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5 Forças de Porter no Case Coca Cola Roberto Gentile

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11/04/2017 5 Forças de Porter no Case Coca­Cola | Roberto Gentile
https://robertogentile.wordpress.com/2010/12/29/5­forcas­de­porter­no­case­coca­cola/ 1/8
Roberto Gentile
Negociação, liderança, marketing, tecnologia e carreira
profissional
5 Forças de Porter no Case Coca­Cola
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Caro leitor, as 5 Forças de Porter (leia mais.. (h�ps://robertogentile.wordpress.com/2010/11/16/5‑
forcas‑de‑porter‑em‑25‑minutos/)) é um conjunto de perguntas peculiares à empresa que precisa ter
um posicionamento real sobre si no mercado e o que é esperado, podendo ou não atacar tais pontos
ou absorvendo‑os como risco. A análise do case da empresa Coca‑Cola Company, fora ser um trabalho
de academico é um exemplo de como utilizar tais técnicas na sua empresa, é sair um da teoria e
submergir à prática, espero que aproveite a publicação.
11/04/2017 5 Forças de Porter no Case Coca­Cola | Roberto Gentile
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Nova identidade para as garrafas de Coca‑Cola lançada no ano de 1916, diferenciando o produto
das inúmeras falsificações que surgiram no início do século. Fonte: Wikipedia.
Ameaça de Novos Entrantes
Sob o ponto de vista dos novos entrantes, qual a força da Coca‑Cola Company sobre as demais.
Custo de mudança: Alto custo de mudança ao novo entrante, caso haja interesse a se equiparar a
empresa analisada;
Exigências de capital: Alta exigência de capital para ingressar no negócio, caso o concorrente procure
pela mesma fatia do mercado que hoje domina a Coca‑Cola. Empresas que desenvolvem produtos
com escala regional pode ter mais influencia. É o caso dos refrigerantes Tubaína, pertencente à
empresa Ferráspari (desde 1932 em Jundiaí) ou a Dolly Guaraná, pertencente à empresa Dolly (desde
1987 em São Paulo);
Curvas de aprendizagem: Curva de aprendizagem média pois um concorrente pode criar um
refrigerante similar e assim como a Coca‑Cola Company com pouco capital, apenas fortificar o seu
marketing, uma vez que a fórmula é a mesma desde 1886, fundação da empresa (leia mais..
(h�p://www.cocacolabrasil.com.br/conteudos.asp?
item=2&secao=39&conteudo=103&qtd_conteudos=1))
Acesso a insumos necessários: Focando no principal produto, o acesso a insumos até onde
conhecemos do produto Coca‑Cola (leia mais.. (h�p://www.consciencia.net/2005/mes/04/coca‑cola‑
formula.html)) não são difíceis de serem conseguidos, são produtos simples para uma preparação
complexa, no entanto, esta não seria uma barreira para a criação do produto para um possível
entrante;
Política governamental: As determinações a serem seguidas são apenas as regulamentações
necessárias para venda de qualquer produto alimentício, o que não se expõe como uma barreira de
entrada;
Economia de escala: Não se aplica necessariamente, pois o produto que fora criado com determinada
economia da empresa, pode ser criada em maior ou menor escala, ou seja, não é um produto
evolutivo neste aspécto;
Retaliação esperada: Não se aplica no modo literal, contudo, indiretamente a empresa Dolly
11/04/2017 5 Forças de Porter no Case Coca­Cola | Roberto Gentile
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Retaliação esperada: Não se aplica no modo literal, contudo, indiretamente a empresa Dolly
registrou uma retaliação como barreira de sua entrada em virtude de calúnias criadas pela diretoria
da Coca‑Cola Company do Brasil na época do ocorrido devido a não realizar a venda da empresa.
Poder de Barganha dos Fornecedores
Qual a força da empresa, mediante aos seus fornecedores.
