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LO G Í S T I C A PA R A E - C O M M E R C E entenda as etapas da coleta à entrega LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE: ENTENDA AS ETAPAS DA COLETA À ENTREGA PÁGINA 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA PARA O E-COMMERCE 3. AS ETAPAS DA LOGÍSTICA DE UM E-COMMERCE 3.1 Gestão de estoque 3.2 Pedido, pagamento e aprovação 3.3 Conferência de estoque e separação do pedido 3.4 Expedição de notas e do pedido junto ao operador logístico 3.5 Embalagem 3.6 Coleta e carregamento 3.7 Entrega ao cliente 3.8 Logística reversa 3.9 Cancelamento 3.10 Dica extra: rastreamento e prazos 4. COMO CALCULAR O VALOR DO FRETE? 4.1 Como tornar o frete mais atrativo 4.1.1 Frete grátis 4.1.2 Frete grátis segmentado 4.1.3 Retirada em loja 5. CONCLUSÃO 6. SOBRE A DIÁLOGO LOGÍSTICA RAD PDF Rectangle PÁGINA 3 1. INTRODUÇÃO Até a Segunda Guerra Mundial, a logística era um setor restrito ao transporte de mercadorias bélicas, exércitos e mantimentos para trincheiras. Mas após o fim do conflito, ela começou a ser utilizada também para fins comerciais e no auxílio à reconstrução dos países atingidos por bombardeios. De lá para cá, o sistema evolui bastante, assim como a exigência dos consumidores à respeito dele. Hoje, com o crescimento exponencial da internet as operações logísticas se tornaram ainda mais complexas e necessárias. Para se ter uma ideia do tamanho do mercado, somente em 2016 os brasileiros desembolsaram mais de R$ 44 bilhões em compras online, segundo um relatório da Fecomércio. Ainda segundo a pesquisa, 23,1 milhões de consumidores virtuais fizeram ao menos uma compra apenas nos primeiros seis meses do ano passado - um crescimento de 31% em comparação ao ano de 2015. Ou seja, fala-se da necessidade de coordenar todo o planejamento, coleta, transporte, armazenagem e entrega dos mais diversos tipos de produto por todo o país e, quiçá, pelo mundo. Essa mudança de demanda exigiu também uma adaptação das soluções logísticas oferecidas pelo mercado para que elas se tornassem também uma parte estratégica e integrante de várias etapas da cadeia de um negócio, como venda, pós-venda, marketing e fidelização. Nesse eBook trazemos as particularidades da logística voltada para o varejo virtual, assim como a sua importância para a qualidade dos serviços oferecidos e a fidelização dos clientes. Boa leitura! LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE: ENTENDA AS ETAPAS DA COLETA À ENTREGA PÁGINA 4 2. A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA PARA O E-COMMERCE Cada vez mais a logística é vista como um setor de incentivo à competitividade e de papel estratégico dentro de uma companhia - ao contrário de uma máquina de custos como era percebida até algumas décadas atrás. E uma das razões mais claras para essa mudança é o alto impacto que a logística possui no desempenho do setor comercial e na fidelização dos clientes no pós-venda. No setor comercial ela é responsável principalmente pela facilitação na concretização das vendas, através da garantia de estoque dos produtos ofertados na loja virtual, na abrangência dos locais possíveis de entrega e na precificação de um frete acessível para os consumidores. Aliás, para se ter uma ideia da importância desse último item, esse custo extra de frete é o motivo alegado por 56% dos consumidores para desistirem da compra no momento após colocar os itens no carrinho, segundo uma pesquisa da Stastista. Já no quesito de pós-venda, a logística é uma das principais responsáveis pela experiência do usuário desde o momento de confirmação do pedido até a entrega dele. Ela é incubida de melhorar a comunicação entre os envolvidos na operação (empresa, operador e consumidores), reduzir os custos para o cliente final, aumento da eficiência e na garantia de entrega do produto no prazo acordado e em boas condições. Mas mesmo com todo o conhecimento dessa relevância, muitas empresas ainda sofrem com problemas relacionados à entrega de produtos e têm prejuízos enormes em termos de Custos de Aquisição de Clientes (CAC), mídia negativa e multas de órgãos de regulação como o Procon. E essa ainda é uma dificuldade grande dos e-commerces brasileiros que possuem mais da metade de seus chamados abertos nos SACs em decorrência de problemas na entrega de pedidos, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Hoje o segmento se tornou o com o maior número de reclamações no ambiente online - à frente até de antigos