicos); 
______Vara Cível da Comarca de 
 
 d) a condenação da Fazenda Pública nas despesas decorrentes 
deste feito e nos honorários advocatícios (art. 20, § 4º, CPC). 
 
 Protesta pela produção de provas **** 
 
 Dá-se à causa o valor de R$ _______ (valor estimado do 
proveito econômico). 
 
 Nestes termos, 
 Pede Deferimento. 
 
 Local e data. 
 
 Advogado 
 OAB/SP .... 
 
 
III – DO PEDIDO (RITO SUMÁRIO – ARTS. 275 e segs., CPC) 
 
 a) citação da Fazenda Pública (ou autarquia) para comparecer 
em audiência de conciliação a ser designada por V. Exa., onde, querendo, apresentará resposta, 
nos termos do art. 278, do CPC; 
 
 b) se houver pedido de julgamento antecipado da 
lide: seja julgada antecipadamente a lide, nos termos do art. 330, inciso I, do CPC, por cuidar de 
matéria de direito (ou de fato que independa de dilação probatória), comprovada na exordial, 
declarando a inexistência da obrigação tributária pelos motivos acima alegados. Caso este não seja 
o entendimento de V. Exa., protesta, desde já, pela produção de provas***; 
 c) a procedência do pedido, para declarar a inexistência de 
obrigação tributária diante da (o) *** (elencar os fundamentos jurídicos sustentados); 
 
d) a condenação da Fazenda Pública nas despesasdecorrentes deste feito e nos honorários advocatícios (art. 20, § 4º, CPC). 
 
 Protesta pela produção de provas **** (somente se não 
houve pedido de Julgamento Antecipado da Lide). 
 
 Dá-se à causa o valor de R$ (valor estimado do proveito 
econômico) – até 20 salários mínimos. 
 
 Nestes termos, 
 Pede Deferimento. 
 
 Local e data. 
 
 Advogado 
 OAB/SP _______ 
Rol de Testemunhas: 
1- 
2- 
3- 
Quesitos para Perícia X: (assistente técnico:____________) 
1- 
2- 
3- 
 
- se não pediu julgamento antecipado da lide haverá dilação probatória, sendo necessário 
apresentar, no caso de tributos, os quesitos de perícia ou rol de testemunhas, se for o caso, 
juntamente com a inicial, explicando no contexto a necessidade de tais provas – art. 276, 
CPC. 
 
 
Ação Anulatória de Débito Fiscal 
(Lançamento) 
 
Legislação 
- art. 38, Lei n.º 6.830/80. 
Cabimento 
 
- ação cabível quando já houve o LANÇAMENTO (também o AIIM), estando 
definitivamente constituído o Crédito Tributário; 
- não é cabível para tributos cujo lançamento se dê por homologação, ICMS, IPI, II, IE, 
contribuição social, IR, etc. 
 
Momento 
 
- após a constituição definitiva do Crédito Tributário, que se dá com a notificação para 
pagamento do tributo; 
- APÓS O LANÇAMENTO (ou AIIM). 
 
Objetivo 
 
- Visa a anulação do lançamento (ou do AIIM) e do consequente Crédito Tributário, diante 
da ilegalidade ou inconstitucionalidade da exação exigida, diante do direito tributário material e 
do direito constitucional. 
 
Rito 
 
- Sumário – até 60 salários mínimos – art.275, I do CPC; 
- Ordinário – acima de 60 salários mínimos. 
 
Competência 
 
- De acordo com a natureza do tributo (se federal, estadual ou municipal); 
 
Matéria Estadual e Municipal 
 1ª Instância 
 Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ___Vara da Fazenda Pública da **** 
(onde existe vara especializada. Ex.: São Paulo) 
 Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ___Vara Cível da Comarca da **** (onde 
não existe vara especializada) 
 2ª Instância 
 Matéria Municipal: Tribunal de Justiça de São Paulo 
 Matéria Estadual : Tribunal de Justiça de São Paulo 
 
Matéria Federal 
 1ª Instância 
 Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da ___Vara Cível da Seção Judiciária de *** 
(quando não tiver certeza da Seção Judiciária competente, pode ingressar perante a Seção 
Judiciária do Distrito Federal – art. 109, § 2º, CF) 
 2ª Instância 
 Tribunal Regional Federal da 3ª Região 
 
 
 
 
Julgamento Antecipado da Lide 
 
- art. 330, inciso I, do CPC; 
- questão de direito (não há fato a ser provado, bastando a demonstração do direito com 
base na lei); 
- questão de fato que independa de produção de prova; 
Obs.: se é feito pedido de julgamento antecipado da lide, ao final da petição não se pede 
produção de provas. Entretanto, por garantia se pede no próprio item do pedido de julgamento 
antecipado que “caso não seja este entendimento de V. Exa., protesta, desde já, pela produção de 
provas *****”. 
 
