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1 MICROGRAFIAS ELETRÔNICAS ÍNDICE 1 – NÚCLEO .................................................................................................... págs. 2 a 11 2 – MEMBRANA CELULAR ........................................................................ págs. 12 a 41 3 – MITOCÔNDRIA ....................................................................................... págs. 42 a 53 4 – CENTRÍOLO ............................................................................................. págs. 54 a 59 5 – RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO .............................................. págs. 60 a 65 6 – RETÍCULO ENDOPLAMÁTICO RUGOSO ........................................ págs. 66 a 69 7 – CITOESQUELETO ................................................................................... págs.70 a 73 8 – COMPLEXO DE GOLGI ......................................................................... págs. 74 a 83 9 – LISOSSOMAS ........................................................................................... págs. 84 a 91 10 – MICROCORPOS ....................................................................................... págs. 92 e 93 11 – GLICOGÊNIO ........................................................................................... págs. 94 a 99 12 – LÍPIDE ..................................................................................................... págs. 100 e 101 13 – SECREÇÃO MUCOSA .......................................................................... págs. 102 e 103 14 – GRÂNULOS DE ZIMOGÊNIO ............................................................ págs. 104 e 105 15 – MIELINA ................................................................................................ págs. 106 a 109 16 – CÍLIOS .................................................................................................... págs. 110 e 111 2 RETICULO ENDOPLASMÁTICO No plasmócito, o principal produto da célula, parece não estar concentrado sob a forma de grânulos secretores na região do Golgi e sim armazenados no retículo endoplasmático. Nesta figura, há apenas uma quantidade moderada de material granular fino, mas em outras células do mesmo tipo, o retículo pode distender-se. Fig. n.º 87 /Pág. 3 – Plasmócito de medula óssea de cobaia. Aumento: 25.000x. 3 4 NÚCLEOS Nessa micrografia encontra-se em evidência o núcleo da célula secretora. Observar a dupla membrana formando o envelope nuclear e nela os poros evidenciados peças setas. A cromatina se encontra de forma granular disposta perifericamente e acumulada perto do envelope nuclear. A área rarefeita de nucleoplasma na região dos poros tem sido interpretada como região de ausência de cromatina e evidência indireta de trocas de substância entre citosol e núcleo. A região mais densa do núcleo corresponde ao nucléolo. Nesse, pode-se observar regiões mais densas, alternadas com regiões menos densas. É bem visível o aspecto granular do nucléolo não estando bem evidenciadas as regiões fibrilares. Fig. n.º 17 /Pág. 5 - Célula acinar pancreática de morcego. Aumento: 22.000x. 5 6 CENTRÍOLOS Observar o núcleo lobulado dessa célula. Nesta incidência de corte, não está visível a comunicação do terceiro lóbulo com os outros; porém em cortes seriados ficou evidente que não existem três núcleos e sim um núcleo lobulado. A cromatina granular densa se acha disposta mais na periferia junto ao envelope nuclear. Em um dos lóbulos pode-se ver o nucléolo, sem detalhes. Fig. n.º 26 /Pág.7 - Leucócito neutrófilo na medula óssea. Aumento: 20.000x. 7 8 CENTRÍOLOS Quando os centríolos se duplicam, no início da divisão, os dois pares resultantes ocupam posições em ambos os pólos do núcleo. Concomitantemente à condensação dos cromossomos e ao rompimento do envoltório nuclear, são formadas as fibras do fuso (microtúbulos) as quais convergem para os centríolos em ambos os pólos da célula. Os microtúbulos do fuso prendem-se nos centrómeros. Essa figura mostra uma metáfase num espermatócito em divisão. Os cromossomos durante a metáfase estão localizados no centro da figura mitótica. Observe os centríolos localizados acima e abaixo dos cromossomos. Quando os centríolos se duplicam, no início da divisão, os dois pares resultantes ocupam posições em ambos os pólos do núcleo. Concomitantemente à condensação dos cromossomos e ao rompimento do envoltório nuclear, são formadas as fibras do fuso (microtúbulos). Essas convergem para os centríolos. Os microtúbulos do fuso prendem-se nos satélites próximos aos centríolos. Fig. n.