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CARACTERISTICAS DE MOLARES E PRÉ MOLARES

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ENDODONTIA
CARACTERISTICAS DE MOLARES E PRÉ MOLARES
Na câmara pulpar existem as paredes: palatinas, vestibular, cervical e oclusal (teto). A parede cervical recebe o nome de assoalho da câmara pulpar, esse assoalho é liso, para sentir ele é necessário que pegue a sonda exploradora e passa-la no local e perceber que desliza com facilidade, tem-se o assoalho apenas em dentes que possuem mais de uma raiz, se tiver uma raiz só, não vai ter assoalho porque o assoalho define a entrada dos canais, separa as raízes. No dente posterior a entrada do canal é circular, o canal dentinario possui dentina ao redor dele e na raiz tem dentina e cemento, o canal cementário tem cemento e coincide com a abertura do forame, o instrumento trabalha no canal dentinario. O objetivo ao realizar um acesso endodôntico é: ter um acesso livre para ter uma boa visualização, remover todo o teto para que embaixo não permaneça sangue, resto de polpa, secreção, visualizar sem danificar a entrada dos canais radiculares e o assoalho pulpar, por isso é necessário ir com a broca até cair no vazio e em seguida fazer movimentos de dentro para fora, se esse movimento de dentro para fora não for realizado, o dente vai ser perfurado, no molar é preciso ter cuidado para a broca não atingir o assoalho, o preparo tem que ser excursivo para que consiga visualizar bem a entrada do canal, excursivo porque senão não vai conseguir penetrar a lima, e pode acontecer de ficar surgidades. Utiliza-se brocas esféricas de acordo com o diâmetro do dente, broca endo Z para a forma de conveniência, a broca 3083 tem o mesmo formato da endo Z mas em sua ponta não tem diamantes, e a broca transmetal para cortar coroas metálicas.
CARACTERISTICAS ANATOMICAS
Primeiro pré-molar superior: duas raízes distintas, dois canais. 
Segundo pré-molar superior: Uma raiz, pode ter de um a dois canais. 
Ao fazer o acesso circular, a broca cai na câmara pulpar, com a sonda identifica o canal vestibular e palatino separados por raízes distintas. O ponto de eleição é na área central da face oclusal, a direção de trepanação é paralela ao longo eixo do dente na fossa central, até cair no vazio, remover o teto de dentro para fora, com cuidado para a broca não tocar no assoalho, depois faz movimentos pendulares para vestibular e palatina, desta forma obtém-se a forma ovoide no sentido vestíbulo-palatino. Deve-se remover todo o teto. Uma lima no canal vestibular e uma lima no canal palatino, se essas limas se cruzarem significa que ainda tem teto para ser removido.
Primeiro pré-molar inferior: Uma raiz, porém, é o dente que possui mais variações, devido a elas, pode ter até três canais. O acesso vai ser na fossa mesial, que um pouco maior que as outras, e a asa do grampo do isolamento fica sempre voltada para a distal, facilitando a identificação da fossa mesial, a forma de contorno vai ser circular se tiver apenas um canal, e vai ser oval se tiver mais de um canal.
Segundo pré-molar inferior: Uma raiz, podendo ter até três canais, acesso igual ao primeiro pré-molar inferior.
Nos molares tem-se terço cervical, médio e apical. O terço cervical que é o mais próximo da entrada do canal, terço médio que é o corpo da raiz e o apical que é o mais perto do forame. 
Segundo molar superior: Três raízes, tende a ter três canais
Primeiro molar superior: Três raízes distintas, podendo ter dois a cinco canais, mas, o mais comum é encontrar quatro canais, a raiz mais curva sempre vai ser a raiz mesial, a mais comprida e calibrosa é a raiz palatina e a mais reta é a raiz distal. Na raiz mesial vai haver sempre dois canais, na palatina e distal um canal em cada. A raiz voltada para a mesial e localizada na vestibular se chama mesiovestibular, nesta raiz tem dois canais, o canal que estiver voltado mais para vestibular será chamado MV1 e o que tiver voltado para palatina será chamado MV2 geralmente é um canal muito fino que não consegue visualizar com facilidade. A raiz voltada para a palatina é raiz palatina e a raiz distal que também está voltada para a vestibular chama-se distovestibular.
O ponto de eleição é o centro da fossa central na superfície oclusal respeitando os sulcos, respeitar anatomia do dente, a forma de contorno triangular com base para vestibular, se tiver quatro canais a tendência é ser forma de contorno trapezoidal, direção de trepanação é paralela ao longo eixo do dente ligeiramente inclinada para o canal de maior calibre que é o canal palatino em dentes superiores, para evitar acidentes. Na região de entrada do canal existe uma região mais apertada, se tentar inserir a lima a mesma vai entortar, isso ocorre porque existe uma espécie de degrau chamado constricção cervical que precisa ser eliminado para que a lima entre reta, remove com a endo z, broca gates gilden e limas hestroen, o objetivo é remover essa constricção para que a parede fique reta e a lima entre reta.
Primeiro molar inferior: Sempre tem duas raízes, uma mesial e outra distal, a mais curva é a mesial, tem três canais, podendo ter quatro, são dois canais na mesial (Um canal mesiovestibular e um mesiolingual) e um canal distal, quando são dois canais da mesial, o triangulo é com base para mesial. Ponto de eleição: centro da fossa oclusal, paralelo ao longo eixo do dente até cair no vazio, em seguida de dentro para fora desenhando um triângulo com base para mesial, vai direcionar a broca ligeiramente inclinada para o canal distal que é o canal de maior calibre. 
Segundo molar inferior: Duas raízes, podem estar fusionadas e possuem normalmente três canais, se a raiz tiver fusionada o triangulo vai ser menor. Ponto de eleição: centro da face oclusal, forma de contorno: triangular com base para mesial.

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