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(20170927182715)Microbiologia Aula 04 (5)

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Prof.ª Aline 
Marchesi 
Vírus 
Definição 
 
Os vírus são agentes infecciosos acelulares que, 
fora das células hospedeiras, são inertes, sem 
metabolismo próprio, mas dentro delas, seu ácido 
nucléico torna-se ativo, podendo se reproduzir. 
 
 
 
 
 
 
Características Gerais 
 Possuem um único tipo de ácido nucléico, DNA (fita dupla 
ou simples - ADENOVÍRUS) ou RNA (fita dupla ou simples 
- RETROVÍRUS); 
 Possuem um envoltório proteico que protege o material 
genético (ácido nucleico) denominado capsídeo; 
 O capsídeo pode ou não ser revestido por um envelope de 
lipídeo, proteínas e carboidratos derivados das membranas 
celulares; 
 São parasitas intracelulares obrigatórios; 
 Multiplicam-se dentro de células vivas usando a 
maquinaria de síntese das células; 
 São ametabólicos. Toda energia que utilizam provém da 
célula hospedeira. 
 
Comparação entre vírus e bactérias 
Características Bactérias Vírus 
Parasita intracelular Não Sim 
Membrana Plasmática Sim Não 
Fissão Binária Sim Não 
Passagem através de filtros 
bacteriológicos 
Não Sim 
Possui ambos, DNA e RNA Sim Não 
Metabolismo de geração de ATP Sim Não 
Ribossomos Sim Não 
Sensíveis a antibióticos Sim Não 
Sensíveis ao interferon Não Sim 
Espectro de hospedeiros 
 
Variedade de células hospedeiras que o vírus pode 
infectar; 
Existem vírus que infectam invertebrados, 
vertebrados, plantas, protistas, fungos e bactérias; 
A maioria infecta tipos específicos de células de 
uma única espécie de hospedeiro, raramente 
expandem seu espectro de hospedeiros 
 
 
 
 
Infecção 
Superfície externa do vírus deve interagir 
quimicamente com receptores específicos 
(proteínas, ligantes) presentes na superfície 
celular. 
* Alguns vírus têm sido estudados para tratamento de doenças infectam células 
tumorais (oncolíticos) 
Tamanho dos vírus 
225 nm 
300 nm 
90 nm 
150 nm 
Hemácia 
10.000 nm 
E. Coli 
(bactéria) 
24 nm 
nm = nanômetro 
1 nm = 1x10-9 
Vírus: organismos vivos? 
 
 
 
 
 
 A vida pode ser definida como um complexo de processos resultantes da ação de 
proteínas codificadas por ácidos nucléicos. Os ácidos nucléicos das células vivas 
estão em constante atividade. 
 
 Dessa maneira, os vírus não são considerados organismos vivos porque são 
inertes fora das células hospedeiras. 
 
 No entanto, quando penetram em uma célula hospedeira, o ácido nucléico vitral 
torna-se ativo e funcional. 
 
 Sob este ponto de vista, os vírus estão vivos quando proliferam dentro da célula 
hospedeira infectada 
 
 
Estrutura viral 
 Vírion = Partícula viral completa (ácido nucléico + capsídeo protéico). 
 Serve como veículo na transmissão de um hospedeiro para o outro. 
Existem vírus de diferentes formas geométricas 
(helicoidais, poliédricos, icosaédricos, 
cilíndricos...) 
Podemos classificar os vírus em dois grandes 
grupos: o grupo dos vírus Envelopados e o dos 
não Envelopados. 
No grupo dos vírus envelopados o capsídeo é 
coberto pelo envelope que é formado quando o 
vírus é exocitado da célula hospedeira. 
Dessa maneira, o envelope é formado por uma 
porção da membrana citoplasmática da célula 
hospedeira. 
No grupo dos não envelopados o capsídeo 
não se encontra envolvido pelo envelope, 
dessa maneira dizemos que o vírus é nu. 
O vírus da gripe é um exemplo de 
vírus envelopado. 
Os demais são exemplos de vírus 
não envelopados. 
Estrutura viral 
Ácido Nucleico: 
• Ao contrário de células procarióticas e eucarióticas 
nas quais o DNA é o material genético principal, os 
vírus podem possuir tanto DNA quanto RNA, mas 
nunca ambos; 
• Fita simples ou dupla; 
• Linear, circular e em alguns casos, segmentado (vírus 
da gripe). 
 
