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RESUMO PARA INTEGRADA NEURO

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RESUMO PARA INTEGRADA NEURO
OLHO
Embriologia
A primeira indicação do olho é o sulco óptico,que se forma no inicio da quarta semana.O sulco se aprofunda para formar uma vesícula óptica,oca,que se projeta do prosencéfalo.A vesícula óptica entra em contato com o ectoderma da superfície e induz o desenvolvimento do placóide do cristalino,o primórdio do cristalino.Quando o placóde do cristalino se invagina para formar a fosseta do cristalino e a vesícula do cristalino,a vesícula óptica invagina-se para formar o cálice óptico.A retina forma-se das duas camadas do cálice óptico.
A retina,as fibras do nervo óptico,os músculos da Iris e o corpo ciliar derivam do neuroectoderma do prosencéfalo.Os músculos esfíncter e o dilatador da íris desenvolve-se do ectoderma da borda do cálice óptico.
O ectoderma da superfície origina o cristalino e o epitélio das glândulas lacrimais,pálpebras,conjuntiva e córnea.
O mesoderma dá origem aos músculos oculares,exceto aos da íris,e a todos os tecidos conjuntivos e vasculares da córnea,da íris,do corpo ciliar,da coróide e da esclera.
Glaucoma
Fisiopatologia:
Doença de causa desconhecida caracterizada pela degeneração dos axônios da papila do nervo óptico, podendo levar a cegueira irreversível.Está, na maioria das vezes, associado ao aumento da pressão intra-ocular que ocorre devido a um desequilíbrio na produção e absorção do humor aquoso.
Histologia:
Corpo ciliar formado por tecido conjuntivo foruxo rico em fibras elásticas, vasos sanguineos e melanina, superfície interna formada pela parte ciliar da retina, superfície externa formada por epitélio colunar contendo melanócitos. Na sua parte medial saem projeções em direção ao cristalino que são os processos ciliares, desses processos ciliares saem fibras formadas de fibrilinas em que ficam em contato com o cristalino, são os ligamentos suspensores do cristalino. Possui também tecido muscular liso responsael pela acomodação do cristalino para melhor acuidade visual.
Embriologia:
Corpo ciliarextensão da coróide da qual, na sua superfície média, saem projeções em direção ao cristalino que são os processos ciliares. A sua superfície interna,não pigmentada, é projeção anterior da retina na qual não se diferenciaram os elementos neurais. Superficie externa, pigmentada, deriva da camada externa do cálice óptico que continua com o epitélio pigmentar da retina. O tecido muscular e conjuntivo derivam do mesenquia da borda do cálice óptico.
Glaucoma congênito
Anatomia:
Oftalmoscopia
Produção e absorção do humor aquoso O humor aquoso é produzido pelas células do epitélio pigmentado dos processos ciliares do corpo ciliar, caindo na camara posterior ( espaço entre a Iris e o cristalino) posteriormente passando para a camara anterior (espaço entre a Iris e a córnea) por meio da pupila, onde é drenado no ângulo iridocorneano pelo canal de Schlemm. Desse canal o liquido flui pelos canais coletores, veias aquosas, veias episclerais, veias vorticosas, veias oftálmicas superiores e inferiores finamente atingindo o seio cavernoso.
Catarata
Fisiopatologia
Doença de etiologia desconhecida, entretanto certamente ligada ao envelhecimento, uma vez que as fibras do cristalino não são renovadas, tendo a mesma idade do paciente, o que as tornam mais sucetíveis a desgastos. Caracteriza-se pela opacidade progressiva do cristalino, provocando perda parcial ou total da visão.Geralmente é bilateral .
Quadro clinico:visão lenta, progressivamente borrada de forma totalmente indolor. Pode surgir algum grau de miopia, fazendo o paciente queixa de borramento visual para longe embora melhore a visão para perto. Pode haver também perda de visão de contraste.