líderes desse infeliz ranking como telefonias e planos de saúde. Os dados são da Procon-SP, portal Reclame Aqui e da ABComm. Por isso, gradativamente a logística tem se tornado também um agente de diferenciação de mercado e de obtenção de novos negócios. Afinal, você prefere comprar em uma empresa que garante a entrega em sete dias ou em uma conhecida por atrasos na entrega? LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE: ENTENDA AS ETAPAS DA COLETA À ENTREGA QUER SABER MAIS SOBRE LOGÍSTICA? ACESSE NOSSO BLOG PÁGINA 5 3. AS ETAPAS DA LOGÍSTICA DE UM E-COMMERCE Em lojas físicas a logística de um produto é um pouco menos complexa. A entrega pelo operador é feita, em síntese, apenas entre os armazéns de distribuição e o varejo, deixando para o consumidor o papel final de transportador até a residência. Nesse contexto, o maior desafio é o controle do estoque eficiente para que ele não falte em loja e não atrapalhe o fechamento da compra, mas também não fique com uma grande quantidade de produtos sem rotatividade ocupando espaço de vitrine e armazenamento dentro do armazém e da loja. No meio digital, no entanto, o contexto muda radicalmente. A gama de endereços de entrega se expande radicalmente e exige uma organização ainda mais minuciosa para que haja agilidade e estoque suficiente para assegurar a entrega e a satisfação do cliente. Aqui também entram em disputa empresas que normalmente não estariam na lista básica de concorrentes devido à localização geográfica e agora concorrem de igual para igual. Por isso a prática de preços mais competitivos é essencial para garantir as vendas nos e-commerces. Abaixo falamos com mais detalhes de cada uma das etapas da logística exigida por um e-commerce: 3.1 GESTÃO DO ESTOQUE O chamado Sales and Operation Planning (S&OP) consiste em trabalhar o gerenciamento dos processos de logística. Simplificando, é assegurar o balanceamento preciso entre a demanda e disponibilidade de um mix de produtos para que ele gere o máximo possível de lucro dentro de uma empresa. Nessa área, o planejamento baseado em dados é fundamental. Eles poderão mostrar com mais exatidão quais produtos têm maior saída, quais podem ser reduzido em número de estoque, como está a recepção de mercado de cada um deles e quais produtos podem ser acrescentados ao mix. Eles também podem ajudar a definir quais serão os lead-times de reposição, quais serão os critérios utilizados para adoção de promoções e qual é o nível ideal de estoque para cada produto. Mas é importante fazer um planejamento dos próximos meses levando em conta não apenas as informações dos períodos anteriores mas também sazonalidades, como datas comemorativas, períodos de recesso, promoções especiais, comportamento do consumidores e peças de logística reversa que podem voltar ao estoque. Em resumo, a qualidade do estoque de uma empresa influencia diretamente no desempenho comercial daquele e-commerce. Isso porque quando LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE: ENTENDA AS ETAPAS DA COLETA À ENTREGA PÁGINA 6 o consumidor está em busca de determinado produto ao ver que ele “não está disponível” rapidamente parte para um novodistribuidor que terá a chance de fidelizá-lo com uma atendimento diferenciado. E todo o valor que foi gasto em campanhas e em marketing para atrair aquele cliente será desperdiçado. 3.2 PEDIDO, PAGAMENTO E APROVAÇÃO Imediatamente após a finalização de um pedido no e-commerce, ele é passado para a análise de pagamento e identificação de fraudes. Esses sistemas são feitos pelos próprios agentes financeiros associados ao site em questão. Os mais comuns são PagueSeguro, MoIP, geração de boletos registrados e bancos. Depois desta análise ele é taxado como aprovado, permitindo que o projeto se mantenha em andamento, ou rejeitado. Nesses casos, cada empresa possui uma política própria para a manutenção da reserva dos produtos e alteração do meio de pagamento desejado. 3.3 CONFERÊNCIA DE ESTOQUE E SEPARAÇÃO DO PEDIDO Nesta etapa é cruzado os dados do estoque lógico (presente no sistema e que possibilitou a compra) e do estoque físico (que é aquele que efetivamente está no depósito e em bom estado de comercialização). Se as informações não baterem o pedido é retornado à área de atendimento ao cliente para que seja informado ao consumidor e trabalhados possíveis contenções de insatisfação. É neste momento também que é feito o fracionamento da entrega em sub-pedidos quando há necessidade. Por exemplo quando os produtos estão armazenados em locais diferentes, quando há disponibilidades diferentes dos produtos ou prazos de entrega diferenciados, quando elas foram adquiridas em um marketplace ou LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE: ENTENDA AS ETAPAS DA COLETA À ENTREGA exigem condições específicas da transportadora. 