PROJETO INTEGRADO

Prévia do material em texto

Universidade Anhembi Morumbi
Projeto Integrado
Intervenção Urbana
Professor: Sandro Toshio Uehara
Alunos:
	Felipe Alves da Silva Ra: 20727165
	Fernanda Lesser Ra: 20315358
	Marcelo da Silva Ra: 21014374
	Victor Debei Ra: 21031446
09/11/2017 - São Paulo - SP
Resumo
	Este trabalho trata de propostas de cunho urbanístico para um bairro de interesse social, no caso localizado na Mooca em São Paulo. As propostas foram desenvolvidas como parte de uma experiência didática da disciplina de Projeto Integrado do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi. A metodologia utilizada envolve o estudo das características do bairro e do terreno, o embasamento na legislação urbana e ambiental vigentes para tratar de questões urbanísticas. O foco da intervenção urbana é a inserção de medidas para o acolhimento de moradores de rua e a melhora na qualidade de vida dessas pessoas por meio de programas de incentivo ao crescimento humano e social em uma proposta de zoneamento de uso e ocupação do solo na escala de um terreno subutilizado, próximo ao foco de maior tensão para a intervenção, buscando suprimir a marginalização por meio de incentivos a vida desde deficientes físicos a usuários de drogas, considerando as características mais marcantes da área e seus fatores limitantes buscando o equilíbrio ambiental mediante o atendimento às normativas municipais. 
Introdução
	Apresentamos o resultado de uma experiência didática conduzida no quarto semestre do curso de engenharia civil da Universidade Anhembi Morumbi. Na disciplina os alunos desenvolveram um conjunto de proposições de intervenção urbanística no terreno localizado na Rua Alameda Brasil, 401 no Bairro da Mooca na porção leste do município de São Paulo. Tudo começou no século XVI, em 1556 os padres ergueram uma ponte sobre o rio Tamanduateí e se residiram nesta região que antes era ocupada por índios, exercendo uma atividade rural. Já em meados de 1870 a Mooca se caracteriza por uma alta imigração de Italianos, cujos descendentes ainda permanecem no distrito, outras imigrações foram de lituanos e croatas. Sendo criadas as primeiras fábricas. É fundado, em 1876 Aguiar Pais de Barros, no Hipódromo, o Clube Paulista de corrida de Cavalo, os cavalos vinham da Europa e eram criados por ele na parte alta da Mooca. O lugar serviu como ponto de referência do turfe no Brasil e se tornou uma atividade de lazer para os barões do café e toda sua oligarquia cafeeira. Principalmente por causa da euforia causada pelo clube ha elite em 1877, trazia-os em um bairro que antes era discriminado. E com a burguesia veio o capital, assim foram instalada uma linha de bonde puxado por animais, que depois vinha a ser uma linha férrea. Em 1918 a Mooca, bem como toda a cidade, viveu em 1918 uns de seus piores períodos. A geada do inverno foi o que assolaram os brasileiros (geada, guerra na Europa, gafanhotos nas fazendas e gripe espanhola). "O maior dos hospitais improvisados, com mil leitos, foi instalado nos espaços generosos da Hospedaria dos Imigrantes, na Mooca, com o propósito de atender aos mais necessitados. O Hospital de Isolamento [...], que resistiu enquanto pôde a aceitar doentes da gripe, em troca forneceu os funcionários e equipamentos à Hospedaria.". No ano de1925 em abril, os funcionários do Cotonifício Crespi fundam o Clube Atlético Juventus, na Rua Javari. Em julho, o prédio da fábrica é bombardeado, durante a revolução de 1924.Em 1928, Posto Zootécnico de São Paulo e Recinto de Exposições de animais, que funcionava na Mooca desde 1905, foi transferido para a Água Branca. Nascia ali o Parque da Água Branca. Nessa data de1952 foi inaugurado o Teatro Arthur Azevedo. A Paróquia São Pedro Apóstolo, que era capela nos anos 40, foi inaugurada em 1958. Em 1980 Avenida Paes de Barros foi a primeira a ter faixa exclusiva de ônibus em São Paulo.
	"O Brás e seu apenso, a Mooca, serão a expressão mais acabada do bairro operário/bairro imigrante. Antes da era industrial, constituíam-se numa região de cunho rural, isolada do centro da cidade pela várzea do Carmo. Por ali se espalhavam chácaras (...) produtoras de frutas e hortaliças aos cuidados de um chacareiro", escreve Roberto Pompeu de Toledo em "A Capital da Vertigem", livro que reconstrói a história da cidade de 1900 a 1954.
