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~od mog.8tLod&Clloelt4 EngenheiroAgJÕnol1lÓ CRE~-M64215'/D GUIA PARA IDENTIFICAÇÃO DE DEFICIÊNCIAS MINERAIS, TOXIDEZ, DISTúRBIOS FISIOLóGICOS, . PRAGAS E DOENÇAS DO CAFEEIRO RobertoAntonioThomaziello. João Alves de ToledoFilho. EdsonGil de Oliveira. I. DEFICI~NCIAS MINERAIS ,T Um dosprincipaisproblemasdacafeiculturaatualé a nutrição insuficienteou inadequadadoscafeeiros.Isso, aliadoà existênciu etambémimplantaçãodecafezaisemterrasjá cultivadaspor10nKos anos,combaixafertilidadee muitasvezeserodidas,alémda utili- zaçãocadavezmaisacentuadadasterrassobvegetaçãodecerrado, ondeo materialdeorigemjá podeserpobreemdiversosnutrientes, temcontribuídopara a baixaprodutividadede grandenúmerode lavouras. A principal manifestaçãodessesproblemasnutricionaissão sintomasfoliarescaracterísticospara cadaelementomineral. Todavia,outrosfatores,quenãoa real carênciade nutrientes, podemcontribuirparao aparecimentodesintomasfoliaresdedefi- ciência.Dentreelesdestacamoso afogamentodo colo,lesãode colo pelocalor,caneladegeada,ataquedenematóidese cochonilhasno sistemaradicular,solosmal drenados,devendo,por isso, serem observadoscomrigor paranãosechegara diagnósticoserrados. As deficiênciasmaisfreqüentessãonitrogênio,fósforo,potássio, cálcio,magnésio,zinco,boro,cobree ferro. NITROG:8;NIO Sintoma É a deficiênciamaiscomume freqüentenoscafezais,o prin- cipalelementolimitantedaproduçãodamaioriadenossaslavouTnR. · Engenheiros-Agrônomosdo Projeto Café, Programade Fltotecnln,C.O.T. CATI. 7 A característicado sintoma,tanto para 'folhasnovas como para folhas velhas,atingindoo limbo e as nervuras,é a perda erescenteda cor verdetípica das folhas,que vão amarelecendo, chegandoinclusivea ficar quasebrancas.Pode haver quedade folhase secaderamos. o fornecimentode N via foliar podeser realizadoatravés de pulverizaçõescomuréiaa 1-2%' Os adubosnitrogenadosparaaplicaçãoao solomais recomen- dadossão: sulfatodeamônio,nitrocálcioe uréia. Via foliar reco- mendil-seprincipalmentea uréia. FóSFORO , Sintoma Emboraa maioriadenossossolosapresenteníveismuitobaixos de fósforo,o cafeeironormalmentenãotemapresentadosintomas foliares de deficiênciae tambémreaçõeseconômicasà aplicação de grandesdosesde adubosfosfatados.As plantasnovas,todavia. sãorelativamenteexigentesemP. O fósforoé bastantetranslocávele os sintomasde deficiência, quandoaparecem,sefazemnotarnasfolhasvelhas.SurgemmanchaM amareladas,queposteriormentepassama amarelo-violácease final. mentevioláceaspod~ndotomartodo o limbo foliar. Pode havCl' quedade folhas. --- - Figura1.Nitrogênio. O nitrogênioé extremamentemóvelna plantae, por ocasião da granaçãoe maturaçãodos frutos, essatranslocaçãoda folha para o fruto é acelerada,sendoentãoa épocamaispropíciapara o aparecimentodossintomasdedeficiência. Cm'reção Deve-seevitar a carênciade nitrogênioaplicando-seadubos nitrogenadosao solo,em cobertura,subdividindoa dosetotal a fim dereduzirperdaspor lixiviação,em3 a 4 parcelase noperíodo daHchuvas. A dosea seraplicadavariaemfunçãodeumasériedefatores: Lipo de solo,idadeda planta,espaçamentoe cargapendente.De modoj.\"('ral,para cafeeirosadultos,150a 200g de N por cova rl'pl'I'H<,ntamumaboaadubação. . . Figura2. Fósforo.Diversasfasesdossintomasda deficiência, Correção A fonte de P mais comume utilizada na aplicaçãode aduho fosfatado ao solo tem sido o Ruperfosfatosimples, <)\1('IIJU'I'HIHIIH 8 {) I IL vantagemde suprir o cafeeiroem enxofre(osuperfosfatotem 12% de S). Outras fontescomoo superfosfatotriplo, fosfatos naturais,DAP (diamoniofosfato)e MAP (manoamoniofosfato) rmdcmtambémser usadas. Para cafeeirosadultosa dosemáximarecomendadachegaa tlO-50gde P20úpor cova. A aplicaçãodeveser em cobertura, podendo-secolocara dosetotalemumaúnicavez,semnecessidade de parcelamento,vistoo P ter poucamobilidadeno solo. O P podeser fornecidovia foliar, sendomuito'bemabsorvido poresseprocessoemconcentraçõesemtornode 1,0a 2,0%. Como fontesde elementotemos: MAP, DAP e superfosfatosimples, devendo-sedar preferênciaao MAP, vistoapresentaro P na forma do íon prontamenteabsorvívelqueé o H2P04e ter umpH de 3,9, queé a faixa emqueé melhorabsorvidopelafolha. Sintoma nasmargensdasmesmas,queposteriormentesecoalescem,formando umanecrosemarginal.Próximoà margemnecrosada,contornando-a, surge uma pequenafaixa amarelada.A' parte central da folha fica como tecidonormal. Essessintomassãoobservadosprimeiramentenas folhasmais velhas,passandocoma evoluçãoda carênciapara as mais novas, poiso potássioé bastantetranslocável.Sãonotadosprincipalmente por ocasiãoda granaçãodosfrutos, devidoà grandetranslocação desseelementodasfolhaspara os frutos. Deficiênciasacentuadas ocasionam,ainda;queda-de-folha,secade ramose chochamentode frutos. Correção POTÁSSIO Para prevençãoe correçãoda deficiênciade K, deve-sefazer aplicaçãoaosolodeadubospotássicos,sendoo maiscomume utili- zadoo cloretodepotássio.O comportamento(mobilidade)do K no soloé intermediárioentreo N e P, devendoseraplicadoemcober- tura e parceladoemduasvezes. Para cafeeirosadultosas dosagensvariamde 120a 200gde K20 por cova. Saliente-se,ainda,quea palh~decafé~por possuirboaquan- tidadede K (3,0%), podeser umadas fontesdo elementoa ser usada. . . É o segundoelementona escaladeimportânciaparao cafeeiro, poisé exigidoe exportadoemgrandeproporção. ~. CÁLCIO Sintoma É umadeficiênciadeconstataçãorecenteemcafezais,masestá setornandocomumefr~qÜente,principalmenteemlavourasimplan- tadasemsoloscomvegetaçãode cerrado,isso porqueessessolos normalmenteapresentamníveisbastantebaixosdesseelemento. A característicado sintomana folha é umaclorosemarKinal quecaminhaparao centrodolimbofoliar e ocorrenasfolhasnovas docafeeiro. A.carênciadecálcioprovocatambémum mal desenvolvimento do sistemaradicular, com morte de radicelas,predispondoOR cafeeirosa umagrandesensibilidadea seca.Ocasionaaindaa mortu das gemasterminaisdos ramosplagiotrópicose ortotrópicoRdo cefeeiro. Figura3. Potássio. Os sintomasfoliaresde carênciade potássio,quese iniciam polnpontadas folhas,aparecemcomopequenaspontuaçõesescuras 10 11 É bastantetranslocáveldas folhasmaisvelhaspara as mais novase para osfrutos. Por isso,a épocaemquesurgecommais freqüênciaé por ocasiãoda granaçãoe maturaçãodosfrutos. A característicadosintomaéumaamarelecimentodolimbofoliar entreas nervuras,permanecendoessassempreverdes.Nos casos gravesde deficiênciapodehaverquedade folhas. Figura4.Cálcio. (: '\ Correção Para a prevençãoe correçãoda deficiênciadeve-seaplicaro calcáriodolomítico.Todavez quea análisede terra revelarteor de Ca + Mg abaixode 2,0 equivalentemiligramapor 100mlde 8010,parasolosarenosos,e 3,0parasolosargilosos,deveseraplicadocalcário. Quandoa quantidadede calcárioa ser colocadafor grande, deve-separcelara doseemduasou três vezes. Figura5. Magnésio.Folha normal (à direita)e folhasdeficientes(à esquerda} Correção A correçãoou prevençãomaisrecomendávelé a aplicaçãode calcáriodolomítico,quepossuium teor muito bom em óxido de magnésio(14 a 21%). A recomendaçãoé idênticaà usadaparao casodo cálcio. Em casosdedeficiênciasagudase visandoa umacorreçãomaiH rápidada mesma,pode-selançarmãoda pulverizaçãofoliar com sulfatodemagnésioemconcentraçõesde1,0a 2,0%, MAGNÉSIO Sintoma A deficiênciade magnésioé muito freqüentenos cafezaise 0('01'1'('praticamenteemtodosos tiposdesolo,sendo,todavia,mais iutl'tlHanos soloscomvegetaçãode cerradoe menosfreqüentee iut('UHal1aterra roxaestruturadae latossolroxo. O excessode K ua adubaçãoelevaa relaçãoK/Mg do solo,induzindotambéma ('''!'llnda <1('M~. ZINCO Sintoma ~ um micronutrientecuja