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Aula Criminologia e Direito Penal

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Curso de direito - Faculdade do Vale do Juruena – ajes – juína/mt. 
Delito, Direito Penal e Criminologia
Caio Fernando Gianini Leite.
Advogado Criminalista – OAB/SP – 174.974.
Professor Titular do Curso de Direito da AJES/MT.
Especialista em Direito Processual Civil pela ITE Bauru/SP.
Especialista em Atuação no Tribunal do Júri – ESA – São Paulo/SP.
Especialista em Direito Penal e Processual Penal pela Faculdade Anhagüera – Núcleo Campinas/SP.
Mestre em Direito Constitucional pela ITE Bauru/SP.
Conceito de Crime 
Conceito Material de Crime:  crime é a conduta que viola o bem jurídico tutelado (protegido) pela norma penal. O bem jurídico tutelado pela norma penal esta definido por Claus Roxin como aqueles bens imprescindíveis para a convivência em sociedade. Exemplos desses bens são a vida, a liberdade, a honra, o patrimônio, etc (conceito material).
Conceito Formal (analítico) de Crime: É o fato típico e antijurídico que esta descrito em lei, em outras palavras, é a conduta que a norma penal descreve.
Conceito legal de Crime: O conceito legal de crime é aquele que vem estampado na lei. Ocorre que no Brasil há divergências quanto a existência do conceito legal de crime. Alguns afirmam que o conceito se encontra no art. 1° da Lei de Introdução ao Código Penal (LICP), já outros afirmam que a LICP em seu art. 1° não conceituou o crime e sim expôs as formas de penas que deverão ser aplicadas a conduta delituosa.
Direito Penal: é o conjunto de normas que ligam ao crime, como fato, a pena como conseqüência, e disciplinam também as relações jurídicas daí derivadas, para estabelecer a aplicabilidade de medidas de segurança e a tutela do direito de liberdade em face do poder de punir do Estado (Frederico Marques). 
Direito penal objetivo: é o próprio ordenamento jurídico-penal, correspondente à sua definição.
	 Direito penal subjetivo (Jus puniendi): é o direito que tem o Estado de atuar sobre os delinqüentes na defesa da sociedade contra o crime; é o direito de punir do Estado.
 Caráter dogmático: o direito penal, como ciência jurídica, tem natureza dogmática (positiva), uma vez que as suas manifestações têm por base o direito positivo; expõe o seu sistema através de normas jurídicas, exigindo o seu cumprimento sem reservas; a adesão aos mandamentos que o compõem se estende a todos, obrigatoriamente.
Criminologia: é a ciência que se volta ao estudo do crime, como fenômeno social, bem como do criminoso, como agente do ato ilícito, em visão ampla e aberta, não se cingindo à análise da norma penal e seus efeitos, mas sobretudo às causas que levam à delinqüência, possibilitando, pois, o aperfeiçoamento dogmático do sistema penal. 
Precursor: Cesare Lombroso. Obra “O Homem Delinqüente”.
Crime – Criminoso - Vítima – Controle Social.
Criminologia Moderna: A criminologia consiste no estudo da natureza dos crimes, do comportamento criminoso da vítima e das maneiras de reinserir o criminoso na sociedade. A criminologia moderna procura se estruturar através dos métodos observacionais e na interdisciplinaridade para formular um estudo consistente que auxilie no combate e prevenção das atividades criminosas na sociedade.
Evolução Científica da Criminologia: A compreensão dos fatores que desencadeiam o comportamento criminoso foi ao longo de tempo sendo reformulado, passando pelo conceito da escola clássica (o crime está presente na sociedade de maneira nata), da escola positivista (o crime está associado a determinado gene criminoso) e chegando finalmente à escola sociológica que afirma que o crime é resultado de um conjunto de fatores socioeconômicos que impelem o indivíduo à prática criminosa.
ORIGEM DO CRIME E DA PENA
As primeiras leis da humanidade certamente foram de natureza penal, consistentes em determinadas condutas proibidas impondo sanções aos transgressores.
