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Direito Civil 2

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Resumo Direito Civil – 2º Semestre 2015
Professor André Gualtieri
Normas de Ordem Pública são normas que o Direito Privado não pode negociar.
Estado é aquele que deveria zelar pelo interesse público, beneficiar a parte mais fraca.
Contratos de Adesão: não existe negociação, logo você aceita de como um todo, surgiu no século XX
Código Civil 1916 foi revogado totalmente
Estado Liberal, Pós Intivista, Pacta Sunt Sevada (os pactos devem ser respeitados ou os acordos devem ser cumpridos)
Código Civil 2002 – Miguel Reale
Princípio Boa Fé, Poder maior ao juiz (clausulas abertas), mais dinâmico e Estado Social
14/08/2015
Da personalidade Jurídica 
Da pessoas Jurídicas
Dos Direitos 
Da Personalidade
Da capacidade Jurídica
Artigo 1 ao 21 do CC
CONCEITO DE PERSONALIDADE JURÍDICA
PERSONALIDADE JURÍDICA
É a condição para que você seja considerado SUJEITO DE DIREITO
Clássico 
A personalidade Jurídica é aptidão genérica para adquirir direitos e obrigações na ordem Jurídica.
Toda pessoa e capaz de direito e deveres no ordenamento Jurídico
B) Moderna
No conceito moderno a personalidade Jurídica é um atributo reconhecido a uma pessoa “natural ou jurídica” para que possa atuar no mundo Jurídico e reclamar uma proteção, mínima, básica e reconhecida pelo direito da personalidade.
PESSOAS
NATURAL
JURIDICA
LUIZ EDSON FACHIN Estatuto do patrimônio mínimo
PINCIPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA 
ENTES DESPERSOMALIZADOS 
Não possuí personalidade Jurídica, mas podem reclamar certos direitos.
Ex: Massa falida, condomínio edilício, órgão públicos 
Sui Generis: situação que foge da regra geral
CONCEITO DE PESSOA NATURAL
Pessoa natural é o ser humano dotado de personalidade Jurídica.
(Início da personalidade humana)
Art. 2 A personalidade civil da pessoa começa com o nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direito do nascituro.
4 Teorias
NATALISTA 
Para esta teoria o nascituro é um ente desprovido de personalidade, vale dizer o nascituro não é pessoa possuindo apenas mera expectativa de direito.
CONCEPCIONISTA 
Para esta teoria o nascituro seria considerado pessoa para efeito patrimoniais ou extra patrimoniais desde a concepção.
PERSONALIDADE CONDICIONAL 
Para esta teoria a personalidade civil da pessoa natural começa com o nascimento com vida, mas os direitos do nascituro estão sujeito a uma condição suspensiva, ou seja, são direitos eventuais que só adquire eficácia com o nascimento que foi concebido.
TEORIA DA DUPLA PERSONALIDADE 
A personalidade jurídica divide-se em personalidade formal e material, sendo que a primeira está relacionada com os direito da personalidade que o nascituro já possui dês de a concepção, já a segunda a personalidade material esta relacionada com o direito patrimoniais que só são adquirido com o nascimento com vida. 
PERSONALIDADE
FORMAL
MATERIAL
Personalidade jurídica formal: é aquela relacionada com os direitos da personalidade, o que o nascituro já tem desde a concepção. 
Personalidade jurídica material: mantém relação com os direitos patrimoniais, e o nascituro só a adquire com o nascimento com vida.
CAPACIDADE 
DE DIREITO (OU DE GOZO)
DE FATO (OU DE EXERCICIO) 
CAPACIDADE DE DIREITO (OU DE GOZO)
É a aptidão genérica para adquirir determinados direitos e deveres.
Toda e qualquer pessoa que possui capacidade jurídica possui capacidade de direito.
Basta você ser humano para possuir capacidade de direito.
EX: uma pessoa que nasce com deficiência mental possui capacidade de direito.
Basta ter personalidade pra ter capacidade de direito.
Só tem capacidade quem tem personalidade.
PERSONALIDADE – CAPACIDADE
BASTA SER HUMANO QUE JÁ TEM CAPACIDADE.
CAPACIDADE DE FATO (OU DE EXERCICIO)
E a aptidão para pessoalmente exercer os atos da vida civil.
EX: Uma criança de 5 anos pode ter um terreno, mas ela não pode vender porque ela não tem a capacidade de fato.