º 27 / Pág. 9 - Espermatócito de testículo de gato em divisão. Aumento: 26.000x 9 10 NÚCLEOS Nesta eletromicrografia, tem-se o melhor exemplo de núcleo extremamente denso, pois a função dele, nada mais é a de transportar o genoma paterno. A cromatina não se apresenta de forma granular, pois se condensa tanto que assume aspecto homogêneo. Fig. n.º 9 /Pág. 11 - Espermatozóide de rato. Aumento: 19.000x. 11 12 MEMBRANA CELULAR No limite entre duas células, evidencia-se a membrana plasmática de cada uma delas, como uma estrutura trilaminar, constituída por duas linhas densas e uma menos densa intermediária. A unidade de membrana de uma célula se encontra separada da outra por um espaço intercelular, contendo substância, relativamente homogênea. A natureza química desse material intercelular é glicosaminoglicanas. Fig. 4 n.º 181 /Pág. 13 - Estrutura da membrana ao M.E. limitante entre duas células gliais de anelídeo. Aumento: 260.000x. 13 14 COBERTURA CELULAR Nesta micrografia, pode-se observar a luz intestinal ladeada por células epiteliais. Pode-se individualizar 4 células de devido à justaposição de suas membranas laterais. A superfícieapical livre dessas células apresenta numerosos microvilos que são evaginações da membrana em forma de dedo de luva. Externamente, aos microvilos, pode-se visualizar um material finamente denso, glicocálice, constituído de glicoproteínas, glicolípedes e proteoglicanas. Fig. n.º 183 /Pág. 15 - Células epiteliais de revestimento de intestino de morcego. Aumento: 21.000x. 15 16 RETICULO ENDOPLASMÁTICO As Células epiteliais absortivas da mucosa intestinal apresentam reticulo endoplasmático liso bem desenvolvido e concentrado no citoplasma apical. Fig. n.º 96 /Pág. 16 – Epitélio intestinal de hamster. Aumento aproximado: 40.000x. 17 18 COBERTURA DA MEMBRANA CELULAR Em maior ampliação a camada de filamentos entrelaçados forma uma densa esteira na margem da borda em escova. A cobertura mais esparsa de filamentos mais curtos é encontrado nas laterais dos microvilos assim como sobre suas pontas. Na metade inferior da figura onde as duas coberturas espessas da superfície de células de vilosidades vizinhos se reúnem, as pontas das microvilosidades estão geograficamente afastadas. Dentre as funções desta camada é agir como uma barreira para as partículas de grandes dimensões permitindo lipídios emulsionados, partículas coloidais, substâncias que em solução passe livremente através de suas malhas e em fendas entre as microvilosidades. Essa camada é resistente a uma ampla variedade de enzimas proteolíticas e potentes agentes mucolíticos. Os filamentos tem orientação predominantemente radial e sua proximidade à membrana trilaminar sugerem que eles podem ser interpretados como parte integrante da membrana celular. Fig. n.º 184 /Pág. 19 - Epitélio intestinal do gato. Aumento:65.000x. 19 20 COBERTURA DA MEMBRANA CELULAR Observe as projeções digitiformes que correspondem às microvilosidades preenchidas por material citoplasmático. Externamente e indicado pela seta, o material granular, eletrodenso corresponde ao glicocálice. Fig. n.º 185 e n.º 186 /Pág. 21- Microvilos da célula epitelial de revestimento de intestino de morcego. Aumento: 200.000x e 240.000x. 21 22 MEMBRANA CELULAR A estrutura trilaminar da membrana plasmática pode ser demonstrada com clareza na superfície luminal das células do epitélio intestinal. Na micrografia analizada dessa região observa-se a borda em escova paralela com a superfície livre, cada microvilos na secção transversal é limitado por um perfil membranoso constituído por duas linhas densas de espessura semelhantes separadas por uma zona de luminosidade intermediária. Nem todas as membranas apresentam esse grau de simetria. Em algumas, a linha externa densa é nitidamente mais fina que o interior. Fig. n.