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AOCM06

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1 
 Estruturas do Ativo e do Passivo 
Professor Antonio Mercês 
Administração Orçamentária e Controladoria 
Módulo 6 
? 
 Estrutura do Ativo 
 Investimentos, Operações e Financiamentos 
Modelo de Decisão para Definição da Estrutura do Ativo 
Estrutura do Ativo e de Custos e a Alavancagem Operacional 
Determinação da Estrutura do Passivo 
 Determinação da Estrutura do Ativo 
Estrutura do Passivo ou Estrutura de Capital 
Alavancagem Financeira 
Parâmetros Decisivos na Estrutura do Passivo 
Estrutura Financeira, Rentabilidade do Ativo e do Acionista 
Custo do Capital, Estrutura do Passivo e Valor da Empresa 
Estrutura do Passivo e Alavancagem Financeira 
Abordagem do Lucro Operacional 
Abordagem Combinada (AOxAF) 
Prof. Antonio Mercês 2 
 Determinação da Estrutura 
do Ativo 
Professor Antonio Mercês 3 
Investimentos, Operações e Financiamentos 
Balanço Patrimonial 
Ativo (direitos) 
AC 
 CX 
 BCM 
 C Receber 
 Estoques 
 .... 
 
 
ANC 
 RLP 
 
 INV 
 IMOB 
 INT 
Passivo (Obrigações) 
 C Pagar 
 Tributos a pagar 
 Empréstimos 
 ... 
 
PNC 
 Financiamentos 
 ... 
 
PL 
 CS 
 Reservas 
 ... 
INVESTIMENTOS 
 
 
 
Capital de Giro 
(Curto Prazo) 
 
 
 
 
 
 
 
Ativo Fixo 
(Longo prazo) 
 
Gasto não consumido 
imediatamente, cujos 
resultados virão dos 
benefícios futuros. 
Gasto: 
 Investimento; 
 Custo; 
 Despesas. 
Tipos de Investimento? 
Professor Antonio Mercês 4 
Investimentos, Operações e Financiamentos 
Balanço Patrimonial 
Ativo (direitos) 
AC 
 CX 
 BCM 
 C Receber 
 Estoque 
 .... 
 
 
ANC 
 RLP 
 
 INV 
 IMOB 
 INT 
Passivo (Obrigações) 
 C Pagar 
 Tributos a pagar 
 Empréstimos 
 ... 
 
PNC 
 Financiamentos 
 ... 
 
PL 
 CS 
 Reservas 
 L/P ... 
Fluxo de 
Caixa 
 
DR 
Operações 
Financiamentos 
Definição da estrutura de 
financiamento dos 
investimentos e operações, 
em termos de fontes de 
recursos, visando minimizar 
o custo de capital da 
empresa. 
Professor Antonio Mercês 5 
Estrutura do Ativo 
Balanço Patrimonial 
Ativo (direitos) 
AC 
 CX 
 BCM 
 C Receber 
 Estoque 
 .... 
 
 
ANC 
 RLP 
 
 INV 
 IMOB 
 INT 
Passivo (Obrigações) 
 C Pagar 
 Tributos a pagar 
 Empréstimos 
 ... 
 
PNC 
 Financiamentos 
 ... 
 
