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Avicultura e suinocultura

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Introdução a Suinocultura
No sistema de reprodução de suínos, existem cinco fases: período de gestação (de 114 a 116 dias), maternidade (7 dias adaptação da matriz + 21 dias de lactação = 28 dias), creche (84 dias), crescimento e terminação (145 a 150 dias para ir ao abate, quando atinge 100 a 120Kg).
A puberdade da porca se inicia a partir dos 150 dias de vida, e a inseminação é feita a partir do segundo cio, (+/- 180 dias), em ela gesta em média de 12 a 14 leitões (por possuir de 12 a 14 tetas funcionais). Na inseminação do primeiro cio o órgão não está totalmente formado, sendo inviável fazer a inseminação, pois a porca gerará poucos leitões.
Os leitões costumam nascer com 1,2Kg, abaixo disso é preciso fazer suplementação. As 36 primeiras horas (24 a 36hs) de vida do leitão são importantes para que ele mame o colostro. Os machos devem ser castrados com 7 a 10 dias de vida. O desmame é feito após 21 dias (o correto), quando o leitão atinge +/- 6kg. O leitão vai para a creche e a mãe volta para a gestação, onde após de 3 a 5 dias ela estará no cio novamente e será inseminada. Ou seja, após 24 a 26 dias de desmama dos filhotes a fêmea deve entrar no cio novamente. Com este ciclo, cada fêmea deve ter duas crias e meia ao ano, e gerar 24 filhotes cada uma. 
Quando o macho não é castrado na maternidade, deve ser feito quando ele atingir 75Kg e já for adulto. Após a castração é necessário esperar 45 dias para que todos os hormônios, antibióticos saiam da carne, evitando assim cheiro e gosto ruim.
Os machos reprodutores são treinados em uma espécie de manequim. 
Na monta natural, um macho consegue montar em até 20 fêmeas. Os cachaços são intercalados de 3 a 4 vezes na semana para a monta. Ou seja, a proporção é 1 macho para 20 fêmeas, tendo outro macho de reserva. (1:20)
Na inseminação artificial é utilizado um macho para 120 a 150 fêmeas (1:120). São utilizados diluidores de sêmen e as doses são refrigeradas, para serem utilizados em até 3 dias.
Os dejetos dos suínos podem ser tratados e utilizados para dois tipos de decantação: adubos e alimentação de peixes.
Sistema de produção dos suínos
Manejo – Nutricional, reprodutivo, produtivo (tudo o que é feito com o animal).
As rações mudam conforme o crescimento dos leitões.
No caso de temperatura, os leitões precisam de clima mais quente, e os suínos adultos de climas sem calor. As instalações devem ser lavadas diariamente.
Nutrição + genética = 80 % da resposta do animal (produtividade).
Boa instalação, manejo, recursos humanos, e assistência – boa produção.
Precisa-se eliminar o ambiente adverso e os patógenos, se não há queda de produção.
A cada 1ºC que aumenta do ambiente aumenta 3ºC da temperatura corporal da porca, causando estresse e aborto.
Funcionários responsáveis pelo manejo + alimentação dos animais.
Ventilação, temperatura adequada.
Umidade
Hierarquia na leitegada
Alimentação e água de qualidade.
Perfil da suinocultura moderna
Genética moderna – animais melhorados.
Desmame precoce – 21 dias. Utiliza melhor as instalações, aumento da produção, número de leitões/ porca ao próximo parto é maior, Intervalo Desmame Estro é de 3 a 5 dias, peso e idade ao abate é menor.
Nutrição – feita diferente por sexo e fase de crescimento.
Inseminação Artificial – melhora na produção.
Controle computadorizado – armazena todos os dados.
Porco modelo
Aprumos mais afastados -> no macho para facilitar a monta natural. Na fêmea para facilitar o parto.
Sem estrias, carne magra, corpo mais comprido do que largo. Baixa espessura de toucinho. 30% gordura e 70% carne. 
70% do peso se concentra em membros posteriores.
Suíno bola
50 % carne e 50% gordura.
O suíno foi domesticado e utilizava-se sua banha para gordura. No melhoramento, a preferência do consumidor exigiu que os porcos tivessem menos gordura e mais carne magra.
Javali
70% do peso se concentra em membros anteriores.
Procedimento para adquirir um cachaço (macho reprodutor)
Comprar animais de uma única fonte, verificar a procedência e o transporte que foi feito: em jejum, com metragem correta, rampa. 
Verificar preço, vacinação, vigilância sanitária.
Não jogue pôquer com a saúde do seu animal.
- Usam antibiótico ao invés de efetuar limpeza e desinfecção.
SPS – sistema de produção dos suínos.
Atividades diárias
Arraçoamento (Alimentação dos animais).
Limpeza. 
Observação dos animais.
Observação dos equipamentos. Ex silos de ração, campânulas. 
Atividades periódicas 
Preparo de rações
Transferência de animais
Coberturas e partos (simultaneamente)
Compra e venda de produtos para o SPS.
A higienização deve ser feita todos os dias. 