Tutela Antecipada 
 
- art. 273, inciso I, do CPC; 
- a parte pode requerer, se não for o caso de Julgamento Antecipado da Lide, requerer a 
antecipação total ou parcial da tutela pretendida. Requisitos: 
a) prova inequívoca do direito do requerente (equivaleria ao fumus boni iuris); 
b) verossimilhança da alegação (equivaleria ao fumus boni iuris); 
c) fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação (equivaleria 
ao periculum in mora, que seria o risco de se pagar um tributo ilegal ou inconstitucional, ou ainda 
de, em não pagando, sofrer uma execução fiscal, o que em qualquer caso traduz-se num dano 
irreparável ou de difícil reparação). 
- Cuidado: neste caso a tutela antecipada é utilizada como causa de suspensão da 
exigibilidade do crédito tributário (art. 151, inciso V, do CTN). 
 
Causas de Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário 
 
- art. 151, do CTN; 
- ao invés de se pleitear na exordial a tutela antecipada, para que se obtenha a suspensão da 
exigibilidade do Crédito Tributário, pode ser realizado o depósito prévio do montante integral do 
crédito, que é uma faculdade do devedor, (art. 151, inciso II, do CTN), informando-o e requerendo 
na exordial a juntada do comprovante de depósito em conta judicial com correção monetária. 
Também é possível pleitear antes da ação anulatória uma Ação Cautelar Inominada, com pedido 
liminar de suspensão da exigibilidade do crédito tributário (art. 151, inciso V, do CTN), 
mencionando na exordial da anulatória a obtenção da liminar em cautelar inominada com este fim. 
 
Obs.: não é aconselhável, na maioria das questões da OAB/SP, a propositura de Ação 
Cautelar Inominada com o fim de se obter liminar de suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário para, só depois se ingressar com a ação principal (anulatória), vez que existe a 
possibilidade de se realizar depósito ou então se pleitear direito na ação ordinária a tutela 
antecipada, que trará o mesmo resultado em um espaço menor de tempo. 
 
Valor da Causa 
 
- Valor do crédito tributário. 
 
Despesas Processuais 
 
- Honorários Advocatícios – para a Fazenda Pública deve atender-se ao disposto no art. 20, 
§ 4º, do CPC.; 
- Não cabe condenação em custas processuais contra a Fazenda Pública. Entretanto pode-se 
pedir a condenação da Fazenda nas despesas decorrentes do feito. 
 
 
ROTEIRO PRÁTICO DE AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL (OU DE 
LANÇAMENTO) 
 
 
ENDEREÇAMENTO (EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO ....) 
 
(10 linhas) 
 
 CONTRIBUINTE (nacionalidade, estado civil, profissão, 
CPF, RG, endereço), vem, por seu advogado abaixo assinado (instrumento de procuração incluso, 
endereço para intimações: ____________), com fulcro no art. 38, da Lei n.º 6.830/80, propor a 
presente 
 
 AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL 
 
em face de FAZENDA PÚBLICA (MUNICIPAL, ESTADUAL OU FEDERAL) ou, 
ainda, AUTARQUIA (EX.: INSS), (domicílio), pelos fatos e fundamentos que passa a expor: 
 
I – DOS FATOS E FUNDAMENTOS 
 
Narrar sucintamente: 
- a estória (copiar, adequando ao texto, o problema dado); 
- a constatação da inexigibilidade do crédito tributário em face do direito tributário e/ou do 
direito constitucional, apresentando os fundamentos jurídicos que embasam a alegação (não copiar 
dispositivo legal); 
- se não for feito pedido de tutela antecipada, indicar no corpo da peça que houve o 
depósito do montante integral em conta judicial com correção monetária, à disposição do Juízo, 
com o fim de suspender a exigibilidade do crédito tributário (art. 151, II, CTN), mencionando o 
comprovante em anexo. Se não quiser mencionar odepósito, deve ser mencionado que antes de se 
intentar a presente ação, obteve-se através da Ação Cautelar Inominada em apenso liminar 
suspendendo a exigibilidade do crédito tributário (art. 151, V, CTN), mencionando que a 
fotocópia da decisão liminar está inclusa; 
- conclusão lógica pela anulação do crédito tributário pelos fundamentos apresentados. 
* não esquecer de sempre fazer menção à documentação que acompanha a inicial. 
 