A pena, então, pode-se dizer, é tão antiga quanto a história do homem em sociedade.
Pode-se, ainda, dizer que quando surgiu a sociedade, surgiu também a idéia de “crime”.
Origem e Expansão do Direito Penal
 FASES: 
CONSUETUDINÁRIA ou de REPARAÇÃO
DIREITO PENAL COMUM
HUMANITÁRIA
CIENTÍFICA
DIREITO PENAL MODERNO
Período Consuetudinário ou de Reparação
Vingança:
Divina – ação da comunidade face ao infrator pelo medo dos Deuses.
Primitiva – ação do mais forte contra o mais fraco fisicamente.
Privada – Justiça feita com as próprias mãos e, geralmente, em grupos, famílias, clãs.
Ato de Guerra – quando o delito envolvia clãs diferentes havia guerra.
Duelo – Feito entre os envolvidos sobrevivia que vencesse o duelo. 
Paz Social Mediação pela coletividade – inícia-se algumas tentativas de pacificação social.
Pública – Criação de Tribunais Públicos – Roma seria um dos países percussores - Estado assume o JUS PUNIENDI 
Abusos e violências Talião, Código de Hamurabi...período violento.
Fase absolutista: penas capitais, suplícios e martírios direito Canônico - Ordálias de Deus.
Período do Direito Penal Comum
Combinação:
Diversas Normas.
Diferentes fontes de Direito (Grego, Romano, Germânico, Canônico, etc).
Modificação da Responsabilidade Penal:
Inicialmente: Objetiva (sem análise de prova) e Coletiva (pena atingia além do réu).
Subjetiva: (com análise de prova) e Pessoal (a pena só atinge o réu). 
Direito Penal Comum
	Prisão como local utilizado para aguardar o julgamento e a imposição da pena. ROMA, GRÉCIA, IDADE MÉDIA
Penitenciária.
Prisão celular.
Prisões leigas Casa de Correção –1552 –Birdewell, Londres.
Sec. XIX –prisão como locus da execução da pena.
Humanização da Pena
Fim da Santa Inquisição.
Idéias Iluministas - O que era a pena? De onde vem o Direito de Punir?
Direito de vingança do Estado (Retribuição)
Forma de exemplificação (Prevenção)
Forma de expiação (Ressocialização)
Limites:Não pagar mais que outro pelo mesmo crime
“Preço” fixado de antemão (P. da Legalidade).
Cesare Beccaria – Dos Delitos e da Penas – 1764.
Revolução Francesa – 1789 – Declaração dos Direitos do Homens e do Cidadão – que consagra os direitos fundamentais do ser humano.
Início de mudanças significativa no tratamento do acusado.
Surgimento da pena privativa de liberdade como sanção.
Preservação da integridade física do réu.
PRECURSORES
THOMAS HOBBES –Leviatã–1651 – Mostro Mitológico - Concentração do Poder no Estado.
JOHN LOCKE – Dois tratados Sobre o Governo–1689 – Afirmando que o mundo é regido por idéias reais do seres humanos e não por divindades.
JEAN JACQUES ROSSEAU - Do Contrato Social–1762 Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens-1755
CESARE DE BONESANA (BECCARIA) – Dos Delitos e das Penas–1764.Criticava duramente o Direito penal vigente.
Insurgia-se contra a tortura, o arbítrio dos juízes e a falta de PROPORCIONALIDADE entre o delito e a pena
IMANUEL KANT - Crítica da Razão Pura–1781 – as ações humanas não seguem uma lógica aritmética., portanto devem ser valoradas individualmente. 
JOHN HOWARD – Obra ‘As condições das Prisões’ – primeiras críticas ao sistema prisional e forma de tratamento de presos. 
JEREMY BENTHAM -Teoria da penas e das recompensas–1818. Precursor da idéia de arquitetura penitenciária - Panóptico
Separação dos presos, higiene e alimentação adequada.