	Os trabalhos dentro da disciplina são desenvolvidos visando levar os alunos a uma reflexão sobre os instrumentos urbanísticos existentes e o desenvolvimento de proposições que possam compatibilizá-los Enquanto referencial para o trabalho, retoma-se a trajetória recente dos instrumentos de regulação urbanística. No caso do município de São Paulo, o Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, de 31 de julho de 2014, é uma lei municipal que orienta o desenvolvimento e o crescimento da cidade até 2030. Apesar de obedecer aos preceitos da Constituição Federal, da Constituição Estadual e da Lei Orgânica municipal, assim como o Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257 de 10/07/2001) no plano há uma ênfase na instrumentação de regulação urbanística, tendo inclusive zoneamento de usos e índices para a ocupação de lotes urbanos. Elaborado com a participação da sociedade, o PDE direciona as ações dos produtores do espaço urbano, públicos ou privados, para que o desenvolvimento da cidade seja feito de forma planejada e atenda às necessidades coletivas de toda a população, visando garantir uma cidade mais moderna, equilibrada, inclusiva, ambientalmente responsável, produtiva e, sobretudo, com qualidade de vida. O PDU abrange a totalidade do território, é a ferramenta básica da política urbana municipal e integra as diretrizes jurídicas, tributárias e administrativas às questões urbanísticas. Baseados nas normativas citadas, os alunos concluem uma leitura do bairro de intervenção, passa-se a definição de uma zona eixo de estruturação da transformação urbana e a formulação de estratégias de intervenção para o terreno. No decorrer deste texto, são expostas as propostas de atuação. Apesar de se constituir um exercício acadêmico, acredita-se que pode contribuir para a discussão da relação entre aspectos urbanísticos e de preservação ambiental no processo de formação do arquiteto.
Leitura do Terreno
	Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana são porções do território em que pretende promover usos residenciais e não residenciais com densidades demográfica e construtiva alta e promover a qualificação paisagística e dos espaços públicos de modo articulado ao sistema de transporte público coletivo. Esta zona tem por objetivo consolidar os parâmetros estabelecidos pelo PDE para os eixos.
	O terreno encontra-se ao no fim da Rua Alameda Brasil de esquina com o cruzamento na Avenida Alcântara Machado, e integra a área de transformação urbana da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), recebendo em seu entorno nos últimos anos um acelerado crescimento empresarial, as antigas casas italianas, comércios e galpões estão passando por um desenvolvimento urbano, provendo no bairro um ambiente de negócios desde lojas de materiais de construção a montadoras como Jeep e Nissan e gerando renda e empregos. Conforme o aumento do numero de empresas na região o numero de restaurantes e serviços similares aumentam, alavancando o bairro e proporcionando uma requalificação em seus aspectos estéticos e no fluxo de capital, por ser um dos primeiros bairros de São Paulo.
	O terreno escolhido está no quarteirão como ZEIS 3 - Terrenos ou imóveis subutilizados em áreas com infraestrutura urbana, serviços e oferta de emprego (geralmente na região central), nos quais se propõe a produção e reforma de moradias para a habitação de interesse social, assim como de mecanismos de alavancagem de atividades de geração de emprego e renda. Os quarteirões ao lado são ZEIS 3, apenas o do outro lado da Rua Alameda Brasil a frente do nosso configura-se como ZEU. Segue a figura abaixo com a demonstração:
					Figura 1 – Mapa das zonas
	A figura 1 e 2ilustra o terreno em questão, como pode ser visualizado o loteamento da terra era feito em quarteirões como o abaixo, isto nos diz o quão antigo é o bairro e nele há uma boa sinalização na área coma faixas de pedestre, além de estar na rota de ônibus, temos também área verde no centro da Avenida, além de todos os serviços básicos como agua, luz, gás, telefonia, etc. Ou seja, o terreno possui localização privilegiada.
Figura 2 - foto aérea da zona de estruturação 
Figura 3 - foto aérea da zona subutilizada 
	Abaixo podemos identificar próximo ao centro da imagem nossa zona de estruturação, as edificações que em sua maioria são sobrados estão ao seu entorno, em geral são residências, algumas utilizam o pavimento térreo para comércio. Sendo a zona sem construção no centro na figura. 
