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Trabalho A Inclusão de Surdos

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Portifólio 
UTA Fundamentos Pedagógicos
Fase I
A Inclusão de Surdos na Perspectiva dos Estudos Culturais
Com objetivo de investigar o processo de inclusão de alunos surdos e analisar a opinião desses, uma pesquisa por meio de questionário foi realizada em escolas da rede pública de ensino regular na cidade de João Pessoa – PB.
Com objetivo derrubar a prática de exclusão social, de unir todos a um só grupo, de tratar todos iguais, surgiu a integração de alunos especiais em escolas de ensino regular, ou seja, integramos alunos especiais aos “normais”, todos na mesma escola. Mas ao tratarmos de alunos surdos devemos levar em consideração que devemos ir além da inclusão, devemos fazer com que eles participem em todos os aspectos. Devemos buscar métodos, técnicas que se ajustem a necessidade individual respeitando cada um. Precisamos de profissionais capacitados e treinados para que a inclusão seja positiva e satisfatória.
Para melhorar o desenvolvimento pedagógico tem se utilizado a língua dos sinais. Tendo em vista que a grande parte dos professores não sabe a língua de sinais, para sanar o enorme problema comunicativo surgiu no ambiente escolar o interprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais). A presença de interprete em sala de aula é um grande passo, mas insuficiente para suprir a passagem de conteúdos mesmo que estes dominem a língua de sinais, pois não se pode esquecer que o interprete não pode ocupar o lugar do professor.
Para que aconteça a inclusão dos indivíduos, é importante que as discussões específicas e pontuais sejam incluídas também numa discussão sistêmica que envolve as reformas curriculares que vem sendo implementada na contemporaneidade.
Conforme Moreira, Pacheco e Garcia o currículo não deve ser centralizado em apenas uma pessoa, mas sim decidido por professores, pais e alunos embora nem sempre seja reconhecidos. A teoria curricular tem sido abalada por uma serie de perspectivas que colocam em questão as visões mais tradicionais da teoria curricular, ocasionando surgimento de uma diversidade de perspectiva no campo. O fundamental nessa discussão foi reconhecer que para tentar tornar a sociedade mais humana a escola deve buscar desbloquear os mecanismos de exclusão existentes.
Na década de 60, Paulo Freire já falava sobre a importância do diálogo, pois para ele é por meio da ação dialógica que o individuo recupera o direito de se pronunciar perante o mundo. Essa perspectiva respeita as diferenças e tem a percepção que ninguém se educa sozinha, ou seja, troca de conhecimentos.
Nos discurso oficiais educacionais estão sendo há anos, contraídas sobre as bases do respeito as diferenças, mas na pratica temos presenciado uma escola que tem reproduzido significações de forma cristalizadas, uma sociedade cada vez mais uniforme e padronizada, embora tenha buscado rever aparentemente essa postura nas ultimas reformas pedagógicas por não mais suportar o descontrole frente as diferença.
Com o objetivo de saber o que os alunos surdos pensam sobre a inclusão, foi realizada uma pesquisa por meio de entrevistas gravadas e depois de transcritas com roteiros previamente elaborados. Essa pesquisa foi realizada com 12 alunos surdos das escolas da rede publica de ensino regular, sendo duas de ensino fundamental e uma de ensino médio.
Nos relatos desses alunos, é apontada a falta de estrutura nas escolas regulares, tanto em aspectos físicos, como professores capacitados para ensinarem em Libras, a importância do intérprete, porém o número desses é insuficiente. Dificuldades na interação professor/intérprete. A exclusão do aluno surdo de atividades. Relatam sobre de material didático adequado e acreditam que a língua portuguesa deveria ser adaptada. Ainda há uma minoria que se conforme com essa situação e acha que assim a inclusão está apta. Além de enfrentar essas as dificuldades ainda precisam lidar com o seu “eu”, com seu emocional, pois alguns falam da tristeza de não poder ouvir o que estão falando ao seu redor, não poder participar de um debate em sala de aula, interagir em atividades propostas, ouvir a voz de colegas e professores, poder se comunicar, de realmente se sentirem incluídos.
Diante desses relatos podem verificar que ainda há muito a ser feito para que haja uma inclusão válida, pois ainda temos uma exclusão na inclusão. Precisamos de professores que consigam interagir com os alunos, currículos reestruturados e a própria aceitação do surdo na sociedade.

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