CAPACIDADE DE FATO – EXERCER PESOALMENTE
CAPACIDADE DE DIREITO
+
CAPACIDADE DE FATO
=
CAPACIDADE JURÍDICA PLENA
Não tem como ter capacidade de fato sem ter capacidade de direito.
Mas tem como ter capacidade de direito sem ter capacidade de fato.
Toda e qualquer pessoa natural tem capacidade jurídica.
Basta ser humano pra ter capacidade jurídica.
QUEM NÃO POSSUI CAPACIDADE DE FATO É INCAPAZ.
INCAPACIDADE = É AUSENCIA DA CAPACIDADE DE FATO
INCAPACIDADE Absoluta 
INCAPACIDADE Relativa 
Legitimação
A legitimação é a aptidão específica para a pratica de atos da vida civil.
Incapacidade Absoluta 
É a restrição para o exercício de qualquer ato da vida civil, suprível pela representação.
 Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
Incapacidade relativa 
É a restrição relativa a certos atos da vida civil, é complementada pela a assistência.
Menores Púberes
Discernimento relativo
Excepcionais 
OBS: Quando o direito brasileiro estabelece que o prodigo deverá ser assistido na pratica de atos de conteúdo patrimonial
Art. 1.782. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.
28/08/2015
 
CAPACIDADE CIVIL DO INDÍGENA:
NÃO ESTÁ NO CÓDIGO CIVIL
LEI 6001/73: ARTIGO 8º
FUNAI – Fundação Nacional do Índio 
Art. 232 CF/88.
Os índio, suas comunidades e organizações são partes legitimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo. (Capacidade Processual)
O índio só não tem a capacidade civil quando se tratar de uma tribo isolada da civilização.
CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE 
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Termina quando termina a causa que gera a incapacidade.
A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
A partir dos 16 anos já se pode emancipar, tendo assim os mesmos direitos de uma pessoa maior de 18 anos.
CAPACIDADE CIVIL PLENA
CAPACIDADE DE DIREITO + CAPACIDADE DE FATO 
Qualquer ser humano tem capacidade de direito.
Mais a capacidade de fato no Brasil só adquire aos dezoito anos.
Causa da cessação da incapacidade é a MAIORIDADE. 
-18 ANOS 
- EMACIPAÇAÕ. (Pode ser voluntaria, judicial ou legal)
Art. 5o Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
EMACIPAÇÃO JUDICIAL: divergência entre mãe e o pai a emancipação será judicial.
EMANCIPAÇÃO LEGAL (II EM DIANTE): Em virtude da própria lei OPE LEGIS.
Casamento → Art 5º, P.U, ll + Art 1517 e 1520 CC
Em regra: A partir dos 16 anos até o 17 (com autorização dos pais). Depois de completados 18 anos, sem autorização.
Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (art.1517), PARA EVITAR IMPOSIÇÃO OU COMPRIMENTO DE PENA CRIMINAL OU EM CASO DE GRAVIDEZ.
Individualização da pessoa natural.
Nome: Art. 16. CC → toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e sobrenome (é um direito de personalidade)
O código Civil divide o nome em duas partes:
EVELYN FERREIRA DA SILVA
 Prenome Sobrenome
JR, Neto, Filho = Agnome.
Art. 19. O pseudônimo
adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. (Protege o pseudônimo.)
EX: Apelido ou um nome artístico 
Estado: O estado da pessoa é a soma de suas qualificações, seus aspectos pode apresentar caráter individual famíhar e político.
Ex: Solteiro, casado, separado, divorciado, filiação, naturalidade = ação de estado.
O que é uma ação de estado?
E uma ação que trata do estado de uma pessoa:
Ex: Filiação, divorcio.
Domicilio: É a cede jurídica da pessoa. É um local onde responde por sua obrigação.
Art. 70 O domicilio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. (Regra geral)
Se uma pessoa tiver mais de uma residência qualquer delas pode ser domicilio.
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
Pessoa pode ter mais de um domicilio.
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.
Domicilio profissional
(EX- Escritório de advogado, consultório médico etc.).
CF. Art. 5º XI – a casa é asilo inviolável do individuo, ninguém nela podendo penetra sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou para prestar socorro, ou , durante o dia, por determinação judicial; (Inviolabilidade do Domicilio) 
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.
Art. 74 Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de mudar.
Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem.
Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:
I - da União, o Distrito Federal;
II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;
III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;
IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.
§ 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.
§ 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.
