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Processo do Trabalho Varas do Trabalho e TRTs

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Conteúdo Varas do Trabalho, dos Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho: ju-
risdição e competência. 
Ponto 2 Artigos CF, 114; CLT, 650 – 653; 668 – 669; 674 – 683 + Lei 7.701/88 Ficha 
 
Teoria 
 
Antes da Emenda Constitucional 45/2004 a compe-
tência da Justiça do Trabalho era para relação de em-
prego (subordinação), o avulso e o pequeno emprei-
teiro. Depois da Emenda Constitucional 45/2004 a 
competência da Justiça do Trabalho se estende às 
ações oriundas das relações de trabalho como um 
todo. 
 
Todo trabalhador pode demandar na Justiça do 
Trabalho! 
 
 
 
 FCC, 2014 (TRT 16 - AJEM) 
 
STJ, 363 Compete à Justiça estadual processar e julgar a 
ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra 
cliente. 
 
 
 
 
 
Competência em Razão da Matéria/Pessoa | CF, 114, I 
 
Cabe a Justiça do Trabalho, processar e julgar: 
- Ações oriundas das relações de trabalho; 
- Abrangidos os entes de Direito Público Externo (es-
tados estrangeiros e organismos internacionais); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os Organismos Internacionais (ex. ONU, OIT), se es-
tiver estabelecido, na norma de sua criação, que há 
imunidade absoluta, isso deve ser respeitado. 
 
OJ, 416, SDI-I. IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO. ORGANIZA-
ÇÃO OU ORGANISMO INTERNACIONAL. As organizações ou 
organismos internacionais gozam de imunidade absoluta 
de jurisdição quando amparados por norma internacional 
incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro, não se 
lhes aplicando a regra do Direito Consuetudinário relativa 
à natureza dos atos praticados. Excepcionalmente, prevale-
cerá a jurisdição brasileira na hipótese de renúncia ex-
pressa à cláusula de imunidade jurisdicional. 
 
- Administração Direta ou Indireta; 
 
 
 
ADI 3395, STF: excluiu da competência da Justiça do 
Trabalho as relações de estatutários e temporários. 
Somente os celetistas podem demandar na Justiça do 
Trabalho. 
Relação 
de
Trabalho
Relação 
de
Emprego
Trabalho
Autônomo
Trabalho
Avulso
Trabalho
Voluntário
Estágio
Trabalho
Eventual
Relação de 
Trabalho
Subordinado
(empregado)
CLT
Não Subordinado 
(autônomo)
CC
Estados 
Estrangeiros
Império
Ex: Concessão 
de Vistos
Imunidade 
Absoluta
Gestão
Contratação de 
Empregados
Não há 
imunidade de 
Jurisdição.
APENAS CELETISTAS! 
Há imunidade de execução, não 
pode a Justiça Brasileira executar pe-
nhora, venda, por exemplo, de bens 
do Estado Estrangeiro. Tem que ter 
Carta Rogatória pedindo a execução. 
Salvo se houver renúncia. 
 
 
CF, 114, II ao IX: Compete à Justiça do Trabalho 
processar e julgar ações referentes a: 
 
# Dano Moral e Patrimonial, decorrentes da Rela-
ção de Trabalho: 
 
Súmula Vinculante 22: A Justiça do Trabalho é compe-
tente para processar e julgar as ações de indenização por 
danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente 
de trabalho propostas por empregado contra empregador, 
inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de 
mérito em primeiro grau quando da promulgação da 
Emenda Constitucional nº 45/04. 
 
Com a Emenda Constitucional 45/2004, dano moral e 
patrimonial, decorrente de acidente de trabalho, 
passou a ser competência da Justiça do Trabalho. 
As ações propostas antes da EC 45/04, que não ti-
nham sentença de mérito, foram deslocadas para a 
Justiça do Trabalho. 
 
Princípio da Perpetuatio Jurisdictiones (CPC, 87): a com-
petência é definida no momento da propositura da ação, 
salvo quando houver alteração de competência em razão da 
matéria, em razão da hierarquia, quando há supressão de 
órgãos jurisdicionais, quando há criação de uma Vara do 
Trabalho, nos 3 casos, todas as ações são dirigidas ao novo 
Juízo competente. 
 