II – DO PEDIDO (RITO ORDINÁRIO, COM JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE) 
 
 Diante do exposto, requer a V. Exa.: 
 
 a) citação da Fazenda Pública (ou autarquia) para, querendo, 
no prazo legal, contestar o presente pedido, sob pena de revelia; 
 b) se houver pedido de julgamento antecipado da lide:seja 
julgada antecipadamente a lide, nos termos do art. 330, inciso I, do CPC, por cuidar de matéria 
de direito (ou de fato que independa de dilação probatória), comprovada na exordial, 
anulando-se o lançamento formalizando pela notificação (ou AIIM), em razão da (o) *** 
(indicar os fundamentos jurídicos apresentados). Caso este não seja o entendimento de V. 
Exa., protesta, desde já, pela produção de provas ****; 
 
 c) seja determinada a suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário em razão do depósito do montante integral levado a efeito, documento incluso, nos 
termos do art. 151, inciso II, do CTN; (somente no caso de se ter mencionado a realização de 
depósito no corpo da peça); 
 
 d) a procedência do pedido, para que seja anulado o 
lançamento (ou AIIM), em razão da (o) *** (elencar os fundamentos jurídicos sustentados), 
determinando o levantamento do depósito do montante integral levado a efeito (somente se 
houve menção de depósito na peça); 
 
a) a condenação da Fazenda Pública nas despesas 
decorrentes deste feito e nos honorários advocatícios (art. 20, § 4º, CPC). 
 
 Protesta pela produção de provas **** (somente se não 
houve pedido de Julgamento Antecipado da Lide) 
 
 Dá-se à causa o valor de R$_____(valor do crédito 
tributário). 
 
 Nestes Termos, 
 Pede Deferimento. 
 
 Local e data. 
 
 Advogado 
 OAB/SP _____ 
 
 
III – DO PEDIDO (RITO ORDINÁRIO, COM TUTELA ANTECIPADA) 
 
Diante do exposto, requer a V. Exa.: 
 
 a) citação da Fazenda Pública (ou autarquia) para, querendo, 
no prazo legal, contestar o presente pedido, sob pena de revelia; 
 
 b) seja antecipado totalmente (ou parcialmente, conforme o 
caso) totalmente os efeitos da tutela pretendida, de anulação do lançamento, com o fim de se 
suspender a exigibilidade do crédito tributário, conforme art. 151, inciso V, segunda figura, do 
CTN, tendo em vista a prova inequívoca (demonstrar de acordo com o caso concreto), a 
verossimilhança das alegações (os fundamentos legais) e o dano irreparável ou de difícil reparação 
a que está sujeito o requerente, qual seja, a cobrança judicial do crédito tributário por meio de 
Execução Fiscal, nos termos do art. 273, inciso I, do CPC; 
 
 c) a procedência do pedido, para que seja anulado o 
lançamento (ou AIIM), tendo em vista *** (elencar de maneira sucinta os fundamentos jurídicos); 
 
d) a condenação da Fazenda Pública nas despesas 
decorrentes deste feito e nos honorários advocatícios (art. 20, § 4º, CPC). 
 
 Protesta pela produção de provas **** 
 
 Dá-se à causa o valor de R$_____(valor do crédito 
tributário). 
 
 Nestes termos, 
 Pede Deferimento. 
 
 Local e data. 
 