PL 
 CS 
 Reservas 
 L/P ... 
Decisão de investimento que 
é tomada na obtenção da 
combinação ideal de ativos 
em relação ao negócio 
proposto, visando a menor 
estrutura de capital (Dívidas 
de longo prazo e Capital 
Próprio). 
Maximizar o valor da empresa 
para os investidores 
Ativos 
Fixos 
Capital 
de Giro 
Planejamento Estratégico 
Professor Antonio Mercês 6 
Modelo de Decisão para Definição da Estrutura do Ativo 
Definição do 
negócio e da 
missão da 
empresa 
Definição dos 
produtos ou 
serviços, 
mercado, 
volumes e 
preços de 
venda 
Definição do 
segmento da 
cadeia 
produtiva e 
da tecnologia 
do produto 
Definição ou 
criação das 
tecnologias 
essenciais da 
empresa 
Detalhamento 
e definição das 
variáveis 
básicas das 
tecnologias 
essenciais da 
empresa 
Etapas do Planejamento – Visão Macro 
Planejamento 
Estratégico 
Professor Antonio Mercês 7 
Modelo de Decisão para Definição da Estrutura do Ativo 
Etapas do Planejamento – Visão detalhada 
Fonte: Padoveze – Controladoria Estratégica e Operacional, Atlas. 
Início 
Variáveis básicas: volume, preço de venda, 
tecnologias, processos internados, estrutura do 
produto, atividades a serem internadas, tempo, 
giro dos negócios e prazos médios... 
Cadeia produtiva 
(processos). 
Ciclo Operacional = 
Cadeia Produtiva + 
Cadeia Comercial. 
CIM, LEAN 
Professor Antonio Mercês 8 
Modelo de Decisão para Definição da Estrutura do Ativo 
Tecnologia Produtiva 
Fonte: Padoveze – Controladoria Estratégica e Operacional, Atlas. 
Definir processos de fabricação, 
Equipamentos, modelos de 
gestão da produção, ativos 
necessários para o 
investimento; 
CIM, JIT... 
Terceirização: 
 Quanto mais  menos 
 Ativos, mais 
 estoques de 
 terceiros. 
Professor Antonio Mercês 9 
Modelo de Decisão para Definição da Estrutura do Ativo 
Tecnologia Comercial 
Fonte: Padoveze – Controladoria Estratégica e Operacional, Atlas. 
Distribuição e Vendas: 
Revendedores, vendas 
própria (filiais), porta a 
porta, e-commerce. 
 
+ ou – estoques  + ou – 
ativos e investimentos. 
Ciclo de Vendas/Recebimentos 
Ciclo de Vendas/Recebimentos 
Professor Antonio Mercês 10 
Modelo de Decisão para Definição da Estrutura do Ativo 
Tecnologia Administrativa 
Fonte: Padoveze – Controladoria Estratégica e Operacional, Atlas. 
Área Financeira; ativos e investimentos. 
Ciclo Administrativo 
Professor Antonio Mercês 11 
Estrutura de Custos: participação relativa dos custos fixo e variáveis no 
total de gastos ou em relação a receita total. 
Estrutura do Ativo e de Custos e a Alavancagem Operacional 
CDV 
CDF 
25% 
75% 
Opção 1 Opção 2 
$ % $ % 
CDV 10.000,00 25,00 30.000,00 75,00 
CDF 30.000,00 75,00 10.000,00 25,00 
Total 40.000,00 100,00 40.000,00 100,00 
CDV 
CDF 
75% 
25% 
Professor Antonio Mercês 12 
Estrutura do Ativo e de Custos e a Alavancagem Operacional 
Estrutura 
do Ativo 
Capital de 
Giro 
Ativo 
Fixo 
Tipo de 
Ativo 
 
Estoques 
 
Equipamento 
Custo 
decorrente 
do Ativo 
 
 CMV 
 
Depreciação 
Tipo Custo 
Estrutura de 
Custo 
Custo 
Variável 
 
Custo Fixo 
 
 
Alavancagem 
 
Operacional 
Relacionamento entre Estrutura do Ativo e Alavancagem Operacional 
Fonte: Padoveze – Controladoria Estratégica e Operacional, Atlas. 
Alavancagem Operacional: 
 
 possibilidade de acréscimo no lucro operacional maior do que o 
 percentual decorrente do aumento de vendas. 
 
Relaciona-se com as operações e estrutura de custos fixos e variáveis da 
empresa. 
Quanto maior os custos fixos, maior será a alavancagem operacional, e, 
consequentemente, o risco operacional da empresa. 
 
Grau de Alavancagem Operacional (GAO) = MCt / LO 
 
Onde: MCt = Margem de Contribuição total; LO = Lucro Operacional. 
 
Capacidade de usar Custos Fixos para aumentar os efeitos das variações de 
vendas. 
 
