Relatorio de mecanica dos solo %2c teor de umidade do solo

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LUCCA PEDROSA FALLUH HANNA
E
EDUARDO DA SILVA CASTILHO
MECÂNICA DOS SOLOS
 Palmas
2015�
LUCCA PEDROSA FALLUH HANNA
E
EDUARDO DA SILVA CASTILHO
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE DO SOLO
Relatório apresentado como requisito parcial da disciplina mecânica dos solos do curso de Engenharia Civil, ministrado pela professora Jacqueline.
Palmas-TO
AGOSTO/2015
INTRODUÇÃO
Este é um relatório referente a aula de laboratório da matéria de Mecânica dos solos realizada no dia 22/08/2015 na faculdade ceulp-ulbra onde se queria determinar o teor de úmida existente no solo.
O conhecimento sobre o solo para o ramo da engenharia civil e muito importante, tomando-se como base de que tudo que a engenharia elabora e construído sobre um solo.
Uma vez que esse solo tem tanta importância para engenharia, deve-se estudá-lo e aprender cada vez mais sobre o mesmo para assim desenvolver projetos melhores e mais seguros.
Solo e um material constituído por partículas solidas e pelo espaço vazio entre elas, que pode ser preenchido com ar ou água, portanto conclui-se que o mesmo e formado por três fases: fase solida, fase liquida e fase gasosa.
Neste experimento nos importaremos mais precisamente com a fase liquida, que pode estar presente no solo de diversas formas, como por exemplo agua de constituição, agua livre, agua higroscópica dentre outras.
O teor de umidade contido em um solo pode ser determinado de diversas formas. Nesta aula de campo, se realizou o experimento de três maneiras, sendo elas: Método da estufa, Speedy test e método da frigideira.
No caso da realização em laboratório recomenda-se realizar o processo de determinação do teor de umidade do solo através do método da estufa, uma vez que o mesmo tem um resultado mais preciso.
 
NORMAS PERTINENTES
NBR 6457 – Amostras de Solo: preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização.  
DNER-ME 052/94 - Solos e agregados miúdos - determinação da umidade com emprego do "Speedy". 
M 145/60 - DER/SP – Método de Determinação de Umidade de Solos pelo “Speedy”; 
ME-64 - Método de Ensaio - Determinação do Teor de Umidade de Solos, da PCR;  
M 161 - DER/SP – Determinação do Teor de Umidade de Solos. 
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
Amostra de solo 
Capsulas metálicas 
Balança de precisão
Estufa 
Speedy test
Frigideira 
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
4.1 Método do speedy test 
Para a realização do experimento através do speedy test deve-se começar pesando uma amostra de 12 gramas de solo na balança de precisão, após essa pesagem deve-se colocar uma capsula de carbureto que irá reagir com a agua contida no solo, essa reação química produz um gás acetileno que se espante elevando a pressão no interior do recipiente, e também se coloca duas esferas metálicas para que quebrem a capsula de carbureto quando agitadas.
Após a preparação de tudo, agita-se o aparelho até que a capsula de carbureto seja quebrada e gere a pressão no interior do mesmo, a quantidade da pressão dependerá do percentual de água existente no solo. Essa pressão, quando estabilizada no manômetro, é anotada e confrontada com uma tabela que relaciona a pressão com a umidade que foi disponibilizada no laboratório.
Os dados obtidos foram:
Pressão= 1,75 kg/cm²
Teor de umidade = 15,1%
Por recomendação do fabricante, deve-se pegar a pressão e dividir por 2, após isso olha-se a de novo no manômetro a umidade correspondente.
Os novos dados obtidos foram:
Pressão: 0.875 kg/cm² 
Teor de umidade: 7,55%
4.2 Método da frigideira 
Primeiramente para realização da descoberta do teor de umidade do solo pelo método da frigideira deve-se pegar três capsulas e pesa-las, após essa pesagem preenche as mesmas com amostras de solo, com isso pesa-se novamente as capsulas só que agora preenchidas, sempre anotando os dados relacionados
Anotados esses dados lava-se as capsulas para uma espécie de espátula que será colocada em uma chapa quente, nessa chapa elas irão aquecer fazendo com que a agua contida no solo evapore, para o auxílio dessa evaporação necessita mexer a amostra de solo.
Dados obtidos:
	N° da capsula
	2
	3
	5
	Mt+Mc
	35,7
	32,9
	37,9
	Ms+Mc
	33,9
	31,0
	35,6
	Mc
	15,0
	12,0
	12,2
	Ma
	1,8
	1,9
	2,3
	Ms
	18,9
	19,0
	23,4
	H(%)
	9,5
	10
	9,8
Para se obter o teor de umidade do solo deve-se tirar a medias dos teores de umidade de cada amostra; nesse caso pega-se:
(9,5+10+11,1)÷3 = 9,78%
4.3 Método da estufa
A realização do experimento pelo método da estufa e bem semelhante ao da frigideira, primeiramente deve-se pesar três capsulas metálicas separadamente, após essa pesagem se preenche as mesmas com amostras de solo e torna a pesa-las.
Após essa pesagem secundaria, leva-se as capsulas para a estufa onde deveram permanecer cerca de 24 horas. Passadas essas 24 horas retira-se as capsulas da estufa e torna pesa-las novamente na balança de precisão.
Anota-se os dados e calcula os percentuais de umidade de cada amostra utilizando a formula abaixo para que depois se realize uma média entre as mesmas.
Formula para cálculo de percentual de umidade:
H(%)=(Ma÷Ms)x100
E valido lembrar que para realização de experimentos em laboratório o método da estufa e o mais indicado, por ser mais preciso e consequentemente com taxa menor de erros.
Dados obtidos:
	N° da capsula
	1
	2
	3
	Mt+Mc
	47,4
	46,9
	50,5
	Ms+Mc
	45,1
	46,1
	50,5
	Mc
	18,9
	18,9
	18,8
	Ma
	2,3
	0,8
	0,0
	Ms
	26,2
	27,2
	31,7
	H(%)
	8,8
	2,9
	0,0
Para se obter o teor de umidade do solo deve-se tirar a medias dos teores de umidade de cada amostra; nesse caso pega-se:
(8,8+2,9+0)÷3 = 3,91%
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
Com base nos dados obtidos nos ensaios para determinação do teor de umidade do solo, observou-se que em ambos os ensaios possuem um teor de umidade aceitável para construção civil.
Entretanto, para determinação dessa umidade ideal, e necessário a realização do ensaio de compactação dos solos, ensaio esse que ainda será feito na disciplina de mecânica dos solos.
Porem vale desde já ressaltar a importância do ensaio realizado, uma vez que o teor de umidade do solo influencia diretamente na resistência do mesmo a compressão e a suportar cargas excessivas de peso como prédios, casas, hospitais, pontes dentre outras edificações realizadas pela construção civil.
Também é válido salientar que a melhor maneira para realização desse ensaio e o método da estufa, tomando como base que a mesma possui uma menor porcentagem de erros, sendo utilizados os outros métodos em campo e não em laboratórios.
.
 