Histologia
Cristalino estrutura avascularizada que recebe seus nutrientes do humor aquoso e vítreo. 
A cápsula do cristalino é uma lâmina basal constituída principalmente por colágeno do tipo IV e glicoproteína. É uma estrutura homogênia, transparente e elástica mais espessa anteriormente que posteriormente.
O epitélio subcapsular é composto por uma única camada de células cuboidais que se comunicam entre si por junções comunicantes.
As fibras do cristalino são células do epitélio subcapsular que perdem seus núcleos e organelas. São altamente diferenciadas. Essas células tornam-se repletas com cristalinas (proteínas) que aumentam o índice de refração das fibras do cristalino.
Embriologia
Cristalino A vesícula óptica estimula o ectoderma de superfície adjacente a ela a se espessar formando o palacódio óptico, primórdio do cristalino. Este se invagina formando a fosseta do cristalino. As bordas dessa fosseta se fundem formando a vesícula do cristalino que logo perde conexão com o ectoderma de superfície. A parede anterior dessa vesícula não se modifica se tornando o epitélio subcapsular do cristalino. As células colunares altas da parede posterior sofrem dissolução e se alongam formando as fibras primárias do cristalino enquanto que as células cubóides da zona equatorial da vesícula também se alongam e perdem seus núcleos tornando-se as fibras secundárias do cristalino. O cristalino em desenvolvimento possui uma camada mesenquimatosa vascular em sua volta e a parte anterior dessa é formado pela membrana pupilar. Quando a artéria hialóde que supre essa capsula desaparece essa membrana e a túnica vascular do cristalino se degenera, entretanto a capsula do cristalino e as fibras do cristalino persistem.
Catarata congênita Cristalino opaco, frequentemente branco-acizentado. Pode ser herdada, causada por agentes teratogênicos, particularmente o vírus da rubéola que afeta o desenvolvimento inicial do cristalino entre a quarta e sétima semana, por radiação e por deficiência enzimática (galactosemia)...
Anatomia
A acomodação visual é realizada pelos ligamentos suspensores do cristalino e músculos lisos do corpo ciliar. Quando o músculo está relaxado a lente fica tensa pelos ligamentos ( visão para objetos distantes). Quando o musculo ciliar contrai, os ligamentos relaxam e o cristalino aumenta sua curvatura permitindo uma melhor acuidade para objetos próximos. Este mecanismo é totalmente reflexo, controlado pelo SNA parassimpático, através dos nervos ciliares que acompanham o terceiro par de nervos cranianos. A perda da elasticidade do cristalino com o envelhecimento leva a presbiopia.
Miopia
É o chamado “olho grande”, em que o diâmetro antero-posterior é muito grande, por isso o olho é muito fundo. A imagem é projetada antes da retina. Dificuldade de enxergar de longe. Para correção: lentes divergentes.
Hipermetropia
É o chamado “olho pequeno”; o diâmetro antero-posterior desse olho é muito curto. A imagem é projetada depois da retina. Dificuldade de enxergar de perto.Para correção:lentes convergentes.
Astigmatismo
Corresponde a uma alteração do cristalino – ou seja, ele não apresentará uma conformação normal, nem um ajuste normal. Por conta disso, o indivíduo apresentará uma visão embaçada, principalmente à noite. Dificuldade para visualizar a longo alcance.
Deslocamento da retina
Fisiopatologia
Histologia
Possui um disco óptico é o local de saída do nervo óptico e é conhecido como “ponto cego” da retina por não conter células fotorreceptoras. Lateral ao disco óptico ocorre a mácula lútea e no centro deste ponto existe a fóvea central, local de maior acuidade visual e que contém apenas cones. À medida que se distancia da fóvea o número de cones decresce e o de bastonetes aumenta.Formada por 10 camadas:
Epitélio PigmentarCélulas cuboidais a colunares com microvilos e muita melanina. Funções: absorvem luz e estimulam os fotorreceptores, evitando o reflexo nas tunica;fagocitam discos membranosos gastos dos bastonetes;esterificam derivados de vit A no REL.
