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Formulação de casos Prof. Márcio Ruiz Formulação de casos “Uma formulação de caso é um modelo. É necessária uma representação de qualquer paciente que mostre como ele está funcionando (não como ele é) para que eu possa saber como agir com ele. Preciso também de uma indicação dele sobre onde ele quer chegar, isto é, como ele gostará de ser depois das mudanças realizadas” (Rangé org. 2001) Formulação de casos A formulação de um caso se constitui nos seguintes passos: Avaliação Inicial, Hipótese diagnóstica, Análise Funcional Conceituação cognitiva, Plano de trabalho (tratamento) Formulação de casos Sentimentos Intensidade Comportamentos Magnitude Cognições Frequência Verificar como esses elementos se relacionam Análise Funcional Formulação de casos Objetivos: Compreender origem do(s) problema(s) Estado atual Onde se quer chegar (metas) Quais são os passos necessários para se alcançar os objetivos e metas terapêuticas com o menor custo e esforço Formulação de casos Processo Terapêutico Avaliação 1º Conceituação do problema 2º Desenvolvimento de uma relação colaborativa 3º Motivação para o tratamento 4º Formulação do problema 5º Estabelecimento de metas 6º Educação sobre o modelo cognitivo 7º Intervenções Cognitivo Comportamentais 8º Prevenção de recaída Formulação de casos Avaliação inicial 1- Problemas apresentados: Natureza do problema Descrição de comportamentos problemáticos Aspectos; afetivos, cognitivos , fisiológicos ( Quando ocorrem?? Qual sua frequência?? Na presença de quem??) Identificar as situações que envolvem os itens acima Fatores precipitantes e mantenedores do problema 7 Formulação de casos 2- Situação atual de vida Trabalho , família, lazer ( interesses e atividades), Nível de satisfação com a vida atual 3- Desenvolvimento História familiar História escolar História social 3 – desenvolvimento: problemas na escola, problema na família e problemas sociais compreensão do adulto. Com a criança se trabalho com a prevenção. 8 Formulação de casos 4- Experiências Traumáticas Problemas médicos, Abalos familiares Abuso de substâncias Abuso sexual 5- Histórico Médico Medicações Doenças crônicas Doenças hereditárias 4 – exp traumáticas principal anminese. 9 Formulação de casos 6- História Psiquiátrica e Psicoterapêutica Terapias anteriores Duração Uso de medicação (dosagens e período de uso) 7 - Status Psicológico Atitudes Aparência Comportamento não verbal Humor e afeto/funcionamento perceptual intelectual e cognitivo Formulação de casos 8- Rapport Grau de abertura e auto – revelação Motivação para terapia Níveis de compreensão e insight Disposição para colaborar 9- Metas do paciente para a terapia Descrever clara e especificamente, -priorizar- 10- Perguntas e preocupações do paciente 11- Formulação preliminar Apresentação da formulação e de um plano de tratamento Grau de abertura e auto-revelação: o quanto ele está aberto e o quanto ele está disposto a participar da terapia. Motivação para terapia: o nível dele para compreensão na terapia. Ele tem disposição para colaborar. Metas do paciente para a terapia: descrever clara e especificamente as queixas e aonde ele quer chegar no processo terapêutico. 11 Formulação de casos Análise Funcional 1º Estímulos: Contexto, evento ambiental que aumente a probabilidade de ocorrência de uma resposta 2º Organismo: motivações, predisposições genéticas 3º Respostas: Cognitivo – pensamentos automáticos, imagens, esquemas. Autonômico- reações fisiológicas relacionadas a experiência emocional Comportamental- todos os comportamentos operantes pelos quais a pessoa atua e modifica o ambiente Formulação de casos 4º Consequências: qualquer ação é seguida por consequências, sejam -Cognições -Respostas fisiológicas -Comportamentos operantes -Mudanças no ambiente Formulação de casos Plano de tratamento Objetivos prévios ao tratamento: Compreender o problema Objetivos prioritários : EXEMPLO CASO DE DEPRESSÃO Aumentar nível de atividade Diversificar atividades reforçadoras Diminuir inferências externas ao progresso Diminuir obssessões e compulsões Diminuir ansiedade social e medo de avaliações negativas 1 - avaliação inicial; 2 - análise funcional; 3 - conceituação cognitiva Modelo cognitivo Crenças centrais Crenças intermediárias Pensamentos automáticos Diminuir inferências externas ao progresso: diminuir condições que envolvam familiares. Diminuir obssessões e compulsões Atividades reforçadoras 14 Formulação de casos Plano de tratamento Aumentar nível de habilidades Aprender a detectar pensamentos automáticos Treinar assertividade Formulação de casos Intervenção Modalidade: TCC Freqüência: semanal Intervenções iniciais: educá-lo sobre o transtorno; educá-lo sobre a TCC; trabalhar pensamentos disfuncionais (RDP), reestruturação cognitiva (esquemas), treino em habilidades sociais; promover experimentos para testar pensamentos automáticos,treino respiratório... Terapias auxiliares: encaminhamento psiquiátrico Quando se traça o objetivo e depois quer se chegar a um objetivo final. 16 Formulação de casos Obstáculos (pontos fracos) : isolamento, rede social reduzida Pontos fortes e recursos: gostar de pintura e poesia; ser um pai amoroso; ser um excelente profissional; inteligente; Formulação de caso Avaliação Inicial, Hipótese diagnóstica, Análise Funcional Conceituação cognitiva, Plano de trabalho (tratamento) Resumo de tudo que foi falado. 18
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