O vazio sanitário nas maternidades é realizado por 5 dias. Na creche no crescimento por 3 dias. Na gestação não é feito vazio sanitário.
Tipos de propriedades
Pequeno porte – 50 a 100 matrizes.
médio porte – 100 a 300 matrizes.
Grande porte – acima de 300 matrizes.
Tipos de proprietários
Prático
Formação com experiência do dia a dia. Acredita mais em prática do que em técnicas eficientes e econômicas.
Explorador
Sem experiência, porém com informações de suinocultura. Visa lucro, e não respeita o manejo e bem estar animal.
Investidor
Experiente na produção de suínos. Investe no sistema, manejo, sanidade, equipamentos. Ele mesmo conduz a criação. Assistência técnica contínua.
Criadores
Não possui experiência. Investe menos no sistema, contrata uma firma de assistência técnica direta, gerenciamento e financeiro. Visitas periódicas dos médicos veterinários.
Sistemas de criação
Extensivo: solto, sem supervisão, todas as áreas juntas.
Intensivo: Terreno restrito, comercialização, divisão de fases, preocupação com economia e produção.
Tipos de sistema de produção
Sistema de criação ao ar livre (siscal)
Sistema de criação misto.
Sistema de criação confinado.
Siscal: menor custo e menos instalações, maternidade, reprodução e creche (piquetes arcados com arame), crescimento, terminação.
Ciclo da reprodução
Obs: 10% das fêmeas não emprenham. 
Característica mais importante da produção de suínos = conversão alimentar sobre o ganho de peso.
Indústria de equipamentos
Menos mão de obra.
Melhor condição de trabalho (comedouros e bebedouros automáticos)
Piso ripado – ajuda na limpeza.
Tipos de produção
1 – Produção de ciclo completo.
Todos os setores da criação podem comercializar leitões desmamados, na fase de crescimento ou reprodutores.
2 – Produção de leitões.
Leitões desmamados com 21 dias (6kg). Apenas os setores de gestação e maternidade.
Leitões desmamados com 42 dias (10kg). Apenas os setores de gestação e maternidade.
Leitões para terminação: 50 – 70 dias (18 a 25kg).Setores de gestação, maternidade, creche.
3 – Produção de terminados. 
Deve ter setor de gestação, maternidade, creche. 
Vende os animais apenas para terminação.
4 – Produção de reprodutores.
Terá todos os setores (gestação, maternidade, creche, terminação). Comercializa os animais ou faz testes.
4.1 - Produtores de reprodutores tradicionais
Ciclo completo onde o produto final são reprodutores machos e fêmeas.
comercialização após inspeção zootécnica (com três meses) ou após teste de granja (com cinco meses). São colocados em exposições e feiras.
4.2 – Granja núcleo (GN)
Tem como objetivo a comercialização de animais de raça pura (M e F) geneticamente melhorados.
animais de raça pura, alto padrão genético, alto padrão sanitário.
60 fêmeas por raça.
Reposição de macho com 6 meses.
Reposição da fêmea após a 2ª leitegada.
4.3 – Granja multiplicadora (GM)
Realiza o cruzamento dos animais puros oriundos da granja núcleo.
Recebem os machos e as fêmeas e realizam os acasalamentos, dando origem aos animais cruzados que serão comercializados.
Falhas na reprodução
*Análises de instalações.
*Manejo.
*Saúde.
*Nutrição.
*Intervalo desmame-estro.
*Genética.
Taxa de parto
*Fêmeas que repetem estro.
*Doença urogenital.
*Alta proporção de fêmeas velhas.
*Intervalode parto-cobertura / desmame-estro.
Tamanho de leitegada
*Duração da lactação
*Intervalo desmame-estro
*Estação do ano/ temperatura ambiente.
*Idade da leitoa à primeira cobertura.
*Identidade de machos que tenham produzido leitegadas pequenas.
Mortalidade pré-desmame
*Quatro tipos principais de mortalidade pré-desmame:
1 – traumatismo (esmagamento e mordedura pela mãe).
2 – baixo peso ao nascimento (normal de 1,2kG a 2,4kG).
2 – Inanição.
4 – doenças.
Nomenclatura
cachaço = macho reprodutor.
porca = fêmea reprodutora.
leitões/ marrotes = machos novos.
leitões/ marrãs = fêmeas novas;
capadetes = machos jovens castrados.
capados = machos adultos castrados.
Dentição
Os suínos são difiodontes (possuem duas dentições).
Ao nascer apresentam 8 dentes.
Demoram 5 meses até terem a dentição permanente.
1ª dentição: incisivos 3/3, caninos 1/1, molares 3/3 = 28 dentes. Multiplica-se cada tipo de dente por M. arcada (4).
2ª dentição: incisivos 3/3, caninos 1/1, pré molares 4/4 e 3/3 molares = 44 dentes. 
A vida de um porco costuma durar 10 anos, dos javalis até 25 anos;
As fêmeas são utilizadas por até 5 anos e o macho por 8 anos.
Aparelho digestivo
*onívoros (se alimentam de fonte vegetal e animal).