º 182 /Pág. 23 – Corte transversal de microvilos de células epiteliais de revestimento intestinal de gato. Aumento: 230.000x. 23 24 MITOCÔNDRIA A micrografia evidencia a região basal da célula epitelial transportadora de íons, voltada para um capilar sangüíneo. Nesta região, encontram-se numerosas pregas da membrana plasmática aumentando a superfície com o meio extracelular da mesma. Relacionadas com os compartimentos formados pelas pregas da membrana vêm-se mitocôndrias. Elas apresentam numerosas cristas e grânulos que estão relacionados com depósitos de íons na organela. O transporte de íons é uma atividade que requer grande quantidade de energia disponível, daí se acreditar ser esse arranjo das mitocôndrias na base da célula, a resposta para a produção dessa energia para o transporte nesse local. Fig. n.º 64 /Pág. 25 – Porção basal das células epiteliais de revestimento do túbulo contorcido distal do rim de cobaia. Aumento: 30.000x. 25 26 COMPLEXO JUNCIONAL DO EPITÉLIO Observe o complexo juncional entre duas células epiteliais. Esta é a região ápico-lateral dessas células. A legenda indica os componentes, em ordem, do ápice para a base: zônula de oclusão, zônula de adesão e mácula de adesão (desmossomo). Na zônula de oclusão observe a ausência de espaço intercelular. Na zônula de adesão pode-se visualizar um espaço de 25nm. Observar, também dentro do citoplasma dessas células que se apresentam unidas, o material elétron denso próximo às estruturas do complexo juncional. Fig. n.º 193 /Pág. 27 - Células epiteliais de revestimento de intestino de hamster. Aumento: 70.000x. 27 28 DESMOSSOMO Os Desmossomos variam pouco em sua estrutura em diferentes tecidos. No endotélio dos capilares do peixe mostrado aqui, eles são especialmente grandes e seus diversos componentes estão claramente definidos. As membranas celulares estão estritamente retas e paralelas na região do desmossomo e são separadas por um espaço intercelular de 22 nm de largura, que é cortada por uma linha delgada intermediária. Uma densa camada homogênea de cerca de 10 nm de espessura está intimamente associada ao folheto interno da membrana celular, e adjacente a esta, há uma ampla faixa de densidade um pouco menor que parece ser um feixe de finos filamentos entrelaçados. Na fronteira da célula endotelial em direção à luz e para a base do desmossomo, as células convergem em membranas, obliterando o espaço intercelular no que parecem ser duas zonulas de oclusão extremamente estreitas. A zonula de adesão não está representada nesta junção celular. Fig. n.º 195 e n.º 196 /Pág. 28 - Junções celulares endoteliais da bexiga natatória do peixe-sapo. Aumento: 85.000 e 95.000x. 2930 ESPECIALIZAÇÕES DE ADESÃO CÉLULA - CÉLULA Desmosomos são junções de união entre duas células vizinhas. Observe na micrografia, os tonofilamentos componentes do citoesqueleto que convergem para essa estrutura. O espaço entre as membranas vizinhas é de 15 a 20 nm e aí surge um material mais denso aos elétrons e que, freqüentemente, se organiza em um ou mais discos paralelos, que aparecem como linhas nas micrografias eletrônicas, deste modo, os desmossomos são locais onde o citoesqueleto se prende à membrana celular, e local também de união entre células vizinhas. Observe um hemi-desmossomo. A região eletro-densa do desmossomo está só do lado da célula epitelial. Para essa região convergem os tonofilamentos ou filamentos intermediários, do citoesqueleto. Nessas micrografias observadas, chama atenção a convergência de filamentos (tonofilamentos) para os locais de união das células. Fig. n.º 197 /Pág. 31 - Porção entre duas células adjacentes do estrato espinhoso de epitélio de hamster. Aumento: 70.000x Fig. n.º 198 /Pág. 31 - Porção basal de uma célula do estrato germinativo de epiderme de larva de Amblystoma. Aumento: 64.000x. 31 32 ESPECIALIZAÇÕES DE ADESÃO CÉLULA - CÉLULA Nesta figura, de acordo com a legenda, pode-se evidenciar a região de união entre duas células. Chama-se a atenção para mácula de adesão e de oclusão. Observar, ainda, grânulos eletrondensos de glicogênio e a convergência dos miofilamentos para as regiões condensadas do sarcoplasma. A irregularidade das membranas das duas células garante maior superfície de adesão e dão, ao M.O., a aparência de escada. Fig. n.º 201 e n.