Figura 4 – Mapa do terreno
Levantamento 
	Foi realizada no dia 07 de novembro uma visita técnica a fim de identificar as características do terreno em que a intervenção deverá acontecer. Neste, conseguimos realizar algumas fotos, como segue abaixo:
Figura 5 – Vista da Rua Alameda Brasil
Figura 6 – Vista da Avenida Alcântara Machado
	Ao entorno do terreno temos lote no quarteirão que são podem ser classificados como principal tipo de habitação a Rh-1 – Casas geminadas, ou seja, conjunto de unidades habitacionais agrupadas e EHIS- Empreendimento de habitação de interesse social, ou seja, corresponde a uma habitação que tem por parte o uso complementar destinado ao comércio ou qualquer outra atividade relacionada ao interesse social. Temos também os dois quarteirões localizados a esquerda que são classificados com EHMP- Empreendimento de habitação de Mercador Popular, destinado a atender o interesse social do bairro. Que são as montadoras Jeep e Nissan, além de postos de gasolina, centros automotivos, mercados principalmente em relação a lado que está a Avenida Alcântara Machado, porém saindo da avenida e entrando nas ruas podemos identificar algumas residências do tipo R1, R2h-1 e R2h-2. Ao lado direito o que predomina são terrenos e construções subutilizadas, temos também algumas lojas dentre elas de materiais de construções e outras com diversas finalidades, e como os quarteirões à direita ao adentrarmos pelas ruas identificamos a predominância de habitações do tipo R1, R2h-1 e R2h-2. Segue o mapa abaixo usando como centro o terreno da intervenção.
Figura 7 – Quarteirões que compõe a intervenção
	Analisando o mapa acima podemos identificar o uso dos lotes de forma que a maior parte das habitações na Avenida Alcântara Machado são subutilizados, ou são empreendimentos tanto pequeno como os comércios, restaurantes como também de grande porte que são as montadoras, postos de gasolina, grandes lojas, etc. E poucas são as habitações para o uso residencial. Assim concluímos que a margem da Avenida que cedia os lotes, tomado como centro nosso terreno e analisando dois à esquerda e dois à direita, classificando-os podemos identificar a nR2 – uso não residencial, mas compatível com a vizinhança, como por exemplo, as lojas e comércios a Ind - 1b- Atividade industrial compatível à vizinhança residencial no que diz respeito às características de ocupação dos lotes, de acesso, de localização, de tráfego, de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de poluição ambiental, como por exemplo, a indústria automobilística que tem grande importância no bairro. 
Equipamentos urbanos
Grandes quadras
	 Independente do uso interno (residencial, industrial, institucional...), quadras que possuem lados murados com mais de 200m sem interrupções acabam sendo um problema para a cidade. Elas dificultam a circulação de pedestres, a segurança do local, provocam a descontinuidade de circulação dos automóveis e acabam com qualquer interação com o entorno. Além disso, se localiza em uma das regiões mais quentes da cidade, às margens do Rio Tamanduateí, e durante o período de fortes chuvas fica propensa a inundações.
Vias de acesso
	O sistema viário da região da Mooca é composto por vias expressas e coletoras que trazem o fluxo do trânsito para o bairro e vias locais que fazem a ligação interna das quadras do bairro. Na área de estudo escolhida, notam-se as vias locais foram implantadas para melhorar o tráfego na região.
Áreas verdes 
	No bairro há poucas regiões de áreas verdes, deixando o local propenso as ondas de calor. Em épocas de fortes chuvas o local sofre inundações por ser todo pavimentado e não possibilitar a absorção da chuva.
Serviços públicos
	Atualmente a Mooca é contém todos os equipamentos urbanos desde abastecimento de água até a canalização de gás. Porém a projetos em andamento visando à requalificação da área em relação aos problemas viários, hídricos e aos demais. 
Cultura
	Como indicações para atividades culturais, temos pela região o Museu de Imigração do Estado de São Paulo, além do Teatro Anhembi Morumbi, o Templo de Salomão, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Catavento Cultural e Educacional, Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, Passeio de Maria-Fumaça-Trem dos Imigrantes, dentre tantos outros.
Lazer
	Temos como referencia fast foods como o Burger King, McDonald’s além de praças como a de Giuseppe Cesari, a Vicente Mateus, temos também o estádio Conde Rodolfo Crespi, para atividades noturnas encontramos Cervejaul Music Club, etc.
Saúde
	Nas proximidades podemos encontrar Hospital Salvalus e também o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer – IBCC, além de clinicas veterinárias como a Vet Center Brasil e o hospital veterinário Anhembi Morumbi.
Educação
	Por ter uma boa localização e ter uma longa história a Mooca contém todos os níveis de formação, abrangendo o ensino superior com as universidades Anhembi Morumbi e São Judas, além de escolas de idiomas como a Cultura Inglesa, escola de nível técnico como o SENAI e possui fácil acesso a FEBEM.
Proposta de intervenção
	A intervenção sugerida envolve duas linhas de atuação: recuperação de lote subutilizado e incentivo à vida. Ambas as vertentes são distintas entre si e complementares no contexto geral do bairro. O parâmetro de definição da zona foi o conjunto de características urbanas com vertente nos aspectos sociais, ou seja, nas debilidades do bairro em relação à população, o adensamento populacional de moradores de rua no bairro e o nível de carência de infraestrutura urbana para resolução do problema. Por estar inserida em uma ZEIS, a revitalização do terreno seguiu as orientações do PDE de 31 de julho de 2014. 