*monogástricos (enzimas não atuam bem sobre celulose), por isso não podem comer silagem (há intoxicação por fermentação). A silagem é uma junção de forragem picada, fermentada e compactada.
*estômago pequeno.
Aparelho termo regular
*Pouco desenvolvido
*Ao nascer perdem de 1,7 a 7,2ºC
*Aparelho termo regulador é fundamental após os 3 dias de vida.
*Animais jovens são mais sensíveis ao frio e adultos ao calor.
Manejo do leitão do nascimento ao abate
Preparação na maternidade
Sala de maternidade (vazio sanitário) 
As mães recebem ração de lactação 7 dias antes do parto para ir se acostumando. É mudada a ração, o ambiente e temperatura em geral (16 a 22ºC).
Manejo de cortina – regula a ventilação. Ventiladores e lanternim (telhado sobreposto) ajuda no parto e bem estar animal. Estresse térmico da mãe pode dar uma duração maior no parto e maior natimortos.
Fornecimento de microambiente para os recém-nascidos
Calor uniforme
Evita correntes de ar
Evita esmagamento dos leitões.
Aquecimento apenas do local onde os mesmos estão (escamoteador)
Baixa mortalidade
*estresse por frio causa hipotermia e morte.
*Leitão alcança sua temperatura normal -> temperatura ambiental + peso corporal e mamada. 
Colocar os leitões no escamoteador após a mamada. Ajustar a lâmpada para melhorar a temperatura. Deixar em altura adequada e ambiente limpo.
Porcas soltas x porcas presas 
Soltas = menor tamanho de leitegada, porém menor nº mortes de filhotes.
Presas = maior tamanho de leitegada, porém maior nº mortes de filhotes.
Cuidado com os leitões
Local limpo, desinfetado (5 dias de vazio sanitário), 32ºC com sistema de aquecimento.
Enxugar os leitões após o nascimento: Presença de líquidos fetais. 
Evitar sufocação respeitando a técnica: Cabeça (obstrução de vias respiratórias), restante do corpo, massagear o dorso e pulmão = ativa a circulação.
Desinfetar o umbigo.
3cm da inserção e desinfecção da base umbilical. Cicatrização inadequada: diarreia, onfaloflebite (infecção de umbigo), abcessos.
Corte dos dentes: evita a perfuração da boca dos próprios leitões, canibalismo, preservação das tetas.
Reanimação dos leitões “aparentemente mortos”: Se houver batimentos cardíacos na base do cordão umbilical ou esquerda do tórax, erguê-lo, realizar a limpeza de rotina, flexionar o tórax várias vezes (movimento sanfona) e comprimi-lo com as mãos para reativar a respiração ou uso de funil (respiração “boca a boca”).
Intervalo entre nascimentos = 10 a 15min.
Temperatura exigida pelos leitões em diferentes idades
	 Sistema
	Extensivo
	Intensivo
	
	Leitões/ano
	5-6 
	22-24
	
	Desmamados
	3-5
	10-12
	
	Parto/ano
	>1
	2-2,4
	
	Idade abate
	12 - 18 meses
	5-6 meses
	
	Pro abate (kg)
	70-90
	100-120
	
Imunidade
Com 70 dias de gestação os fetos são imunocompetentes (alta imunidade) e no útero eles não são expostos a agentes infecciosos. Porém ao nascerem a produção de anticorpos cai, há queda de temperatura, e por isso precisam adquirir o colostro nas primeiras 24hs de vida, no máximo 36hs para terem maior absorção do trato intestinal das imunoglobulinas.
Tipos de tetas
12 tetas funcionais / 03 grupos de tetas.
Peitorais: mais vantagem, mais leite, mais gordura, são mais fáceis e compridas (fáceis de pegar).
Abdominais – menor de tamanho e quantidade de leite.
Inguinais: tetas bem pequenas, causam desigualdade na leitegada pois os filhotes maiores acabam ficando nas tetas peitorais, não dando espaço a filhotes menores. Por isso o manejo de revezamento deve ser feito. 
O ideal é que a porca tenha tetas bem distribuídas, tetas em apenas um local do corpo leva a porca a descarte por não ser considerada boa mãe.
Transferência dos leitões
Utilizado quando o numero de leitões excede a capacidade da porca ou quando a porca apresenta agalaxia (não produz leite).
O objetivo é igualar o peso de número dos leitões, reduzindo as mortes. É feito de 0 a 3 dias de vida. É preciso esfregar a placenta da porca adotiva nos leitões para que ela não perceba outro cheiro (pode ataca-los) ou reunir os leitões da porca adotiva com os transferidos e pulverizá-los com creolina. Leitões mais leves são transferidos para uma porca de 1º ou 2º parto com tetos pequenos (primíparas tem uma quantidade menor de leitões, menos tetos, é menos brava, tem maior possibilidade de dar de mamar). 
Desmamas tardias e estresse podem causar agalaxia em matrizes no próximo parto. 
Aleitamento artificial
No caso da porca adoecer ou morrer sem possibilidade de transferência.