3.4 EXPEDIÇÃO DE NOTAS E DO PEDIDO JUNTO AO OPERADOR LOGÍSTICO Ao término da aprovação do pagamento e comprovação de existência no estoque é iniciada a linha de ckeckout daquela venda, onde são emitidas notas fiscais e etiquetas de volume. A partir deste momento os pedidos são encaminhados para que o operação logístico possa fazer a coleta no centro de armazenagem da empresa. 3.5 EMBALAGEM O processo de embalagem dos produtos é feito com um alto controle das mercadorias, normalmente por meio de códigos EAN (os famosos códigos de barra), para garantir que todos os produtos solicitados serão entregues ao destinatário correto e PÁGINA 7 sem acréscimos ou perdas que podem afetar a perspecção dele do processo de vendas. Nesta etapa é preciso ter atenção especial também às legislações específicas de cada tipo de produto (necessidade de acondicionamento térmico ou físico especial, proteção contra choques, alta perecividade etc). De acordo com dados de um estudo da Association for Packaging and Processing Technologies, o custo de substituição de um produto que foi danificado ao longo do processo pode ser até 17 vezes o custo do transporte normal daquele item. Outro ponto importante de se atentar é que a maneira como os produtos são embalados (inclusive o seu pacote) fazem diferença na experiência do usuário como um todo e podem ser determinantes como diferenciais competitivos. Devido a todos esses fatores, o manuseio e a armazenagem de um produto são responsáveis por 37,4% dos LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE: ENTENDA AS ETAPAS DA COLETA À ENTREGA PÁGINA 8 custos logísticos de um e-commerce segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). 3.6 COLETA E CARREGAMENTO A coleta das mercadorias nos armazéns de distribuição, tanto de operações terceirizados tanto de transportadores próprios, são feitas em datas marcadas ou de acordo com a demanda existente de pedidos. Este detalhe geralmente é expresso em contrato. Depois deste processo é feita a transferência dos produtos presentes na ordem de pedido para o veículo que irá transportá-los até um novo local de distribuição segmentada ou até o consumidor final. Essa é a última etapa da chamada logística interna. É recomendado que ao fim desta fase seja encaminhado um e-mail de acompanhamento para que o cliente seja informado do prazo de entrega previsto e do andamento da solicitação dele. LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE: ENTENDA AS ETAPAS DA COLETA À ENTREGA PÁGINA 9 3.7 ENTREGA AO CLIENTE Essa etapa é uma das mais críticas porque está à mercê de inúmeros fatores externos como condição das estradas e do mar, condição do tempo, disponibilidade de profissionais para o transporte efetivo e possíveis congestionamentos no trajeto. No entanto, ela também é uma das mais percebidas pelos clientes, uma vez que um atraso no prazo de entrega acordado no momento da compra aumenta a ansiedade do consumidor e contribui para problemas na fidelização e na experiência do usuário com determinada marca. Hoje, estimativas da ABComm apontam que mais de 90% dos pedidos do e-commerce brasileiro são entregues dentro do prazo acordado com o consumidor. E apenas 3% de todos os pedidos realmente não é entregue e exige a intervenção dos setores de atendimento ao cliente e, em algumas situações, jurídico. No entanto, esses 3% podem ser fatais no momento de fidelizar um cliente. 3.8 LOGÍSTICA REVERSA As transportadoras que encaminham os pedidos aos consumidores finais também podem ser as responsáveis por fazer o processo de logística reversa. Ou seja, a devolução de uma mercadoria do cliente para a empresa por motivos de troca ou não aprovação do produto. Internamente o processo é semelhante, havendo a emissão de uma nota fiscal de entrada após a reclamação do consumidor junto ao SAC e o pedido de recolhimento ser aceito. Somente depois de este produto chegar ao centro de armazenamento da empresa é que feita a inspeção do produto e a consequentemente liberação do crédito, autorização para uma nova compra ou o intermédio do setor de atendimento ao cliente. No entanto, na prática esse tipo de oferta exige uma organização intensa por parte dos gestores para que não se transforme em um centro de custos na operação. Especialmente porque, hoje, esse tipo de procedimento é bastante comum. Estima-se que 20% do volume total de roupas vendidas na internet passam por um processo de logística reversa. 