Quando há alteração da competência em razão da ma-
téria, deslocam-se TODAS as ações para o novo juízo 
competente, SALVO quando a alteração decorreu 
da EC 45/04, neste caso, deslocam-se somente as 
ações que NÃO possuíam sentença de mérito. 
 
STJ, 367: A competência estabelecida pela EC n. 45/2004 
não alcança os processos já sentenciados. 
 
Acidente de Trabalho: a ação contra o INSS é com-
petência da Justiça Comum Estadual, CF, 109, I 
(competência residual). 
 
Atenção! Quando o empregado falece, e os sucesso-
res entram com ação de indenização, essa ação é de 
competência da Justiça do Trabalho. 
 
Ação Regressiva: ação da União conta o empregador; 
essa ação é de competência da Justiça Federal. 
 
 
 
 
# Ações Oriundas do Direito de Greve: 
 
Súmula Vinculante 23: A Justiça do Trabalho é compe-
tente para processar e julgar ação possessória ajuizada 
em decorrência do exercício do direito de greve pelos 
trabalhadores da iniciativa privada. 
 
Ações Possessórias ajuizadas em decorrência do exer-
cício do direito de greve da iniciativa privada. 
 
- Esbulho: reintegração de posse. 
- Turbação: manutenção da posse. 
- Ameaça: interdito proibitório. 
 
# Mandado de Segurança, Habeas Corpus, Habeas 
Data quando o ato questionado envolver matéria 
sujeita a sua jurisdição. 
 
Ex.: quando o juiz manda prender por depositário in-
fiel (Súmula Vinculante 25), envia Habeas Corpus para 
o TST e reclamação constitucional ao STF. 
 
ADI 3684: Ações Penais (crimes) estão fora da com-
petência da Justiça do Trabalho. 
 
# Penalidades Administrativas Impostas os Em-
pregadores pelos Órgãos de Fiscalização do Tra-
balho: 
 
Súmula Vinculante 21: É inconstitucional a exigência de 
depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para 
admissibilidade de recurso administrativo. 
 
Súmula Vinculante 28: É inconstitucional a exigência de 
depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação 
judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de cré-
dito tributário. 
 
TST, 424: RECURSO ADMINISTRATIVO. PRESSUPOSTO DE 
ADMISSIBILIDADE. DEPÓSITO PRÉVIO DA MULTA ADMI-
NISTRATIVA. NÃO RECEPÇÃO PELA CONSTITUIÇÃO FEDE-
RAL DO § 1º DO ART. 636 DA CLT. O § 1º do art. 636 da CLT, 
que estabelece a exigência de prova do depósito prévio do 
valor da multa cominada em razão de autuação administra-
tiva como pressuposto de admissibilidade de recurso admi-
nistrativo, não foi recepcionado pela Constituição Federal 
de 1988, ante a sua incompatibilidade com o inciso LV do 
art. 5º. 
 
Atenção! O CLT, 636, § 1º é inconstitucional, porque 
os princípios do contraditório e da ampla defesa. 
 
 
 
# Executar, DE OFÍCIO, as contribuições SOCIAIS 
decorrentes das sentenças que proferir: 
 
Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, 
das contribuição sociais (previstas no art. 195, I, a e 
II, da CF) incidentes sobre sentenças condenatórias 
e as homologatórias de acordo que proferir. 
 
Atenção ao CLT, 876, § único, executar de ofício as 
contribuições sociais decorrentes: a) sentenças con-
denatórias em pecúnia; b) decorrentes de sentenças 
homologatórias de acordo; c) incidentes sobre os 
salários pagos durante o período contratual reco-
nhecido  esse não é o entendimento do TST. 
 
TST, 368: DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. 
COMPETÊNCIA. 
I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o 
recolhimento das contribuições fiscais. A competência da 
Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições 
previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em 
pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homo-
logado, que integrem o salário de contribuição. 
 
 
- Observar a questão, 
se pede de acordocom a Lei ou com a 
Súmula. 
 
Competência das contribuições 
que o empregado ainda NÃO recebeu são de 
competência da Justiça do Trabalho. 
 