O leitão mama a cada 60 minutos por 20-30 segundos. São 22 mamadas ao dia.
Para fazer o leite artificial pode ser utilizado colostro de vaca + nata + antibiótico (pode se usar clara de ovo também).
*somente utilizar quando não houver alternativa. Não é utilizado em grandes produções devido ao trabalho, é mais fácil abater. 
Aplicação de glicose
Realizada para fortificá-los (em todos os leitões). 
Leitões que perdem muito sangue ao nascer – 1º dia e 4º dia de vida (5mL de glicose - via oral).
Eliminação de leitões com peso abaixo de 700g
Ao nascer apresentam 1,2Kg normalmente.
leitões com 700 a 1200 gramas – transferência cruzada ou aplicação de glicose para recuperação de peso.
Leitões abaixo 700g – eliminá-los após nascimento, não tem força para a sucção de leite.
Cuidados com os leitões
Corte do ultimo terço da cauda
Finalidade: previne contra canibalismo.
Realizado nos primeiros três dias de vida de 04 maneiras:
1 – Corte com alicate (mesmo utilizado no corte de dentes).
2 – Esmagamento do terço final, com queda no 4º dia (menos utilizado, causa dor e sofrimento).
3 – Corte com aparelho cauterizador (mais utilizado, mais prático, porém mais caro).
4 – Substituição deste aparelho por soldador elétrico (aparência de machado).
Medicação preventiva contra anemia ferropriva
Dose diária de ferro – 7mg/dia. Pode ser colocado em pó, comedouros ou aplicação subcutânea.
A Aplicação é feita na cervical entre 1-7 dias de vida, por três dias. É o método mais fácil sem desperdício, com melhor absorção do organismo. Todos recebem quantidade suficiente. Há Bom aproveitamento, não provoca emese (ação de vomitar).
O ferro se encontra no leite materno.
100% de leite materno, 20% supre as necessidades de ferro dos leitões mas 80% são retirados do próprio organismo.
Pode ser feito também a administração do ferro 21 a 30 dias antes do parto, assim a porca transfere para os filhotes via placentária adequada suplementação.
Fornecimento de água aos leitões
Durante o aleitamento a necessidade de água não é satisfeita pelos leitões.
Deve ser fornecida a partir da 10º dia de vida.
Relação entre consumo de água durante lactação e peso dos leitões.
	Idade em semanas1
	2
	3
	4
	5
	Peso médio (kg)
	2,5
	3,7
	4,0
	6,3
	8,0
	Ingestão de água (gr)
	480
	570
	620
	680
	815
Fornecimento da primeira ração
A ração deve começar a ser fornecida no 10º dia de vida, para haver suplementação e adaptação antes do desmame no 21º dia. 
Vantagens da ração seca
*suprir necessidades nutritivas da leitegada.
* favorecer o crescimento dos mais fracos.
*adaptação ao alimento seco antes da desmama.
*quanto mais cedo a administração, menor estresse à desmama.
Castração dos leitões
*Objetivo: Evitar venda de carne de animais inteiros aos consumidores devido ao odor e sabor desagradável, os quais não são destruídos no processo de industrialização.
*Os leitões podem ser castrados em qualquer fase, porém nas primeiras semanas de vida é o ideal. Há facilidade na operação, evita mão de obra, custo, hemorragias, infecção, estresse, espessura de toucinho (não tem período de recuperação, o animal não engorda).
*Se a castração não for feita nos primeiros dias de vida, deve ser feita a cirurgia quando o animal atingir 75kg, porém na carcaça há maior espessura de toucinho.
Substituição dos machos e fêmeas destinados à reprodução
*O macho é substituído quando começa a apresentar problemas nos membros, falta de sêmen, libido e senilidade.
*A fêmea é substituída quando aumenta a quantidade de natimortos, repetição de cio, senilidade, menor número de tetas funcionais, queda na produção de leite.
*Os filhotes escolhidos para substituírem os reprodutores não são castrados.
Lotes uniformes e número de animais por baia
Para se evitar brigas:
Transferência de animais nas horas mais frescas do dia.
Juntar dois lotes diferentes numa mesma baia e não apenas alguns animais.
Pulverização de criolina para mascarar o cheiro.
Baias limpas e desinfetadas (lavar, clorar, vassoura de fogo, fumigar, caiar (passar cal), vazio sanitário por três dias).
Aos 21 dias os leitões são transferidos da maternidade para a creche.
Densidade
Leitões -> 0,5m² quadrado por animal.
Adultos -> 1m² por animal.
Para transporte -> 0,75m² por animal, 3cm de piso de areia.
Transferência para a terminação
Animais de 18 a 22kg, no começo da manhã ou final da tarde (tempo ais fresco).
Há mudança de ração. A mudança é feita:
1º dia = 0,2Kg de ração nova por animal.
2º dia = 0,4Kg de ração nova por animal.
3º dia = 0,6Kg de ração nova por animal.
4º dia = quantidade recomendada.
Fases de crescimento – terminação e desempenho
*Varia de acordo com as instalações, temperatura e idade.