O Direito Penal, até o século XVIII, era marcado por penas cruéis e desumanas, não havendo até então a privação de liberdade como forma de pena, mas sim como custódia, garantia de que o acusado não iria fugir e para a produção de provas por meio da tortura (forma legítima, até então), o acusado então aguardaria o julgamento e a pena subseqüente, privado de sua liberdade, em cárcere. “O encarceramento era um meio, não era o fim da punição”.
Período Científico
As idéias iluministas fortaleceram-se e inspiraram a necessidade de se tratar o direito como ciência. Já no século XIX vai ocorrer o desdobramento daquelas idéias iniciais, dando origem a discussões doutrinárias acerca dos vários aspectos do Direito Penal, com a evolução
do pensamento, no sentido do encontro das soluções para os problemas que vão sendo conhecidos. Costuma-se, para efeitos didáticos, tratar a história a partir das chamadas “Escolas Penais”, denominações dadas às várias correntes de pensamento do Direito Penal.
Período Científico
Fase Criminológica do Direito Penal.
Antropológica1876 (Cesar Lombroso) 
“O Homem Delinquente”
Sociológica1880 (Enrico Ferri) 
“O Novo horizonte do Direito e do Procedimento Penal”
Jurídica1885 (Rafael Garofalo) 
“Criminologia”
DIREITO PENAL MODERNO
É uma característica do Direito Penal Contemporâneo configurar-se por:
Introdução de novos tipos penais.
Agravamento dos já existentes.
Reinterpretação das garantias penais e processuais.
Criação de novos bens jurídico-penais.
Flexibilização das regras de imputação.
Reflexo direto no aumento do número de encarceramentos.
Mais crime = Mais prisão = Banalização D. Penal.
Teorias do Direito Penal Moderno
Abolicionismo Penal.
Direito Penal Mínimo.
Direito Penal Máximo.
Abolicionismo Penal
Forma mais radical de confrontação com os postulados penais – Autores: Filippo Gramática; Louk Hulsman; Thomas Mathiesen
Teoria deslegitimadora do DireitoPenal
Defende a extinção de todo o aparato penal Destaca: A crueldade do sistema penal.
Sua natureza seletiva
A incapacidade da pena em cumprir as suas funções de prevenção e ressocialização.
A Característica estigmatizante da pena (Teoria do Etiquetamento).
O problema da Cifra negra – Cifra Dourada.
A Dúvida sobre o que deve ou não ser considerado crime.
Maior assistência à vítima.
A inviabilidade do modelo tradicional em possibilitar aos cidadãos resolverem, através de outros ramos do direito, seus conflitos individuais.
Abolicionismo
É utópico
Substituir o Direito Penal por algo melhor somente será possível quando substituirmos a nossa sociedade por uma melhor 
(Alessando Baratta –Criminologia Crítica e Crítica ao Direito Penal)
Direito Penal Mínimo
Garantismo Penal ou Direito Penal Constitucional
Direito Penal Principiológico
Direito Penal –ultima ratio 
Intervenção Penal Mínima: Nilo Batista (surgiu em face da ascensão da burguesia em reação ao sistema penal absolutista)
Corolários Fragmentariedade
Subsidiariedade
Lesividade
Individualização da Pena
Defesa do Cidadão
Direito Penal Máximo
Movimento Lei e Ordem foco na repressão. 
Não combate as causas do crime.
Banalização da idéia de crime.
Base ideológica:Teoria das Janelas Quebradas. (Broken Windows Theory)
Programa de Combate Ostensivo à Criminalidade
Tolerância Zero. (Rudolph Giuliani –ex-prefeito de Nova York –1994-2002).
Direito Penal do Inimigo - Günter Jakobs.
Direito Penal do Inimigo
1985 – Alemanha
1999 – conferência do Milênio – Berlim Pressuposto: “Infrator” deve ser tratado como inimigo do Estado e não como pessoa.
Ao inimigo – limitação de direitos e garantias.
“TERRORISTA”
Fundamentação Contratualista do Estado Hobes (Inimigo é aquele que rompe com a sociedade civil).