deficiênciaestá bastante~encrnli. zndnpeloscafezais,podendoocorrerdesdeos primeirosanosdI' 1<1001'da planta, 12 13 Normalmenteos sintomasocorremnaspartesemcrescimento, retardandoo desenvolvimentovegetativo,poisos internódiosficamcurtose as folhas pequenas,cloróticas,coriáceas,quebradiçasc ásperasaotato. As nervurasdesenvolvem-semaisqueo parênquima, ficandosalientes,e o tamanhodiminutoda;sfolhase'o seuagrupa- mentodãoum aspectotípico,chamadode'roseta.A frutificação~ prejudicada,sendodiminuídae dandofrutos muitopequenos.Em condiçõesdeacentuadadeficiência,a plantaapresentacinturamento e secadeponteiros. Nos anosdegrandeproduçãoa deficiênciapodeseragravada, pois o zincotransloca-sefacilmentedas folhaspara os frutoRdo mesmoramo,aparecendoramoscarregadoscomsintomasdecarência aoladoderamosnormais. Correção É realizadapelaaplicaçãodesulfatodezincoempulverizaçi-1o, emconcentraçõesvariáveisde0,6%a 1,9%.A aplicaçãodoelemento nosolonãotemobtidorespostasfavor4veis,nãodevendo,portanto, ser utilizadopara correção. Normalmenteduas a três pulverizaçõessão suficientespara corrigir ouatenuara deficiência,devendoser realizadasnoperiodo de plenavegetaçãodo cafeeiro,de preferênciaentreos mesesde novembroe fevereiro. O usodefungicidascúpricosparacontroledaferrugemdiminui a absorçãodozinco,quandoaplicadoconjuntamente.Nessescasos é necessárioaumentara concentraçãodo sulfatode zincousadana mistura,ou aplicá-loisoladamente. A adubaçãoorgânica,emespecialo estercodegalinha,temum grandevalorna prevençãoe correção.dadeficiênciadozinco. Figura7. Zinco. Folhasinferioresdeficientese folhassuperioresnormais,surgidasapósa correção. Figura6 Zinco. Cafeeirocomdeficiênciasevera. ., BORO J , Sintoma Juntamentecomo zinco,o horoé o micronutrientede maior significadoeconômicopara o cafeeiro. A característicatípicadadeficiênciaéa mortedasextremidadeR emcrescimento,tantoda parte aéreacomodo sistemaradicular. Na parteaéreaocorrea morteda gemaapical,quepodeper. maneceraderenteao ramopor certotempo.Logo abaixoda Kemn mortahá um superbrotamentode ramosem forma de lequeou palmeta,sintomainconfundívele característicoda carência. A morteda gemaapicalé devidoao fato deo boroser pouco móvel,sendo,assim,poucotranslocáveldostecidosmaisvelhoRpara IIRreKiõcRnovasemcrC!~cimento. '-.::'" 11.'0\-'- ,'ff"'f'V~ 14 ICI Figura9. Bom.Faseintermediáriadadeficiência. Figura8. Boro. Sintomainicial da deficiência. Figura10.Bom. Fasefinal dadeficiência. Os cafeeiroscomdeficiênciadeboroapresentamgrandesensi- bilidadeà seca,devidoà mortederadicelas,comreduçãodosistema radicular. As folhasnovasapresentam-sedeformadas. As calagensexcessivasdiminuema disponibilidadede boro, ao mesmotempoque na falta de cálcio a absorçãode boro é dificultada. Correção Aplicaçõesde bóraxou ácidobóricoempulveri.zaçõesfoliares ou no solo. Por via foliar os efeitossãomais rápidos,porémde menorduração,ao passoqueno solosãomaisduradouros,embora tambémdemoremmaisa apresentarreação. . No solo,para lavourasadultas,as dosespodemchegaraté 20 gramasde bóraxpor covade café e por ano. Em pulverizaçõc!'l recomenda-seobóraxa 0,5%. O ácidobóricodeveserusadoa 0,3%. Para correçõessimultâneasde zinco e boro, utiliza-seuma soluçãocomsulfatodezincoa 0,6%e ácidobóricoa 0,3%. Nunca misturarsulfatodezincocombórax. COBRE Sintoma 1!;uma deficiênciade constataçãorccenteem cafezaiH,H('Iulo romumReuaparecimentoemRoloRcomver;rctaçil.odecerrado. 16 17 Figura 11.Cobre. - soloscomaltosteoresdemanganês,queimpedea absorção do Fe; - soloscompH altoemvirtudedecalagemexcessiva. Os sintomasdacarênciaaparecemnasfolhasmaisnovas,visto oferroserpoucotranslocávelesempreemparesdefolhas.As folhas apresentamuma clorosedo parênquima,que podeter gr:ausde intensidadedesdeum verde-esmaecidoaté quasebranco.Todavia, as nervuraspermanecemcoma corverdenormal,o quedá à folha um aspectoreticuladobastantevisívele característico. Essas folhaspermanecemcomseutamanhonormal. As folhas novas tornam-sedeformadase com as nervuras Imlientes,ficandocomaspectode costelas,bastanteonduladas.As folhasmaisvelhasapresentamos bordoslevantadose sofremum encurvamentoparabaixo. Podeaparecer,ainda,quandoa carência é muitoacentuada,umacloroseao longoda nervuracentral. I""' '..". Correção É efetuada pela aplicaçãode produtos à base de cobre, como oxicloreto de cobre, óxido cuproso, sulfato de cobre, em concen- traçõesnormalmentea 0,5%. Figura12.Ferro. FERRO Correção Normalmenteé uma deficiênciatransitória,não necessitando de correção.Apenasnos casosondeocorreucalagemexcessiva, poderiasetentara aplicaçãodeaduboscommaiorespossibilidadoH deacidificaçãodo solo,comoo sulfatode amônio,para atenuaro problema.Sintoma to;bastante comum seu aparecimento,embora não represente r)l"ohlt'mneconômicopara a cultura do café. AR condiçõcHem queocorre são,principalmente: t'm HoloflrnROH,mnl drenados,sujeitos ao encharcamento; 11. TOXIDEZ Existem inúmerasconstataçõesde toxidezde doterminadoH nlementoflou produtos,quo se manifestamatravéflde Hint.omnH 18 11) bastantetípicose quepodemser observadosno sistemaradicular Ollnasfolhas. Nos casosnutricionais,ocorremcommaiorfreqüênciacomos mlcronutrientes,quepassama níveis tóxicoscom aplicaçõesem püquenaquantidadeacimada realmentenecessária.Comprodutos, o usoinadequadodedefensivos,comoherbicidase fungicidas,é o principalresp.onsávelpor tais sintomas. TOXIDEZ DE MANGANÊS Sintoma TOXIDEZ DE BORO É umsintomafreqüenteemcafeeirosinstaladosemterrascom vegetaçãode cerrado,em solosácidose naquelescom problemas de adensamento.O uso constantede aduboscom características acidificantes(comoo sulfatodeamÔ11io,por exemplo)podetambém elevaro teor do manganês,chegandoa atingir níveis tóxicosna folha. A manifestaçãodo sintomase dá pelo surgimentode ramos com internódioscurtos, folhas pequenase de colóraçãoverde- -amareladas. Sintoma Manifesta-sequandoo teordessemicronutrientena folhaultra- passao limitede200ppme podeocorrerdevidoa aplicaçõesinade- quadasdesseelementono soloou empulverização,vistoos limites detolerânciae toxidezseremmuitopróximos. O sintomana folhasãomanchasou pontuaçõesamarelo-claras e cloróticas,mais intensasnas pontase margensdas folhas,mas podendotambématingirtodolimbofoliar. Pigura14.Manganês.Ramocomtoxidez(à esquerda)e ramonormal (à direita). PigUfa13.Boro. Folhanormal(à esquerda)e folhascomsintomasde toxidez(à aireita). ( '/II'/'('{'(I/I SIIHP('IHI('I'aH aplicaçõesde boro ou evitar aplicações inade- qlllldllH. AplicllçÍlo de calcál'io dolomitico. 1'ambóm a AubRolnJ,t('m,(\m 1'111"'"d(' ImloA ('0JrIPIll'.LlldoR, pod('cOlTiJfiI' o p,'oblema. 20 2\ baHtantetípicose quepodemser observadosno sistemaradicular ou nasfolhas. Nos casosnutricionais,ocorremcommaiorfreqüênciacomos l1'ucronutrientes,que passama níveis tóxicoscom aplicaçõesem Iwquenaquantidadeacimada realmentenecessária.Comprodutos, o UHOinadequadodedefensivos,comoherbicidase fungicidas,é o principalresp.onsávelpor tais sintomas. TOXIDEZ DE MANGANÊS Sintoma TOXIDEZ DE BORO É umsintomafreqüenteemcafeeirosinstaladosemterrascom vegetaçãode cerrado,em solosácidose naquelescom problemas de adensamento.O uso constantede aduboscom características acidificantes(comoo sulfatodeamônio,por exemplo)podetambém elevaro teor do manganês,chegandoa atingir níveis tóxicosna folha. A manifestaçãodo sintomase dá pelo surgimentode ramos com internódioscurtos, folhas pequenase de colóraçãoverde- -amareladas. Sintoma Manifesta-sequandoo teordessemicronutrientena folhaultra- passao limitede200ppme podeocorrerdevidoa aplicaçõesinade- quadasdesseelementono soloou empulverização,vistoos limites detolerânciae toxidezseremmuitopróximos. O sintomana folhasãomanchasou pontuaçõesamarelo-claras e cloróticas,mais intensasnas pontase margensdas folhas,mas podendotambématingirtodolimbofoliar. Figura14.Manganês.Ramocomtoxidez(à esquerda)e ramonormal (à direita). Figura13.Boro. Folhanormal(à esquerda)e folhascomsintomasde toxidez(à aireita). ( '/11'/'/'<'(//1 ( 'OI'I'/!