º 202 /Pág. 33 - Músculo papilar de gato. Aumento: 78.000x. 33 34 DIFERENCIAÇÕES TRANSITÓRIA E ATIVIDADE DE SUPERFÍCIE Evidência de pinocitose em células vivas em cultura de tecidos. Nas margens das células endoteliais em capilares e vasos sanguíneos maiores, muitas vezes uma fina dobra projeta para o lúmen. Estas dobras marginais podem estar presente em uma ou em ambas as células endoteliais adjacentes. Presume- se que eles são capazes de movimentos lentos e ondulantes. Imagens vistas ocasionalmente em microscopia eletrônica sugerem que as margens recurvadas livres destas dobras podem contatar a superfície da célula e se fundem com ela de forma a aprisionar uma gota de líquido. Acompanhando a placa de junções das células endoteliais dos capilares, figuras B a F, foram reunidos para sugerir uma possível seqüência de etapas no aprisionamento de uma gota de líquido pela prega marginal. Depois do vacúolo formado, em seguida, aparece a gotícula de forma centralizada. Fig. n.º 214 /Pág. 35 - Junções celulares de capilar endotelial. A, B, C e H do miocárdio gato. D, E, F e G do plexo coróide do Amia calva. Aumento aproximado: 48.000x. 35 36 DIFERENCIAÇÕES TRANSITÓRIA E ATIVIDADE DE SUPERFÍCIE Quando pregas se formam sobre as células, o ectoplasma se estende para essas diferenciações de superfície. A parte superior das duas figuras ao lado demonstra um parte da superfície de leucócitos e inclui secões através de três ou quatro sulcos superficiais ou dobras. Na vida destas células se presume que apresentam contínuos movimentos ondulantes. Nas bordas inferiores da figura de duas dobras vizinhas parecem ter se unidos. Vacúolos para realizar pinocitose provavelmente são formados desta forma. Fig. n.º 212 e n.º 213 /Pág. 37 - Leucócitos no sangue de salamandra, Attenuatus batrachoseps. Aumento: 28.000x e 26.000x. 37 38 VESÍCULAS DE MICROPINOCITOSE Duas células epiteliais delimitam a luz do capilar. A parte mais volumosa de uma das células corresponde ao núcleo; na outra célula, o corte não passa ao nível do núcleo. A seta indica a formação de vesículas de micropinocitose a partir da membrana externa. Fig. n.º 216 /Pág. 39 - Corte transversal de capilar no miocárdio de gato. Aumento: 41.000x. 39 40 DIFERENCIAÇÕES TRANSITÓRIA E ATIVIDADE DE SUPERFÍCIE Observe agora a figura 217. As vesículas de micropinocitose estão bem nítidas. Elas estão se comunicando ou com a luz do capilar ou com o espaço perivascular. Isso significa que essas células transportam nos dois sentidos: alimentos do sangue para os tecidos vizinhos e catabólitos para os tecidos do sangue. Represente por desenho a formação de vesículas de micropinocitose em uma célula pavimentosa. Fig. n.º 217 /Pág. 41 - Capilar do músculo cardíaco. Aumento: 95.000x. 41 42 MITOCÔNDRIA No citosol já não se encontram lípides, estando em evidencia o grande número de mitocôndrias esféricas. Acredita-se que o grande número de mitocôndrias com cristas abundantes esteja relacionado com a produção de energia para síntese, degradação de lípides a fim de elevar a temperatura corporal durante o despertar na hibernação. Fig. n.º 37 /Pág. 43 - Célula de tecido adiposo pardo, coletado do morcego, no final do período de hibernação. Aumento: 16.000x. 43 44 MITOCÔNDRIA O detalhe em evidência nestas mitocôndrias é a presença de cristas de forma tubular (em corte transversal, indicadas por setas). A organela apresenta também cristas lamelares. A presença de cristas de cristas tubulares se encontra relacionada com a secreção de hormônios esteróides pela célula. Fig. n.º 39 /Pág. 45 - Porção da célula região cortical de supra-renal de hamster. Aumento: 25.000x. 4546 MITOCÔNDRIA A organização, estrutural da organela nessa figura está bastante clara e completa. Nota-se a presença de: membrana externa e membrana interna; entre as duas existe um espaço de mais ou menos 8 nm chamado câmara externa. A membrana interna apresenta numerosas invaginações que se denominam cristas mitocondriais. Estas cristas não tiram a continuidade da matriz mitocondrial. O espaço interno às duas membranas se denomina câmara interna e se encontra preenchido com a matriz mitocondrial finamente granular. Os grânulos negros espalhados pela matriz mitocondrial são acúmulos de íons cálcio e magnésio. O diâmetro desses grânulos e da ordem de 30nm a 50nm. Fig. n.