# Ações Envolvendo Sindicatos: 
 
Representação sindical: Sindicato X Sindicato 
 Sindicato X Empregado 
 Sindicato X Empregador 
 
# Outras controvérsias previstas em lei: 
 
TST, 300 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. CA-
DASTRAMENTO NO PIS. Compete à Justiça do Trabalho 
processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face 
de empregadores relativas ao cadastramento no Programa 
de Integração Social (PIS). 
 
FCC, 2015 (TRT 6 - Juiz): Compete à Justiça do Trabalho 
processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face 
de empregadores relativas ao cadastramento no Programa 
de Integração Social -PIS. 
 
 
TST, 389 SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUS-
TIÇA DO TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO 
LIBERAÇÃO DE GUIAS: 
I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Tra-
balho a lide entre empregado e empregador tendo por ob-
jeto indenização pelo não-fornecimento das guias do se-
guro-desemprego. 
II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessá-
ria para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao 
direito à indenização. 
 
FCC, 2015 (TRT 6 - Juiz): Inscreve-se na competência ma-
terial da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e em-
pregador tendo por objeto indenização pelo não-forneci-
mento das guias do seguro-desemprego, sendo que o não-
fornecimento dá origem ao direito à indenização. 
 
 
Conflito de Competência 
 
Acontece quando há dois juízos ou mais, se julgando 
competente (positivo) ou incompetentes (negativo), 
ou conflito acerca de reunião ou não de ações. 
 
TRT | CLT 808, a 
 
Vara do Trabalho X Vara do Trabalho ou Juiz 
de Direito investido de jurisdição trabalhista 
(vinculados ao mesmo Tribunal). 
 
TST | CLT, 808, b 
 
Vara do Trabalho X Vara do Trabalho ou Juiz de 
direito com Jurisdição Trabalhista 
(vinculados a Tribunais diferentes). 
 
TRT X TRT 
 
TRT X Vara do Trabalho (vinculada a outro TRT). 
 
STJ | CF, 105, I, d 
 
TRT ou Vara do Trabalho X Juiz de Direito, Tribu-
nal de Justiça, Juiz Federal ou Tribunal Regional 
Federal. 
(Órgãos de Justiças diferentes). 
 
STF | CF, 102, I, o 
 
TST X Tribunal de Justiça, Juiz de Direito ou Juiz 
Federal. 
(Quando no conflito há Tribunal Superior). 
 
Não tem competência 
na hipótese de ação 
meramente 
declaratória. 
 
 
 
Inexistência de Conflito | TST, 420 
 
Aplica-se o Princípio da Hierarquia Funcional. 
 
TST, 420: COMPETÊNCIA FUNCIONAL. CONFLITO NEGA-
TIVO. TRT E VARA DO TRABALHO DE IDÊNTICA REGIÃO. 
NÃO CONFIGURAÇÃO. Não se configura conflito de compe-
tência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Tra-
balho a ele vinculada. 
 
 
Competência Em Razão do Lugar (Territorial) 
CLT, 651 
 
Em regra, é o local da prestação do serviço. Quando 
existirem mais de um local, o competente será o úl-
timo. 
 
 
 
 Exceções: 
 
# Empregador que promove a realização das ati-
vidades fora do lugar da celebração do contrato: 
 
CLT, 651, § 3º Em se tratando de empregador que pro-
mova realização de atividades FORA DO LUGAR DO 
CONTRATO de trabalho, é assegurado ao empregado apre-
sentar reclamação no foro da celebração do contrato ou 
no da prestação dos respectivos serviços. 
 
Locais incertos, transitórios ou eventuais. Ex: moto-
rista de ônibus, companhia teatral. 
 
# Competência Internacional: 
 
CLT, 651, § 2º: A competência das Juntas de Conciliação e 
Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissí-
dios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde 
que o empregado seja brasileiro e não haja convenção in-
ternacional dispondo em contrário. 
 
Empregado brasileiro contratado para trabalhar no 
estrangeiro, pode ajuizar reclamação trabalhista no 
 
1 Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se transferido: I - o empregado removido para o exterior, cujo contrato estava sendo executado no 
território brasileiro II - o empregado cedido à empresa sediada no estrangeiro, para trabalhar no exterior, desde que mantido o vínculo traba-
lhista com o empregador brasileiro; III - o empregado contratado por empresa sediada no Brasil para trabalhar a seu serviço no exterior. Art. 
3º - A empresa responsável pelo contrato de trabalho do empregado transferido assegurar-lhe-á, independentemente da observância da legis-
lação do local da execução dos serviços: I - os direitos previstos nesta Lei; II - a aplicação da legislação brasileira de proteção ao trabalho, naquilo 
que não for incompatível com o disposto nesta Lei, quando mais favorável do que a legislação territorial, no conjunto de normas e em relação a 
cada matéria (FCC, 2014 (TRT 18 - Juiz)). 
 