CONCLUSÕES
Diante dos dados expostos e com o que aprendemos na aula de laboratório, observa-se que é de suma importância o conhecimento solo e suas propriedades físicas para construção civil.
Logo o conhecimento do teor de umidade antes do início da obra é de suma importância, pois com essa determinação, podem ser feitas as correções no solo, se necessário, ainda na fase inicial da obra; evitando, assim, possíveis patologias causadas pelo excesso ou escassez de água no solo. Considerando que, o teor de umidade no solo tem influência direta na capacidade de compactação e a de rompimento do solo.
REFERÊNCIAS 
Aula de laboratório da turma de sábado de manhã 
https://www.passeidireto.com/arquivo/3353053/relatorio-determinacao-do-teor-de-umidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mec%C3%A2nica_dos_solos
http://www.uel.br/pos/enges/portal/pages/arquivos/dissertacao/85.pdf
http://www.cristianepoleto.com.br/mostra_noticias.php?id=200Determinação dos próximos ensaios:
1º Preparação para a Caracterização e Compactação do Solo 
Norma técnica: NBR 6457:1986
Equipamentos:
Bandejas metálicas;
Cápsulas metálicas;
Mão de grau;
Almofariz;
Repartidor ou Quarteador;
Peneiras nº 19,1 e 4,8.
2º Determinação dos Limites de Liquidez e Plasticidade 
Norma técnica: NBR 6459:1988 - NBR 7180:1988
Equipamentos:
Aparelho de casa grande;
Cinzel;
Cápsulas;
Placa de Vidro;
Gabarito.
3º Granulometria 
Norma técnica: NBR 7181:1988
Equipamentos:
Peneiras;
Agitador de peneiras;
Balança.
4º Densidade Relativa dos Grãos
Norma técnica: NBR 6508:1988
Equipamentos:
Picnômetro;
Dispersor;
Funil de vidro;
Bomba ou Banho Maria.
5º Compactação do Solo
Norma técnica: NBR 7182:1988
Equipamentos:
Cilindro metálico 
Proveta
Régua metálica.
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