º 35 /Pág. 47 - Esta figura apresenta um corte longitudinal de uma mitocôndria e a região de citosol em torno dela, de célula de pâncreas de morcego. Aumento: 95.000x. 47 48 MITOCÔNDRIA Os detalhes ultra-estruturais desta organela são os mesmos evidenciados na figura anterior. Represente, esquematicamente e com legenda, esta organela. Fig. n.º 36 /Pág. 49 - Mitocôndria de célula de epidídimo de camundongo em corte longitudinal. Aumento: 165.000x. 49 50 MITOCÔNDRIA Numerosas mitocôndrias encontram-se alinhadas e paralelas a miofibrilas. Esta organização retrata o grande consumo de energia por esse tipo celular. Fig. n.º 56 /Pág. 51 - Célula muscular cardíaca do músculo papilar, coração de gato. Aumento: 14.000x. 51 52 MITOCÔNDRIA Acima e a direita da figura temos a visão panorâmica de um espermatozóide. Nele vê-se uma região delimitada pelo retângulo. Esta região esta aumentada na figura. Pode-se observar numerosas mitocôndrias enfileiradas bem acondicionadas sugerindo com isso gasto de energia pela cauda do espermatozóide em seus movimentos. Entre as fileiras de mitocôndrias vêm-se microfibrilas contráteis. Fig. n.º 59 /Pág. 53- Cauda de espermatozóide de epidídimo de morcego. Aumento: 96.000x. 53 54 CENTRÍOLOS Observe o par de centríolos mostrados nesta figura, abaixo da superfície livre de uma célula do epitélio intestinal. Note que um centríolo forma em ângulo reto com o outro. Neste caso particular, um centríolo é menor que o outro. Fig. n.º 25 /Pág. 56- Epitélio intestinal de embrião de galinha. Aumento: 41.000x. 55 56 CENTRÍOLOS Nestas figuras, observe os centríolos num corte longitudinal e transversal. Eles apresentam um elaborado complexo pericentriolar cuja função é desconhecida. No corte longitudinal, braços segmentados estendem-se radialmente da parede do centríolo em dois níveis, embora seja uma estrutura única. Isto pode ser observado na figura ao lado (corte transversal). Nesta figura, observe um centríolo formando o corpúsculo basal de um único cílio. Os microtúbulos do citoplasma adjacente convergem e terminam em pequenas densidades radiais as quais se projetam da parede do centríolo (setas). Nesta figura, note os corpos densos, chamados satélites, próximo ao par de centríolos. Aparentemente os satélites não estão conectados ao centríolo embora possam ser observados os microtúbulos que se ligam nessas estruturas. Fig. n.º 30 e n.º 31 /Pág. 57 - Megacariócito de medula óssea de cobaia. Aumento: 56.000x. Fig. n.º 32 /Pág. 57 - Célula de mesênquima de embrião de galinha. Aumento: 80.000x. Fig. n.º 33 /Pág. 57 - Célula de tumor ascítico. Aumento: 69.000x. 57 58 CENTRÍOLOS Nesta figura observe um centríolo em corte transversal. Note que sua parede é constituída por 27 microtúbulos dispostos em 9 grupos, cada qual com 3 microtúbulos. Observe nesta figura que numa parte da parede do centríolo não é possível distinguir os grupos com 3 microtúbulos enquanto, do lado oposto, nota-se nitidamente a disposição destas estruturas. Isto sugere que os microtúbulos, na parede do centríolo, não estão dispostos paralelamente ao longo de seu eixo longitudinal, e sim, dispostos em forma de hélice. Fig. n.º 28 /Pág. 59 - Centríolos em pâncreas de embrião de galinha. Aumento: 180.000x. Fig. n.º 29 /Pág. 59 - Centríolo de célula pancreática de peixe. Aumento: 130.000x. 59 60 RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO A célula hepática responde à administração de certas drogas lipossolúveis, aumentando a quantidade de retículo endoplasmático agranular. Concomitantemente, ocorre um aumento significativo das enzimas que metabolizam drogas. Essas mudanças são interpretadas como adaptações para elevar a eficiência hepática na eliminação dessas drogas. Essa figura mostra uma célula hepática de hamster após 3 dias de jejum, que recebeu injeções diárias de 80 mg de fenobarbital/Kg de peso. O glicogênio, normalmente presente na célula hepática, foi totalmente esgotado durante o jejum e nota-se que o retículo endoplasmático agranular está bastante desenvolvido. Embora se observe neste campo, pouco retículo endoplasmático granular, este persiste em quantidade quase normal. Desta forma, no fígado, uma das funções do retículo endoplasmático agranular parece ser a degradação enzimática e a eliminação de drogas lipossolúveis. Também está envolvido no metabolismo do colesterol, além de outras funções. Fig. n.