Ç(/I) SUllp('ndl'l'aR aplicaçõesdeboro ou evitar aplicações inade- 111111dll 11. A plicllção de calcÚl'io dolomiUco. 'J'ambém Il RubRolI\J,wm,om ('11"011dI' RoloH('oHllllu'.LadoR,pode (~orriJfiI' o pl'oblema. 21 TOXIDEZ DE COBRE germinaçãoe asmudasoriundasdassementesquegerminamapre- sentam-secom'folhas estreitase alongadas,semelhantesao tipo angustifoliaouaocafécomumentechamadodecafé-macho.A toxidez provocatambémum retardamentono desenvolvimentodasmudas. Sintoma Tem sido constatadaem viveirosdevidoà aplicaçãorepetida de fungicidascúpricos. O sintomasemanifestapelapobrezae mortedo sistemaradi- cular,folhasumpoucocloróticaseretardamentonodesenvolvimento dasmudas. Figura16.Mercúrio. Figura15.Cobre.Mudascomdesenvolvimentonormal (à direita) e com . sintomasdetoxidez(àesquerda). Correção Correção Não efetuartratamentodesementescomfungicidasmercuriais. Nas pulverizaçõespara controlede doençasno viveiro,inter- calaro usode fungicidascúpricoscomoutros,comoos ditiocarba- matosou aquelesà basedezineb. Se houverconstataçãode,toxidez,suspendera aplicaçãodos cúpricose irrigar abundantementeas mudas. TOXIDEZ DE PCNB (pentacloronitrobenzeno) Sintoma TOXIDEZ DE MERCúRIO Ocorreemviveirospelousoinadequadode fungicidasà baRt\ 111'PCNB (comoo Brassicol,Terraclor,Semetole outros),bastante utilizadoBe altamenteeficientesno controleda rizoctonioso0\1 "\'ornlmmento"dasmudinhas. A enraderiHticado sintomaé n reduçãodráBticado HiRtmnn "'111it-ular, que fica com uma bifurençãotípica, afptnndo,l'OIlH(~. qllt'nt.(IHwllte,o IIcRel1volvimcntodaRmudaR. Sintoma Podeocorreremviveirosquandoas sementesde cafésãotra- l.IulaHcom fungiciduamercurinis. Isso provoca.um prejuízo na 22 211 Figura17. PCNB (pentacloronitrobenzeno) Figura18.Herbicida. Cor1'eçáo Quandoo solooua areiadogerminadorétratadacomprodutos à basede PCNB, deve-seobservarno mínimoo intervalode uma semanapara sefazera semeaçãodo café. TOXIDEZ DE HERBICIDA Sintoma O usode dosesinadequadasdeherbicidasresiduaispodepro- vocarsintomasdetoxidezquesemanifestamnas folhasprincipal- mentepor: - 11.marelecimentoparcial ou total do limbo foliar, com as folhasmostrando-setambémdeformadas; - amarelecimentoe descoloraçãototalda nervuraprincipale das secundárias,podendoafetarpartedo limbofoliar bem prÓximoa eRRasnervur11.s.Há tambémumadeformaçãodas folhaR. I'~m('HROHexLremospodeocorrerquedade folhas,comconse- qU('II!.('p,'ojuizo(\a produçllO. 24 Figura19.Hcrbicida C01'reção Uso corretodosherbicidasresiduais,principalmentequantoà dosagema serempregadae modode aplicação. lU. DISTúRBIOS FISIOLóGICOS o cafeeiropodeser afetadopor fatoresclimáticosdiversos, principalmenteporvariaçõesintensasdetemperaturaqueprovocam lesõesoualteraçõesemsuasdiversapartes,resultandoemsintomas bastantecaracterísticose quede acordocoma intensidadepodem comprometerseriamentea cultura,comoé o casoda canelade geada. Outrasvezessofrealteraçõesfisiológicasoriundasde plantio inadequado,comoo afogamentodo colo. Pode aindaapresentar outrasalteraçõesquenãoseenquadramemnenhumdoscasoscitados, comopor exemploa variegação. Para facilidadedeexpressãoe compreensão,agrupamostodos essessintomassoba denominaçãode distúrbiosfisiológicos. l DESCOLORAÇÃO PELO FRIO Figura21. Escaldadurapelocalor. FiguraW. Descoloraçãopelofriu, Sintoma Sãomanchasirregularese esbranquiçadas,queocorremsempre aosparesde folhas,e emfolhasda mesmaidade,seja em ra1J!.os da mesmaplantaou deplantasdiferentes. Essas manchaspodemir desdepequenaspontuaçõesbrancas ou pequenosfiletes próximoàs margensdas folhas, até"atingir totalmenteo limbofoliar. Essas folhas afetadassãogeralmente menoresqueas demais,podendoficar poucodeformadas. O esbranquiçamentoé devidoà destruiçãodoscloroplastospor temperaturasbaixas,poucoacimadezerograu,sendoqueas folhas novassão as maissensíveis. ESCALDADURA PELO CALOR Sintoma Condiçõesde temperaturasbastantealtas,geralmentealiadas a flll111dI' Üg-1l1I110solo, podem provocar uma clorose parcial ou lotal da folha. d('vido II destruiçãodos cloroplastos. 20 ?7 É um sintomabastantecaracterístico,sendode ocorrência comumno período de verão. (capim seco,palhas diversas) próxima ao tronco dos cafeeiro!!() que além de diminuir a temperaturado solo retém maior umidad(~. LESÃO DE COLO PELO CALOR CANELA DE GEADA Sintoma Sintoma É umalesãoqueocorrena hastedecafeeirosnovos,motivada peloar frio queseacumulapróximoà superfíciedo solo,causando um estrangulamentodevidoà mortedostecidosda casca. A sua manifestaçãose dá em anosde invernorigoroso,com ocorrênciade geada.A regiãoestranguladasitua-selogo abaixo da inserçãodos primeirosramosdo cafeeiro,sendoque a CaHCI\ permanecerecobrindoessaregiãolesionada. É umalesãoqueocorreno cauledecafeeirosnovos,na altura do colo,podendoou nãoabrangertodaa volta da haste. É ocasionadapeloaquecimentoexcessivodo colo da plantae do solo ao seu redor,em dias de muito calor. A planta como problemaapresentasintomasfoliares de deficiênciasnutricionais induzidaspela má circulaçãode seiva,chegandoposteriormente, inclusiveà morte. O seuaparecimentoé maiscomumemsolosdetexturaarenosa. y Figura23.Canelade geada. Detalhedalesãodoeaull'. ----- Figura22. L<,sãode colo pelocalor, (.'ontl'Olf> N1\14 1'(!J{liíl'/4Olldl' podoocorrer com maior freqüência,os plan- 11014I!OV0141'0d('I'I\0"l'I" pl"()l(~J{ido8,colocando-se uma cobertura morta Os cafeeirosnovossãoafetadospor seremas plantasdPHI)J'oviclI\H de "saia", o que não aconteceem plantas adultas. Na parte aéreaos cafeeirospa8sama alwcHcnla,'HintoltWHd.. (1oficiÔ"daHnulriclonai/4,oca/4iolta<1o/4pela má d ,'('ulaçflOda Hl'iVil. 211 - Figura24. Caneladegeada.Sintomasnaparteaéreado cafeeironovo. Figura25.Afogamentodo colo. Controle Na parteaéreaos cafeeirospassama exibir sintomasdedefi- ciênciasnutricionais,ocasionadaspor essedistúrbiofisiológico.Isso tendea seintensificarquandodasprimeirasproduçõesdocafeeiro, podendo,inclusiveprovocara mortedecafeeiros.Geralmente,a planta rebrotaabaixoda lesão,podendo.essa novabrotação,sebemconduzida,promovermuitasvezesa recupe- raçãodessescafeeiros.Isso é maisviávelpara cafeeirosacimade doisanosde idade. AFOGAMENTO DO COLO Controle Realizaro plantioao níveldo solo,.ouseja,ajustaro nívelda terra d.osaquinhoplástic.oao níveldosólo. Nas regiõesmuito sujeitasa vento,ondepode-serealizar o plantiodas mudaspara sua melhorproteçã.oemcovasum pouco maisfundas,deve-setomaro cuidadodemantê-Iassemprelimpas, livres de terra que possacobrir parte do tronco e provocaro afogamento. Sintoma ~ uma anormalidadetambémchamadade asfixia do caule. Ocorre,principalmente,emfunçãodoplantiofundodasmudas,c.om conseqüentesoterramentodotroncodocafeeiropor terracarregada pal'llllSc.ovaspelaságuasdaschuvas,implementosagrícolaseoutros m(\ioR. V ARIEGAÇÃO Ofl <~lIfe('it.os.qUllndodescalços,apresentamna parte enterrada do t.I'OIlC'Oum c'IIO/'me'<'III{,'ossllmento,como conseqüênciade uma I'PII('l\o" C'HHIIIIHfixin. hWJUHivoemitjndopequenasraizes nesselocal. É umsintomaquesemanifestanasfolhasdocafeeiro,podendo surgir em um ou mais ramosda planta. É bastanteeRporndico e apareceempoucasplantas. .Trata-sede umaan.omaliacitoplllRmúticn,que so Cllm('u'I'izll por umadescoloraçãoparcinl.outotaldaRf.olhns, :11I 111 PRAGAS DO SISTEMA RADICULAR NEMATóIDES: Meloidogyneexigua (Goeldi,1887) Meloidogynecotteicola(Lordello& Zamith,1960) Melodogyneincognita (Kofoid & White, 1919- Chitwood, 1949) Meloidogynehapla (Chitwood,1949) Pratylenchusbrachyurus(Godfrey,1929- T. Goodey, 1951) Pratylenchuscofteae(Zimmermann,1898- Goodey,1951) Xiphinemabrevicolle(Lordello& Costa,1961) Sintoma Essa pragaparasitao sistemaradiculardoscafeeiros,provo- candoprejuízosvariáveisde acordocoma espéciede nematóide presente,quevariam desdedistúrbiosno seu funcionamentoal{' a destruiçãodas raízes.Figura26.Variegação. IV. PRAGAS .