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PRINCÍPIOS CIRÚRGICOS BÁSICOS PLANO DE TRATAMENTO Carranza & Newman 8ª Ed. 1996 Anamnese Exame Clínico e Radiográfico Terapia de Emergência Terapia Inicial Terapia Básica Reavaliação Terapia Cirúrgica Reavaliação Terapia Reconstrutiva Terapia de Suporte Terapia de bolsa periodontal Tratamento de bifurcações Preparo pré protético Cirurgia plástica periodontal Colocação de implantes dentais Problemas estéticos ao redor de implantes PRINCIPAIS INDICAÇÕES DA CIRURGIA PERIODONTAL CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS CUIDADOS TRANS-OPERATÓRIOS CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS PRINCÍPIOS GERAIS DA CIRURGIA PERIODONTAL CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS ANAMNESE E EXAME CLÍNICO -CONTRA-INDICAÇÕES -CUIDADOS ESPECIAIS -PERFIL BIOEMOCIONAL MATERIAL E INSTRUMENTAIS E ADEQUADOS PRINCIPAIS CONTRA-INDICAÇÕES Problemas cardio-vasuculares graves Distúrbios sangüíneos Diabetes não-controlada CIRURGIA PERIODONTAL: ELETIVA Baixa resistência à infecção Curta expectativa de vida Distúrbios neurológicos Condições precárias de higiene oral PRINCIPAIS CONTRA-INDICAÇÕES CIRURGIA PERIODONTAL: ELETIVA PRINCÍPIOS GERAIS DA CIRURGIA PERIODONTAL CANDIDATOS À CIRURGIA PERIODONTAL Pacientes saudáveis sistemicamente Com boa higiene Oral CUIDADOS ESPECIAIS IDOSOS CRIANÇAS GESTANTES DIABÉTICOS CARDIOPATAS Realizar sessões curtas Cuidado com interações medicamentosas Dificuldade de excreção - acúmulo da droga PACIENTE IDOSO Sessões Curtas Medicamentos: relação Dose/Peso CRIANÇAS ANESTESIA LOCAL Com vasoconstritor - < velocidade de absorção Menor quantidade possível Criança sedada ou debilitada - 1/3 da dose usual Contato com o médico 1° Trimestre - não realizar tratamento de rotina indisposição, náuseas, teratogênese, aborto espontâneo 2° Trimestre - Melhor período hipotensão postural - evitar posição supina 3° Trimestre - evitar tratamento > freqüência urinária, hipotensão postural, desconforto Urgências - tratamento em qualquer momento GESTANTES Usuários de hipogleciminantes Evitar o uso de Aines e aspirina - Maior efeito dos hipoglicemiantes Profilaxia antibiótica: - Emergência em descompensados DESCOMPENSADOS: Pior cicatrização DIABÉTICOS Avaliar o grau de comprometimento Procedimentos eletivos muitas vezes contra-indicados Necessidade de profilaxia antibiótica CARDIOPATAS Uso de anti-coagulantes: contato com o médico para interrupção temporária Aferir Pressão arterial em todas as sessões Dúvida: contato com o médico CARDIOPATAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O PERFIL BIOEMOCIONAL Identificação de fatores de risco (FUMO e DIABETES (Descomp.) – pior cicatrização) Aconselhamento sobre os prejuízos causados pelo consumo de cigarros Indicar a interrupção, ao menos temporária, do tabagismo ASPECTO PSICOLÓGICO NÍVEL DE MOTIVAÇÃO PARA O TRATAMENTO (relacionado com higiene