Professor Antonio Mercês 13 
Estrutura do Ativo e de Custos e a Alavancagem Operacional 
14 
Situação 1 Situação 2 
$ % $ % 
Receita Total 40.000,00 100,0 40.000,00 100,0 
(-) CDV - 8.000,00 20,0 - 32.000,00 80,0 
MC 32.000,00 80,0 8.000,00 20,0 
(-) CDF - 28.000,00 70,0 - 6.000,00 15,0 
LO 4.000,00 10,0 2.000,00 5,0 
GAO = MCt/LO 8,0 4,0 
10% aumento de volume Situação 1 Situação 2 
$ % $ % 
Receita Total 44.000,00 100,0 44.000,00 100,0 
(-) CDV - 8.800,00 20,0 - 35.200,00 80,0 
MC 35.200,00 80,0 8.800,00 20,0 
(-) CDF - 28.000,00 70,0 - 6.000,00 15,0 
LO 7.200,00 10,0 2.800,00 5,0 
GAO = MCt/LO 4,9 3,1 
Situação 1: 
 LO com aumento/LO anterior = 
 7200/4000 = 1,80, ou seja + 80%. 
Situação 2: 
 LO com aumento/LO anterior = 
 2800/2000 = 1,40, ou seja + 40%. 
 GAO xΔ % Vendas = Δ % LO 
 8,0 x 10% = 80% 
 4,0 x 10% = 40% 
GAO = ∆ % LO / ∆ % Vendas 
Estrutura do Ativo e de Custos e a Alavancagem Operacional 
Professor Antonio Mercês 
Professor Antonio Mercês 15 
Estrutura do Ativo e de Custos e a Alavancagem Operacional 
• Receita Vendas 
• (-) Custos e Despesas Variáveis 
• (=) Margem de Contribuição Total 
• (-) Custos e Despesas Fixas 
• (=) Resultado Operacional (LAJIR) 
GAO 
Operacional 
Variação das Vendas Situação 1 
-50% 
Referência 
Atual 
Situação 2 
+50% 
Vendas (Quantidade) 500 1.000 1.500 
Receita Líquida 5.000 10.000 15.000 
(-) Custos + Desp. Variáveis -2.500 -5.000 -7.500 
(-) Custos + Despesas Fixas -2.500 -2.500 -2.500 
 = LAJIR 0 2.500 5.000 
Variação do LAJIR -100% - +100% 
GAO = Δ % LAJIR/ Δ% Vendas 
16 
Variação das Vendas Situação 1 
-50% 
Referência 
Atual 
Situação 2 
+50% 
Vendas (Quantidade) 500 1.000 1.500 
Receita Líquida 5.000 10.000 15.000 
(-) Custos + Desp. Variáveis -2.250 -4,500 -6.750 
(-) Custos + Desp. Fixos -3.000 -3.000 -3.000 
 = LAJIR -250 2.500 5.250 
Variação do LAJIR -110% +110% 
Estrutura do Ativo e de Custos e a Alavancagem Operacional 
Aumento dos Custos Fixos (+20% e -20%) 
Professor Antonio Mercês 
Risco Operacional (RO): possibilidade de que o retorno real seja desviado 
do esperado. É o contrário da Alavancagem Operacional. 
Professor Antonio Mercês 17 
Estrutura do Ativo e de Custos e a Alavancagem Operacional 
RO EA 
EC 
Volume 
Preço 
EA = Estrutura do Ativo 
EC = Estrutura de Custos 
Conclusão: 
 Quanto mais CF na EC  maior GAO. 
 Maior GAO  lucros melhores com aumento da 
 demanda, pois CF é constante. 
 Maior GAO  lucros menores com redução de 
 demanda, pois CF é constante. 
Professor Antonio Mercês 18 
Estrutura do Ativo e de Custos e a Alavancagem Operacional 
Há GAO ideal? 
 
Qual a serventia do GAO? 
 
 comparar duas estruturas de custos; 
 calcular a variação de lucro a partir de variação percentual 
 esperada no volume de vendas. 
 comparar o GAO de uma empresa com o GAO médio do setor. 
 