~ Diversaspragassãoencontradasnocafeeiro,parasitandoo seu sistemaradicular,o tronco,ramos,folhase frutos,comintensidade de ataquevariável. Comoconseqüênciadessepatasitismoa plantasofreos mais variadosprejuízos,quevãodesdeum levedistúrbiofisiológicoaté a suamorte,semprecomreflexonegativona suaprodutividade. Algumaspragastêmocorridosistematicamente,transforman- do-seem problemassériosda cultura,enquantooutrasaparecem esporadicamente,em áreas isoladas.De qualquerforma sempre queocorrero ataquedeumapragatorna-senecessáriofazero seu controle,paraevitarfuturosprejuízosà plantae conseqüentequeda deprodução. A identificaçãoda pragae o conhecimentode suasprincipais carncteristicassãofundamentaispara se conseguira máximaefi- ciôncinno seucontrole. NOHlecnpftuloanoanalisadasaspragasqueocorremcommaior fl'pqllí\ndana cullumdo café,agrupadasconformeos hábitosem: prnllaMdaMrnfzoM,prnJ.(m~<lnparte aéreae pragas dos grãos '11'lImzClnadOl~. Figura27. Cafezalatacadopor nematóides. Na parle aérenocorre um amnrelecimentonaRfolhl\H,flinlomllH J.(l'lloralizndoHde deficiêncinflnulricionniR.mnisnccntundllmonlodo ma :1:1 Pif:lIra 29. M. coffeícota. .. .. Figura 28. M. exígua. Figura 30. M. incogníta. zinco~ nitrogênio,e maior sensibilidadedas plantasa condiçõeH adversas,comoa secae o frio. Nos casosmaisgravesocorreacentuadadesfolhadoscafeeiros e,posteriormente,a suamorte. O Meloidogyneexiguaé o menosseverode todos,e se carac- teriza pela formaçãode galhas característicasnas raízes. O Meloidogynecoffeicolae o Meloidogyneincognitaprovocamengros- sament.ose rachaduraslongitudinaisnas raízes, sendoque essl' engrossamentoé maisuniformeno MeZoidogynecoffeicola. OsnematóidesdogêneroPratylenchussãoectoparasitasmig-ra- dores,tantonafaseadultacomonafaselarval,e provocamsintomas muito semelhantesaos causadospelo Meloidogyneincognita. .. Importânciaeconômica l!;a principal praga da cafeicultura brasileira. Ocorre em todl\s I\Aáreas cafeeirasdo país. Os prejuízos causadosao sistema radi. ('ulllr se refletem diretamenteno cafeeiro,desdea simpll'Aredllçi\o 1111pl'odutividadeat6 a sua morte. O Mdoido!llIneIUtllllto o )( lphit/(~m(l.lJrc'/JÜ:oll(jsilo POII('.!)('Ornlllll4 0111('li r('oi rOA. Disseminação Empregodemudascontaminadas,trânsitodeveículose imple- mentosdeáreascontaminadasparaáreassadias,açãodeenxurradas correndode áreascontaminadaspara áreassadias. Importânciaeconômica Praga de ocorrêncialimitada,mais freqüenteem áreas de cerrado. A sucçãocontínuadeseivaprovocaquedasdeprodução,quando nãoocorrea mortedas plantas. Controle Empregodemudassadiase seleçãodeáreasparaplantio. Processosem experiência:uso de torta de mamonae nema- ticidasgranuladossistêmicos(Temik 10G,Furadan 5G, Terracur 5G e Dacamox5G) no solo,e empregode variedadesresistentes paraplantiodiretoou comoporta-enxerto. folhas, poderá Figura32.Cochonilha-tl: i7 COCHONILHAS DA RAIZ - Dysmiccocuscryptus(Hempel,1918) Sintomas " -.. - .- Controle a) naépocadaságuas: Disyston2,5G (Dissulfoton)- 200g/cova Solvirex5G (Dissulfoton)- 100g/cova Granutox5G (Phorate)- 100g/cova Furadan5G (Carbofuran)- 30 a 40g/cova T",p\,ill 1At1 (Al.1i("",1o.) 16g,/~="1l Carbofuran 5G (Carbofuran) - 40g/cova Essesprodutosdevemser aplicadosno solo,na pro jeçãoda copadoscafeeiros,u cercade 10cmde pro fundidadec com intorvulomínimo cIe90 diaH d" colheita; Pip;ur;t31.Cafl'ciro atacadopor Cochonilha-da-raiz. NII" I'IlIZI!HUHcolÔniaHde cochonilhassão recobertaspor criptas fOl'lIlIIclII"pOI'11mfunKo, cuja cor vai do amarelo ao cinza escuro, I' 111'111,,11111111,," li lI()clo"ldHclI'M <lHS raízos, :\8 :17 b) na épocadassecas: Fosfina (Phostoxin)- 3g/cova As pastilhasde fosfina devemser colocadasem ori- fícios a 20-30emde profundidade,tapadosposterior- mente. Em ambos os casos a dose recomendada refere-sea cafeeirosadultos. BESOURO'MIGDOLUS - Migdolusmorretesi(Lane,1937) Sintomas O sintomacaracterísticoé o murchamento,secae mortede plantasnovas;emconseqüênciadissoobserva-sealta percentagem defalhasna lavoura. A maiorfreqüênciade ataqueocorreno períodode janeiro a março. As larvastêmhábitossubterrâneos,epossuem,coloraçãobranco- -leitosabemcaracterística. I Figura33.Migdolus. I m.portânciaeconômica P!"Ilg'1ldeocorrênciaesporádica,mais'comumemáreasdecerrado I' 11m 1401014arcnOHOH. I'I'oVOI'/ln mo!"!.1'dORcafeeiros novos,cortando as suas raízes, ~ 110111"I'/llrtI ('oltlllrnda ('ultura de cana-de-nçúcar. Controle a) controle cultural: evitar plantio em áreas onde se cultivou, recentemente, cana-de-açúcar. Antes do plantio, em áreas sujeitas 1\ praga, fazer araçãoe gradeaçãoprofundas,para expor aR larvas ao sol; b) controlequímico: Thiodan 35 CE (Endosulfan) - 200m1/100 litros de águII Gusathion50CE (Azimphosethyl)- 100ml!100litros dI' água Aplicar5litrosdasoluçãoporcova. CIGARRAS: Quesadagigas (Oliv.) Quesadasodalis(Walker) Carinetafasciculata(Germar) Fidicina pullata (Berg.) Fidicina drewseni(Stal) Fidicinamannifera(Fabricius) Figura34.Fldicinadrewseni. Sintomas As plantaRapreRcnlam-Reclo!"6liI'IlH,dCl~folhlldllH<'muito dl'lIl litadas, podendoal~ ocorJ'<'I' 11HIIII mo!"!.I'. ali .. Ao lado dos troncosdos cafeeirosaparecem,freqüente~ente, osorifíciosdesaídadasninfasdazonadasraízesparafora dosolo. EstãosendodesenvolvidaspesquisasparadeterminaçaodedosaR de Aldicarbe Carbofuran. As dosesreferem-sea cafeeirosadultos. CUPINS - Cornitermesspp. Sintomas As folhas das cafeeirosamarelame as plantasentramem declínio,podendomorreremcasosde ataquesseveros. Ao redordas raízespode-seobservara presençadas colôniaH decupins,comos ninhoscaracterísticos. Figura35.Ninfadecigarra. Figura36.Ataquede cupins. As larvasseconcentramnosprimeiros30cmdeprofundidade, próximaà raiz principaldascafeeiras,sugandaa seivada 'planta. Importânciaeconômica Praga camumemtadasas áreascafeeirasdo Brasil, embara nãoseja de acarrênciageneralizada. O desviodeseivaprovacadapelaslarvascausaquedasde pra- duçãa,e, se nãa far devidamentecantralada,padelevar a planta à marte. Controle Inseticidasgranuladassistêmicosno solo,incorporadasa cerca d{'10emde profundidade,próximoaastroncos,comumidadesufi- ('II'III.I'para absarçãa: DiHYHton2,5G (Dissulfoton) - 75 a 100g/cova Holvi,'('x5G (DiHsulfat.on)- 40 a 50g!cova <:l'IIIIIIt.OXr,o (I'horntc) - /)01175~!cova Importânciaeconômica Pragadeocarrênciaesporádica,poucaimportante1\cnfokullurn. Alimentam-sedaliraizosdOR<:lLf(Joiros,pr.ovoeand.oumarm\uçf\o na eficiênciado ahsorçi\od.oHistemnrndiculnr. d(l di Cont1'ole a) nas covas de plantio: Aldrin 2,5ro - 10g/cova Heptacloro 5,0% - 10g/cova b) em lavouras instaladas,em irrigação: Aldrin 40 PM - soluçãoa 0,12ro PRAGAS NA PARTE AÉREA BICHO-MINEIRO - Perileucopteracoffeella(Guerr.Menev.1842) Sintomas As lagartasalimentam-sedo parênquimaexistenteentre as duas epidermesdas folhas,'deixandoáreas vazias denominadas minas;as regiõesdestruídasvãosecando,ocorreum aumentopro- g-ressivodasáreasatacadas,até provocara quedadasfolhas. Figura38.Crisálidadebichomineiro. Importânciaeconômica É a pragamaisdisseminadadacafeicultura,causandoprejuizo