oral) ESTRESSE: possível fator de risco ANSIEDADE (medo do tratamento) -medicação ansiolítica pré-operatória MEDICAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA CONTROLE DA ANSIEDADE PROFILAXIA ANTIBIÓTICA CONTROLE DA DOR E EDEMA PÓS-OPERATÓRIO CONTROLE DA ANSIEDADE Uso de agentes ansiolíticos e sedativos Escolha baseada no nível de sedação desejado, tempo de cirurgia e condição geral do paciente Opções: Benzodiazepínicos e Óxido Nitroso PROFILAXIA ANTIBIÓTICA INDICAÇÕES MAIS COMUNS: Portadores de válvulas cardíacas protéticas Endocardite bacteriana prévia Condutos pulmonares obstruídos cirurgicamente Prolapso da válvula mitral com refluxo PROTOCOLO: Adultos: 2g de Amoxicilina, 1 hora antes Crianças: 50 mg/kg de peso corporal, VO ALÉRGICOS A PENICILINA: Primeira Opção: Clindamicina 600 mg, 1 hora antes Crianças: 20 mg/kg, VO PROFILAXIA ANTIBIÓTICA PROTOCOLO PRÉ-OPERATÓRIO: Antiinf. Esteroidais Betametasona 2 mg (Celestone) - 1 hora antes da interveção Dexametasona 4 mg (Decadron) - 1 hora antes da interveção INDICAÇÃO: Expectativa de dor intensa, edema, limitação funcional CONTROLE DA DOR E EDEMA Limpeza das mão MATERIAL E INSTRUMENTAL ADEQUADOS BIOSSEGURANÇA Esterelização dos artigos críticos e semi-críticos Desinfecção de artigos não críticos – Álcool 70% Proteção das superfícies – Filme de PVC / Papel Alumínio MATERIAL E INSTRUMENTAL ADEQUADOS BIOSSEGURANÇA Máscara, avental e gorro Óculos de proteção INSTRUMENTAL E MATERIAL ADEQUADOS BIOSSEGURANÇA Luvas, aventais e campos estéreis INSTRUMENTAL E MATERIAL ADEQUADOS BIOSSEGURANÇA Digluconato de Clorexidina 0,2%, por 1 minuto PROTOCOLO PRÉ-OPERATÓRIO: Anti-sepsia Intrabucal • Digluconato de Clorexidina 2% •Iodopovidona 10% - PVPI Anti-sepsia Extrabucal 1-Afiação Prévia INSTRUMENTAL E MATERIAL ADEQUADOS 2-Seleção / 3-Organização INSTRUMENTAL E MATERIAL ADEQUADOS CUIDADOS TRANS-OPERATÓRIO Manutenção da cadeia asséptica Técnica anestésica Anatomia cirúrgica Técnica cirúrgica Suturas Escolha adequada da técnica Associação bloqueio + local (se necessário) Sedação (se necessário) Sedação: potencializa a anestesia TÉCNICA ANESTÉSICA PACIENTE SISTEMICAMENTE SAUDÁVEL Lidocaina 2 % - dose máxima 7 tubetes Mepivacaina 2 % - dose máxima 7 tubetes Articaína 4% - dose máxima 5,5 tubetes Bupivacaina 0,5% - dose máxima 8,5 tubetes DOSE MÁXIMA DE ANESTÉSICO LOCAL Lidocaina 2 % - dose máxima 3 tubetes Mepivacaina 2 % - dose máxima 3 tubetes Vasoconstritores - baixa dosagem 1:100.000 Prilocaína 3 % (2° opção) - dose máxima 2 tubetes PACIENTE IDOSO DOSE MÁXIMA DE ANESTÉSICO LOCAL CRIANÇAS ANESTESIA LOCAL Com vasoconstritor - < velocidade de absorção Menor quantidade possível Criança sedada ou debilitada - 1/3 da dose usual ANESTÉSICOS E DOSE ANESTÉSICO LOCAL Diabéticos não compensados: Usar Felipressina - não usar vasoconstritores do grupo das catecolaminas Diabéticos compensados: Atendimento Normal DIABÉTICOS Linha milohioidea