Grau de aversão ao Risco: 
 
Arrojadas  + CDF 
Conservadoras  -CDF. 
Prof. Antonio Mercês 19 
 Determinação da Estrutura 
do Passivo 
Professor Antonio Mercês 20 
Estrutura do Passivo ou Estrutura de Capital 
Fontes de Capital Empres @ Mais Empresa @ Menos 
 $ Part. % $ Part % 
Financiamentos 150.000,00 12,50 300.000,00 25,00 
Debêntures 300.000,00 25,00 400.000,00 33,33 
Ações Preferenciais 350.000,00 29,17 200.000,00 16,67 
Ações Ordninárias 400.000,00 33,33 300.000,00 25,00 
Total 1.200.000,00 100,00 1.200.000,00 100,00 
1 2 
Fontes Acionistas 
 
 62,5% 
 
Fontes Externas 
 
 37,5% 
1 
2 
Fontes Externas 
 
58,3% 
Fontes Acionistas 
41,7 % 
Prof. Antonio Mercês 21 
Estrutura do Passivo ou Estrutura de Capital 
EF EI 
EP RE 
Tesouraria 
Controladoria 
VE 
EP = Estrutura do Passivo : participação relativa das 
fontes de capital remuneradas que financiam os 
investimentos do ativo da empresa. 
 
EI = Estrutura de investimentos; EF = Estrutura de Financiamentos; 
RE = Resultado Econômico; VE = Valor da Empresa. 
Professor Antonio Mercês 22 
Estrutura do Passivo ou Estrutura de Capital 
A decisão da estrutura ótima do passivo também é conhecida 
como decisão de Estrutura de Capital. 
Na decisão de estrutura de capital são considerados os passivos 
onerosos (que pagam juros) e de longo prazo, não se 
consideram os passivos normais decorrentes do financiamento 
dos custos das operações da empresa tais como, fornecedores, 
contas a pagar, salários e encargos, impostos, que por sua vez 
são analisados como parte da decisão de capital de giro líquido. 
A Estrutura de Capital não considera os passivos de 
Funcionamento. 
Professor Antonio Mercês 23 
Parâmetros Decisivos na Estrutura do Passivo 
Grau de Aversão 
ao Risco 
Dilema Liquidez x 
Rentabilidade 
Mensuração do 
Endividamento 
Probabilidade de perda 
em relação aos resultados 
esperados. 
Como a empresa vê o 
risco financeiro. 
Mais fontes externas  
menos aversão ao risco e 
são mais arrojadas na 
estrutura de capital. 
Caso contrário, são mais 
conservadoras. 
Pressuposto: lucros 
maiores com maior 
quantidade de fontes 
baratas de capital. 
 
Fontes externas se o custo 
é menor do que as fontes 
dos acionistas. 
Liquidez é honrar os 
compromissos 
financeiros. Quanto maior 
melhor. 
Abordagem ortodoxa: 
fontes externas = capital 
de terceiros. 
Acionistas = capital 
próprio. 
 
Fundamentos CP x CT: 
 Aspecto jurídico; 
 Tipo de remuneração. 
 
Grau de Endividamento 
GE = CT / CP 
Professor Antonio Mercês 24 
Representa a taxa mínima esperada de remuneração dos 
fornecedores de capital da empresa. 
 
 
Para uma empresa financiada com recursos de credores e 
acionistas (sócios), o custo de capital é representado pelo 
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC), também 
conhecido como Weighted Average Cost of Capital (WACC) . 
Custo do Capital da Empresa 
Parâmetros Decisivos na Estrutura do Passivo 
Professor Antonio Mercês 25 
Estrutura Financeira, Rentabilidade do Ativo e do Acionista 
 Estrutura A Estrutura B Estrurura C 
 Fontes de Capital 
(a) Capital de Terceiros - 500.000,00 750.000,00 
(b) Capital Próprio 1.000.000,00 500.000,00 250.000,00 
(c ) Total Fontes 1.000.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 
 GE = CT / CP - 1,00 3,00 
 
 Hipótese 1 Tx de juros = 12 % aa. 
 
(d) LO antes dos Juros 150.000,00 150.000,00 150.000,00 
 Juros CT - 12% aa - 60.000,00 90.000,00 
(e) LL para Acionistas 150.000,00 90.000,00 60.000,00 
(d/c)*100 Rentabilidade Ativo (%) 15,00 15,00 15,00 
(e/b)*100 Rentabilidade Acionistas (%) 15,00 18,00 24,00 
 
 
 Hipótese 2 Tx de juros = 18 % aa. 
 
(d) LO antes dos Juros 150.000,00 150.000,00 150.000,00 
 Juros CT - 18% aa - 90.000,00 135.000,00 
(e) LL para Acionistas 150.000,00 60.000,00 15.000,00 
(d/c)*100 Rentabilidade Ativo (%) 15,00 15,00 15,00 
(e/b)*100 Rentabilidade Acionistas (%) 15,00 12,00 6,00 
Exemplo: 
Rentabilidade geral da 
empresa decorre da 
rentabilidade do ativo e do 
resultado operacional. 
 