às lavourasemtodasas regiõescafeeirasdo pa;ís, Em funçãodosdanoscausadosàs folhas,podereduzira capll. cidadeprodutivadoscafeeirosatécercade 50ro, Desfolhasocorridasnafaseconstrutivadoscafeeiros(outubro) sãomuit'Ümaisprejudiciaisà produçãodoqueaquelasqueocorrem na fasepreparativa(julho). Controle Podeser feito por 3 processos: a) empulverizaçõesfoliares,no períododedezembroa maio, comintervalode 30 dias:--- FiKur337.Lesãoc larvade bichomineiro. BiàlÍl\. se o (D;"LvtvplIV:;) 1,6 li. 1,1JllLrul'I/lm Ethion50E (Ethion) - 1,5litros/ha LebaycidEM 50 (Fenthion)- 1,5a 2,01itroH/ha Malatol50F, (Malllthion) a,o 1it,'oH/haGusathionA (Azinphosethil) 1,5lilroH/hll ])jazi nom 60 I'~(I )jllzi 110m) 1,0 lilro/hll MI'I'IH10qllllndo n/lo (}C'orrea dcsfolha da planta, ela apresenta 11111111'C'dll~~flo1111('liplu'lclnll(' produtivll, em função das lesões provo- ("111/1"IH.I" prlll.f" I" b) Sumithion(Fenitrothion)- 1,5litrosjha Hostathion40E (Triazophos)- 1,0a 1,5litrosjha Perfekthion50 (Dimethoate)- 1,5litrosjha Cytrolane25E (Mephosfolan)- 2,0litrosjha Biagro50S (Dimethoate)-1,5litrosjha A essesinseticidaspodeser adicionadoum óleoemulsio- nável,comoaTrionaB a 1,5litrosjha,paramaioreficiência no controledapraga. inseticidasgranuladossistêmicosincorporadosao solo,a cercade 10cm de profundidade,na projeçãoda copado cafeeiro,comumidadesuficienteparaabsorçãoe intervalo mínimode 90 diasda colheita: Disyston2,5G (Dissulfoton)- 50a 60g/cova Solvirex5G (Dissulfoton)- 40gjcova 1?eB1il[19C ( \,ldiGiA.J.b) 16õ/\..vvd. Furadan5G (Carbofuran)- 20a 30g/cova Granutox5G (Phorate) - 35g/cova Cytrolane5G (:iY.1:ephosfolan)- 25g/cova Dacamox5G (Thiofanox) - 20gjcova Carbofuran5G (Carbofuran)- 20 a 25g/cova Deveser feita apenasumaou no máximoduasaplicações por ano,no períodode outubroa março. As dosesrefe- rem-sea cafeeirosadultos.Algunsdessesinseticidasestão aindaemfase de registropara usoemcafé. pulverizações:foliarescompiretróidessintéticos,a inter- valosdeaproximadamente60dias,noperíododedezembro a maio. Piredan38,4CE (Permethrin)- 130a 160ml/ha Pounce38,4CE (Permethrin)- 130a 160ml/ha Ambush50CE (Permethrin)- 100a 125ml/ha DecisEC 2,5%(Decamethrin)- 200ml/ha Belmark30 CE (Fenvalerato)- 166ml/ha Sumicidin20 CE (Fenvalerato)- 300a 500ml/ha AIKunsdessesinseticidasestãoaindaemfasede registro para usoemcafé. ARpulveri..:nçõesparacontroledebicho-mineiro,tantocom IIIRotit'idnHfOHforadoscomocom piretróides,podemser rl'i111Mrol'lldoJ>{'riodoacimaindicado,desdequeosataques lltlnjllm IIfvl'iHpl'ojudiciaiHnoscafeeiros. EssapragaestápresenteemtodasasáreascafeeirasdoRrasil, principalmentenasregiõesmaisúmidas. O ataqueda brocaprovocasensiveisprejuizosli.produção.polo apodrecimentode frutos, perdado poso,diminuição111\rl'lIdn 11 aumentodeg-ri'ioHcomdcfoitoH111\elnHHificllÇilO,pl'ojudicnndoo tipo docaféprodu..:ido. BROCA DO CAFÉ - Hypothenemushampei(Ferrari, 1867) Sintomas Osgrãosdecaféapresentam-seperfurados,destruídostotalou parcialmentenaparteinterna. c) Figura39. Brocadocafé-adulto. Os orifícios de entradada praganos grãosgeralmenteloca- lizam-sena regiãoda coroa. A praga,ao se alimentar,abre galeriasnos grãos de café, possibilitandoa infecçãopor fungos,queprovocamo apodrecimento dosfrutos. Importânciaeconômica <t<t -. Figura40.Grãosbrocados. Controle a) controlecultural:colheitabemfeita e repassedacolheita; b) controlequímico empulverização: Thiodan35 CE (Endosulfan)- 1,5a 2,0 litros/ha Lindane20 E (Lindane)- 2,0a 2,5litros/ha Perfektan(Lindane)- 2,0a 2,5litros/ha Jsolin (Lindane)- 2,0a 2,5litros/ha empolvilhamento: BHC 1,5%- 40kg/ha Os tratamentosdevemser feitos no períodode trânsito da praga(outubroa dezembro),emnúmerode2 a 3, espaçadosapro- ximadamente30dias. LAGARTAS: S'lIodoptM'(/[ru(Jipera (J. E. Smith, 1797) - lagarta- .militar,I/lK/lrta-c1os-milharais NarI(!H;/li//('rialiHm,lt(Jn'ifica(Walk., 1856)- lagarta-dos- ('11tC!1.IIIR 41\ 1 Oxydiasaturniata(Guer.) Dalceraabrasa(Herrich - Schaeffer,1854)- lagarta- -gelatinosa Agrotis ipsilon (Hufnagel,1776)- lagarta-rosca Oiketicuskirbii (Lands- Guild, 1827) - bicho-cesto Lonomia(periga)circunstans(Walker,1855)- lagarta- -urticante Automerisspp. Sintomas As lagartassão encontradasem cafeeiros,alimentando-sede folhas,pontasde r~mos,frutos e da cascade plantasnovas,pro- vocandoprejuízosquevãodesdea desfolhaparcialaté a desfolha totale mortedasplantas. Figura41.Lagartadoscafezais. A morte geralmente ocorre em cafeeiros novos, CJII/ludof\K lagartas comema cuscn, rolot/lndoo c/lule o intcrrompondo1\(,1r culação da seiva. ..7 .. . ' - \ . .. .--- Figura42. LesãodeLagartarosca,em cafeeirojovem. Importânciaeconômica Lannate 90 +Naled (Methomyl +Dibron) _ 0,6kg+0,5litro/ha Carvin 85 PM (Carbaryl) - 1,0 a 1,5kg/ha Sevin85 PM (Carbaryl) - 1,0 a 1,5kg/ha Lorsban 4E (Chlorpyrifos) - 1,0a 1,5litros/ha Thiodan 35E (Endosulfan) - 1,5 litros/ha b) controle biológico em pulverização: Dipel (Bacillus thu1-ingiensis)- 100a 500g/ha Thuricide (Bacillus thuringiensis) - 100a 500g/ha Apesardeserpragadeocorrênciaesporádica,é deimportância econômicaparaa cafeiulturadevidoà voracidadedealgumasdelãs, principalmentea lagarta-dos-cafezaise a lagarta-militar,quetêm ocorridocommaiorfreqüêncianosúltimosanos. Os ataquesprovocamsensíveisquedasdeproduçãoemlavouras adultase altas percentagensde falhas em lavourasnovas,pela reduçãoda área foliar dos cafeeirosatacadosou pela mortedas plantasjovens. Controle , Figura43. Bicho-cesto. a) controlequímico empulverização: Diptcrcx50 E (Trichlorphon)- 1,5litros/ha Di)Jtercx80 PS (Trichlorphon)- 1,5a 2,Okg/ha Lnnrmte90 (Mcthomyl)- 1,0 a 1,5kg/ha (, c'oflll'oloqllímico cio bicho-ceRtoé muito difícil, d('viclo 11 IIIHI"~'110qlll' OH cll/mlo!! ofl'rc('l'm I\R lagal'tllR, Para CHHI' ('IIRO J)III'. 111'111/11l'I'C'OH1I'IHIII'f!f'Il ('Ilt.ação mal1l1nldOR cnHllloH I' a ('riaç1io dI' "111111('01''4J'IIVO"(IVC>!Hao dl'HI'/lvolvinwnto d(~ inimiKo,'I I1l1hll'lliR cllI 1"'11'1111/1 IIIVOllrll. ÁCAROS - Oligonychusilicis (Mc Gregor, 1912) - Ácaro. -vermelho . Po1fyphagotarsonemuslatus (Banks,1904)- Ãcaro. -branco Sintomas o ácaro-vermelhoocorreno invernoe nos períodossecosdo ano; vive na páginasuperiordas folhas,raspando-as.As folhas perdemo brilho e adquiremuma coloraçãobronzeada,comose estivessemrecobertaspor uma camadade poeira. Nos ataques maisseverosa plantasofreumadesfolhaviolenta. Pigura44.Acarovermelho. H (';".,;:~ t . o (u:aro-branaoocorre nos meses de verão, nas folhas mais JlOVIlH,HPmp"ona pág-inainferior das mesmas. As folhas se defor- 11111.111,ficando oncrespadaHe com cortes e rasgaduras no limbo; O('OJ'rl',t.ILm,\)('ITI roduçaodo tamanhodas folhas e pequenadesfolha dIL" JllnJlt.Il14, 1 Importânciaeconômica o ácaro-vermelhoocorrecommaiorfreqüência,principalmente nas regiõesquentese secas;o ácaro-brancoocorremuitoespora- dicamente,empequenosfocos,depoucaimportânciapara a cafei- cultura. As lesõesprovocadasdiminuema atividadefotossintéticadas plantas,comprejuízopara a produção. Controle empulverização: Thiodan35 CE (Endosulfan)- 1,5a 2,0litros/ha Thionex35 CE (Endosulfan)- 1,5a 2,0litros/ha Malix 35E (Endosulfan)- 1,5a 2,0litros/ha Akar 25 E (Clorobenzilato)- 1,5a 2,0litros/ha Folimat 1.000 (Omethoato) - 1,0 litro/h a Enxofre PM 80 (Enxofre) - 1,5a 3,Okg/ha - empolvilhamento: Enxofre pó 40%- 35 a 40kg/ha COCHONILHAS: . Coccusviridis (Green,1889)- Cochonilha-verde Saissetia coffeae(Walker,1852)- C.ochonilha-parda Cerococcuscatenarius(Fons.1957)- Cochonilha-de-cadeia Planococcuscitri (Risso,1813)- Cochonilha-branca Ortheziainsignis(Browne,1887)- Cochonilha-de-placa Sintomas As cochonilhasda