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(20170824151258)EXECUÇÃO FISCAL RESUMO

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EXECUÇÃO FISCAL - RESUMO 
 
O Estado Brasileiro em decorrência do tamanho de seu 
território e de sua máquina pública precisa de uma grande 
quantidade de recursos financeiros para sua manutenção e 
para atender às importantes obrigações que lhe são atribuídas 
pela Constituição Federal. 
 
O Estado deve atender as necessidades da sociedade, que estão 
descritas na Constituição Federal como: saúde, educação, 
segurança, previdência, assistência, infraestrutura, entre 
outras. 
 
E é por meio dos tributos como principal fonte de arrecadação 
que o Estado consegue custear seus gastos e atender essas 
necessidades públicas. 
O tributo é todo pagamento obrigatório devido ao Estado, 
instituído por lei, que não constitua sanção de ato ilícito 
(penalidades) artigo 3º do CTN. 
A obrigação tributária principal surge com a ocorrência 
do fato gerador e extingue-se juntamente com o crédito 
tributário dela decorrente (artigo 113, § 1, do CTN). 
O fato gerador é, assim, a situação de fato, prevista na lei 
de forma prévia, genérica e abstrata, que, ao ocorrer na 
vida real, faz com que, pela materialização do direito 
ocorra o nascimento da obrigação tributária, seja esta 
principal ou acessória. 
Surgindo o Crédito Tributário que é a prestação em moeda 
ou outro valor nela se possa exprimir, que o sujeito ativo da 
obrigação tributária (União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios) tem o direito de exigir do sujeito passivo 
direto ou indireto (contribuinte, responsável ou terceiro). 
O artigo 139 do CTN informa que o crédito tributário 
decorre da obrigação principal (pagamento do tributo ou 
da penalidade pecuniária) e tem a mesma natureza desta. 
De modo que, o crédito tributário é a própria obrigação 
tributária já lançada, titulada, individualizada é o reflexo 
desta. O crédito tributário nasce da obrigação e é 
consequência desta, dentro de uma única relação jurídica. 
O artigo 142 do Código Tributário Nacional dispõe sobre o 
lançamento tributário que consiste em um procedimento 
administrativo privativo da autoridade administrativa, 
plenamente vinculado, tendente a verificar a ocorrência do 
fato gerador e a matéria tributável, a definir o montante e 
identificar o sujeito passivo. 
Por meio do lançamento por homologação ou lançamento por 
declaração o próprio cidadão que recolhe seus tributos aos 
cofres públicos sujeito à conferência. No lançamento de ofício a 
administração pública já envia o valor devido ao cidadão que 
apenas efetua o pagamento. 
Quando o valor devido não é corretamente pago, a Fazenda 
Pública pode obrigar o contribuinte a fazê-lo, por meio de uma 
ação judicial chamada execução fiscal. 
Para ajuizar a ação fiscal o crédito esteja inscrito na Dívida 
Ativa, ou seja, no rol de créditos do ente estatal pendentes de 
recebimento. 
A cobrança judicial dos créditos inscritos na Dívida Ativa é 
regulada pela Lei 6.830/80, conhecida como Lei de Execução 
Fiscal. 
 
De acordo com seu art. 2º, considera-se Dívida Ativa qualquer 
valor, tributário ou não tributário, cuja cobrança seja atribuída 
à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e 
respectivas autarquias. 
 
A Execução Fiscal engloba tanto os créditos provenientes de 
tributos (impostos, taxas, contribuições de melhoria, 
contribuições especiais e empréstimos compulsórios) quanto 
aqueles considerados não tributários (multas, aluguéis, custas 
processuais, indenizações, reposições, restituições etc). 
Dessa forma, ao constatar a inadimplência do contribuinte, a 
Fazenda Pública aciona o Poder Judiciário, com o ajuizamento 
de uma ação de execução fiscal, para requerer de contribuintes 
inadimplentes os créditos que lhe são devidos. 
O processamento desses feitos se dá, resumidamente, da 
seguinte forma: 
- O juiz, ao receber a ação, dá conhecimento desta ao devedor, 
por meio da CITAÇÃO concedendo-lhe prazo de 5 dias para 
pagar o débito ou nomear bens para garantir o pagamento, sob 
pena de que seu patrimônio venha a ser penhorado. 
- Não indicados os bens ou não feito o pagamento, faz-se a 
penhora dos bens do executado e a sua intimação sobre essa 
penhora. 
- O devedor poderá apresentar embargos do devedor, no prazo 
de 30 dias, caso pretenda contestar, de alguma forma, o débito 
ou o próprio título. Podem ocorrer penhoras de créditos on-
line, de faturamento da empresa, de ações, de imóveis, de 
veículos, etc. (São impenhoráveis o imóvel que serve de 
residência ao indivíduo - por se tratar de um bem de família - e 
outros assim definidos em lei). 
- Transcorrido o prazo de 30 dias sem a manifestação do 
devedor, os bens serão avaliados e depois encaminhados a 
leilão judicial para serem convertidos em dinheiro, a fim de 
quitar o débito. Eventuais resíduos são devolvidos ao 
contribuinte.

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