 Advogado 
 OAB/SP ______ 
 
IV – DO PEDIDO 
a) citação da Fazenda Pública (ou autarquia) para 
comparecer em audiência de conciliação a ser designada por V. Exa., onde, querendo, apresentará 
resposta, nos termos do art. 278, do CPC; 
 
 
b) se houver pedido de julgamento antecipado da 
lide:seja julgado antecipadamente a lide, nos termos do art. 330, inciso I, do CPC, por cuidar de 
matéria de direito (ou de fato que independa de dilação probatória), comprovada na exordial, 
anulando o lançamento (ou AIIM), pelos motivos acima alegados. Caso este não seja o 
entendimento de V. Exa., protesta, desde já, pela produção de provas ***; 
 
 b/c) a procedência do pedido, para anular o lançamento (ou 
AIIM), diante da (o) *** (elencar os fundamentos jurídicos sustentados), determinando-se o 
levantamento do depósito do montante integral efetuado (somente se houve menção de depósito 
no corpo da peça); 
 
c) a condenação da Fazenda Pública nas despesas 
decorrentes deste feito e nos honorários advocatícios (art. 20, § 4º, CPC). 
 
 Protesta pela produção de provas *** (somente se não houve 
pedido de Julgamento Antecipado da Lide). 
 
 Dá-se à causa o valor de R$_____ (valor do crédito 
tributário). 
 
 Nestes Termos, 
 Pede Deferimento. 
 
 Local e data. 
 
 Advogado 
 OAB/SP ______ 
 
Rol de Testemunhas: 
1- 
2- 
3- 
Quesitos para Perícia X: (assistente técnico: ________________) 
1- 
2- 
3- 
 
 
 
- se não pediu julgamento antecipado da lide haverá dilação probatória, sendo necessário 
apresentar, no caso de tributos, os quesitos de perícia ou rol de testemunhas, se for o caso, 
juntamente com a inicial, explicando no contexto a necessidade de tais provas – art. 276, 
CPC. 
 
 
Recurso: Apelação 
ROTEIRO PRÁTICO PARA RECURSO DE APELAÇÃO 
 
 
(PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO) 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO (....) 
 
(10 linhas) 
 
 
 
 
 
Processo n.º (...) 
Ação (...) 
 
 
 Apelante, já qualificado nos autos, por seu advogado infra-
assinado, com procuração inclusa, inconformado com a r. sentença de fls., vem respeitosamente, à 
presença de Vossa Excelência e desse Egrégio Tribunal, nos termos dos artigos 513 e seguintes do 
Código de Processo Civil, interpor, tempestivamente, o presente recurso de 
 
 APELAÇÃO 
 
 
emface da FAZENDA PÚBLICA (MUNICIPAL, ESTADUAL OU FEDERAL), sendo certo que, 
após efetuado o preparo, requer seja o presente recebido em seu duplo efeito, processado e 
remetido ao Egrégio Tribunal de Justiça. 
 
 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
 
 
Local, data. 
 
 
ADVOGADO 
OAB/SP _______ 
 
 
 
 
RAZÕES DE APELAÇÃO 
 
 
 
APELANTE: (Nome) 
APELADO : FAZENDA PÚBLICA (Municipal, Estadual, Federal) 
 
 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL, 
 
 
 COLENDA CÂMARA, 
 
 
 ÍNCLITOS JULGADORES. 
 
HISTÓRICO 
 
 (Narrar sucintamente a estória). 
 ... 
 
 Em que pesem as razões de decidir do MM. Juízo a quo as 
mesmas não devem prevalecer, eis que, não condizem com a realidade fática e o direito aplicado. 
 DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 (Expor os fundamentos jurídicos do pedido) 
 
DO PEDIDO 
 
 Diante do todo o exposto, requer seja conhecido e provido o 
Recurso de Apelação, a fim de a r. sentença seja reformada “in totum”, para o fim de ser cassada a 
condenação da ora apelante no tocante aos honorários advocatícios e custas processuais, com a 
condenação da ora apelada nas cominações de estilo, por ser de DIREITO e JUSTIÇA. 
 
Local, data. 
 
 
ADVOGADO 
OAB/SP _______ 
 
 
 
 
APELAÇÃO 
 
A apelação é o recurso ordinário contra a sentença, (artigo 496, I do CPC). 
Caracteriza-se: 
1) pela devolução com apreciação integral da fundamentação; 
2) permite a discussão de questões de fato e de direito; 
3) impossibilidade de reformatio in pejus. 
 
Aspectos práticos da peça 
 
Interposição 
 
Endereçamento Juízo de Primeiro Grau 
Requerimento Encaminhando ao Juízo de Segundo Grau. 
Na hipótese do artigo 296, pedido de 
reforma ao juiz de Primeiro Grau. 
 