parte aéreavivemem colônias,sobre o limbofoliar,.aolongodasnervuras,ou nosramos,sugandoa soiva dasplantas,sendofacilmentevisiveis, Os cafeeirosapresentam-sodebilitados,como croscimentor('. tardado,quedade folhas(licomm<,norpotoncialde produçi\O, 1',1 ~I ~ " I J Figura45.Cochonilhaverde. Pigura46.Cochonilhabranca. rJ~J 1 A excreçãodascochonilhasfavoreceo desenvolvimentode um fungochamadofumaginasobreasfolhase ramosatacados,osquaiR se apresentamfreqüentementerecobertospor umacamadaescura, semelhanteà fuligem. Importânciaeconômica Essa pragaestádisseminadapor todasas regiõescafeeirasdo Brasil, emborarepresenteproblemasérioapenasnas regiõescom elevadoíndicepluviométrico. Os prejuízoscausadospelodesviodeseiva,peladesfolhaepcln reduçãoda atividadefoliar, emconseqüênciada presençade fuma- gina, provocamquedade produtividadedas lavourasatacadas. Controle Em pulverização,usarmisturasdeinseticidasfosforadose 6100 mineralmiscível. . Inset~cidasrecomendados: Malatol50E (Malathion)- 1,0a 1,5litros/ha FolidolEM 60 (Parathion)- 1,0litro/ha Kilval (Vamidothion)- 1,0litro/ha GusathionA (Azinphosethyl)- 1,0a 1,5litros/ha O óleo mineralmiscívelmais recomendadoé a Triona n, 1\ razãode1% dovolumeda calda,nosdiasquentes,e 1,5roa 2,0% nosdias frios. CARNEIRINHOS- Pantomorusleucoloma(Boheman,1840) . Sintomas Diversoscoleópterosqueatacam.o cafeeirorecebema deno. minaçãode carneirinhos,porémo que tem sido constatadocom maiorfreqüênciaé o Pantomorusleucoloma. O ataqueocorrenasfolhasmaisnovas,cujoabordossnocomidos de maneiradescontinua,ficandocomaspectoRcrrilhlldo. A pragatempreferênciapor plnntnsjovens,e (. mniFl('omum o Reuaparecimento(Inrl\ntp () vO/'!\o. li:! Figura 47. Pantomorus leucoloma, Importânciaeconômica Pragadepequenaimportânciaparaa cafeicultura,por ocorrer muitoesporadicamente. Controle empolvilhamento: BHC a 3% Endrin a 2% VAQUINHAS: Macrodactylussuturalis (Mannerhein,1829) Macrodactylusaffínis (Laporte,1840) Naupactu8sp. Sintomas Hnocoleópterosqueatacamo cafeeiro,geralmenteno período clI'Iwt.omhroa janeiro,destruindoflorese folhasnovas. Al(uTIdORaclultos,tamh6ma faselarval podecausarprejuízos 1\111111111I1.1\",flolA vlV(11r1no solo danificllndo aR sumi raizes. M " Figura49. Naupactussp.GentilezaDepartamentode Entomologia - ESALQ-Piracicaba Figura4M. Macrodactylus afli/JI.~ . , 11II])(}1,tânciaeconômica 'J'rata-sede pragapoucocomumà cafeicultura,observando-se apenm~focosesporádicos,causandoprejuízosde pequenamonta, Pod!'OCOI'I'CI'tambóma quedade frutos e o !'leudf!spolpanll'lIto, Y,. ,j Cont1'ole empulverização: Folidol EM 60 (Parathion)- 1,0litro/ha Folimat 1.000 (Omethoato)- 1,0litro/ha empolvilhamento: Endrin póa 1,5%ou2,0% .... I ~, '" "IDIAMIN" OU BICHO-CAPIXABA - Lagria villosa (Fabr., 1840) Sintomas É um coleópterocuja faselarval viveno lesõesà cascadostroncosde plantasnovas. solo,podendocausar .' Figura51.Frutosdespolpadospor "Idiamin".GentilezaDepartamcntode Entomologia- ESALQ-Piracicaba. Importância econômica t" , ~", ,," , .'.~"~:,;'\ , ." ,,' , ,.~,..., '", " . ~'',,', , i' _"""' ,' ' ,"'.', /', 1, ' ' ",".~ .. .',.,,~;r , ir ~~ ' ;'\~~" ~' , ,,"',' '" ,.,' -.... ~~.~~',., Figura50."ldiamin"- adultosc larvas.GentilezaDepartamentode Entomologia - ESALQ-Piracicaba. adultocausaprejuízoem frutos praticamenteemtodasas A populaçãoda praga é muito grandeem diversas1'f!g'iÜm\ cafeeiras,e praticamenteemtodoo Estadode São Paulo; apesar dissoosprejuízoscausadosàs lavourassãodepequenamonta, Cont1'ole empulverização: Thiodan35E (Endosulfan)- 1,5a 2,0litros/ha Folidol EM 60 (Parathion) - 1,0 litrojha F.olimat1.000 (Omethoato)- 1,0litrojha Lindane20 E (Lindane)- 2,0 litrosjha CARAMUJOS - Oxystilaspp. Sin tom.a,'! 01'1earamujoH alimt'nlam-sc da casca cio tI'OI1(,o,dOH1'lImOHdOM t'/l ft.('j1'01'1(' ta 111!lt'm dllH 1'0111111'1,AH pal'toH aLa('adaH l'iI'H111dl',,\("IM, \',\(IHH do lIlalwi I'H dI'HIIIIII'OI'lIl(' I' ('Hl'IIt't('I'jHU('a, H!'g'lIi IIdo-H(' o ddi 11hll 1IIt'1Ito dllM plH111111'1t', C'OIlI rl'l'C)ilt'llI'ill, a mol't.c~das II1I'MmaH, úfl As plantas atacadnAficllm nmarelndnse, em CIUIOAdo IltIlQU(1 :i('v(>ro,sofrem acentuadoprocessode definhamenlo. ~I Figura52.Caramujo. O ataqueé mais freqüenteno início do verão, após um período ( huvmlOacompanhadode calor. Figura53.Cigarrinhas. Importância econômica PI'Ilg-a de ocorrência esporádica e de pequena importância para a cafeicultura. É comum encontrar formigas associadasa elas, atraídas pOl' uma excreçãodas cigari"inhas. ( 'ol/trole ('m pulverização,nos troncos: Slug-itPM 50 (Metaldeido) - soluçãoa 0,5% iHcaHg-ranuladas,ao redor dos troncos, sob a saia dos ('afcciros: H.odimol (Metaldeido) - 2,Okgjha Malalcsmas(Metaldeido)- 2,0 a 3,Okgjha Papa-leHmaH(Metaldeido) - 2,0 a 3,Okgjha A nlilesmaH (Metaldeido) - 2,0 a 3,Okgjha Importânciaeconômica Praga de pequenaimportância,por ser de ocorrênciapouco comum. A sucçãocontínuade seivaprovocaprejuízosà produção,l' aHpicadasda pragaabremferidasn.oscafeeiros,porondeoco)'J'l'm infecçõesfúngicas. Cont1'ole ('I(:A ItRI NIIA-DO-CAFEEIRO - Aethalion 1'eticulatum (Lin. 17ti7) em po.Jvilhamento: Endrin pó a 1,5% ou 2,0% em plllvl'l'i~açilO: Lindllnu 20 1'1(Linclulu') 2,0 IitroHjha 1'hiodan :H, ('I': (It:ncloHUII'/ln) 1,5 a 2,0 1il"OH/hll S i /I t o 1/1It.'1 ÂH ('jg-Hl'I'inhaHvivem em colôniaH, nos ponteiros e pontaH dI;! I IIIIOH,l'\uJ~andoa s{'iva dos cafeeiros. ',li . .' .. .6Iri.. . ..... ....... .. ..../,, MORCAH.J)AHI"HU1'AS- Ceratitiscapitata,(Wied.,1824) AnaHt1'(lphafmtercula(Wied.,1830) ('oul/'ol(' Sintomas . empulverização: Dipterex 50 E (Trichlorphon) - 1,5 litros/ha Malatol50E (Malathion)- 1,5a 2,0litros/ha LebaycidEM 50 (Fenthion)- 1,5a 2,0litros/ha Para controledoadulto,misturaraosinseticidasacimaaçlícl\l' mascavooumelaço,na proporçãode3kgpor 100litros deágul\,(' pulverizaremapenasumladoda planta. o ataqueocorreemfrutos verdese maduros. As larvasalimentam-sedassubstânciasaçucaradasdosfrutos; osorifíciosfeitosna cascadosfrutospelosadultose larvaspossi- hilitama entradade fungoscausadoresde infecçõessecundárias. 60 PRAGAS DO GRÃOARMAZENADO CARUNCHODASTULHAS- Araecerus fasciculatus (De (;(1('1', 1775) Sintomas .. As larvasalimentam-sedosrestosdemucilagemexistentonOR grãosde café, e, quandoatingemum estádiomais desenvolvido, do próprio tecidodas sementes.- Figura54- Moscadasfrutas.GentilezaDepartamentodeEntomologia ESALQ- Piracicaba. Comoconseqüênciado ataqueocorrequedade frutos, apo- drecimentoe maiorpercentagemde frutos chochose enegrecidos. lmportândaeconômica A pragaestápresenteemtodasas regiõescafeeiras,embora nilo tenhaexpressãoeconômica. Ataquesseverospodemprejudicaro tipo de café,pelamaior incidênciade grãoschochose pretos. Figura55.Carunchodastulhas. '- " Os grãosde caf('aprm~ontam-seperfurados,comgaleriash(lm mais largasque aquOh\RPl'ovocl\daspela broca. 111 .,'\ J /-J : L I .tt .',' , ,4 t ,... , .. I , ,; . I IIII/w/'lr;l/cin econômica (.; a principal praga do café armazenado. P,'ovoca danos consideráveis,podendo causar quebra de até :W% do peso do café em um período de armazel1amentode apro- ximadamente6 meses. ('ontrole Expurgo, em câmaras ou sob cobertura plástica, c.omvedação total do ambientea ser tratado; Brometo de metila - 18 a 22cc/m3 de câmara, durante 18 horas Fosfina (Phostoxin) - 1,5g/m3de câmara,durante 72 horas Com medida complementar,polvilhar as paredes e piso do armaz{'mou tulha com Malathion pó 4%, ou nebulizar com Mala- thion emulsão,na dose de 2,8 litros/l.000m3 de ambiente a ser tratado. . TRAÇA-DAS-TULHAS - Auximobasis coffeaella (Busck, 1925.) Figura57. Grãosdanificadospelastraças. Sintomas A praga p.odeatacar o café tanto no terreiro corno após o armazenamento,emboratenha preferênciapelas tulhas e armazéns. As larvas alimentam-sp.dos cotilédones, destruindo parcial- menteos frutos. 