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Experimento 1: Densidade Docente: Marco Adriano Discente: Edilson Coutinho Myllena Medeiros Samir Knauer IFRJ - Nilópolis 2016.1 Introdução: Neste relatório iremos aferir indiretamente a densidade de um cilindro utilizando dois conjuntos de medição distintos, um com maior precisão que o outro. A densidade é uma característica própria de cada material, sendo ela denominada como uma propriedade específica. Onde podemos estimar a partir da razão entre a massa da substância e o seu volume. Equação 1 Sendo a equação 1 evocada acima utilizada também para apresentar a Massa Específica. Apesar de serem apresentados a partir da mesma fórmula os conceitos mencionados acima apresentam características distintas. Quando falamos de Massa Específica estamos nos referindo a uma porção de uma determinada substancia heterogênea e maciça, como na figura a seguir. Figura 1 Já a Densidade é quando nos referimos a um corpo homogêneo ou oco como podemos ver na figura abaixo. Figura 2 Objetivos: Medir a densidade de um cilindro com dois conjuntos de instrumentos. Materiais: Cilindro de Nylon Conjunto 1 Régua milimetrada Dinamômetro Conjunto 2 Paquímetro Balança digital Metodologia: Utilizar os conjuntos de instrumentos para aferir os dados solicitados no roteiro. Adotar o primeiro conjunto de instrumentos, com o auxílio de uma régua podemos medir as dimensões como altura e diâmetro e assim obter o volume do cilindro Figura 3 e com o dinamômetro obteremos o peso do objeto e a seguir calculamos a massa. Figura 3 Para aferir o peso do cilindro utilizaremos o dinamômetro e a partir desse dado colhido acharemos a massa do material. Onde o dinamômetro é uma ferramenta que utiliza como princípio de funcionamento o conceito de elasticidade linear dos materiais metálicos. A escala no dinamômetro é normalmente feita para indicar a Força F exercida nas extremidades. Quando o corpo é deslocado de uma distância x a partir de sua posição de equilíbrio, a mola exerce sobre ele uma força, dada pela Lei de Hooke: O sinal negativo indica que a força é uma força restauradora, isto é, ela tem o sentido oposto ao do deslocamento a partir da posição de equilíbrio. Notemos que na posição de equilíbrio, a força elástica é nula. E, em sua amplitude máxima, a força atinge o seu valor máximo. Sabemos que a constante elástica da mola, dita como k, é diferente para cada mola, sendo vista como uma medida para a sua rigidez. Para o cálculo dessa constante foram utilizadas as seguintes relações: Figura 4 A partir dos dados colhidos podemos obter o valor da densidade da forma citada acima na Equação 1. Na segunda parte do experimento utilizaremos o conjunto 2 de instrumentos para aferir os mesmos dados colhidos acima, para que possamos comparar os resultados. Dados Conjunto 1 Altura (h) = 50 ± 0,5 mm Diâmetro (d) = 9,5 ± 0,5 mm Volume (V) = 18,6 ± 0,37 µm³ Peso (P) = 0,1 ± 0,01 N Massa (m) = 10,22 ± 1,02 g Densidade (ρ) = 0,549 ± 0,054 g/cm³ Tabela 1 Conjunto 2 Altura (h) = 50 ± 0,02 mm Diâmetro (d) = 9,7 ± 0,02 mm Volume (V) = 19,0 µm³ Massa (m) = 9,85 ± 0,005 g Densidade (ρ) = 0,518 ± 0,015 g/cm³ Tabela 2 Na tabela 2 não foi apresentada a incerteza associada ao volume pois o seu valor é muito pequeno. Para os cálculos das incertezas foi utilizado a equação a seguir, sendo dF/dx e dF/ dy as derivadas das formulas (densidade e volume) com relação as suas variáveis. Análise dos dados: Com os dados obtidos acima com o conjunto de materiais, podemos calcular os outros itens das tabelas apresentado anteriormente. Conclusão: Analisando e comparando os dados dos dois conjuntos de instrumentos podemos observar que o segundo conjunto tem um maior rigor nas medidas, e logo assim, uma maior exatidão nos cálculos realizados. Essa conclusão é devido ao pequeno valor obtido na incerteza das medições. Tendo em vista os resultados experimentais, podemos observar a que o paquímetro, por exemplo, é um instrumento de precisão. Referências: HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física. Vol. 2. 8 ed. Editora LTC, 2009. Capítulo 14 TIPLER, P. A. Física. Vol 1. 6 ed. LTC, 1999. Capítulo 13
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