*Lotes homogêneos em idade e peso.
*Muitos animais = Baixo ganho de peso.
*Densidade, temperatura adequada, idade, peso dos animais.
Lotes muito grandes = alimentação deve ser à vontade, mas há um baixo ganho de peso diário.
lotes menores = alimentação controlada (semi-úmida)
Carregamento e transporte dos animais
Embarque:
*Selecionar os animais 24hrs antes.
*12hs antes do embarque não oferecer ração (jejum evita estresse e taquiacardia no animal).
*água deve ser à vontade
*embarcar nas horas mais frescas do dia.
*em épocas quentes borrifa-los com água..
*embarque devagar, sem objetos que lesionem a pele do animal.
*evitar paradas longas e excesso de velocidade.
Suinocultura – lucro
Ganho de peso em menor espaço de tempo e menos ração.
Desinfecção
Manejo → Adequados = Lucro
MANEJO DE REPRODUTORES
FUNÇÕES DO CACHAÇO 
O cachaço num programa de reprodução é utilizado no melhoramento genético. 
Possui efeito na taxa de parição (espermatozoides)
Atua no tamanho de leitegada. 
Os híbridos possuem maior volume de espermatozoides do que os cachaços puros.
PUBERDADE 
Exame andrológico -> mede a fertilidade do cachaço.
É o surgimento de espermatozoide em testículos e epidídimo com idade de 120 a 150 dias (ainda não está apto à monta)
A seleção do cachaço é pelo escore corporal, árvore genealógica e ausência de agressividade.
TREINAMENTO À MONTA 
Machos selecionados para as fêmeas de reprodução.
*É realizado um treinamento com idade de 6 meses e meio (100kg).
*apresentação às pluríparas no cio (fêmeas que já tiveram partos anteriormente). 
*observação do comportamento 
* ajudá-los em monta errônea 
* auxiliar a introdução do pênis 
* excesso de montas frustradas resulta em consequências negativas no futuro
*Com 7 a 8 meses (120 a 150Kg) e após treinamento o macho está apto a reproduzir.
*A proporção da monta natural são 2 machos para 20 fêmeas (cada macho cobre 20 fêmeas, porém precisa ter outro macho para revezamento).
FREQUÊNCIA DE USO DO CACHAÇO 
* 7-9 meses = 2 vezes por semana
* 9-12 meses = 3 a 5 vezes por semana, intercalado com períodos de descanso. Se este intervalo for maior, o número de leitegada cai.
* Maior de 12 meses = até 6 vezes na semana, porém não é recomendado sem revezamento com outro macho, pois há baixa produção de espermatozoides. 
FAZ-SE UMA SÉRIE DE EXAMES APÓS AS MONTAS
TIPOS DE SISTEMA DE COBERTURA 
1. SISTEMA DE MONTA LIVRE 
Coloca-se dois machos junto com as fêmeas na baia coletiva por 20 dias (cobertura de 8 a 10 fêmeas). 
Vantagem: baixa mão de obra. 
Desvantagens:
*Taxa de retorno ao cio, não emprenha, repete o cio.
*Sem controle de cobertura há esgotamento do macho.
*Difícil determinação da paternidade.
2. SISTEMA DE MONTA CONTROLADA (mais usada e indicada).
Fêmeas apresentam o cio e são levadas até o macho. 
*Permite supervisão de coberturas (várias ao dia).
*Controle de desempenho reprodutivo do macho.
*Controle número de coberturas por macho. 
*Controle genético.
DESCARTE 
Vida produtiva: 15 ou 20 meses a dois até três anos. 
Depende:
* fertilidade do animal 
* tamanho de leitegada 
* agressividade sexual.
*No SPS normalmente são 2 a 3 anos para o macho e 4 a 5 anos para a fêmea. 
EFEITO DE ALTAS TEMPERATURAS AMBIENTE 
* Mais de 34ºC há interferência nas fases de espermatogênese.
*Estresse térmico por 4 dias – redução na qualidade do sêmen. 
*Quando a frequência cardíaca do animal fica entre 40-50 o animal se encontra em estresse térmico. 
*Frequência ideal = 25-35.
Manejo de reprodutoras
O descarte de matrizes é feito por:
40% - Aspectos reprodutivos, morte, falha na cobertura, senilidade, ausência de cio, dificuldade de parto.
60% - Brigas, doenças, motivos aleatórios.
As fêmeas para reposição podem ser de dentro da propriedade ou compradas de fora. 
Fêmeas da própria granja
Vantagens:
*Produtor conhece a procedência do seu animal. 
*Produtor já dispõe de plantel de reposição.
*O melhoramento genético é obtido pela inseminação artificial.
Desvantagens:
*Inseminação artificial: maior custo (porém este custo compensa, devido a muitos cruzamentos que podem ser feitos com essa biotecnologia).
*Seleção rotineira (todos os dias é necessário observar e selecionar os animais – mão de obra).
*Funcionários treinados (mão de obra).