1mp01.tânciaeconômica Praga de importância secundária; dificilmente causaprejuízos consideráveisao café armazenado. ,; ;P .... · ,.,;4(' '-'tControle o controlequímicodo carunchoé eficienteno controledos adultose larvas da traça; será necessárioum segundoexpurgo ]5 a 20diasapóso primeiro,paraeliminartambémaslarvasresul- tantesdosovosecrisálidasexistentesnaépocadoprimeiroexpurgo. O polvilhamentoou a nebulizaçãoindicadosdeverãoser no- tm'nos,quandoas mariposassaemdo interior das sacasou dos monteselecafé. fi2 1--' 1:lglIL' 'ir., Traça,bs t111has, V. DOENÇAS O cafeeiroé suscetívela váriasdoençasque,influenciadaspor umasériede fatores,principalmenteos deordemclimática,podem muitasvezescausardanosconsideráveis,chegandoa comprometer a produçãoe o desenvolvimentodasplantas. Algumasdelasocorremsistematicamente,necessitando,assim, de um controlepreventivo,ao passoque outrassãomais esporá- dicas,demandandocontroleem funçãode seus aparecimentose grausdeinfestação. Nos itens a seguir fornecemosmeiospara identificaçãodas principaisdoençasdo cafeeiro,bem como suas importânciase métodosde controle. FERRUGEM DO CAFEEIRO Agentecausal:Himileia vastatrix-' Berk et Br.) Sintomas Os primeirossintomassão obseryadosna face inferior das folhas, pelo aparecimentode pequenaspontuaçõesamareladas. Essaspontuaçõesse desenvolvem,tomamcoloraçãocadavezmais intensae, quandoatingem2mm dediâmetro,apareceJ.U..!.esõesna páginasuperior. Nessa oportunidadeficam visíveis na inferiormassaspulverulentas,amarelo-alaranjadas,constituídasde esporos(uredosporos).À medidaque as folhas envelhecem,as manchaspodemapresentarnecrosedotecidofoliar, docentropara fi periferia,tornando-separdacentase secandoem seguida. Importânciaeconômica As folhas atacadascaemprematuramente,retardandoo de- senvolvimentoda planta,comprometendoa formaçãoe pegamento dosbotõesflorais e, conseqüentemente,as produções.A falta de termoscomparativosentre lavourastratadase não tratadase a ocorrênciade condiçõesclimáticasdesfavoráveisao desenvolvi- mentoda doençaem determinadosanos têm induzidoa um des- créditosobrea real importânciada doença. Tmnsmissão Vento,chuva,insetose o homem. Controle Pulverizaçõespreventivas: fung-icidaflcúpricoscom50% de cobremetálico- 4kg/1.000 covas; fung-icidMc(lpricoscom3570decobremetálico- 5kg'/1.000 covas. 1\4 'T" Fi~nr;l '>11. Ferrugem. Sintoma na página IIlfC'rlOr Figura59. Ferrugem.Sintomanapáginasuperior. J Em lavourascarregadas,o períododeaplicaçãoé dedezembro a abril,emnúmerode5,comintervalode30diasumada outra. Em lavourascompoucacargae emregiõesmaisbaixas,com predominânciade altas temperaturas,os tratamentosdevemser iniciadosemfunçãododesenvolvimentoda doença,podendoatéser dispensados. MANCHA-A UREOLADA Agentecausal:Pseudomonasgarçae(Amaral,Teixeirae Pinheiro) Sintomas Aparecemcom freqüêncianas folhas das plantas jovens. Caracterizam-sepeloaparecimentodemanchasdecoloraçãoparda, circundadaspor um grandehalo amarelo,tendendoa se localizar nas margensdo limbo, dandoàs folhas um contornoirregular. As folhasnovasapresentamp.ontuaçõesescurase formatototal- menteirregular. Nas lavourasseveramenteatacadashá grande desfolha,podendoocorrera secade ramos. Pi~ma fiO. Mandta :Illf('olada. 1111 Figura61.Cafeeirosobaçãodamanchaaureolada. Importância econômica Atrasa o desenvolvimentodo cafeeiro, causandodeHrolhll~ acentuadasemplantasadultase emmudasno viveiro. A manl'l1ll -aureoladatêm sido umaconstantenos últimosanos nllH"(',dl)oM úmidassujeitasa ventos.. Transmissão Condiçõesclimáticas de frio e umidadefavorecemo deHlHlVol vimento da doença. As lesões nos bordos das folhas, devido no atritoentreelaspor ação do vento,abremcaminhoà infecção. Controle Em lavourasjá instaladasno campo,uso de quebra-ventospam proteger as plantas. Em viveiros, efetuar a proteçãodas mudas contm 11açiio <1o~ ventos; caso apareçaa doença,ermdicar ou iROlarIIH plantlls ar". tadag das sadias e pt1lveri~llr/lH mudaHcom rUI1g'Íl'idIlHII bIlH" til' oxicloretode cobre,11m('otH'l'nL"IIÇIIOde O,:\?'t,11n,/)(;i,. 117 ( 'I'~lU'OS1'0lUo:.n: (lU MA Neli A I>I'~,O1.11O PA ItDO Al{t'lIt.1'('Il11HIII: Cl'I'c()I!/lora ('off(!ícola (Berk ot Cool(O) Sintomas Munifestam-senas folhas,atravésde manchasesparsas,com t.altlullhovariável e conformaçãomais ou menoscircular. As lI1uIlt'hassãodecoloraçãopardo-clara,ficandocomo centrobranco aeiIIzcntado,dandoo aspectode um olho. Ao seuredorforma-se 11mhaloestreito,amarelado.Nos frutosas manchasapresenta,m-se maiH:tlong-adase decormaisescura.Na partelesadaa polpaseca, fit'andoaderenteaopergaminho. 1m/lo1'lánciaeconômica No viveiro, quandoo ataqueé intenso,provocadesfolha, atra- sando o desenvolvimentodas mudas. Figura62.Cercosporiose. Nas lavourasadultas,a quedaprecocedos frutos, o aumento de~rãoschochose a.desfolhacausadapeladoençacontribuempara prejuízosda safra pendentee futura. Recentementeessadoença, queeramaiscomumemlavourascomproblemasnutricionaise em viveiros,temaparecidoem lavourasbemnutridas,causandopre- juízosemtermosde quedaprecocede frutos. 68 . I L Figura63.Cercosporioseemfrutose folhas. Transmissão Fatores comobaixas temperaturas,alto índice de umidadt', ventosfrios e excessode insolaçãofavorecemo aparecimentoda doença.Lavourasmalnutridas,bemcomoviveirospreparadosem maussubstratos,influemnodesenvolvimentoe severidadedadoença. Controle Na escolhadolocaldoviveirodeve-seevitarlocaisúmidos,mal drenados,usar substratosrecomendadose comboaspropriedades físicas. Evitar excessode irrigação. O controlequímicoé feito pelaalternânciade putverizaçõesde fungicidasà basede cobree zineb,em concentraçõesde 0,3% e 0,25%, respectivamente;no campo,recomenda-sepulverizaçõescom fungicidascúpricos,nas mesmasdosesindicadasparaa ferrugem. SECA-DE-PONTEIROS ou SECA-DE-RAMOS ou DIE-BACK Agente causal: Colletot1-ichumcoffeanum,Pseudomonasgarcae, Phomasppe deficiênciasnutricionais Sintomas Trata-sede designaçãogenéricadosefeitosde secade ramos e ponteirosdoscafeeiros.Os ramosatacadossecamda extremidade paraa base,nãohádesenvolvimentovegetativo,osfrutosescurecem e tendema chochear. 69 Pi~ur:l65. Sec, .I.. ponteirospor doença. 70 /1II/lIIrlti//(';(t /'C'/I'I/.tillli('(/ I lifluemneKativamelll('nodesenvolminetovegetativodo(~af('('II'O, ('om reflexos diretos na sua produtividade. Nos ('asosde ataque mais intenso, provocam elevada I)('r('('n taKemde g-I'ãoschochos. T1'allsmi.'!são Fatores comochuvas,ventos frios e úmidos,exce8SOdI' ('lirJ.CII e deficiêncianutricionais são os responsáveispelo aparel'ÍnH'lIl.odll doença. Controle Instalaçãode quebra-ventose uma nutrição eficienteda plalllll Nos casosem quese comprovarque o problemaé devidoao al.a(III(' de fungos, poderá se fazer pulverizaçõescom fung-icidas,('ornoo oxicloretodecobreou o Ortho-Difolatan (Captafol). Figura64. Secade ponteirosnutricional. }.'~ Agentecausal: Rizoctoniasolani (Kühn) Pelliculariafilamentosa(Pat.) Rogers RIZOCTONIOSE ouDAMPING-OFF ou TOMBAMF.NTO .... .. Sintomas Aparece em viveiro. A planta atacadaapresentaum esll'l\ll~fU lamentona região do colo, rente ao solo,prejudicandoa I'irculaçao da seiva e provocandoo tombamentoe morte da planta. 0('01'1'1'o IIpodl'ecimentodo tecidoda cascana região atacada. Quandose usam mudasinfectadaspara plantio, a d()('lIçapod.. 