Diferenciação de insumos: Não se aplica, uma vez que o insumo usado pela Coca‑Cola Company, até
onde conhecemos, são ingredientes especificos, contudo não incomuns, isso se aplica a sucos,
refrigerantes e chás;
Custos de mudança dos fornecedores e das empresas na indústria: Neste caso, a empresa tem mais
poder sobre o fornecedor devido ao seu tamanho do que ao contrário. Outro motivo forte para isto é
a Diferenciação de insumos que não trata de insumos exclusivos;
Presença de insumos substitutos: Poder para a empresa, uma vez que a substituição do insumo de
um fornecedor, embora demande tempo e dinheiro, não é tão traumático para empresa do que para o
forncedor;
Concentração de fornecedores: Os fornecedores são descentralizados, estimasse que apenas para a
produção do suco Del Valle hajam mais de 31 fornecedores só no Brasil, cujos processos industriais
são seguidos de perto.
Importância do volume para o fornecedor: Neste caso, não
há estratégia que previna qualquer mega‑empresa como esta
de ser refém do seu volume com o fornecedor, mesmo que
através de cláusulas contratuais que prevejam multa para
fornecedores que não cumpram com seu papel/ prazo.
Portanto definimos que este é um ponto para o poder do
fornecedor;
Custos relativos a compras totais na indústria: Neste caso, a
Coca‑Cola Company, tem o poder da solicitação em grandes
quantidades aos seus fornecedores e com certeza, dos
clientes destes fornecedores, a Coca‑Cola bem como alguns
outros produtos desta, representa grande parcela da venda
de seus produtos;
Impacto nos insumos sobre o custo ou diferenciação: O preço dos insumos no produto final é
repassado diretamente para o cliente e como não sofrem alterações devido às proporções exatas
serem adequadamente especificadas para a produção (leia mais..
(h�p://www.consciencia.net/2005/mes/04/coca‑cola‑formula.html)) o impacto não é grande para custo
ou diferenciação;
Ameaça de integração: Devido aos insumos trabalhados, esta ameaça não se aplica.
Rivalidade com concorrentes
Qual seus trunfos como empresa, mediante à concorrência.
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Custos fixos: Os produtos da Coca‑Cola Company, seja o refrigente, sucos ou demais produtos seguem
a linha da precificação com custo fixo (exceto lançamentos) isso ocorre quase por necessidade devido
a globalização. Fora isso, existe uma política desde sua fundação para enrigecer esse valor, veja mais..
(h�p://cesartiburcio.wordpress.com/category/coca‑cola/)
Excesso de capacidade crônica: Embora não hajam dados reias que possam servir de embasamento
para esta análise, supõe‑se que haja incentivo fiscal para o caso Coca‑Cola Company (vide barreiras de
entrada) em função da geração de empregos e estabilidade da empresa. Uma empresa numa mesma
situação, cujo a marca (falado nesta seção) que não tem o mesmo impacto, com certeza teria problemas
para armazenagem e legalidade deste transporte que seria muito caro. Nesta situação é onde nós
percebemos onde o marketing e a administração mais uma vez se entrelaçam, pois um marketing
bem feito é diretamente relacionado a como será um negociação.
Diferença de produtos: Neste quesito a Coca‑Cola Company mantém uma conduta de qualidade forte
onde todos os produtos, seja qual for sempre tem o mesmo resultado, o processo não é artesanal,
mecanizado e em grande escala, ou seja, torna‑se um forte neste ponto para a empresa.
Identidade de marca: A identidade com certeza é seu maior poder de rivalidade em relação aos seus
concorrentes, estima‑se que seja uma das marcas mais bem posicionadas no mundo, isso porque
houve um investimento focado, aproveitando fases, desde a divulgação de um “Papai Noel vermelho”
(leia mais.. (h�p://pt.wikipedia.org/wiki/Papai_Noel)) até um produto voltado para a preocupação do
século XXI, Coca‑Cola Zero (leia mais..
(h�p://www.uff.br/ensaiosdemarketing/artigos%20pdf/2/COCACOLAZEROESTRAT%C3%89GIASPARASE.pdf)
para atrair o público, fortificando a marca com “momentos‑chave” de marketing;
Custos de mudança: Devido a um produto de baixo custo e uma ampla difusão, os custos de
mudança são altos para a empresa, contudo seus
concorrentes diretos não são tão econômicos quanto
a Coca‑Cola Company se fôssemos definir uma escala por igual, portanto trabalhamos com a idéia que
este é um fator determinante de nível médio para com os concorrentes;
Concentração e equilíbrio: Grande força neste quesito, devido a globalização das suas empresas e o
tempo no mercado, a Coca‑Cola Company entende o mercado mundial e suas variações.