Fêmeas de outra granja
Vantagens:
*Uso de material melhorado – animais melhores.
*Não precisa de manutenção de um plantel para reposição das fêmeas.
Desvantagens:
*Custo mais alto.
*Introdução de doenças (procedência dos animais).
Escorre corporal
Programa que visa colocar 90% das porcas gestantes em condições de escorre corporal adequadas entre 4 – 5 semanas de gestação. O programa é inserido no primeiro mês de gestação.
Porcas gordas – 1,8kg ração ao dia.
Porcas em condições normais – 2,0kg de ração ao dia.
Porcas magras – 2,7kg de ração ao dia.
O objetivo é o benefício aos leitões que irão nascer.
Fatores que afetam o aparecimento da puberdade
Fêmeas de raça cruzada entram em puberdade antes das fêmeas de raça pura.
Fêmeas com alimentação restrita entram mais cedo do que fêmeas que comem à vontade (ad libitum).
Em baias coletivas (em contato com outras fêmeas) também induz ao cio.
Verão influencia. 
Idade: acima de 150 dias de vida.
Presença do macho (com 8 a 10 meses).
*Fêmeas em baias coletivas, acima de 150 dias de vida (após primeirocio) sincronizaram o cio.
*O contato visual, olfatório e auditivo com o cachaço também estimula o cio. 
Sincronização da puberdade em leitoas
O criador desfilará com o macho entre as baias das fêmeas para detectar o cio.
Essa exposição de contato direto é feita por meia hora. 
Se em quatro semanas a fêmea não apresentar cio e emprenhar ela é descartada.
Para a cobertura acontecer é necessário conforto aos animais, ambiente sem estresse e de preferência com cama feita de maravalha ou feno. 
Antigamente a primeira cobertura era feita no 3º cio, quando a fêmea tinha em média 130kG e 250 dias de vida.
Hoje em dia a primeira cobertura é feita no 2º cio, com 100 a 135kG e idade de 150 dias. 
Efeito flushing
É um aumento de quantidade de energia ingerida 11 a 14 dias antes da cobertura, com o objetivo de aumentar a taxa ovulatória em mais de 20%.
Feito apenas em fêmeas nulíparas (nunca cobertas) com alimentação restrita. 
As fêmeas nulíparas tem uma taxa ovulatória muito alta. 
Manejo da cobertura
O intervalo entre estros é de 21 dias.
Pró estro (3 a 5 dias) - fêmeas alertas, porém sem RTM (reflexo de tolerância ao macho – não aceita o macho).
Estro (44 horas) – primeiras 10 a 12 horas sem RTH (reflexo de tolerância ao homem), mas com RTM.
Horas intermediárias com RTH na ausência do macho (momento do cio).
Últimas horas – sem RTH com RTM.
Inseminação 2 vezes ao dia, com intervalo de 12 horas (inseminação ou monta deve ser feita nas horas mais frescas do dia - começo da manhã ou final da tarde).
Requer atenção e mão de obra. 
*O cio é apresentado por um corrimento esbranquiçado.
Cobrição
Duas vezes ao dia, intervalo de 12 horas durante o estro.
Existem duas formas:
- 1ª inseminação quando a fêmea aceita o macho (RTM positivo). Segunda inseminação após 24 horas.
Ou
- 1ª inseminação 12 horas após RTM positivo. Segunda inseminação 12 horas após a 1ª. (mais utilizada).
Questões para treinar para a prova
1 – Qual é a idade de puberdade de machos e fêmeas (em dias)?
Fêmea 150 dias. 
Macho 120 a 150 dias. 
2 – Qual é a idade que se inicia o treinamento à monta dos machos?
6 meses e meio
3 – Qual é a idade em que o macho apresenta produção de espermatozoides?
120 a 150 dias 
4 – Quantas vezes se utiliza um macho à monta com oito meses de idade?
2 vezes por semana
5 – qual o tipo de sistema de cobertura mais indicado para os machos? Por que ?
SISTEMA DE MONTA CONTROLADA – permite a supervisão de coberturas, controle de desempenho reprodutivo do macho, controle de número de coberturas por macho e controle genético. 
6 – Qual o intervalo desmame- estro?
3 a 5 dias
7 – Qual é o intervalo entre os cios?
21 dias
8 – Qual é o intervalo entre partos (em dias)?
140 dias
9 – Quais são as causas de descarte dos cachaços e porcas?
Fertilidade do animal, tamanho de leitegada, agressividade sexual, doenças, senilidade, baixa libido, falha na cobertura, ausência de cio, repetição de cio, dificuldade de parto. 
Aula dia 27/09/2017
Continuação manejo de reprodutoras
Período de gestação – 114 a 116 dias.
Se houver menos de cinco embriões nos cornos uterinos a gestação será incompleta, a matriz irá ter aborto e voltar ao cio após 21 dias.
Se houver mais de cinco embriões, a gestação será completa. A fêmea normalmente tem de 25 a 30 óvulos fecundados e todas as gestações tem uma média de 30% de perda de embriões sobre esses óvulos.
A placenta estará totalmente formada com 60 dias.
