ETAPA 2 TEORIA DA CONTABILIDADE

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1. INTRODUÇÃO
Nesta etapa abordaremos a importância dos Princípios Fundamentais da Contabilidade, quais são eles e de que forma eles se aplicam ao dia-a-dia das Empresas por meio da Contabilidade e a importância da internacionalização das Normas Brasileiras de Contabilidade convergidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 
2. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC) E AS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE (NBC)
Ao longo de séculos, o conhecimento do homem da era primitiva aos tempos atuais cresceu de tal forma que se fez necessário a criação de normas e parâmetros para todo e qualquer tipo de procedimento, seja ele na área humana, exatas ou biológicas. 
E com a contabilidade não foi diferente. O homem primitivo desenvolveu a contabilidade rudimentar a partir da necessidade de contar suas ferramentas e rebanhos. Todas as descobertas e evoluções feitas posteriormente, acumularam dados que foram processados, atualizados e organizados até os dias atuais.
O exercício da contabilidade de hoje se depara com diversas normas de âmbito contábil geral e específico e que foram reunidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), constituindo as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). É imprescindível que estas normas sejam de total domínio de todo indivíduo que pratique a contabilidade.
Entretanto, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) rege que a observância sob os Princípios Fundamentais da Contabilidade (PFC) é de extrema relevância para que a aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) seja feita de forma legítima.
3. OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE (PFC)
Estes princípios são fundamentados na essência e teoria da Ciência Contábil com o intuito de mensurar o patrimônio das entidades. A não observância destes princípios, implica em infrações ao Código de Ética Profissional do Contabilista. Reconhece-se como Princípios Fundamentais da Contabilidade, conforme RESOLUÇÃO CFC N° 750/93 ART. 3°:
I) o da ENTIDADE;
II) o da CONTINUIDADE;
III) o da OPORTUNIDADE;
IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA;
VI) o da COMPETÊNCIA; e
VII) o da PRUDÊNCIA.
3.1 O PRÍNCIPIO DA ENTIDADE
Entende-se como Entidade a empresa como um todo. O objeto da atividade contábil é o patrimônio desta Entidade. Ele é primordial e não pode se confundir com patrimônio de demais âmbitos particulares, até mesmo nos caso onde os patrimônios possam pertencer a um mesmo indivíduo. É importante que haja esta separação de valores patrimoniais entre Entidade (pessoa jurídica) e pessoa física.
3.2 O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
A continuidade está ligada ao fato da empresa não ter uma data específica de validade, ou seja, ela se inicia no intuito de investir e alcançar objetivos, investir e alcançar objetivos, de maneira a se torna um ciclo, sem prazo determinado para terminar. A continuidade interfere no valor dos ativos e até mesmo no valor dos passivos. Existem também empresas que são abertas já com data específica de funcionamento, como por exemplo uma construtora responsável pela construção de um determinado condomínio. Este princípio não pode ser observado sem que se pratique de forma correta o princípio da Competência, que se refere a quantificação patrimonial e resultados, responsáveis pelos futuros resultados da empresa.
3.3 O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
No que diz respeito ao devido registro do patrimônio, desde sua origem, considerando todas as possíveis mutações econômicas, estamos nos referindo ao princípio da Oportunidade. Este registro engloba quantidade, qualidade, forma física e valor do patrimônio.
3.4 O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
O bem patrimonial deve ser registrado pelo valor que foi custeado em sua apropriação ou pelo valor que a sua produção lhe causou. Valor este que se postergará a uma possível deterioração do bem. Só lhe é permitido alteração de valores internos em casos de agregação a outro patrimônio. Neste caso, esbarramos em um outro princípio que é o da Atualização Monetária, responsável pela atualização do valor original.
3.5 O PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
O patrimônio que é registrado pelo seu valor de entrada, necessita de uma Atualização Monetária para que se mensure seu poder aquisitivo.
3.6 O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
Diretamente ligado ao princípio da Oportunidade, que rege o registro do patrimônio desde sua origem, a Competência implica em registrar despesas e receitas no momento que as mesmas ocorrem. A receita se realiza no momento em que se dá a transferência do bem ou serviço. À partir da receita é que se confronta a despesa necessária para a aquisição da receita. Estes registros avaliam o patrimônio líquido da empresa permitindo que se reavalie objetivos e parâmetros a serem seguidos pela empresa.
3.7 O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
Rege-se como atitude prudente, uma obtenção de ativos sempre menor que a de passivos resultando em um patrimônio líquido menor. Entretanto, lidar com estas variações no patrimônio requer observância no princípio da Competência, quanto aos registros de receitas e despesas no período que as mesmas ocorrem.
4. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC)
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis foi criado a partir da resolução CFC N° 1.055/05, com o intuito de convergir as Normas Brasileiras de Contabilidade a níveis internacionais, de forma que se tenha uma fiscalização sob a evolução e aplicação da contabilidade.
Dessa forma, parametrizasse a contabilidade a nível internacional, diminuindo riscos de investimentos internacionais, melhor abertura nos canais de comunicação contábil internacional e redução de custo capital.
5. CONCLUSÃO
Em síntese, o exercício da contabilidade requer total traquejo sob as Normas Brasileiras de Contabilidade, no que se diz respeito ao seu conhecimento e aplicação das mesmas. Não menos importante, é a observância sob os Princípios Fundamentais da Contabilidade que mensura o patrimônio da empresa. 
O papel executado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis vem de encontro com a modernidade e atualização que o mundo atual exige, impondo uma convergência internacional as Normas Brasileiras de Contabilidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARION, José Carlos. Teoria da Contabilidade. Campinas-SP: Editora Alínea, 2011.
	
Livro: Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/0BySF-RrNZ6p-VkRpVnBUVGdZcTg/edit?usp=sharing>. Acesso em: 22 abr. 2014.