Art. 76 Tem domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o dos seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exerce permanentemente suas funções; o militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontra imediatamente subordinado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
Extinção da pessoa natural.
MORTE → Morte real (EX: morte encefálica – resolução 1480, art. 4) deixa de ser sujeito de direitos e obrigações
 Morte presumida (EX: pessoa desaparece sem deixar notícias) pela lei se dá pela declaração de ausência de uma pessoa 
Presunção = dedução → ficção 
Eu suponho que algo aconteceu eu tenho indicio eu não tenho como provar.
Isso é um extrumênto comum dentro do direito.
Ficção Jurídica 
No caso da justiça determinar que a pessoa faça o exame de DNA e ela negue ela não e obrigada a produzir prova contra ela nesse caso presume-se que ela é o pai.
Presunção → absoluta
 relativa
Absoluta: não pode fazer prova ao contrario 
Relativa: você pode fazer prova ao contrário 
Presumida → com declaração de ausência (art. 6º, segunda parte)
 sem declaração de ausência (art. 7º) 
Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
Sem declaração de ausência: É chamada também de morte real sem cadáver, é o óbito ocorrido em atuação catastrófica. A lei exige determinados requisitos como a prova da pessoa dita como morta estava no local em que ocorreu a catástrofe e de que posteriormente não a mais notícia desta. 
Com declaração de ausência: É a declaração judicial do desaparecimento de uma pessoa em seu domicílio sem da notícia do lugar onde se encontra, nem deixar procurador para administrar seus bens, acarretando por essa razão duvida a respeito de sua sobrevivência
Arrecadação de bens
Sucessão provisória → sucessão definitiva 
Sucessão transferência de bens de uma pessoa para outra. 
Da Sucessão provisória: Decorrido de um ano da arrecadação dos bens ou três anos se o ausente deixou procurador os interessados podem requerer a sucessão provisória.
Art. 26 Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante, ou procurador, em se passado três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.
OBS: Posse é diferente de propriedade.
Da Posse: 
Art. 30 § 2º Os ascendentes, os descendentes e o conjugue, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente.
Ascendente → pai e mãe 
Descendente → filhos 
NÃO TEM DISPONIBILIDADE SOBRE OS BENS, OU SEJA NÃO PODE VENDER.
Sucessão definitiva:
Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas.
11/09/2015
Retorno do ausente 
Na fase de arrecadação de bens 
Não há qualquer prejuízo ao seu patrimônio. Ele continua a desfrutar plenamente do seus bens.
Na sucessão provisória (Art. 36 CC)
Se for provado que a ausência foi voluntaria e injustificada, fara que o ausente perca em favor do sucessor provisório, nos frutos e rendimento dos bens.
Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono.
Nos 10 anos seguintes a abertura da sucessão definitiva (Art. 39 CC).
Regressando o ausente durante esse período ele receberá apenas os bens existente no estado em que se achar os sub-rogados em seus lugar ou preço em que os herdeiros e os demais interessados tiverem recebido pelos bens alienados por aquele tempo.
Parágrafo único. Se os dez anos a que se refere esse artigo, o ausente não retorna, e nem um interessado promover a ação definitiva os bens passará ao domínio do município do Distrito Federal da união de acordo com circunscrição territorial.
Efeitos patrimoniais / não patrimoniais - Da Dissolução da Sociedade e do vínculo Conjugal
Art.1571. § 1o O casamento válido só se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio, aplicando-se a presunção estabelecida neste Código quanto ao ausente.
 DIREITO DA PERSONALIDADE.
Introdução: 
Princípio da dignidade da pessoa humana 
DIREITI ROMANO – não existe a previsão desses direitos.
Jus Civile → Direito dos Romanos X Jus Gentium → Direito dos Estrangeiros
CF/88 os direito da personalidade
são consagrado. 
MARCO MUNDIAL 
Século XX – Fim da 2º Guerra
Conceito de Personalidade
São situações jurídicas reconhecida a pessoas, tomado em si mesmo ou em suas projeções sociais. O direito da personalidade confere as pessoas sertos atributos essenciais ao seu desenvolvimento. 
Direito patrimoniais ≠ direito da personalidade 
Direitos patrimoniais = suscetíveis de apreciação econômica.
Direito da personalidade = insuscetíveis
Teoria Pluralista: Os direitos da personalidade originam-se da previsão de lei. Vale o princípio da taxatividade ou tipificação.