De 30 a 50 dias o risco de morte embrionária é alto e a fêmea precisa ficar em baia individual. Após 50 dias o risco vai diminuindo, por isso deve ser transferida para baias coletivas, em grupos homogêneos (mesmo porte, mesma idade), sempre tendo cuidado com a temperatura ambiente, ventilação, gotejamento (sistema de água para aliviar o calor), limpeza e desinfecção. 
*Em algumas criações as fêmeas ficam a gestação completa em baias individuais, o que causa mais estresse.
De 3 a 7 dias antes do parto as fêmeas são lavadas com água, sabão e escova, de cima para baixo do corpo para serem transferidas limpas para a maternidade.
	Sintomatologia pré parto 
	Edema vulvar
	4 dias 
	Compxeto mamário egurgitado
	48 - 24 horas
	Secreção serosa escassa (clara) - na mama
	48 - 24 horas
	Secreção leitosa em gotas - na mama
	12 horas
	Secreção leitosa em jatos - na mama
	6 horas
Indução do parto
Objetivo: Evitar perdas de leitões nas primeiras horas de vida.
Quando a fêmea não apresentar sinais de trabalho de parto nas primeiras horas.
Aplicar no subcutâneo, prostaglandina entre 07 a 9hs da manhã, o que deve induzir o parto para 15 a 36 horas após a medicação.
Se em 24 horas não ocorrer os primeiros sinais, aplicar a ocitocina, isso irá acelerar a expulsão do primeiro leitão.
A duração do parto ocorre de 25 minutos até 8 horas (média de 3 horas).
Intervalo entre expulsão dos leitões – média de 15 minutos.
Ressecamento do cordão umbilical – 12 horas.
Expulsão placentária após o último leitão – 0 a 12 horas (média de 4 horas).
*A placenta é utilizada para esfregar em leitões para transferência cruzada ou para deixar no ambiente de porcas recém chegadas (cria-se imunidade).
*PROF DISSE QUE ESSA TABELA IRÁ CAIR NA PROVA
	Manejo alimentar da gestação ao pós parto
	Fase
	Kg de ração ao dia
	Da cobertura a 30 dias
	2
	30 a 35 dias
	2,2
	85 a 110 dias
	3
	110 dias ao parto
	Queda na quantidade de ração
	Parto
	Apenas água
	Pós parto
	Aumento gradativo, até ser Ad libitum
	A partir do 4º dia de lactação até desmama 
	Arraçoamento pleno (Ad libitum)
*Ad libitum = à vontade
Da cobertura até a gestação a quantidade de ração é aumentada diariamente.
Na primeira semana na maternidade (7 dias antes do parto) há uma adaptação à ração de lactação. 
Com 110 dias a ração é diminuída até o dia do parto.
No dia do parto é feito o jejum, e ela recebe somente água. 
A partir do pós parto é aumentada a quantidade gradativamente, para que a fêmea recupere sua reserva corporal e produza leite para os filhotes. 
	Dia
	Quantidade de ração em kg 
	1º pós parto
	1
	2º pós parto
	2
	3º pós parto
	3
	4º pós parto
	à vontade
	Parto ao 7º de lactação
	Fêmea usa nutrientes da ração para reserva corporal
	7º ao 10º dia de lactação
	fêmea usa nutrientes da ração para produção de leite
*Na primeira semana pós parto, de 7,5kg de ração que a fêmea pode ingerir ao dia, 2 kg vai para a sua reserva energética e é contabilizado os outros kg para a produção de leite para os leitões (sendo 0,5kg por leitão).
*Há exceções.
Obs:
Qualquer esquema de alimentação deve-se levar em conta peso, período de gestação e escorre corporal visual das fêmeas.
Alimentação “ad libitum” na gestação pode causar fêmeas superalimentadas, podendo obter reflexos negativos: baixo consumo de ração na lactação, maior perda de peso corporal, efeito negativo no complexo mamário, diminuição na produção de leite causando menor peso à desmama dos filhotes. 
Um bom peso à desmama está relacionado à produção de leite da matriz, que depende:
Saúde da porca
Genética (seleção da matriz)
Estimulação da glândula mamária (sucção do leitão)
Consumo de ração 
Qualidade da água
Quantidade de água
Consumo de água
Bebedouro com vasão -> 25 a 35 litros de água por dia (2,5L por minuto).
Caso as fêmeas diminuam o consumo de ração, pode ser por calor, fator estressante ou água insuficiente de má qualidade. 
Afetando o peso da leitegada.
Cada glândula mamária tem potencial de produzir o dobro de sua produção normal de leite.
A produção de leite depende:
*Sucção dos leitões.
*Tamanho de leitegada
*Intervalo entre mamadas
*Características maternas. 
O ideal é
*11 ou mais leitões desmamados por parto.
*Primíparas -> deve manter leitões fortes, pesados, favorecendo o desenvolvimento do aparelho mamário.
Desde que haja:
*Ambiente fresco.
*Água
*Manejo alimentar. 