Alv. Inferior Nervo lingual Inserção do milohioideo Anatomia Mandibular Anatomia Mandibular Anatomia Cirúrgica Inserção do bucinador (linha oblíqua externa) mentoniano Anatomia Mandibular Forâme incisivo Palatino maior Anatomia Maxilar Anatomia Cirúrgica Cuidadosa e Suave Maneira mais eficaz de operar Menor sangramento Menor dano aos tecidos Menor desconforto pós-operatório MANIPULAÇÃO DOS TECIDOS TÉCNICA CIRÚRGICA MANIPULAÇÃO DOS TECIDOS Observar o paciente: -Sinais de dor ou medo Instrumentos Afiados -Economia de Tempo -Evita Traumas Desnecessários TÉCNICA CIRÚRGICA MANIPULAÇÃO DOS TECIDOS Cuidado com a produção de Aerossóis Cuidado com o uso de instrumentos pontiagudos Contínua Linear e única Evitar picotar o tecido Reparação e pós-operatório TÉCNICA CIRÚRGICA INCISÃO Usada em diversos tipos de cirurgia Deve se estender um pouco além linha mucogengival Evitada nas áreas lingual e palatina TÉCNICA CIRÚRGICA INCISÃO VERTICAL OU OBLÍQUA NECROSE RETRAÇÃO IDEAL Adaptação - Atlas Klaus,Rateitschak & Wolf - 2a Ed.1989 INCISÃO VERTICAL OU OBLÍQUA RETALHOS COM INCISÕES VERTICAIS CUIDADO: nutrição do retalho Base do retalho sempre maior que a porção coronária Extensão da doença Padrão de destruição Anatomia radicular Presença de cálculo Previne acumulo de sangue na boca, orofaringe e estômago Hemostasia - Visualização Extensão / Padrão de destruição / Anatomia / Cálculo Hemostasia - Visualização Anamnese Desordens sistêmicas: plaquetas Medicamentos: anticoagulantes Hipertensão CONTROLE DO SANGRAMENTO Manipulação cuidadosa dos tecidos Uso de sugador Remoção de tecido de granulação Gaze (compressão e absorção) CONTROLE DO SANGRAMENTO Laceração de vasos de maior calibre CUIDADO: Região lingual posterior da mandíbula (artéria lingual e alveolar inferior) Região posterior mediopalatal (artéria palatina maior) Excesso de Sangramento: CAUSAS Medida preventiva: desenho correto da incisão Cuidado: Variações anatômicas podem ocorrer VASOS DE MAIOR CALIBRE -Sutura ao redor do vaso (em bloco) -Pinçamento do vaso CONTROLE DO EXCESSO DE SANGRAMENTO: Incisões sobre um Plexo Capilar -Compressões com gaze gelada -Uso de anestésico local com vasoconstritor -Efeito de curta duração CONTROLE DO EXCESSO DE SANGRAMENTO: PRINCÍPIOS DAS SUTURAS Adaptação dos tecidos Hemostasia Permitir nutrição Reparação PRINCÍPIOS DAS SUTURAS Posição: centro da papila Tensão moderada -Rompimento -Necrose CUIDADOS Indicação clássica: Áreas cruentas Proteção dos Tecidos Posicionamento dos Tecidos DESVANTAGEM: Acumulo de Biofilme CUIDADO: Pacientes com alergia ao cimento USO DE CIMENTO CIRÚRGICO Cobrir a gengiva Evitar excesso sobre a mucosa Freios, bridas e língua: quebra e menor retenção Inserção nas regiões proximais Checar interferências na oclusão Áreas desdentadas: retenção nos dentes adjacentes COLOCAÇÃO DOS CIMENTOS CIRÚRGICOS Emergência mais comum: SÍNCOPE Redução do Fluxo sanguíneo cerebral: Medo e