14('manifestar no campoàs vezesaté um ano apÓso pllllllio, IIpllr.. ('('lidolesÜesno colo, formação de calo e entumcseimenlo(10t('('ldo 1I('ílllada lesão,culminandocom a quebraou tombamenl.oda plalll.lI 111'14141'lo('al c a morte dn nH'smn. "11 Pil\uról 66. Rizoctoniosc. Figura67. Rizoctoniosetardiano campo. 72 .,... " .',r. '1 1mpo.l'tânciaeconômicn Causa morte das mudinhagcom muitas falhas no viveiro, alóm de morte de plantas no campo. Transmissão o agentecausalé um fungode solo comgrandecapacidaclt' saprofítica. Condiçõesde umidadeem excessofavorecemo HOU desenvolvimento. Controle A escolhado local a ser instalado o viveiro é important(' 11I1 prevençãoda doença,devendo-seevitar baixadas úmidas e eXCOMHO de sombra. O tratamentoquímico deve ser preventivo,alternl\ndo pulverizaçõescom fungicidas à base de cobre e zineb, em COIH'ml trações de 0,3% e 0,25%, respectivamente. O PCNB 75% tambémé indicado para tratamento do gonnl nador de areia, na dose de 4 litros/m2 de uma soluçãoa O,57t"do produtocomercial,antesdesefazer a semeação.Esperar no míuimo uma semanapara realizar a semeação. O PCNB 75ro pode também ser usado em pulverização Robl'(' as mudas,desdeque não em excesso. CANELA-SECA Agentecausal:A.'~cochytacoffeae(P. Henn) Sintomas i , , ./1 SãoobservadosemviveirosatacandomudasemseusdiversoR estádiosde desenvolvimento.Ocorreuma constriçãoda ca",cado caule,quepodeaparecera diferentesdistânciasdo nível do HO!O, sempreabaixodasfolhascotiledonares,afetandoo caulel' o d1''''011. volvimentodasmudas. -I A lesão é bom ('lIrll('1t'rIHU('II,formando uma dopreHHllo"'('(~II na casca,de COIOI'lIÇIlOVlll'illvoldOHdoo marrom-claroaté o mILITO'" .(~se\lro. ROSELINIOSE ou MAL. 1>I'~.QUArl'RO-ANOS Agentecausal:Roselliniaspp. Sintomas A plantamostraevidênciasdeumsistemaradiculardeficiento, comamarelecimentoe manchade folhas,culminandocoma morto. As raÍzesapresentampodridão,comcompletadestruiçllodo~ tecidos. Em estádioavançadodadoença,umcortelongitudinal011tr/lIlM. versalacusaa presençade linhase pontuaçõesdecoloraçi1opllrdo -escuraa preto,abaixoda cascadas raÍzes. r~" II Importância econômica É responsávelpelo aparecimentode morte de plantas e nunu' rosas falhas em reboleirasno cafezal. É comumem áreas com Hlln perc~ntagemde matéria orgânica no solo. . ...- - - - Figura68.Canelaseca. Imp01.tânciaeconômica A lesãona cascaprejudicaa circulaçãoda seiva,provocando atrasono desenvolvimentoe atémortedasmudas.Depoisdo tom- bamento,é a doençaquetemcausadomaisprejuÍzonosviveirosdecafé. Transmissão Não se tem dadosconcretossobre a~transmissãoda doença. Controle Deve ser preventivo,alternandofungicidas à basede Captafol com fungicidas cúpricos, visando ao controle da Canela-secae do Tombamento Normalmente,2 aplicaçõesde Captafol e 2 de fungicida cúprico Rãosuficientespara controlar a Canela-seca,iniciandoostratamentos quando as mudas estiveremno estádio de palito de fósforo. Os fungicidas indicadossão: Ortho-Difolatan 4 F (Captafol) - 0,2~h a 0,4% Odho-Difolatan 50 PM (Captafol) - 0,2% a 0,4% Or~llO-I>ifolatall 80 PM (Caplafol) - 0,15% a 0,25% 1"lIng-icidasellpricOR- 0,3% a 0,5% Figura69.Rosc\iniosc. Transmissão O fungo constitui parte da rIora natural dos tcrr('noR, (\ Mt' desenvolvebem em toeml o rnfZeIolremanescentesde derrubndnA, quando esse mlllerinl ('lIft'l\ t'lI1 dt'('ompoRiçi\o. 74 '/6 }.;xceHMode umidade e baixa insolnção faVOl'el~ern() dcsenvolvi- menlo do fungo. Imp01'tânciaeconômica Até o momentotrala-Rede doençasemexpressãoeconômicanfl cultura do café.Controle Recomenda-seproceder à eliminação de tOCORe raízes, além da correçãoda acidezdo solo. Erradicação das plantas atacadase aplicaçãode 500a 700g de ('al virg-em,ou 2kg de calcário por cova, logo após a erradicação. () replantionessascovaspoderá ser feito 4 a 6 mesesapósa elimi- naçãodas plantas atacadas. MANCHA-ANULAR Agente causal: vírus MANCHA-DE-ÓLEO Sintomas Nas folhasaparecemmanchasde cor verdeamarelada,sendo que no centroexisteum pontoclaro, circundandopor, um anel estreito,de coloraçãoverde-escuro.Geralmenteas manchasacom- panhamas nervurasprincipale secundáriase têmumaformaalon- gada,comlimitessinuosos.Nos frutosemestadocerejaverifica-se círculosregularesmaispálidosqueo restodofruto ouentãoverda- deirosanéisclaros. A~entecausal:provavelmentecausadopor vírus Sintomas Nas folhasaparecempequenasmanchasredondasdecor verde maiMclaraqueo restoda folha,assemelhando-seà manchadeóleo, 1':Rsasmanchasraramenteultrapassamo diâmetrode 1 a 3 milí- metros. Nas folhas novasnota-seum encrespamentoe perdade turgescência.Na maioriadosfrutosdeplantasdoentesobservam-se lesõesarredondadas,deprimidase bastanteuniformes.Em geralos frutos sãomenoresqueos dasplantassadiase algunsse tornam necróticose caem,especialmentequandoa plantase achabastante afetadapeladoença. Figura71.Mancha-anular. Importância eco1Wmica Doença sem importância econômicapara a cafeicultura. Figura70.Mancha-de-óleo. Trlfnsmissão Ambientes úmidoHHãomaiHfavoráveisà doença. 76 77 AJ{l'lItl' ('awml: M/I(!(~1ULritríco[or (Berk, d Curl.) (Um pJwlia flal'Ü/a - Maubl.et RanKel) Saac. ou Controle No Brasil nãoexislerel'onH'mlaçii.odecontrole.Na CostaRira. é indicadaa aplicaçãodeArRenill\.odechumboa 3kg/hadoprodu\.o comercial,em3 aplicações.Es~msaplicaçõesdevemser aSHol'iadaH comsulfatodezinco,umavezqueo produtoacimainduzdeficiêllda dezincoaocafeeiro. MAN(,IIA AM l.mICANA Swlolllu .'1 As folhas atacadasapresentammanchascirculares visíveis em anil/as as pág-inasda folha, sendolisas e planas na parte superior I' 1iJ{l'irament.edeprimidas na página inferior. Essas manchassão dI' ('or uniforme,pardo-clara,apresentandoemcondiçõesde umidade I' I.l'ml>cra\.uraelevadaspequenascabeçasamarelo-claras,que são III-!formas de reproduçãodo fungo, responsáveispela disseminação (111doença. Em estadoavançadoda doença,o tecido afetado pode de:i"render-~e,deixando perfurações nas folhas. FUMAGINA Agentecausal:Capnodiumb1'asilriensis(Putt.) , ;. " ~.'" ~ \ ',' I I, Sintomas A doençaaparecesempreassociadaa umataquedecochonilhas. Essasexcretamumasubstânciaadocicadaaolongodasfolhase dos ramos,queservedenutriçãoao fungo,provocandoo aparecimento da fumagina.As folhase ramosficamcobertosde umapelícula preta,quefaz lembrarfuligem.Podeparasitar o cafeeironocampo ou mudasno viveiro. \ l. Figura72.Mancha-americana. Figura73,Fumagina, .. .\ " ,, I I tl/1JOrtânciaeconômica Praticamentenãoapresentasurtosgeneralizados,nãoapresen- IlIndonenhumaimportânciaeconômica.A suaocorrênciaé restrita 1\umaououtraplantadentroda lavourae,emSãoPaulo,somente ()('orreemcafeeirosdolitoral. 'I'ra.?1smissão AtravéRde respingosda chuva. 78 J II/l)(H'lâu('1(l,econumica (.;uma doençasemexpressãoeconômicano Brasil. 'I'/,(Iu.'w1issãll LITERATURA CONSULTADA A disseminaçãodascochonilhasespalhatambémo fungo. Controle CIIEBABI, A. & GONÇÂLVES, J. C. Deficiênciasminerais no cafooiro Campinas,CATI, Ago. 1970.28p. (Boletim técnico,56) COSTA, T. et alii. Cultura do café. Campinas,CATI, 1977. p.50-82. CALLI, F. et alii. Manualde fitopatologia.São Paulo, Ceres,1968.640p. (;ALLO, D. et alii. Manual de entomologia:pagasdas plantase seu cO/lt.roll! SÜo Paulo, Ceres,1970. 858p. Ill~INRICH, W. O. & ABRAIfÃO, J. Pragas e doençasdo cafeeiro.São Paulo, Instituto Biológico,1966. 44p. LORDELLO, L. G. E. Nematóidesdas plantas cultivadas2. ed. São Paulo, Nobel, 1973. 197p. RIO DE JANEIRO. Instituto Brasileirodo Café. Grupo Executivode Rado nalizaçãoda Cafeicultura. Cultura de Café no Brasil: manual de rOl.(I mendações.Rio de Janeiro, IBC/GERCA, 1974. 261p. O controledascochonilhaseliminaas condiçõesfavoráveisao desenvolvimentodo fungo,eliminandoa doença. H) HI
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