Kant (Estado de Natureza/Estado de Guerra –Estado Civil)
Velocidades do Direito Penal
Velocidades do Direito Penal (Silva Sanches)
1ª Velocidade - Direito Penal Tradicional
2ª Velocidade - Flexibilização de regras penais e processuais em favor do infrator
Adoção de medidas alternativas à prisão
3ª Velocidade - Flexibilização das regras
Desformalização e redução de garantias em desalinho aos interesses do infrator - DIREITO PENAL DO INIMIGO
Desafios na Esfera Penal
Necessidade política, social e econômica de se buscar novas formas de enfrentamento da violência e da criminalidade (Roxin), como forma de sobrevivência da própria sociedade. 
Utilização, sempre que possível, de Penas e Medidas Alternativas.
Adoção de um sistema penal garantista Redução dos tipos penais.
Adoção de novas formas de pacificação social. Utilização de modelos consensuados de Justiça Criminal Justiça Reparatória (conciliação e reparação).
Justiça Restaurativa (uso de mediação para solução do conflito).
Fracasso do Direito Penal
Fúria Legiferante do Estado.
Inadequação da Legislação Penal e Processual Penal.
Tratamento do Direito Penal como forma educativa do controle social.
Desenvolvimento de um Direito Penal puramente simbólico e estigmatizante.
Incremento das taxas de reincidência e impunidade.
Soluções
Punir Menos e Punir Melhor.
Direito Penal como ultima ratio.
Enfoque Criminológico (Controle Social).
Aprimoramento da Pena de Prisão.
Sistema Pensilvânico.
Sistema da Filadélfia.
Sistema Auburniano.
Sistema de Norfolk.
Sistemas Progressivos.
Sistema de Marcas.
Sistema Progressivo Irlandês.
Sistema Prisional Atual.
Sistema Pensilvânico
1776 – Filadélfia - “Morte em vida”
Regime do Isolamento, nos três turnos, em cela individual, nua, de tamanho reduzido, sem atividades laborais e sem visitas.
Os presos eram expostos aos olhares dos visitantes, como exemplos atemorizantes.
Walnutt Street – 1776; depois em Eastern Penitentiary, 1829; e, posteriormente, acolhido na Inglaterra, Bélgica, Suécia e Holanda.
Sistema da Filadélfia
No final do século XVIII e início do século XIX surge na Filadélfia os primeiros presídios que seguiam o sistema celular, ou sistema da Filadélfia como também é conhecido, era um sistema de reclusão total, no qual o preso ficava isolado do mundo externo e dos outros presos em sua cela, que além de repouso servia para trabalho e exercícios.
Sistema Auburniano 
Em 1816, tomando como base o Sistema Pensilvânico, o Capitão Elaes Lynds, da Penitenciária de Auburn, no Estado de Nova Yorque, criou o “Sistema do Silêncio”.
Isolamento celular apenas no período noturno, com vida em comum durante o dia, observando-se absoluto silêncio (rigor máximo), cujo descumprimento era punido com castigo corporal imediato.
Sistema Norfolk
É em Norfolk, colônia inglesa, que nasce um novo sistema prisional que combina os outros dois sistemas e cria a progressão de pena. O regime inicial funcionava como o Sistema da Filadélfia, ou seja, de isolamento total do preso; após esse período inicial o preso então era submetido ao isolamento somente noturno, trabalhando durante os dias sob a regra do silêncio (sistema de Auburn). Nesse estágio, o preso ia adquirindo “vales” e, depois de algum tempo acumulando esses vales, poderia entrar no terceiro estágio, no qual ficaria em um regime semelhante ao da “liberdade condicional” e, depois de cumprir determinado prazo de sua pena, seguindo as regras do regime, obteria a liberdade em definitivo.