º 92 /Pág. 61 – Célula hepática de hamster. Aumento: 21.000x. 61 62 RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO As fibras musculares estriadas são envolvidas porum elaborado sistema tubular de superfície lisa que forma um plexo ao redor de cada miofibrila. Estes túbulos compreendem o retículo endoplasmático do músculo, o qual é uma forma especial do retículo endoplasmático liso, chamado retículo sarcoplasmático. Nesta figura, observam-se as fendas interfibrilares completamente ocupadas pela rede membranosa de retículo sarcoplasmático. Nota-se ainda que o sistema seja altamente ordenado, repetindo padrões de organização. Fig. n.º 100 /Pág. 63 – Músculo de bexiga natatória de peixe-sapo. Aumento: 22.000x. 63 64 RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO Observar com mais detalhes os componentes descritos na fig. anterior. Observar, no aumento menor, os sáculos e túbulos do reticulo e sua inter-relação com o túbulo transverso (T = invaginação de sarcolema) na junção A-I. Com 69.000x, evidencia-se o túbulo T e as cisternas terminais do retículo, estruturas essas responsáveis pela contração uniforme de todas miofibrilas em uma fibra. A despolarização do túbulo T é transmitida através de pontes protéicas às cisternas do reticulo sarcoplasmático. O conteúdo interno do túbulo T é do meio extracelular e não entra em contato com o meio intracelular. Fig. n.º 101 e n.º 102 /Pág. 65 - Aumento 30.000x e 69.000x. 65 66 RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO Nesta figura são observados, em duas células adjacentes, extensos sistemas concêntricos de cisternas rigorosamente espaçadas. As setas indicam locais onde o perfil da cisterna está em continuidade com elementos tubulares do retículo. O diâmetro das abundantes secções redondas e ovais dos túbulos é maior que a espessura das cisternas achatadas. Fig. n.º 83 /Pág. 67 - Célula acinar pancreática de morcego. Aumento: 25.000x. 67 68 RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO Nesta figura, o retículo endoplasmático granular de duas células adjacentes é visto em grande aumento, permitindo uma comparação entre a superfície das membranas plasmáticas e o retículo. As membranas celulares são ligeiramente espessas e embora haja ribossomos livres no citoplasma adjacente, nenhum deles está em contato com a superfície citoplasmática da membrana (setas). Por outro lado, nas finas membranas do retículo ligam-se inúmeros ribossomos. Essas pequenas diferenças na dimensão e comportamento das membranas servem para enfatizar o fato de que vários tipos de membranas celulares possuem propriedades distintas apesar da semelhança superficial quando observadas em eletromicrografia. Fig. n.º 85 /Pág. 69 - Célula acinar pancreática de morcego. Aumento: 80.000x. 69 70 FILAMENTOS Observe a grande quantidade de tonofilamentos que ocupam toda a região do citoplasma mostrada na fotografia. Essa é uma célula da epiderme de lampreia. Em certos tipos celulares, os tonofilamentos agregam-se em grande número no citoplasma, mas na maioria das células os filamentos encontram-se esparsos. Fig. n.º 132 /Pág. 71 - Célula basal de epiderme de Petromyzon fluviatilis. Aumento: 80.000x. 71 72 FILAMENTOS Em grande aumento, os tonofilamentos aparecem como perfis alongados e/ou em forma de pontos, dependendo da orientação do corte. Entre os tonofilamentos, observe microtúbulos ocasionais (setas). Fig. n.º 133 e n.º 134 / Pág.73 - Célula basal da epiderme de lampreia. Aumento: 83.000x. 73 74 COMPLEXO DE GOLGI Observar a delimitação precisa entre várias células. A incidência do corte na maioria das células foi na região supra-nuclear. Apenas em uma delas atingiu o núcleo. Identifique-o. Cada célula contém várias formações paralelas de membranas, que são os sáculos achatados de um grande Complexo de Golgi visto de perfil. Observar os grânulos de secreção. A heterogeneidade do conteúdo de alguns desses grânulos, sugere a possibilidade que eles sejam lisossomos. Fig. n.º 69 /Pág.75 - Corte horizontal (paralelo á superfície) das células do epitélio de revestimento do epidídimo de coelho. Aumento: 9.500x. 75 76 COMPLEXO DE GOLGI Nesta eletromicrografia podemos observar e maior aumento uma das células vistas na fig. 69. Observar os sáculos achatados e paralelos do Complexo de Golgi, grânulos de secreção (vesículas negras) secções transversais de elementos tubulares e vesiculares de um extenso Retículo Endoplasmático Liso. É praticamente impossível distinguir, de um corte de uma vesícula pertence ao Golgi ou R.E.L. devido à mistura dos elementos destas organelas. Fig. n.