Ansiedade Precedida por fraqueza Palidez, tontura e diminuição da pulsação Verificar história de síncopes anteriores (anamnese) EMERGÊNCIAS Colocação do paciente em posição supina Roupas Afrouxadas Boa circulação de Ar Administração de Oxigênio: Conveniente Inconsciência persiste por poucos minutos PROCEDIMENTOS EM PACIENTES COM SÍNCOPE PRINCÍPIOS GERAIS DA CIRURGIA PERIODONTAL Pequeno desconforto após passar a anestesia Evitar alimentos quentes na primeiras 24 horas Preferencialmente: Alimentos líquidos e pastosos Não escovar os dentes na área operada: Trauma Evitar consumo de cigarros: Calor e Atraso na cicatrização INSTRUÇÕES AO PACIENTE: PÓS-OPERATÓRIO Gelo extra bucal - a cada 5 minutos nas primeiras 12 horas Evitar esforço físico e calor Aumento da Temperatura Maior Edema Maior Sangramento Mais Dor PRINCÍPIOS GERAIS DA CIRURGIA PERIODONTAL INSTRUÇÕES AO PACIENTE: PÓS-OPERATÓRIO Controle químico do biofilme -Digluconato de Clorexidina 0,12% de 12 em 12 horas -Até a retomada do controle mecânico (cerca de 10 dias) Analgésico -Dipirona Sódica 500mg: 4 em 4 horas por 24 horas -Paracetamol 750mg: 6 em 6 horas por 24 horas Não Tomar Aspirina: Sangramento pode aumentar!! PRINCÍPIOS GERAIS DA CIRURGIA PERIODONTAL INSTRUÇÕES AO PACIENTE: PÓS-OPERATÓRIO Pode ocorrer mobilidade dental: melhora gradual -4 semanas: melhor que a inicial Sensibilidade a percussão -Transitório PRINCÍPIOS GERAIS DA CIRURGIA PERIODONTAL INSTRUÇÕES AO PACIENTE: PÓS-OPERATÓRIO Sensação de fraqueza: bacteremia transitória -avisar o CD se persistir após 24 horas Enfartamento ganglionar: pode ocorrer -Reação ao trauma cirúrgico -Avisar o CD se os sintomas persistirem ou se agravarem PRINCÍPIOS GERAIS DA CIRURGIA PERIODONTAL INSTRUÇÕES AO PACIENTE: PÓS-OPERATÓRIO Pode ocorrer pequeno sangramento nas primeiras horas após a cirurgia e na primeira noite pós-operatória. Pode ocorrer inchaço: normal -Começa 1 ou 2 dias após a cirurgia -Diminui gradualmente em 3 ou 4 dias Avisar o cirurgião-dentista se surgir qualquer problema PRINCÍPIOS GERAIS DA CIRURGIA PERIODONTAL INSTRUÇÕES AO PACIENTE: PÓS-OPERATÓRIO Hemorragia: - Suturas Adicionais - Agentes hemostáticos Dor pós operatória: observar a causa - Fator local: eliminar o fator - Trauma cirúrgico: medicação mais potente PRINCÍPIOS GERAIS DA CIRURGIA PERIODONTAL AINES: POR 48 HORAS INSTRUÇÕES AO PACIENTE: PÓS-OPERATÓRIO Dor provocada por infecção: - dor forte - febre - enfartamento ganglionar - mal-Estar Sinais de Envolvimento Sistêmico •Amoxicilina 500 mg de 8/8hrs por 5 a 7 dias •Alérgicos: Clindamicina 300mg de 6/6hrs por 5 a 7 dias PRINCÍPIOS GERAIS DA CIRURGIA PERIODONTAL INSTRUÇÕES AO PACIENTE: PÓS-OPERATÓRIO PRINCÍPIOS GERAIS DA CIRURGIA PERIODONTAL CONSIDERAÇÕES FINAIS Todas as etapas são importantes: CUIDADO EM TODAS ELAS RESULTADO DESEJADO CIRURGIA RÁPIDA ATRAUMÁTICA PÓS-OPERATÓRIO CONFORTÁVEL
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