Razões de Apelação 
 
Endereçamento Turma da Câmara Julgadora 
Preliminar Apreciação de Agravo Retido Pendente 
Pedido Reforma da decisão, que pode ser assim 
formulado: “Ante o exposto, esta se 
apresenta para requerer que conhecido o 
presente recurso, seja dado provimento ao 
mesmo para reformar a r. sentença, 
reconhecendo o direito da apelante e 
cassando a condenação no tocante aos 
honorários advocatícios e as custas 
processuais; e em 
consequência, condenando-se a ora 
apelada nas cominações de estilo, por ser 
de Direito e de Justiça.” 
 
Recurso: Agravo de Instrumento 
 
ROTEIRO PRÁTICO PARA O RECURSO DE AGRAVO 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO 
TRIBUNAL .... 
 
(10 linhas) 
 
 
 
 
 
Ação 
Processo n.º 
 
 
 Agravante, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do 
RG, inscrito no CPF/MF sob o n.º, residente e domiciliado em São Paulo, por seu advogado e 
procurador infra-assinado, com endereço para receber as intimações, conforme artigo 524, III, do 
CPC, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência e desse Egrégio Tribunal, nos termos 
dos artigos 522 e ss. do Código de Processo Civil, c.c art. 527, III do mesmo Estatuto Processual 
Civil, inconformado com a r. decisão de fls., interpor o presente 
 
RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA 
JURISDICIONAL (OU COM EFEITO SUSPENSIVO) 
 
em face da Agravada pelas razões a seguir expostas: 
 
 HISTÓRICO 
Narrar sucintamente a estória (copiar, adequando ao texto, o problema dado); ... 
 
 Em que pese as razões de decidir do MM. Juiz a quo, estas 
não devem prosperar, eis que contrárias ao ordenamento jurídico em vigor. 
 
 DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 (Expor os fundamentos jurídicos do pedido) 
 
 
 
 DA ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA 
 
Determina o artigo 527 do Código de Processo Civil que poderá 
o relator deferir, em antecipação da tutela, total ou parcial, a pretensão recursal, comunicando ao 
juiz sua decisão. 
 
Em consonância com o artigo supracitado, o artigo 273 do 
mesmo diploma legal possibilita ao agravante a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, 
condicionada à demonstração de prova inequívoca dos fatos conducente à verossimilhança das 
alegações para verificação de sua conformidade aos fundamentos do pedido. Além disso, exige o 
fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. 
 
Ainda no que se refere aos requisitos para concessão da tutela, 
estabelece o dispositivo processual retro mencionado que não será concedida a antecipação da 
tutela quando houver possibilidade desta se tornar irreversível. Em se tratando de matéria 
tributária, isto é, referente ao pagamento ou não de tributo, os efeitos da tutela são visivelmente 
reversíveis, posto que o não pagamento do tributo ensejará, em última análise, a cobrança do 
crédito tributário mediante execução fiscal. 
 
 O dano irreparável ou de difícil reparação evidenciam-se pela... 
 Desta feita, restou demonstrada a presença dos requisitos exigidos 
pelo artigo 273 do Código de Processo Civil, aguardando-se, assim, o deferimento do pedido de 
antecipação de tutela. 
 
 DO EFEITO SUSPENSIVO 
 
 Determina o artigo 527, III do CPC, que recebido o Agravo 
de Instrumento no Tribunal e distribuído “inconstinenti”, o relator poderá atribuir efeito 
suspensivo ao recurso, desde que presentes os requisitos do artigo 558do CPC. Assim, a fim de 
evitar lesão grave e de difícil reparação ‘a ora agravante, é fundamental que se suspenda o 
cumprimento da decisão até o pronunciamento definitivo da Turma ou Câmara. 
 DO PEDIDO 
 Diante do todo exposto, requer: 
 a) a concessão da tutela antecipada, ordenando 
que a autoridade coatora ... ou a concessão do efeito suspensivo a fim de que suspenda a r. decisão 
judicial que determinou o recolhimento do tributo... 
 b) seja recebido e conhecido o presente agravo, 
reformando em definitivo a r. decisão interlocutória; 
 Outrossim, requer a juntada das peças 
obrigatórias para instruir o Recurso, conforme o art. 525, do CPC:

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