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Professor: Luciano de Macedo Barros São Cristovão SE Disciplina: Eletrônica de Potência Aula 5 Universidade Federal de Sergipe UFS Departamento de Engenharia Elétrica - DEL Sumário da Apresentação 1. Introdução; 2. Dispositivos Utilizados em ELEPOT 3. Transistores 4. TBJs 5. MOSFETs 6. IGBTs 2 Introdução 3 Figura 1- Resumo da capacidade dos dispositivos semicondutores de potência. Introdução Transistor Bipolares de Junção (TBJ): aspectos importantes na eletrônica de potência. Transistor de Efeito de Campo (FET), em especial o transistor de efeito de campo de metal-óxido (MOSFET). Transistor bipolar de porta isolada (IGBT). 4 Transistor Bipolar de Junção Tem dois tipos básicos de aplicação: amplificação e chaveamento. São utilizados, geralmente, em circuitos eletrônicos de baixo custo. Circuitos de controle e comando, proteção. Em ELEPOT são utilizados como chaves. Opera em baixas frequências. 5 Transistor Bipolar de Junção Podem ser divididos em dois tipos npn ou pnp. (a) (b) 6 Figura 2- (a)Transistor npn. (b)Transistor pnp. Transistor Bipolar de Junção As principais relações básicas no transistor: Tensão base-emissor (VBE); Tensão coletor-emissor (VCE); Corrente de emissor (IE); Corrente de coletor (IC); Ganho (β). Algumas considerações importantes: 7 Transistor Bipolar de Junção Regiões de polarização: Região de corte – o transistor não estará conduzindo; Região ativa - o transistor estará operando na região de amplificação linear; Região de saturação – o transistor estará conduzindo em sua capacidade plena. 8 Figura 3- Regiões de polarização de um transistor bipolar. Polarização de um transistor Transistor atuando como chave: A corrente de base será fornecida pelo circuito de controle, que está conectado entre a base e o emissor. DOCX 9 Figura 4 - Circuito de polarização . Polarização de um transistor Se o transistor estiver operando na região de saturação: DOCX 10 Figura 5 -Transistor operando em saturação. Polarização de um transistor Se o transistor estiver operando na região de saturação: 11 Figura 6 – Reta de carga para polarização. Acionamento de um transistor Um transistor bipolar de junção entra em condução quando for aplicada corrente na base do mesmo e se vencida a queda de tensão direta entre base e emissor VBE = 0,7 V 12 Figura 7 – Circuito para acionamento de um BJT. Comutação de um transistor A comutação do transistor bipolar de junção ocorre toda vez que o mesmo for comandado a conduzir ou a bloquear. 13 Figura 8 – Circuito para estudo da comutação do BJT. Comutação de um transistor 14 Figura 9 – Formas de onda da comutação do BJT com carga resistiva. Perdas em transistores 15 Há quatro fontes de perda de potência em um transistor: Perdas na condução Perdas no bloqueio Perdas de passagem para o estado de condução (chaveamento) Perdas de passagem para o estado de bloqueio (chaveamento) As perdas por chaveamento dependem da frequência, sendo diretamente proporcionais a ela. DOCX Perdas em transistores 16 Figura 10 – Perdas. Transistor de Efeito de Campo de Metal-Óxido (MOSFET) São utilizados pela sua velocidade de chaveamento e facilidade de acionamento. Assim como existem transistores bipolares de junção NPN e PNP, existem transistores de efeito de campo de canal N e de canal P. Os terminais são: Gatilho (gate) – terminal de controle. Dreno – terminal que drena a cor- rente (no sentido real) fornecida pela fonte (source). No sentido convencional de circulação de corrente é o terminal por onde entra a corrente; Fonte (source) –por onde sai a corrente no sentido convencional. 17 Figura 11 – Símbolo de um MOSFET de potência canal N. DOCX Transistor de Efeito de Campo de Metal-Óxido (MOSFET) A curva típica de um MOSFET canal N é observada na Figura 12, onde notam-se três regiões de operação: Região de corte – é a região com VGS menor que VTH, fazendo com que a corrente de dreno (ID) seja praticamente nula; Região de tríodo – quando VGS > VTH e VDS ≤ VGS - VTH. O transistor é ligado, e o canal que é criado permite o fluxo de corrente entre o dreno e fonte. Região de saturação – quando VGS > VTH e VDS >VGS - VTH. Região de perdas (amplificador). Obs. Procurar no datasheet o VGS(ON) que libera para funcionar na Região de tríodo. 18 Transistor de Efeito de Campo de Metal-Óxido (MOSFET) 19 Figura 12 – Curva característica de um MOSFET. Comutação do MOSFET 20 A tensão do estágio de potência é VDD (carga RL). Já no circuito de acionamento se tem dois resistores, um em série com o gerador de sinais e outro do gatilho para o terminal fonte (source) para garantir o bloqueio do MOSFET. Figura 13 – Circuito para estudo da comutação do MOSFET. Comutação do MOSFET 21 Figura 14 – Formas de onda da comutação do MOSFET. Perdas no MOSFET 22 Há quatro fontes de perda de potência em um MOSFET Perdas na condução Perdas no bloqueio Perdas de passagem para o estado de condução (chaveamento) Perdas de passagem para o estado de bloqueio (chaveamento) As perdas por chaveamento dependem da frequência, sendo diretamente proporcionais a ela. DOCX Transistor Bipolar de Porta Isolada (IGBT) Possui as características dos MOSFETs e dos TBJs. É controlado pela tensão aplicada no gatilho (de modo similar ao MOSFET). A corrente do coletor dependerá desta tensão no gatilho e não da corrente de base (como no TBJ). DOCX23 Figura 15 – Símbolo de um IGBT. Transistor Bipolar de Porta Isolada (IGBT) Curva característica Quando não houver tensão aplicada na porta: IGBT desligado (IC = 0). Tensão na chave igual a tensão da fonte. Se VG>VGE(TH) for aplicada na porta, o dispositivo passará para o estado ligado, permitindo a passagem de corrente Ic. Tensão sobre a chave é igual a zero. 24 Figura 16 – Curva característica de um IGBT. Perdas no IGBT 25 DOCX Comparativo 26 Tabela 1 – Resumo das características dos transistores de potência.
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