3.9 CANCELAMENTO O cancelamento de um pedido quando ele já teve a sua nota emitida e o processo de coleta iniciado é um verdadeiro complicador para a logística de um e-commerce. É importante lembrar que esse direito de desistência está prescrito em lei e oferece ao consumidor a prerrogativa de desistir da compra em um período de até sete dias após a finalização da compra. Nesses casos é necessário uma estratégia e planejamento mais intensos para que o espaço reservado no caminhão para aquele produto não atrapalhe o andamento do restante das coletas e entregas. LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE: ENTENDA AS ETAPAS DA COLETA À ENTREGA PÁGINA 10 3.10 DICA EXTRA: RASTREAMENTO E PRAZOS Hoje, o relacionamento com o consumidor é essencial para que ele se mantenha satisfeito com os serviços prestados pela sua empresa e volte a adquirir produtos com ela. E para isso cada vez mais é necessário ser honesto e transparente sobre a maneira como o seu trabalho é feito. Uma forma simples de auxiliar neste processo é a partir de processos de rastreamento de mercadorias ao longo das etapas de entrega (pedido aprovado, item despachado para transporte, produto em trânsito e entregue). A oferta de um código rastreador ou a pró-atividade de encaminhar e-mails com a atualização no status do produto são essenciais para o aumento de confiança e a melhora da experiência de compra como um todo. Além disso, é imprescindível se manter fiel ao que foi acordado no momento da compra tanto em termos de prazo, qualidade e tamanho do produto. LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE: ENTENDA AS ETAPASDA COLETA À ENTREGA PÁGINA 11 4. COMO CALCULAR O VALOR DO FRETE? Afim de melhorarem a experiência do usuário, muitos e-commerce abriram seu leque de possibilidades de entrega - tanto em termos de agilidade, de endereços disponíveis e até de formas para baratear o custo do frete como a opção de entregar em loja para que ele seja retirado lá pelo consumidor. Mas essa grande oferta também se reflete em sistemas mais complexos de logística para os e-commerces. Calcular o valor que será acrescentado ao produto final é um desafio porque necessita cobrir os custos para que o processo seja seguro e assegure a satisfação do cliente, ao mesmo tempo que não se torne um impeditivo com um valor muito alto. Alguns itens que influenciam no valor do frete são: 1) Se o e-commerce possui uma logística própria, uma logística terceirizada ou utiliza os serviços dos correios. Cada um têm a sua vantagem que se reflete no preço cobrado pelo frete. Por exemplo: as empresas terceirizadas de logísticas costumam reduzir o valor gasto com esse setor para os e-commerces porque os isentam de gastos com pessoal, equipamento e processos, além de oferecerem serviços de logística reversa e de entregas agendadas (que correspondem a 1% de todas as compras em e-commerces no país). Já os correios têm uma capilaridade maior de entrega pelo país, no entanto não aceitam produtos de grandes dimensões. 2) Destino de entrega do produto (capital ou interior) 3) Peso/medidas do produto 4) Seguro das mercadorias 5) Taxa de gerenciamento de risco 6) Impostos (ICMS, que a partir do Convênio 93 estabeleceu uma taxa para transferências interestaduais com destino final de pessoa física de de 7% para as regiões Norte, Nordeste e Espírito Santo e de 12% para as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste) 7) Políticas de devolução de produtos e etc. De forma geral, as lojas virtuais trabalham com três tipos de frete: os fixos, os fixos com valores adicionais e os por peso. Os fretes fixos possuem um valor atribuído para todos os processos descritos acima e é cobrado independente do valor, peso ou quantidade de produtos. Em raros os casos o frete fixo é multiplicado pelo número de produtos adquiridos naquela compra. Por exemplo, com um frete estabelecido para R$ 5, uma compra de três itens teria um custo adicional de frete de R$ 15 para o consumidor. LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE: ENTENDA AS ETAPAS DA COLETA À ENTREGA PÁGINA 12 Nos casos de fretes fixos adicionais, é calculado um valor padrão de frete para cada produto. Quando é feito o pedido, o frete de