Brasil, salvo se houver convenção internacional 
dispondo em contrário. 
 
Legislação Material Aplicável: legislação material 
do país da prestação do serviço (regra), Princípio da 
Territorialidade. 
 
Exceção: art. 2º, Lei 7.064/821, aplica-se a lei mais fa-
vorável quando o empregado for transferido para o 
exterior. Hipóteses de Transferência: removido 
para o estrangeiro, cedido (é mantido o vínculo com a 
empresa brasileira), contratado por empresa com 
sede no Brasil para trabalhar, a seu serviço, no estran-
geiro. 
 
# Empregado agente ou viajante comercial: 
 
a) competência da Vara do Trabalho em que a em-
presa tenha agência ou filial e a esta o empregado es-
teja subordinado; 
b) na falta da agência ou filial ou se o empregado não 
estiver subordinado a nenhuma delas, ele poderá op-
tar entre ajuizar a ação no seu domicílio ou na locali-
dade mais próxima. 
 
A regra principal, então, exige cumulação de requisi-
tos: 
 
 
 
CLT, 651, § 1º: Quando for parte de dissídio agente ou via-
jante comercial, a competência será da Junta da localidade 
em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empre-
gado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta 
da localização em que o empregado tenha domicílio ou a lo-
calidade mais próxima. 
 
Regra Principal
Empresa tenha 
agência ou filial
Empregado 
subordinado a essa 
agência ou filial
Posicionamento da FCC 
 
 
FCC, 2014 (TRT 16 - TJAA): A empregada “A” ajuizou re-
clamação trabalhista em Salvador, local em que se mudou 
após sua dispensa. Entretanto, o local em que prestou ser-
viços foi em São Luís. A empresa, regularmente notificada, 
não compareceu à audiência, tendo sido decretada sua re-
velia e confissão quanto à matéria de fato. No tocante à ale-
gação de incompetência em razão do lugar, é correto afir-
mar que:tendo em vista que a incompetência é relativa e 
não alegada no momento oportuno, ou seja, com a defesa, 
prorroga-se a competência do juízo de Salvador, tornando-
se competente para conhecer e julgar o feito, havendo pre-
clusão da matéria 
 
Legislação 
 
Constituição Federal: 
 
Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, 
nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la 
aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribu-
nal Regional do Trabalho. 
 FCC, 2014 (TRT 18 - Juiz) 
 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os 
entes de direito público externo e da administração pública 
direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios; 
 FCC,2014 (TRT 24 - Juiz) 
II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, 
entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e em-
pregadores; 
 FCC, 2014 (TRT 24 - Juiz) 
 FCC, 2014 (TRT 2 - AJAJ) 
IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas 
data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à 
sua jurisdição; 
 FCC, 2014 (TRT 24 - Juiz) 
V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição 
trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; 
VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, 
decorrentes da relação de trabalho; 
VII - as ações relativas às penalidades administrativas im-
postas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das 
relações de trabalho; 
 FCC, 2014 (TRT 24 - Juiz) 
 FCC, 2014 (TRT 2 - AJAJ) 
 FCC, 2013 (TRT 1 - Juiz) 
 
VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previs-
tas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorren-
tes das sentenças que proferir; 
IX - outras controvérsias decorrentes da relação de traba-
lho, na forma da lei. 
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão ele-
ger árbitros. 
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação cole-
tiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum 
acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, po-
dendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas 
as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem 
como as convencionadas anteriormente. 
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibi-
lidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do 
Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à 
Justiça do Trabalho decidir o conflito. 
 