	Art. 11 - Seção I-Subseção I- § 2º- I - promover transformações estruturais orientadas para o maior aproveitamento da terra urbana com o objetivo de ampliar a geração de empregos e renda e intensificar as atividades econômicas
	Partiu-se então para leitura e interpretação do terreno, para identificar o tipo de ZEU dentro da subprefeitura da Mooca. Após a analise identificou-se que o lote não possuía nenhuma construção e este estava subutilizado. Segundo as diretrizes do projeto deve-se classificar o terreno para o inicio da intervenção, pois assim seguiremos os parâmetros dentro do PDE. Por se tratar de um terreno baldio, a proposta é de que se deve produzir uma moradia de interesse social, ou equipamentos sociais, culturais, etc.
	Com base nos estudos sobre as carências no bairro da Mooca observou-se um aumento drástico na marginalização, o principal agente é o uso de drogas, ou sem moradia, até casos de deficiência. Com o intuito de requalificar o bairro pensamos na criação de uma instituição que proporciona uma segunda chance na sociedade para esse tipo de público, visando a melhorar o bairro por meio de uma capacitação e retirada dessas pessoas das ruas, orientando a contribuir com a sociedade em que está inserido e avaliando o desempenho para então inserir novamente na sociedade, de forma gratuita, apenas necessitando da força de vontade do individuo. Pois o bairro da Mooca é se não o mais antigo bairro de São Paulo e requalifica-lo são uma responsabilidadesocial na qual poderemos por meio desse projeto estimular a vida.
	Com base nesses critérios nosso grupo escolheu construir um centro de acolhimento para moradores de rua, pois assim a marginalização poderá ser diminuída requalificando o bairro. Por meio do acolhimento dessa população marginalizada e a da orientação, essas pessoas possam se recompor e voltar a ser um individuo que contribua com a sociedade. O abrigo será composto por um pavimento com 543,97 m² onde será subdivido em uma área comum na entrada do edifício, com consultório para pacientes ao lado estará à farmácia onde há disponibilidade de remédios com a prescrição do médico, em seguida há uma escada que dará ao segundo pavimento, e no canto sul da edificação tomando como referencia a porta de entrada, no lado sul estará à cozinha e o deposito de alimentos. Ao fundo das obras atrás do consultório, farmácia, etc. Haverá os banheiros com a distinção de gêneros. Adentrando a construção e subindo as escadas, no segundo pavimento será onde ficarão os dormitórios masculinos e femininos e ao na mesma localização do banheiro no pavimento inferior haverá outro no pavimento superior. A porta de entrada do Centro de Acolhimento será na Rua Alameda Brasil.
Esta instituição devera acolher todos e quaisquer moradores de rua que necessitarem de ajuda, no bairro na Mooca, para assim diminuir a marginalização e por meio desde programa incentivar os mesmo a buscar caminhos diferentes daquele já escolhido e disponibilizando recursos de forma gratuita para o desenvolvimento para o mercado de trabalho. Assim a ideia principal é acolher e desenvolver.
Intervenção externa
	Uma proposta que tende a interagir com o ambiente que cerca o terreno ou lote, se preferir, elevando sua qualificação de modo melhor os aspectos paisagistas da região, conforme as diretrizes indicadas essas modificações podem ser realizadas com ações transformadoras, como por exemplo: modificação nas vias de circulação, ciclo faixa, pontos de ônibus. Porém não a necessidade de uma intervenção externa drástica, apenas melhorias na acessibilidade para deficientes e um cultivo das áreas verdes no entorno, como por exemplo, plantado árvores ou arbusto.
Justificativas
	Escolhemos construir um Centro de Acolhimento nessa região, devido ao numero crescente de moradores de ruas que estão nessa região, por ser já uma região consolidada, servida de infraestrutura urbana completa, transporte publico e fácil acesso ao centro da cidade, para esta intervenção, está sendo proposto em nosso projeto um centro de acolhimento aos moradores de rua, com dormitórios separados pelo sexo, refeitório, área comum, banheiros com chuveiros e canis, além do abrigo, estamos sugerindo parcerias entre a prefeitura, governo do estado para cadastramento, regularização de documentos, auxilio na procura de empregos entre outros serviços, e também parcerias com  os diversos comércios da região, que poderiam auxiliar na criação de alguns empregos e na ajuda com verbas, roupas e/ou alimentos para esses moradores, além da construção do Centro de Acolhimento, as calçadas da região serão readequadas, para poderem atender aos padrões de qualidade e acessibilidade, previstos em leis municipal e federal.
Referências
http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br
http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,a-historia-da-mooca--dos-indios-aos-mooquences,1775544