A produção de leite atinge seu pico na terceira semana(21 dias). Logo após apresenta queda brusca (motivo de desmame após os 21 dias).
Em alguns sistemas a produção de leite se prolonga mesmo assim, após esse período.
Sistemas de manejo de porcas em aleitamento
Aleitamento isolado -> Fêmea na cela parideira do parto ao desmame. Alimentada isoladamente. Amamenta somente sua leitegada. As paredes da baia são de alvenaria.
Aleitamento em grupo 
Com mistura de leitegada -> Igual ao anterior, porém quando os leitões de duas porcas vizinhas atingem idade pré estabelecida, retira-se as divisórias ocorrendo alimentação cruzada dos leitões (apenas os leitões circulam, mamando em ambas as porcas).
Com mistura de um grupo de porcas e suas leitegadas -> Estabelece-se uma data transferindo grupos de porcas mais suas leitegadas a uma baia coletiva. Alimentação pode ser isolada ou em grupo (depende do tipo de comedouro).
*Utilizada quando não se tem instalações suficientes na propriedade. É pulverizada criolina antes da mistura para que as porcas não avancem em leitões de outras porcas (mascarando o cheiro).
	Ganho e perda de peso da matriz
	Fase
	Ganho de peso em Kg
	1ª gestação
	Leitoa ganha 36kg
	1ª a 6ª gestação
	Ganho de peso de 16Kg
	**1ª lactação
	Máximo de 12% da perda corporal
	**Lactações subsequentes
	máximo de 8% de perda corporal 
	Considerado como LIMITE da perda de peso compátivel com altos desempenhos 
	
As primíparas ganham mais peso na gestação, porém produzem menos leitões e menos leite (perde mais peso na lactação).
***Flushing estudado anteriormente facilita o ganho de peso das primíparas. 
O desmame deve ser feito em grupos de acordo com a capacidade de maternidade, creche e abrigos de gestação.
Importância
Fêmeas desmamadas -> manejo de fêmeas (logo após o desmame) -> influencia no número de leitões na próxima parição, principalmente para as primíparas, pois pode causar menor produção de leitões e leite. 
Esquemas de manejo
De acordo com as instalações
O mais tardar a partir do 3º dia após desmame deve-se identificar o cio com o auxilio do cachaço, de manhã e à tarde.
Quando as fêmeas estão em baias coletivas e são muitas: Coloca-se o macho junto com as fêmeas durante 15 a 30 minutos. Detecta o cio da matriz que fica “focinho-focinho” com o cachaço (RTM positivo).
Quando as fêmeas são mantidas em baias individuais: desfile com o macho pelas baias das fêmeas e detectar o cio da mesma maneira do anterior. 
Intervalo desmame- estro (IDE)
Quanto MAIOR o IDE menor o número de partos/anos.
Quanto MAIOR o período de lactação MENOR o número de partos/ano.
RAÇAS DE SUÍNOS
LARGE WHITE
Cabeça: orelhas grandes e eretas, do tipo asiático. 
Corpo: longo, com pernis cheios e profundos. 
Características desejáveis: prolíferos ,boa habilidade materna e PL. 
Finalidade da raça: utilizada em cruzamento industrial e obtenção de reprodutores. 
LANDRACE
Cabeça: orelhas grandes e caídas, do tipo céltica. 
Corpo:esbelto, longo, com pernis cheios e profundos. 
Características desejáveis: prolíferos, boa habilidade materna e PL. 
Finalidade da raça: utilizada em cruzamento industrial. Suíno “tipo clássico” do produtor de carne magra, com baixa espessura de toucinho.
Raça mãe. 
DUROC 
Pelagem vermelha. 
Cabeça pequena; tronco largo, profundo e roliço; membros altos e fortes. 
Raça pai. 
Utilizado para produção de carne 
HAMPSHIRE / WESSEX
Grandes animais pretos com listas brancas na região da paleta e nas patas dianteiras. 
Alta rusticidade, força e facilidade de manejo. Animal dócil.
HEREFORD
Pelagem avermelhada com a cara branca e duas patas também brancas. 
Temperamento dócil, utilizado para produção de carne.
LARGE BLACK
A pelagem torna os animais bastante tolerantes ao sol. 
Grande habilidade maternal, capacidade de aleitamento e prolificidade. 
Produção de carne magra 
PIETRAIN
Animais grandes e compridos. 
Musculosos com o traseiro mais desenvolvido que o dianteiro. 
Apresenta a menor deposição de gordura e o maior rendimento de carne na carcaça em relação às demais raças (Landrace, Duroc e Wessex). 
Rústicos – produção de carne. 
Cruzamento industrial
Cruzamento entre raças puras
Raça A + Raça B = 100% heterose. Os filhos são melhores produtores que os pais.
1. CITE AS PRINCIPAIS RAÇAS SUÍNAS
2. CITE AS PRINCIPAIS APTIDÕES DAS FÊMEAS LANDRACE E LARGE WHITE.
3, DÊ O NOME DA RAÇA PAI E EXPLIQUE O POR QUE DESTA DESIGNAÇÃO

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