º 70 /Pág.77 - Corte paralelo à superfície (ápice) de uma célula do epitélio de revestimento do epidídimo de coelho. Aumento: 18.000x. 77 78 COMPLEXO DE GOLGI Observar o conjunto de pilhas do Complexo de Golgi. Pequenas vesículas estão associadas com a superfície externa do Complexo de Golgi (parte convexa). Em direção à superfície interna do Golgi (parte côncava), as cisternas estão mais distendidas e contém material granuloso (veja setas), possuindo aspecto semelhante ao dos primeiros grânulos de secreção. É evidente que estes grânulos de secreção surgem pelo acúmulo de produto dentro das cisternas do Golgi. Fig. n.º 74 /Pág.79 - Glândulas de Brünner de camundongo. Aumento: 54.000x. 7980 COMPLEXO DE GOLGI Observar, que a deposição seletiva de ósmio ocorre em duas ou três cisternas mais externas de cada grupo. As bases químicas para esta reação não são conhecidas, mas a deposição seletiva de ósmio nas cisternas mais externas sugere uma diferença histoquímica e funcional das mesmas. Fig. n.º 71 /Pág. 81 - Epidídimo de camundongo.Aumento: 15.000x. 81 82 COMPLEXO DE GOLGI No centro da figura podemos observar um corte transversal do túbulo epididimário. Este túbulo é formado por uma parede e uma luz. A parede é constituída por um epitélio cujas células são prismáticas. Na espessura desse epitélio podemos identificar em negro os núcleos das referidas células e em uma posição supra nuclear (ápice da célula) identificando em imagem negativa o Complexo de Golgi. Na luz podemos observar restos de espermatozóides, em negro. Esta figura corresponde à imagem vista na lâmina n.º 2. Observe que esta não é uma micrografia eletrônica e sim, uma micrografia óptica. Fig. n.º 68 /Pág. 83 - Epidídimo de porco da índia. Aumento: 430x. 83 84 LISOSSOMOS Observe nessa figura, o grupo de lisossomos indicado pelas setas. Note a membrana limitante que é uma característica destas organelas. Identifique as outras organelas anteriormente estudadas. Fig. n.º 111 /Pág. 85 - Córtex de supra-renal de hamster. Aumento: 29.000x. 85 86 LISOSSOMOS Observe nesta figura, o canalículo biliar localizado no limite entre duas células hepáticas adjacentes. Próximo a esse canalículo, notam-se corpúsculos densos, limitados por membrana: são os lisossomos. Identifique na microscopia eletrônica as organelas estudadas anteriormente. Fig. n.º 106 /Pág. 87 - Fígado de hamster. Aumento: 22.000x. 87 88 LISOSSOMOS Nestas figuras, observe a heterogeneidade de formas e dimensões dos lisossomos hepáticos. As setas mostram dois lisosomas em cujo interior se nota um material claro envolvido por uma matriz densa: são os lisossomos secundários: observe a grande quantidade de retículo endoplasmátio liso nestas células. Fig. n.º 107 e n.º 108 /Pág. 89 - Fígado de hamster. Aumento: 25.000x. 89 90 LISOSSOMOS Grânulos do leucócito eosinófilo de gato. A figura mostra um grânulo eosinofilico cortado longitudinalmente e no canto superior direito um grânulo similar seccionados transversalmente. Fig. n.º 117 /Pág. 91 - Grânulo de leucócito osinófilo de gato. Amento aproximado: 80.000 x. 91 92 MICROCORPOS Vários microcorpos são ilustrados na micrografia do fígado de hamster. Fig. n.º 118 /Pág. 93 - Fígado Hamster. Ampliação: 27.000x. 93 94 RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO Nesta figura, agregados de partículas de glicogênio de vários tamanhos, localizam-se próximos à rede de túbulos do retículo endoplasmático liso. Esta proximidade, no entanto, parece não Ter relação com o metabolismo do glicogênio. Estudos bioquímicos sobre a localização intracelular das enzimas, de síntese e degradação do glicogênio indicam que as enzimas se encontram tanto livres na matriz citoplasmática, como firmemente ligados a partículas de glicogênio. Fig. n.