CLT: 
 
Art. 643. Os dissídios, oriundos das relações entre empre-
gados e empregadores bem como de trabalhadores avulsos 
e seus tomadores de serviços, em atividades reguladas na 
legislação social, serão dirimidos pela Justiça do Trabalho, 
de acordo com o presente Título e na forma estabelecida 
pelo processo judiciário do trabalho. 
§ 1º As questões concernentes à Previdência Social serão 
decididas pelos órgãos e autoridades previstos no Capítulo 
V deste Título e na legislação sobre seguro social. 
§ 2º As questões referentes a acidentes do trabalho conti-
nuam sujeitas a justiça ordinária, na forma do Decreto n. 
24.637, de 10 de julho de 1934, e legislação subsequente. 
§ 3º A Justiça do Trabalho é competente, ainda, para pro-
cessar e julgar as ações entre trabalhadores portuários e os 
operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - 
OGMO decorrentes da relação de trabalho. 
 FCC, 2014 (TRT 24 - Juiz) 
 
CLT, 651 A competência das Juntas de Conciliação e Julga-
mento é determinada pela localidade onde o empregado, 
reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, 
ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estran-
geiro. 
 FCC, 2014 (TRT 24 - Juiz) 
 FCC, 2014 (TRT 2 - AJEM) 
§ 1º Quando for parte de dissídio agente ou viajante comer-
cial, a competência será da Junta da localidade em que a em-
presa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja su-
bordinado e, na falta, será competente a Junta da localiza-
ção em que o empregado tenha domicílio ou a localidade 
mais próxima. 
§ 2º A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, 
estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorri-
dos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empre-
gado seja brasileiro e não haja convenção internacional dis-
pondo em contrário. 
 FCC, 2014 (TRT 18 - Juiz) 
§ 3º Em se tratando de empregador que promova realiza-
ção de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é 
assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro 
da celebração do contrato ou no da prestação dos respecti-
vos serviços. 
 FCC, 2014 (TRT 19 - TJAA) 
 
 
 
 
Art. 652 Compete às Juntas de Conciliação e Julgamento: 
a) conciliar e julgar: 
I - os dissídios em que se pretenda o reconhecimento da es-
tabilidade de empregado; 
II - os dissídios concernentes a remuneração, férias e inde-
nizações por motivo de rescisão do contrato individual de 
trabalho; 
III - os dissídios resultantes de contratos de empreitadas 
em que o empreiteiro seja operário ou artífice; 
IV - os demais dissídios concernentes ao contrato indivi-
dual de trabalho; 
b) processar e julgar os inquéritos para apuração de falta 
grave; 
c) julgar os embargos opostos às suas próprias decisões; 
d) julgar os recursos interpostos das decisões do presi-
dente, nas execuções; 
 FCC, 2014 (TRT 18 - Juiz) 
d) impor multas e demais penalidades relativas aos atos de 
sua competência; 
e) (Suprimida pelo Decreto-lei nº 6.353, de 20.3.1944) 
V - as ações entre trabalhadores portuários e os operadores 
portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO de-
correntes da relação de trabalho; 
 FCC, 2014 (TRT 24 - Juiz) 
Parágrafo único. Terão preferência para julgamento os 
dissídios sobre pagamento de salário e aqueles que deriva-
rem da falência do empregador, podendo o Presidente da 
Junta, a pedido do interessado, constituir processo em se-
parado, sempre que a reclamação também versar sobre ou-
tros assuntos. 
 
Art. 653. Compete, ainda, às Juntas de Conciliação e Julga-
mento: 
a) requisitar às autoridades competentes a realização das 
diligências necessárias ao esclarecimento dos feitos sob sua 
apreciação, representando contra aquelas que não atende-
rem a tais requisições; 
b) realizar as diligências e praticar os atos processuais or-
denados pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou pelo Tri-
bunal Superior do Trabalho; 
c) julgar as suspeições arguidas contra os seus membros; 
d) julgar as exceções de incompetência que lhes forem 
opostas; 
e) expedir precatórias e cumprir as que lhes forem depre-
cadas; 
f) exercer, em geral, no interesse da Justiça do Trabalho, 
quaisquer outras atribuições que decorram da sua jurisdi-
ção. 
 
