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Brasil Os três poderes

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FATEC - FACULDADE DE TECNOLOGIA DO IPIRANGA 
 
 
 
 
 
 
 
BRASIL: OS TRÊS PODERES 
 
 
 
 
EMERSON NASCIMENTO SANTOS 
 
 
 
 
Disciplina: Ética e Responsabilidade Social 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2017 
Brasil: Os três poderes 
O Brasil adotou, desde um plebiscito em 1993, o regime de República 
Constitucional Federativa Presidencialista, que o divide na tripartição de poderes 
como em qualquer outro país democrático. 
Dentro do conceito de República Federativa, o Brasil é dividido em 26 estados 
federativos e um Distrito Federal, onde se situa a capital, Brasília. Cada estado 
federativo e o Distrito Federal apresenta a divisão de poder em esferas 
estaduais, que convergem de acordo com as conveniências regionais, de 
maneira a não ferir a isonomia nacional. 
No Brasil, acontece uma particularidade em relação aos três poderes, quando 
se fala de Ministério Público da União, pois esse é um órgão que exerce um 
poder considerável na estrutura social e política do país, uma vez que age como 
um órgão regulador e defensor da ordem pública e jurídica da sociedade, 
dividindo-se em sua estrutura em outros ministérios públicos. 
Poder Executivo 
O Poder Executivo no Brasil tem a função de executar as leis já existentes, o 
poder executivo é representado, a nível nacional pelo Presidente, a nível 
Estadual pelo governador e a nível Municipal pelo prefeito de acordo com a lei 
brasileira. 
O presidente é o chefe de estado, ele representa o povo e a nação do país. O 
presidente entre outras funções tem o dever de manter, defender e cumprir a 
constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar 
a união, a integridade e a independência do Brasil. Embora, conceitualmente, o 
Poder Executivo faça executar as leis elaboradas pelo Poder Legislativo, o 
Presidente da República pode iniciar o processo legislativo. A Constituição 
permite que adote medidas provisórias em caso de relevância e urgência, 
proponha emendas à Constituição, projetos de leis complementares e ordinárias 
ou, ainda, leis delegadas. Da mesma forma que lhe atribui o direito de rejeitar ou 
sancionar matérias já aprovadas pelo Legislativo. 
O governador é o chefe máximo do poder executivo de um estado, no caso do 
Brasil, os estados integrantes possuem determinada autonomia. Por outro lado, 
isso não funciona perfeitamente na prática, já que o governo federal centraliza 
todo o arrecadamento de recursos, e os distribui, minando a autonomia do 
estado. Já o dinheiro gerado dentro do estado pertence exclusivamente a ele, 
são recursos vindos de impostos estaduais, como o ICMS ou IPVA. 
O prefeito é o chefe do município, ele se torna o porta-voz natural dos interesses 
e das reivindicações municipais perante a câmara, as outras esferas de governo 
e quaisquer forças que possam contribuir para o bem-estar da população e o 
progresso e manutenção do município. 
Poder Legislativo 
O poder legislativo no Brasil tem a função de criar, emendar, alterar e revogar as 
leis, no âmbito nacional o sistema legislativo é bicameral, ou seja, é exercido 
pelo Congresso Nacional dividido em dois órgãos, no âmbito estadual e distrital 
o sistema legislativo é unicameral, ou seja, é exercido por apenas um órgão, a 
câmara estadual ou pela câmara distrital, no âmbito municipal o sistema 
legislativo também é o unicameral, exercido câmera de vereadores. 
Este sistema já era previsto em nossa primeira constituição republicana de 1891, 
no artigo 16, § 1º, que adotou a denominação de congresso nacional, composto 
por duas casas: a câmara dos deputados e o senado federal. Esta denominação 
tornou-se tradicional em nossa sistemática constitucional, com exceção da 
Constituição de 1937, que usou o termo "Parlamento Nacional". 
O Poder Legislativo tem a característica de ser o órgão representativo da 
soberania popular, e também, do ponto de vista jurídico formal, do seu 
imediatismo à Constituição, já que se subordina a determinados princípios 
constitucionais e legais, obedecendo ao chamado princípio da hierarquia das 
normas constitucionais ou da supremacia da constituição. 
 
Poder Judiciário 
Fazem parte do poder judiciário segundo o art. 92 da constituição: 
• O Supremo Tribunal Federal: É o órgão máximo do Poder Judiciário, 
tendo como competência precípua a guarda da Constituição Federal. É 
composto por 11 ministros nomeados pelo Presidente da República, 
depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal. Apreciam além da 
matéria atinente a sua competência originária, recursos extraordinários 
cabíveis em razão de desobediência à Constituição Federal. 
• O Superior Tribunal de Justiça: Responsável pela guarda do direito 
nacional infraconstitucional mediante harmonização das decisões 
proferidas pelos tribunais regionais federais e pelos tribunais estaduais de 
segunda instância. Compõe-se de, no mínimo, 33 ministros nomeados 
pelo Presidente da República. Aprecia, além da matéria referente à sua 
competência originária, recursos especiais cabíveis quando contrariadas 
leis federais. 
• Os Tribunais Regionais: Julgam ações provenientes de vários estados do 
país, divididos por regiões. São eles: os Tribunais Regionais Federais 
(divididos em 5 regiões), os Tribunais Regionais do Trabalho (divididos 
em 24 regiões) e os Tribunais Regionais Eleitorais (divididos em 27 
regiões). 
• Os Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal: São 
organizados de acordo com os princípios e normas da constituição 
Estadual e do Estatuto da Magistratura. Apreciam, em grau de recurso ou 
em razão de sua competência originária, as matérias comuns que não se 
encaixam na competência das justiças federais especializadas. 
• Os Juízos de primeira instância: São onde se iniciam, na maioria das 
vezes, as ações judiciais estaduais e federais (comuns e especializadas). 
Compreende os juízes estaduais e os federais comuns e da justiça 
especializada (juízes do trabalho, eleitorais, militares). 
• O Conselho Nacional de Justiça: O Conselho Nacional de Justiça foi 
criado pela emenda constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004 e 
instalado em 14 de junho de 2005, com a função de controlar a atuação 
administrativa e financeira dos órgãos do poder Judiciário brasileiro. 
Também é encarregado da supervisão do desempenho funcional dos 
juízes. 
 
O relacionamento dos três poderes 
Para que os três poderes possam funcionar bem, eles precisam estar sempre se 
fiscalizando mutualmente, para que cada um garanta que os outros estão 
funcionando corretamente. Dessa forma o poder não fica concentrado nas mãos 
de uma pessoa só, e se tornar mais difícil para o Estado tomar decisões que não 
sejam para o bem da população.

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