 
 
Estrutura viral 
Capsídeo e envelope 
 
• Capsídeo é o envoltório proteico que protege o ácido 
nucleico, composto por subunidades proteicas 
chamadas capsômeros. 
• Envelope constituído por lipídeos, proteínas ou 
carboidratos. 
 
Hospedeiros virais 
 Praticamente todos os organismos vivos podem ser 
infectados pelos vírus, ou seja, células de animais, 
vegetais, fungos, bactérias e protistas. 
 
 
 
Célula Animal 
Célula Vegetal Bactéria 
Fungo 
Protozoário 
Vírus 
Reprodução viral 
 Os vírus só se reproduzem no interior de uma célula 
hospedeira; 
 O ácido nucléico dos vírus possui somente uma pequena parte 
dos genes necessários para a síntese de novos vírus; 
 As demais enzimas necessárias para a síntese protéica, síntese 
de ribossomos, RNAt, RNAm e ATP são fornecidas pela célula 
hospedeira; 
 Portanto, os vírus necessitam da via metabólica da célula para 
replicarem-se. 
 
 Para estudarmos a reprodução viral vamos analisar a 
reprodução do bacteriófago, parasita intracelular de 
bactérias. 
Bacteriófago 
Os bacteriófagos possuem dois tipos de reprodução: 
 
a) Ciclo lítico: Termina com a lise e a morte da célula 
hospedeira; 
 
b) Ciclo lisogênico: A célula hospedeira permanece viva. 
Reprodução viral 
Ocorre em cinco etapas: 
 