Teoria Monista: Basta um único direito, uma clausula geral de proteção dos direito de personalidade a parte da qual todos os demais direito são tutelados. Não se exigem a taxatividade. (Art.1º, III, CF e Art.12 CC.)
Características 
Inatos
Não pode ser retirado pois já é nosso por direito.
Absolutos 
Não são absolutos no sentido de serem insuscetíveis de restrições mas sim no sentido de que são oponíveis ERGA OMNES (contra tudo e contra todos).
18/ 09/15
O exercício do direito da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente ou geral.
Requisitos para a disposição: Deve ser voluntária, transitória, especifica e não afetar a dignidade da própria pessoa.
Algumas polêmicas:
Art. 15 CC (princípio do consentimento informado): Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Ortotanásia: direito a não se submeter a um certo tratamento.
Ex: ao se submeter a uma anestesia ou a uma cirurgia a pessoa tem que ser informado do risco.
Princípio do consentimento informado: Consiste no dever de informação ao paciente por parte dos profissionais de saúde sobre os riscos relacionado a qualquer tratamento médico ou intervenção cirúrgica.
Art. 14 (consenso afirmativo): É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
Trata da retirada pós morte de órgãos da pessoa. Segundo este principio a doação expressa do doador de órgão deve prevalecer sobre as dos seus familiares. 
Testemunha de Jeová: Não aceitam a transfusão de sangue, ocorre o conflito entre o direito à vida e direito à liberdade, no caso liberdade regiliosa
Essa é uma situação de antinomia (choque entra normas jurídica).
Choque entre o direito a vida e o direito a liberdade.
Nenhum direito fundamental é absoluto tudo depende do caso concreto.
Transexuais: Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.
25/11/2015
Extrapatrimoniais: São direitos que não podem ser aplicado economicamente, ainda que eventual lesão possa produzir consequências monetária. 
Impenhoráveis: Isso é consequência de seu caráter extras patrimonial. Os direitos da personalidade por tanto não pode ser objeto de penhora. 
Imprescritíveis: não existe um prazo extintivo para o exercício do direito da personalidade. 
Obs: As lesões a esse direitos não se covalesse com tempo, por isso diz que são imprescritíveis, porém o mesmo não a pretensão indenizatória em relação a tal prescricional de três anos em virtude do artigo 206 § 3º V CC.
Titularidade 
Em regra, as pessoas naturais: 
Pessoas jurídicas? (No que couber terão seu direitos da personalidade protegido) EX: honra objetiva 
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.
Súmula 227 do STJ → Inviolabilidade de dominação, proteção de correspondência. 
Proteção dos direitos da personalidade: Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Tal proteção desdobra-se em duas vertentes: a preventiva e a compensatória. 
Preventiva: Prevenção do ilícito (tutela especifica)
Compensatória: Indenização por danos morais. (art. 5º V, X e XII CF)
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; 
Danos morais tem ganhado espaço na doutrina e jurisprudência brasileira a teoria do desestimulo( panitiv damago).
Trata-se de dar a devida função social a responsabilidade civil por dano a direito da personalidade. A indenização por tanto deve compensar a vitima e simultaneamente punir o responsável pelo dano ( função pedagógica da indenização)
Obs: 
Punitive Damage
Indenização - Compensar
Por { - Desestimular
Danos - punir ( ensinar)
morais 
Dano moral = lesão a tudo que derivar da personalidade.
Ex: violação a - honra
 - imagem
 - integridade física 
Pode haver cumulação de indenização por dano moral?
Sim desde que se trate de bens jurídicos distintos.
Súmula 387 STJ.
Pessoas Jurídicas
 Concerto : pessoa jurídica ou abstrato moral coletivo ou fictícia e o grupo de pessoa ou de bem criado na forma da lei e dotado de personalidade jurídica própria para a realização de fins comuns.
Fato associativo
A pessoa jurídica e uma reunião de pessoa.
Exceção: Fundação 
A pessoa Jurídica ela é dotada de personalidade própria.
Ela tem direito e obrigação 
Ela tem um patrimônio que é dela 
o patrimônio não se confunde com o patrimônio do sócio.
Art. 45 CC Registro.
Como as pessoas jurídico nasce.
Art. 45 Registro 
(Natureza constitutivo)
Art. 40 CC.
 
 Interno Art.40
 Direito publico 
 Externo Art.42
P.J 
 Direito Privado (Art. 44)
Direito privado Art. 44.

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