Art. 678. Aos Tribunais Regionais, quando divididos em 
Turmas, compete: 
I - ao Tribunal Pleno, especialmente: 
a) processar, conciliar e julgar originariamente os dissídios 
coletivos; 
b) processar e julgar originariamente: 
1) as revisões de sentenças normativas; 
2) a extensão das decisões proferidas em dissídios coleti-
vos; 
 FCC, 2014 (TRT 18 - Juiz) 
3) os mandados de segurança; 
4) as impugnações à investidura de vogais e seus suplentes 
nas Juntas de Conciliação e Julgamento; 
c) processar e julgar em última instância: 
1) os recursos das multas impostas pelas Turmas; 
2) as ações rescisórias das decisões das Juntas de Concilia-
ção e Julgamento, dos juízes de direito investidos na juris-
dição trabalhista, das Turmas e de seus próprios acórdãos; 
 FCC, 2014 (TRT 18 - Juiz) 
3) os conflitos de jurisdição entre as suas Turmas, os juízes 
de direito investidos na jurisdição trabalhista, as Juntas de 
Conciliação e Julgamento, ou entre aqueles e estas; 
d) julgar em única ou última instâncias: 
1) os processos e os recursos de natureza administrativa 
atinentes aos seus serviços auxiliares e respectivos servido-
res; 
2) as reclamações contra atos administrativos de seu presi-
dente ou de qualquer de seus membros, assim como dos ju-
ízes de primeira instância e de seus funcionários. 
II - às Turmas: 
a) julgar os recursos ordinários previstos no art. 895, alínea 
a; 
b) julgar os agravos de petição e de instrumento, estes de 
decisões denegatórias de recursos de sua alçada; 
c) impor multas e demais penalidades relativas e atos desua competência jurisdicional, e julgar os recursos inter-
postos das decisões das Juntas dos juízes de direito que as 
impuserem. 
Parágrafo único. Das decisões das Turmas não caberá re-
curso para o Tribunal Pleno, exceto no caso do item I, alínea 
"c”, inciso 1, deste artigo 
 
Art. 680. Compete, ainda, aos Tribunais Regionais, ou suas 
Turmas: 
a) determinar às Juntas e aos juízes de direito a realização 
dos atos processuais e diligências necessárias ao julga-
mento dos feitos sob sua apreciação; 
b) fiscalizar o comprimento de suas próprias decisões; 
 FCC, 2014 (TRT 18 - Juiz) 
c) declarar a nulidade dos atos praticados com infração de 
suas decisões; 
d) julgar as suspeições arguidas contra seus membros; 
 FCC, 2014 (TRT 18 - Juiz) 
e) julgar as exceções de incompetência que lhes forem 
opostas; 
f) requisitar às autoridades competentes as diligências ne-
cessárias ao esclarecimento dos feitos sob apreciação, re-
presentando contra aquelas que não atenderem a tais re-
quisições; 
g) exercer, em geral, no interesse da Justiça do Trabalho, as 
demais atribuições que decorram de sua Jurisdição. 
 
Art. 803. Os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre: 
 
 
a) Juntas de Conciliação e Julgamento e Juízes de Direito in-
vestidos na administração da Justiça do Trabalho; 
 FCC, 2014 (TRT 18 - Juiz) 
b) Tribunais Regionais do Trabalho; 
c) Juízos e Tribunais do Trabalho e órgãos da Justiça Ordi-
nária; 
d) Câmaras do Tribunal Superior do Trabalho. 
 
Art. 806. É vedado à parte interessada suscitar conflitos de 
jurisdição quando já houver oposto na causa exceção de in-
competência. 
 FCC, 2014 (TRT 18 - Juiz) 
 
Art. 808. Os conflitos de jurisdição de que trata o art. 803 
serão resolvidos: 
a) pelos Tribunais Regionais, os suscitados entre Juntas e 
entre Juízos de Direito, ou entre uma e outras, nas respecti-
vas regiões; 
b) pela Câmara de Justiça do Trabalho, os suscitados entre 
Tribunais Regionais, ou entre Juntas e Juízos de Direito su-
jeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diferentes; 
 FCC, 2014 (TRT 18 - Juiz) 
c) pelo Conselho Pleno, os suscitados entre as Câmaras de 
Justiça do Trabalho e de Previdência Social; 
d) pelo Supremo Tribunal Federal, os suscitados entre as 
autoridades da Justiça do Trabalho e as da Justiça Ordinária. 
 