Sistemas Progressivos
O sistema denominado ‘Progressivos’ divida-se basicamente em três segmentos iniciais, quais sejam:
Sistema de Montesinos
Sistema de Marcas
Sistema Progressivo Irlandês
 
Sistema de Montesinos:
Advogava a função ressocializadora da pena, propôs, junto ao Presídio de San Augustin, em Valência, Espanha, um sistema baseado: 
 A) No tratamento Humanitário;
B) trabalho remunerado;
C) ausência de castigos corporais;
D) apresentação de regras orientadoras da execução (precursor dos códigos).
Compunha-se de três fases:
Ferros: Presos, subjugados por correntes, faziam trabalhos de limpeza no interior da unidade.
Trabalho: Os próprios presos poderiam escolher a oficina onde realizariam o seu trabalho, aprimorando sua capacitação profissional;
Liberdade Intermediária: Direito a visitar familiares e ao trabalho externo.
Sistema de Marcas:
Preconizado por Alexander Maconochie (1787- 1860), Capitão da Marinha Real Inglesa, que criou, na Austrália,o Sistema de Marcas, dividindo-o em três fases:
1) Da Prova: Isolamento celular, diurno e noturno, por período curto (base do Pensilvânico)
2) Do Isolamento e Trabalho: Promovia–se isolamento noturno e trabalho em comum, durante o dia, sob silêncio (base do Auburniano).
3) Do Livramento Condicional: Funcionava como prêmio, baseando-se no binômio conduta x trabalho, recebendo marcas ou vales.
Sistema Progressivo Irlandês
Walter Crafton, da Irlanda, entre 1854/1864, adaptou o Sistema de Marcas, criando entre a segunda e terceira fase, uma intermediária, consistente na transferência do recluso para prisões agrícolas, com regime mais brando, havendo permissão de diálogo entre os detentos e trabalho no campo.
Este sistema, com algumas modificações, foi recepcionado pelo Código Penal Brasileiro de1940.
Sistema Prisional Moderno
Voltado para a recuperação – ressocialização – do preso, além da retribuição pelo mal causado e do caráter preventivo, o preso precisa receber tratamento digno para recuperar e voltar a viver em sociedade.
No Brasil é utilizado o sistema progressivo, o de progressão por tempo de pena cumprida e de mérito pela conduta do reeducando.
Possui inúmeras deficiência, não sendo um ambiente propicio para sua finalidade, sendo conhecido como Sistema Prisional ‘Dez’. 
Sistema Prisional Brasileiro
 Frase idealizada por presos da Penitenciária Lemos Brito, em Salvador, Estado da Bahia.
“Sistema Dez: Dez graçado, Dez humano, Dez truidor, Dez ligado, Dez figurado, Dez engonçado, Dez agregador, Dez temperado, Dez trambelhado, Dez informado”.
Sistema progressivo - Método Humanitário – preservação dos direitos dos presos – busca a recuperação do apenado.
Lei nº 7.210/84.
Regime Disciplinar Diferenciado: O Regime Disciplinar Diferenciado – RDD é uma sanção disciplinar sujeitada ao preso provisório ou condenado, decorrente da prática de fato previsto como crime doloso, que constitui falta grave, ocasionando subversão da ordem ou disciplina internas, sem a necessidade de trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
Não é regime de cumprimento de pena. É a espécie mais drástica de sanção disciplinar (devendo ser utilizada como ultima ratio), restringindo, como nenhuma outra, a liberdade de locomoção do preso e alguns dos seus direitos.
O RDD foi introduzido pela Lei 10.792/2003 (que alterou a LEP e o CPP), e encontra-se no art. 52 da LEP.
a) duração máxima de 360 dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de 1/6 da pena aplicada (quando se tratar de preso provisório, sem pena aplicada, levará em consideração a pena mínima cominada)
b) recolhimento em cela individual*;
c) visitas semanais de 2 pessoas, sem contar as crianças, com duração de 2 horas;
d)    o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.
Necessidade de Evolução do Sistema Prisional.
Tratamento integral da pessoa do preso.
Respeito e assistência aos familiares.
Quanto mais se dá mais se pode exigir.
FIM

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