maior valor é utilizado como base para o cálculo e é acredito de um percentual multiplicado pelo número de produtos adquiridos. Essa modalidade pode ser optada quando há a exigência de acondicionamentos diferentes para determinados itens, o que pode aumentar o custo de todo o processo logístico. É o caso de medicamentos, eletrônicos e comidas. O terceiro tipo é por peso e ele é um dos que tem a maior aderência para lojas virtuais. Normalmente este cálculo é feito levando em consideração as dimensões e o peso do produto. Se verifica o peso real e o peso cubado, onde o maior prevalece. O frete calculado de acordo com o peso cúbico, se refere às dimensões do produto mais o coeficiente de cubagem, que no setor rodoviário se utiliza o fator 300 kg/m³ e no setor aéreo o fator 167 kg/m³, esse último é utilizado pela Diálogo Logística. O cálculo para se chegar no peso cubado está abaixo: Os correios só aceitam realizar a entrega de produtos que não tenham nenhuma dimensão que ultrapasse os 105 cm. Esse tipo é feito apenas por empresas terceirizadas ou logísticas próprias da empresa. Uma simulação dos valores pode ser feita tanto no site dos Correios quanto junto às empresas prestadoras deste tipo de serviço. 4.1 COMO TORNAR O FRETE MAIS ATRATIVO? Como já foi mencionado anteriormente, o valor cobrado pelo frete pode ser decisivo para a concretização de uma compra ou não. Até 56% dos consumidores estão suscetíveis a desistirem de uma compra no momento que se deparam com valores maiores do que tinham previsto para a entrega daquele produto. Por isso, é um pensamento constante das empresas sobre alternativas para reduzir esses valores e aumentar ainda mais seu nível de competitividade e fidelização de clientes. As técnicas mais utilizadas para isso são: 4.1.1 FRETE GRÁTIS A opção de oferecer frete grátis para todos os produtos de uma loja virtual é um grande diferenciador de mercado. Inclusive, uma pesquisa divulgada pela ComScore mostrou que ele é um dos maiores fatores de divulgação boca a boca e responsáveis por até 63% das decisões dos consumidores de colocar um item em um carrinho de compras. No entanto, para que se tenha essa modalidade implantada é fundamental que a margem de lucro do produto sempre consiga suprir esse custo. Uma alternativa é rever o valor do produto para que o valor do frete já seja COMPRIMENTO (C) x LARGURA (L) x ALTURA (A) x 167²KG/M³ LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE: ENTENDA AS ETAPAS DA COLETA À ENTREGA PÁGINA 13 planejado embutido dentro da margem de lucro. Além disso, produtos com dimensões menores, com ticket médios mais reduzidos ou com menor necessidade de transportes especiais são os mais beneficiados dessa isenção de pagamento. 4.1.2 FRETE GRÁTIS SEGMENTADO Essa modalidade pode ser feita de acordo com inúmeros critérios e são trabalhadas especialmente como ações de marketing e diferenciação no mercado. Nos e-commerces brasileiros é comum se oferecer o frete grátis a partir do atingimento de um determinado valor do carrinho, de localidade ou até em setores específicos do site. Também é rotineiro que esse tipo de desconto seja empregado em datas comemorativas ou em ações promocionais. 4.1.3 RETIRADA EM LOJA A retirada em loja é uma opção que permite com que o consumidor fique isento da taxa de pagamento do frete uma vez que ela é inserida junto ao carregamento normal para determinada loja. Em algumas situações (como quando o lead-time são altos) o produto pode até ser retirado do próprio estoque da loja e reposto futuramente. LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE: ENTENDA AS ETAPAS DA COLETA À ENTREGA PÁGINA 14 5. CONCLUSÃO Possuir um processo de logística bem estruturado é essencial para a competitividade dos e-commerces nos dias atuais. É através deles que a empresa aumenta sua credibilidade de mercado, a durabilidade do relacionamento com seus clientes, o nível de satisfação deles, a concretização de vendas e a divulgação positiva para novos usuários. Por isso, cada vez esse setor tem saído do campo operacional para se tornar uma verdadeira área estratégica para a companhia. Quando bem feito, ele pode reduzir os custos, alargando as margens de lucro e os índices de satisfação dos consumidores, permitindo um crescimento escalável para a empresa. E o seu processo de logística como está estruturado? LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE: ENTENDA AS ETAPAS DA COLETA À ENTREGA
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