Orientações Jurisprudienciais: 
 
OJ 416, SDI-I. IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO. ORGANIZAÇÃO 
OU OR-GANISMO INTERNACIONAL. As organizações ou or-
ganismos internacionais gozam de imunidade absoluta de 
jurisdição quando amparados por norma internacional in-
corporada ao ordenamento jurídico brasileiro, não se lhes 
aplicando a regra do Direito Consuetudinário relativa à na-
tureza dos atos praticados. Excepcionalmente, prevalecerá 
a jurisdição brasileira na hipótese de renúncia expressa à 
cláusula de imunidade jurisdicional 
 
Súmulas: 
 
TST, 189: GREVE. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABA-
LHO. ABUSIVIDADE: A Justiça do Trabalho é competente 
para declarar a abusividade, ou não, da greve. 
 
TST, 300: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. CA-
DASTRAMENTO NO PIS. Compete à Justiça do Trabalho 
processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face 
de empregadores relativas ao cadastramento no Programa 
de Integração Social (PIS). 
 FCC, 2013 (TRT 1 - Juiz) 
 
TST, 392: DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO DE TRA-
BALHO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Nos 
termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a 
Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar 
ações de indenização por dano moral e material, decorren-
tes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente 
de trabalho e doenças a ele equiparadas. 
 
 
TST, 389: SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUS-
TIÇA DO TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO 
LIBERAÇÃO DE GUIAS. 
I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Tra-
balho a lide entre empregado e empregador tendo por ob-
jeto indenização pelo não-fornecimento das guias do se-
guro-desemprego. 
II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessá-
ria para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao 
direito à indenização. 
 
TST, 454: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. 
EXECUÇÃO DE OFÍCIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL REFE-
RENTE AO SEGURO DE ACIDENTE DE TRABALHO (SAT). 
ARTS. 114, VIII, E 195, I, “A”, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚ-
BLICA. Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, 
da contribuição referente ao Seguro de Acidente de Traba-
lho (SAT), que tem natureza de contribuição para a seguri-
dade social (arts. 114, VIII, e 195, I, “a”, da CF), pois se des-
tina ao financiamento de benefícios relativos à incapaci-
dade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho 
(arts. 11 e 22 da Lei nº 8.212/1991). 
 
FCC, 2015 (TRT 6 - Juiz): Compete à Justiça do Trabalho a 
execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de 
Acidente de Trabalho -SAT, que tem natureza de contribui-
ção para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, “a”, da 
CF), pois se destina ao financiamento de benefícios relati-
vos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio 
no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei no 8.212/1991). 
 
TST, 19: QUADRO DE CARREIRA. A Justiça do Trabalho é 
competente para apreciar reclamação de empregado que 
tenha por objeto direito fundado em quadro de carreira. 
 
OJ, 26. SDI–I. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. 
COMPLEMENTAÇÃO DE PENSÃO REQUERIDA POR VIÚVA 
DE EX-EMPREGADO. A Justiça do Trabalho é competente 
para apreciar pedido de complementação de pensão postu-
lada por viúva de ex-empregado, por se tratar de pedido 
que deriva do contrato de trabalho. 
 
OJ, 138. SDI-I. COMPETÊNCIA RESIDUAL. REGIME JURÍ-
DICO ÚNICO. LIMITAÇÃO DA EXECUÇÃO. Compete à Justiça 
do Trabalho julgar pedidos de direitos e vantagens previs-
tos na legislação trabalhista referente a período anterior à 
Lei nº 8.112/90, mesmo que a ação tenha sido ajuizada após 
a edição da referida lei. A superveniência de regime estatu-
tário em substituição ao celetista, mesmo após a sentença, 
limita a execução ao período celetista. 
 
 
 
OJ, 129. SDI-II. AÇÃO ANULATÓRIA. COMPETÊNCIA ORI-
GINÁRIA. Em se tratando de ação anulatória, a competência 
originária se dá no mesmo juízo em que praticado o ato su-
postamente eivado de vício. 
 
OJ, 68. SDI-II. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. COMPETÊNCIA. 
Nos Tribunais, compete ao relator decidir sobre o pedido de 
antecipação de tutela, submetendo sua decisão ao Colegi-
ado respectivo, independentemente de pauta, na sessão 
imediatamente subsequente. 
 