Rentabilidade do capital 
próprio depende dos juros 
do capital de terceiros. 
Decorrente da captação (financiamento) de recursos com terceiros 
(credores), e do pagamento de juros (comparáveis a um tipo de custo 
fixo). 
Quanto maior o nível de endividamento da empresa, maior será a 
alavancagem financeira. 
 
Medida pelo Grau de Alavancagem Financeira (GAF) 
 
 GAF = Δ % LL / Δ % LAJIR 
 
 
Capacidade de usar Juros (endividamento) para aumentar os efeitos das variações 
do resultado operacional(LAJIR). 
 
 
Professor Antonio Mercês 26 
Alavancagem Financeira 
Professor Antonio Mercês 27 
Alavancagem Financeira 
• Receita Vendas 
• (-) Custos e despesas variáveis 
• (=) Margem de Contribuição Total 
• (-) Custos e despesas fixos 
• (=) Resultado Operacional (LAJIR) 
 
• (-) Juros 
• (=) Resultado antes do IR 
• (-) IR (Imposto de Renda) 
• (=) Resultado Líquido 
GAO 
Operacional 
Financeira 
GAF 
GAF = Δ % LL / Δ % LAJIR 
Professor Antonio Mercês 28 
Alavancagem Financeira 
Variação do LAJIR (Resultado 
Operacional) 
Situação 1 
- 40% 
Referência 
Atual 
Situação 2 
+ 40% 
 LAJIR 6.000 10.000 14.000 
(-) Juros -2.000 -2.000 -2.000 
 = LAIR -4.000 8.000 12.000 
(-) IR (40%) -1.600 -3.200 -4.800 
 = Lucro Líquido 2.400 4.800 7.200 
Variação do Lucro Líquido -50% +50% 
GAF = Δ % LL / Δ % LAJIR 
Capacidade de usar Juros (endividamento) para aumentar os efeitos das 
variações do resultado operacional (LAJIR). 
 
 
Os graus (níveis) de alavancagens operacional e financeira podem ser 
gerenciados, e combinados, para ampliar os resultados obtidos pela 
empresa, e, consequentemente, a criação de valor para os seus 
investidores. 
 
 
A ampliação dos graus de alavancagem também aumentam os riscos da 
empresa, que devem ser gerenciados pela organização em todos os seus 
níveis hierárquicos. 
 
Atenção para o impacto da tributação na AF. 
Professor Antonio Mercês 29 
Alavancagem Financeira 
Possibilidade dos acionistas obterem maiores lucros nas suas ações com o 
uso mais intensivo de capital de terceiros. 
 
Fundamento: juros são custos fixos  fenômeno da alavancagem. 
 
AF  Risco financeiro. 
 
Como o Juros é um CF há duas possibilidades de AF: 
 
Custos de Financiamentos de fontes externas < rentabilidade dos 
 ativos da empresa. 
 
Maiores vendas e lucros operacionais  maior rentabilidade para 
 os acionistas (mantendo CF constantes). 
Professor Antonio Mercês 30 
Alavancagem Financeira 
Professor Antonio Mercês 31 
Estrutura do Passivo e Alavancagem Financeira 
Estrutura 
do Passivo 
Capital de 
Terceiro 
Capital 
Próprio 
Tipo de 
Passivo 
 
Financiamento 
 
Capital Social 
Custo /Renda 
decorrente do 
Passivo 
 
 Juros 
 
Dividendos 
Tipo de 
Renda 
Renda Fixa 
(Custo Fixo) 
Renda 
variável 
 
 
Alavancagem 
 
Financeira 
Relacionamento entre Estrutura do Passivo e Alavancagem Financeira 
Fonte: Padoveze – Controladoria Estratégica e Operacional, Atlas. 
Ko = Custo Médio de Capital da Empresa 
 