1. Adsorção ou adesão; 
2. Penetração; 
3. Biossíntese; 
4. Maturação; 
5. Liberação. 
Reprodução: Ciclo lítico 
Ciclo Lítico 
• Interação química 
(fibras das caudas e 
receptores na parede 
celular): ligações fracas 
Bacteriófago Tpares 
(T2, T4, T6) 
• Liberação lisozima: 
destruição de porção 
da parede bacteriana; 
Ciclo Lítico 
Ciclo Lítico 
• Contração da bainha da 
cauda do fago (injeção); 
• DNA injetado dentro da 
célula bacteriana. 
Ciclo Lítico 
• Interrupção da síntese 
proteica bacteriana; 
• Fago utiliza as enzimas 
bacterianas para 
sintetizar cópia do seu 
DNA e proteínas virais; 
• Formação de vírions 
incompletos (ainda não 
infectivos): período de 
eclipse. 
Ciclo Lítico 
• Cabeças e caudas são 
montadas separadamente; 
• Cabeça recebe o DNA viral 
e se liga à cauda. 
Ciclo Lítico 
• Lisozima; lisa a 
membrana citoplasmática 
bacteriana e os novos 
bacteriófagos são 
liberados, podendo 
infectar novas células. 
Ciclo Lisogênico 
1. O processo é semelhante ao ciclo lítico, porém o DNA do fago se 
insere ao DNA bacteriano. 
2. Não causa lise e morte celular, mas pode induzir um ciclo lítico 
3. O vírus é agora chamado de profago. 
4. Toda vez que a bactéria replicar seu cromossomo o DNA do profago 
também é replicado, permanecendo latente nas células filhas. 
Cromossomo 
bacteriano Genoma 
viral 
Porém, o DNA viral pode ser 
removido do cromossomo 
bacteriano e iniciar um ciclo lítico 
Genoma 
viral 
Genoma 
viral 
Ciclo Lítico 
No ciclo lisogênico as células não 
morrem e os vírus neste caso são 
chamados de temperados. 
• Bacteriófago lambda (λ) 
DNA do fago 
Cromossomo 
bacteriano 
Ciclo lítico Ciclo 
lisogênico 
O fago multiplica-se na 
bactéria hospedeira 
Ocasionalmente, o profago solta-se do 
cromossomo bacteriano e inicia um ciclo lítico 
A célula é lisada 
liberando os fagos A bactéria se reproduz 
normalmente, copiando o 
profago e transmitindo-o 
às células-filhas 
Ou 
As sucessivas divisões 
celulares geram uma 
população de bactérias 
portadoras do profago 
Genoma 
viral 
Ciclo lítico e lisogênico 
Consequências do ciclo lisogênico 
1. Células lisogênicas contendo o genoma viral (profago) são 
imunes à reinfecção por um fago da mesma espécie, 
entretanto, não são imunes à outras; 
2. As células hospedeiras podem vir a apresentar novas 
características, o que é conhecidocomo conversão. Neste caso, 
algumas bactérias que produzem toxinas patogênicas só 
podem fazê-lo quando possui um fago temperado. Ex: A toxina 
produzida pelo Clostridium botulinum, é codificada por um 
gene de um profago; 
3. Permite a transdução bacteriana especializada (tipo de 
reprodução sexuada em bactérias). 
Genoma 
viral 
Consequências do ciclo lisogênico 
* Transdução bacteriana especializada 
por um bacteriófago 
• Bacteriófago (λ): carrega, de seu 
hospedeiro galactose-positivo, o 
gene gal, responsável pela 
fermentação da galactose. 
• O fago transfere esse gene para 
uma célula galactose-negativa, 
tornando-a galactose-positiva. 
 Segue o mesmo padrão básico da multiplicação dos bacteriófagos, mas 
com algumas diferenças. 
Reprodução viral em animais (DNA) 
 Adsorçao: 
• Sítios receptores variam de pessoa a pessoa 
(característica genética)  suscetibilidade ou 
resistência viral; 
• Produção de Ac que se ligam a receptores  
tratamento infecções virais. 
 Penetração: 
• Pinocitose (processo ativo – nutrientes e moléculas 
entram na célula); 
• Fusão: vírus envelopados fundem-se à membrana 
plasmática e libera o capsídeo no citoplasma. 
 Desnudamento: 
• Separação do ácido nucleico do seu envoltório 
proteico (capsídeo). 
 Biossíntese: 
• Replicam seu genoma no núcleo da célula hospedeira 
e sintetizam proteínas do capsídeo e outras no 
citoplasma. 
 Penetração viral em célula hospedeira 
Reprodução viral em animais 
Pinocitose 
Fusão 
Replicação de vírus contendo DNA 
Célula animal 
Vírus com genoma de DNA 
Vírus Descrição 
Adenovírus - Causam doenças respiratórias agudas, o resfriado 
comum. 
Poxvírus - Causam varíola humana e bovina, gerando lesões 
cutâneas. 
Herpesvírus - Conhecidos aproximadamente 100 tipos; 
- Ex. comuns em humanos: 
• Herpes labial (HHV-1 e HHV-2) 
• Varicello-vírus (HHV-3 catapora) 
Papovavírus - Nome derivado de papilomas ou verrugas. As verrugas 
são causadas por membros do gênero Papillomavírus. 
Algumas espécies são capazes de transformar células 
e favorecer o surgimento do câncer. 
Hepadnavírus - Causadores de hepatite. O único gênero dessa família 
causa a hepatite B. Os vírus que causam hepatites A, 
C, D, E F e G são de RNA 
Reprodução viral 
 Os vírus só se reproduzem no interior de uma célula 
hospedeira; 
 O ácido nucléico dos vírus possui somente uma pequena parte 
dos genes necessários para a síntese de novos vírus; 
 As demais enzimas necessárias para a síntese protéica, síntese 
de ribossomos, RNAt, RNAm e ATP são fornecidas pela célula 
hospedeira; 
 Portanto, os vírus necessitam da via metabólica da célula para 
replicarem-se. 
 
 Para estudarmos a reprodução viral vamos analisar a 
reprodução do bacteriófago, parasita intracelular de 
bactérias. 
Bacteriófago

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