OJ, 130. SDI-II. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. COMPETÊNCIA. LO-
CAL DO DANO. LEI Nº 7.347/1985, ART. 2º. CÓDIGO DE DE-
FESA DO CONSUMIDOR, ART. 93. 
I – A competência para a Ação Civil Pública fixa-se pela ex-
tensão do dano. 
II – Em caso de dano de abrangência regional, que atinja ci-
dades sujeitas à jurisdição de mais de uma Vara do Traba-
lho, a competência será de qualquer das varas das localida-
des atingidas, ainda que vinculadas a Tribunais Regionais 
do Trabalho distintos. 
III – Em caso de dano de abrangência suprarregional ou na-
cional, há competência concorrente para a Ação Civil Pú-
blica das varas do trabalho das sedes dos Tribunais Regio-
nais do Trabalho. 
IV – Estará prevento o juízo a que a primeira ação houver 
sido distribuída. 
 
OJ, 149. SDI-II. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. INCOMPE-
TÊNCIA TERRITORIAL. HIPÓTESE DO ART. 651, § 3º, DA 
CLT. IMPOSSIBILIDADE DE DECLARAÇÃO DE OFÍCIO DE 
INCOMPETÊNCIA RELATIVA. Não cabe declaração de ofício 
de incompetência territorial no caso do uso, pelo trabalha-dor, da faculdade prevista no art. 651, § 3º, da CLT. Nessa 
hipótese, resolve-se o conflito pelo reconhecimento da 
competência do juízo do local onde a ação foi proposta. 
 
TST, 420: COMPETÊNCIA FUNCIONAL. CONFLITO NEGA-
TIVO. TRT E VARA DO TRABALHO DE IDÊNTICA REGIÃO. 
NÃO CONFIGURAÇÃO. Não se configura conflito de compe-
tência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Tra-
balho a ele vinculada. 
 FCC, 2014 (TRT 18 - Juiz) 
 
CLT, 677 A competência dos Tribunais Regionais deter-
mina-se pela forma indicada no art. 651 e seus parágrafos 
e, nos casos de dissídio coletivo, pelo local onde este ocor-
rer 
 
CLT, 804 Dar-se-á conflito de jurisdição: 
a) quando ambas as autoridades se considerarem compe-
tentes; 
b) quando ambas as autoridades se considerarem incompe-
tentes. 
 
CLT, 805 Os conflitos de jurisdição podem ser suscitados: 
a) pelos Juízes e Tribunais do Trabalho; 
b) pelo procurador-geral e pelos procuradores regionais da 
Justiça do Trabalho; 
c) pela parte interessada, ou o seu representante. 
 
CLT, 806 É vedado à parte interessada suscitar conflitos de 
jurisdição quando já houver oposto na causa exceção de in-
competência. 
 
CLT, 876 As decisões passadas em julgado ou das quais não 
tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, 
quando não cumpridos; os termos de ajuste de conduta fir-
mados perante o Ministério Público do Trabalho e os ter-
mos de conciliação firmados perante as Comissões de Con-
ciliação Prévia serão executada pela forma estabelecida 
neste Capítulo. 
Parágrafo único. Serão executadas ex-officio as contribui-
ções sociais devidas em decorrência de decisão proferida 
pelos Juízes e Tribunais do Trabalho, resultantes de conde-
nação ou homologação de acordo, inclusive sobre os salá-
rios pagos durante o período contratual reconhecido. 
 
TST, 189 GREVE. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABA-
LHO. ABUSIVIDADE.A Justiça do Trabalho é competente 
para declarar a abusividade, ou não, da greve. 
 
 
Fontes: 
 
- Curso Analista Avançado Direito do Trabalho e Pro-
cesso do Trabalho, Professores Elisson Miessa e Hen-
rique Correioa – CERS 2015 + Isolada para concursos 
de Tribunais do Trabalho, Profa. Aryanna Manfredini, 
CERS 2015. 
- Livro Tribunais e MPU – Processo do Trabalho, Elis-
son Miessa. 
- Site QConcursos. 
 
OBS: o resumo foi elaborado no segundo semestre de 
2015, então pode não estar atualizado. Estude acom-
panhado de um Vade Mecum atualizado. 
 
Disponibilizado Por: Karina Adami 
Instagram: @concursandanotrt 
Blog: concursandanotrt.blogspot.com

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