 Ko = LO antes do juros / Valor de Mercado da Empresa 
 
 VE = CT + CP 
 
Ki = Custo da Alavancagem ou dos Empréstimos ou do CT 
 
 Ki = Custo anual dos Juros / Valor de Mercado das Dividas 
 
 
Ke = Custo das Ações ou Custo exigido pelos Acionistas 
 
 Ke = Lucro Disponível aos Acionistas / Valor de Mercado do PL 
 
Professor Antonio Mercês 32 
Custo do Capital, Estrutura do Passivo e Valor da Empresa 
Professor Antonio Mercês 33 
Custo do Capital, Estrutura do Passivo e Valor da Empresa 
Exemplo: 
Considere os seguintes dados da carteira de empréstimos de uma empresa: 
 
Empréstimo tipo 1: R$ 10.000 a 11% aa. 
Empréstimo tipo 2: R$ 20.000 a 10% aa. 
Empréstimo tipo 3: R$ 20.000 a 9% aa. 
LO antes dos juros é de R$ 15.400 e o valor da empresa é R$ 120.000. Diante do exposto, 
calcular: 
a) Custo médio de capital de terceiros – ki; 
b) Custo médio de capital dos acionistas – ke; 
c) Custo médio de capital da empresa – ko. 
 
Solução: 
a) ki? Emp 1 = 10.000 x 11% aa = 1.100 
 Emp 2 = 20.000 x 10% aa = 2.000 
 Emp 3 = 20.000 x 9% aa = 1.800 Total = R$ 4.900,00 
 
 ki = 4.900 / 50.000 = 9,8% 
Professor Antonio Mercês 34 
Custo do Capital, Estrutura do Passivo e Valor da Empresa 
Exemplo: 
 b) ke? Valor da empresa = 120.000 
 (-) Capital de terceiro = (50.000) 
 = Valor do capital dos acionistas 70.000 
 
 LO 15.400 
 (-) Custos de Juros (4.900) 
 = Lucro para os acionistas 10.500 
 
 
 Ke = 10.500 / 70.000 = 15,0 % aa 
 
 
c) Ko? 
 ko = 15.400 / 120.000 = 12,83% 
 
 
Professor Antonio Mercês 35 
Abordagem do Lucro Operacional 
O VE é obtido pela capitalização do LO (antes dos juros) a uma taxa de 
juros geral capitalização. 
Valor do Capital para os acionistas? 
 
Exemplo: 
 LO (antes dos juros) $4.000 
 Ko taxa geral capitalização (10%) 0,10 
 VE (LO/Ko) $40.000 
 Dívidas (CT) ($10.000) 
 Valor para acionistas (Capital Próprio) $30.000 
 
Custo do capital para os acionistas? 
 
 LO (antes dos juros) $4.000 
 (-) Juros a 8% de $10.000 ($800) 
 = Lucro para os acionistas $3.200 
 
Ke = 3.200/30.000 = 10,67% 
Professor Antonio Mercês 36 
Alavancagem Combinada (AOxAF) 
Ativo Passivo 
Alavancagem 
Operacional 
 
Risco 
Operacional 
Alavancagem 
Financeira 
 
Risco 
Financeiro 
Alavancagem Combinada 
Riscos da Empresa 
Há benefícios da AF: 
se o custo dos empréstimos é 
 menor que o LO sobre 
 os ativos. 
Se há amento do nível de 
 atividades. 
 
Aumento de AF  maior risco 
com decréscimos do nível de 
atividade. 
 
EO conservadora + EF conservadora 
EO conservadora + EF arrojada 
EO arrojada + EF conservadora 
EO arrojada + EF arrojada 
EO EF 
Conservadora Máximo CV CP Máximo 
 Mínimo CF CT Mínimo 
Arrojada Mínimo CV CP Mínimo 
Máximo CF CT Máximo 
Professor Antonio Mercês 37 
Leituras Recomendadas 
 
Capítulos 13 e 14 do livro de PADOVEZE – Controladoria Estratégica e 
Operacional. 3ª edição. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 
 
 
Legislação e artigos citados e comentados em aula. 
Os slides estão no site www.amerces.com 
 
Exercícios dos capítulos 13 e 14 do livro texto. 
 
 
Atenção: 
 os slides são meros recursos de apoio para o seu estudo e não substituem 
os livros indicados. 
Prof. Antonio Mercês 38 
Só diante de certas 
coisas perdidas, 
percebemos que elas, 
um dia, foram nossas. 
Mauro Mota.

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