Complexidade informacional: Contra os seus principais concorrentes este, quanto a fornecedores,
não é necessariamente uma barreira de rivalidade com os concorrentes;
Diversidade de concorrentes: Grande força neste ponto, pois embora hajam vários fabricantes de
11/04/2017 5 Forças de Porter no Case Coca­Cola | Roberto Gentile
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Diversidade de concorrentes: Grande força neste ponto, pois embora hajam vários fabricantes de
bebidas não‑alcoólicas, estes não consomem, até a presente data, metade do mercado mundial de
bebidas (informação não‑oficial);
Interesses empresariais: Não existem interesses ou forças maiores que trabalhem contra a evidência
da da empresa, uma vez que hoje, sua posição é consolidada. À algumas décadas, em países
subdesenvolvidos esta força poderia ser explorada;
Barreiras de saída: Mesmo a saída da desta empresa sendo algo longe tanto dos consumidores
quanto dos seus executivos, esta barreira, caso fosse necessário sair do mercado havia um grande
impacto uma vez que ela esta enraizada em milhares de locais em vários países, a saída não seria
fácil;
Custos fixos de saída: Complementando o item anterior, não existe custo fixo para o fechamento
desta empresa, de acordo com o know‑how deste autor, poucas ou talvez “umas” (apenas para não ser
generalista) não trabalha com as finanças da empresa focando uma possível declaração de falencia ou
proposta de mudança de ramo uma vez que o core business está trazendo frutos suficientes para
mantê‑la.
Ameaça de substituição de produtos
Sob o ponto de vista de substituição de produtos, como a empresa se posiciona.
Desempenho do preço relativo dos substitutos: Um ponto‑fraco de qualquer grande empresa a não
ser que tenha estratégias atípicas pois é complexo a mudança do valor variante de um determinado
produto substituto;
Custos de mudança: Ponto‑fraco, sem demais detalhes;
Propensão do comprador a substituir: Os produtos
secundários da Coca‑Cola Company podem ser facilmente
substituídos, como sucos Dell Vale e refrigentes como
Sprite e Fanta, contudo seu produto principal, a
homônimo da empresa, a Coca‑Cola tem clientes
fidelizados como entusistas de partidos políticos, com
uma difícil propensão a mudar.
Poder de barganha dos clientes
Qual a força de barganha que os clientes tem sob a e
empresa.
Concentração de compradores/ volume de compradores: Grande volume de compradores, um
ponto‑forte da estratégia de marketing evolutiva da Coca‑Cola Company;
Representação sobre os custos dos compradores: Um custo pequeno, normalmente em torno de
R$2,00 é um produto barato e acessível para as mais diversas classes sociais;
Produtos padronizados ou não diferenciados: O produto é altamente padronizado com regras
rígidas químicas para atender a expectativa dos consumidores;
Custo de mudança: A Coca‑Cola Company tem cada vez
11/04/2017 5 Forças de Porter no Case Coca­Cola | Roberto Gentile
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9 COMENTÁRIOS
Custo de mudança: A Coca‑Cola Company tem cada vez
mais se reinventando, planejando as mudanças
propostas pelo seu departamento de marketing. Embora
o custo seja alto, está previsto no orçamento da empresa;
Informação dos compradores: Não se aplica, pois
idependente da informação que o cliente tem, este não
influencia para a compra das bebidas fabricadas pela
empresa;
Lucros dos compradores: Não se aplica, pois o produto
não prevê lucro ao cliente final. Poderíamos pensar na
revenda, mas neste caso, a revenda tem mais interesse
em vender o produto do que a empresa em colocá‑la em
um determinado local, mais um vez devido aos
compradores finais.
—
Todo o conteúdo aqui pesquisado é fruto de pesquisa individual, cujas as fontes foram escolhidas de acordo com
a incidência de mesmo assunto e maior detalhamento. O propósito deste trabalho é puramente academico, sem
interesses comerciais, de livre distribuição, desde que mantenha‑se o nome do autor e fonte.
CATEGORIA:
MARKETING
MARCADO COM:
5 FORÇAS
COCA‑COLA
DOLLY
MATRIZ SWOT
MICHAEL PORTER
PEPSI
PETER DRUCKER
PHILIP KOTLER
Comentários em: "5 Forças de Porter no Case Coca­Cola" (9)
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