º 95 /Pág. 95 - Célula hepática de hamster. Aumento: 63.000x. 95 96 GLICOGÊNIO O glicogênio é uma importante fonte de energia para a contração do músculo cardíaco. Grande parte do glicogênio é localizada no sarcoplasma interfibrilar onde ele está em proximidade com o retículo sarcoplasmático. A parte inferior da figura mostra uma visão tangencial do retículo mostrando partículas de glicogênio nos espaços ladeados por seus canais anastomosados. Vale ressaltar que o glicogênio também é depositado dentro das miofibrilas, onde as partículas podem ser vistas frequentemente alinhados em filas entre os miofilamentos. É mais abundante nas bandas I do que nas bandas A. Não se sabe se esta localização preferencial tem significado fisiológico em relação aos eventos do processo contrátil ou se é apenas um reflexo do fato de que os interstícios entre os filamentos presentes na banda I são maiores do que aqueles na banda A. Fig. n.º 163 /Pág. 97 - Músculo papilar do ventrículo esquerdo do coração do gato. Ampliação: 67.000x. 97 98 DIFERENCIAÇÕES TRANSITÓRIA E ATIVIDADE DE SUPERFÍCIE Corte longitudinal de células musculares separadas por um capilar sanguíneo. Fig. n.º 215 /Pág. 99 - Capilar no músculo cardíaco do gato. Aumento: 26.000x. 99 100 MITOCÔNDRIA Visualiza-se um sarcômero completo, mitocôndrias, glicogênio e gotículas de lípide. É freqüente encontrar acúmulolipídico próximo às mitocôndrias. No aumento cardíaco, as principais enzimas envolvidas no metabolismo dos triaciliglicerídeos são encontradas nessas organelas, o que vem comprovar a utilização de energia a partir de lípide, pelo músculo. Fig. n.º 60 e n.º 61 /Pág. 101 - Pequena porção de uma fibra muscular cardíaca.. Aumento: 47.000x. 101 102 PRODUTOS SECRETADOS A célula caliciforme do epitélio intestinal é uma glândula unicelular mucosa, que assume uma forma de cálice como resultado do acúmulo de gotículas de muco no seu citoplasma apical. Estes tornam-se muito juntos, excluindo outras inclusões e organelas e preenchendo toda a região apical da célula, exceto uma borda fina de citoplasma em torno da periferia. As gotículas de muco variam de tamanho e densidade, as menores, geralmente mais escura que as maiores. Quando originalmente formado no complexo de Golgi, cada gota tem a sua própria membrana limitante. Fig. n.º 142 /Pág. 103 - Epitélio intestinal da enguia Tridactylum amphiuma. Aumento:: 5.000x. 103 104 PRODUTOS SECRETADOS As células acinares do pâncreas são típicas glândulas exócrinas. Os grânulos de zimogênio que se acumulam no citoplasma apical aparecem em micrografias eletrônicas grandes, esféricos e densos. A membrana limitante tem a mesma densidade que o grânulo ao qual está intimamente associada, e por este motivo, geralmente não podem ser vistos como uma estrutura separada (figura superior). Fig. n.º 140 /Pág. 105 - Células acinares Pancreáticas do morcego, lucifugus Myotis. Aumento: 30.000x e 34.000x. 105 106 FIBRA MIELÍNICA Na fibra nervosa mielínica aqui observada, o axônio e sua bainha estão envolvidos pelo citoplasma da célula de Schwann. A seta aponta o mesaxônio externo. O mesaxônio interno pode também ser observado entre o axônio e a bainha de mielina. Observe o grande núcleo da célula de Schwann ocupando a maior parte do campo. Fig. n.º 206 /Pág. 107 - Fibra mielínica do nervo ciático de camundongo. Aumento: 53.000x. 107 108 FIBRA MIELÍNICA Em maior aumento pode-se observar a estrutura trilaminar de membrana das duas membranas acopladas do mesaxônio externo. Pode-se observar também as linhas mais escuras entre as duas membranas justapostas que se enrolaram. Em Y a duas membranas estão se juntando e em X estão se juntando à bainha de mielina já formada. Observe na região superior da micrografia, o mesaxônio interno e na região inferior o mesaxônio externo. Na região central da figura, em axônio em corte transversal. Fig. n.º 207 /Pág. 109 - Fibra mielínica do nervo ciático de camundongo. Aumento: 193.000x. 109 110 CÍLIOS Neste corte transversal de vários cílios, pode-se observar claramente sua estrutura. Individualize um cílio; de fora para dentro tem-se: membrana, matriz citoplasmática imersos na matriz, nove pares de microtúbulos periféricos e um par central. Cada cílio tem em sua base um corpúsculo basal, com a estrutura de 9 tríades de túbulos periféricos sem par central. Esses corpúsculos controlam de alguma maneira a organização dos cílios. A sua morfologia é semelhante à do centríolo. Fig. n.º 230 /Pág. 111 - Cílios do Aparelho Respiratório de mexilhão. Aumento: 110.000 111
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