Camada de bastonetes e conesCones:Visão de cor.Os segmentos externos(dendritos especializados) são circundados por células pigmentares.Bastonetes: visão no escuro, seu sgmento externo tem rodopsina e é separado pelo segmento interno pelo pedículo de conexão que produz ptns q vão para o segmento externo.
Membrana limitanteexternaFileira de zonulas de adesão entre celulas de müler e os fotorreceptores.
Camada nuclear externaEstão os nucleos dos bastonetes e cones.
Camada plexiforma externaSinapses axodendriticas entre as celulas fotorreceptores e outras celulas (celulas bipolares, amacrinas e horizontais).
Camada nuclear internaEstãos os nucleos das celulas de müler, amacrinas e bipolares.
Camada plexiforme interna-Prolongamentos das celulas bipolares, amacrinas e ganglionares.Sinapse entre os axonios das celulas bipolares e os dendritos das celulas ganglionares.
Camada de células ganglionaresCorpos celulares dos neuronios multipolares das celulas ganglionares.
Camada de fibras do nervo ópticoFibras do nervo optico formadas por axonios amielinicos das celulas ganglionares.A mielina é incorporada quando o nervo entra na esclera.
Membrana limitante internaLaminas basais das celulas de müler
Embriologia
Anatomia
A retina nasal é responsável pelo campo visual lateral e a retina temporal pelo campo visual medial....
Lesão do nervo óptico
ORELHA
Surdez de condução
Fisiopatologia
Histologia
Embriologia
Anatomia
Surdez neurossesitiva
Fisiopatologia
Histologia
Embriologia
Anatomia
Otite
Fisiopatologia
A otite media é uma inflamacão da orelha media. A otite media é muito comum na infancia e possui condicões agudas e cronicas, todas associadas a inflamacão da membrana timpanica com o aparecimento de fluido na orelha media.A otite media ocorre, geralmente, apos uma gripe ou resfriado, quando as bacterias presentes na boca e garganta migram pela tuba auditiva ate a orelha media, onde se multiplicam nas secrecões acumuladas, causando uma inflamacão. A otite é mais comum nas criancas devido a imaturidade do esfincter entre a tuba auditiva e a orofaringe. Portanto, quando a crianca tem refluxos, as bacterias podem ser levadas atraves da tuba auditiva ate a orelha media, formando a inflamacão. Os principais sinais e sintomas são irritabilidade, dor severa, perda da acuidade auditiva, febre, desconforto, perda do apatite, secrecão, se houver ruptura timpanica e choro constante, em bebês.O diagnostico é feito atraves da historia da doenca e do exame otoscopico. A região apresenta-se avermelhada e abaulada.
Histologia
Cavidade que separa a membrana timpânica da superfície óssea do ouvido interno
Porção anterior:tuba de Eustáquio->comunicando-se com a faringe
Porção posterior:comunica-se com as cavidades cheias e ar do processo mastóideo do osso temporal
Revestido por epitélio pavimentoso simples
Perto da tuba auditiva o epitélio torna-se prismático ciliado e à medida que se aproxima da faringe torna-se pseudo-estratificado ciliado
Possui três ossículos (martelo,bigorna e estribo) responsáveis por transferir a vibração da membrana timpânica para o ouvido interno através da janela oval e redonda
Os ossículos são revestidos por epitélio pavimentoso simples
Possui dois músculos estriados (músculo tensor do tímpano e músculo estapédio)
Embriologia
A parte proximal do recesso tubotimpânico forma a tuba auditiva, enquanto que a parte distal se expande formando a cavidade timpânica que vai, gradativamente, envolvendo os ossículos (martelo, bigorna e estribo). No final do período fetal a expansão da cavidade timpânica vai dar origem ao antro mastóideo. O músculo tensor do tímpano deriva do primeiro arco faríngeo e o estapédio do segundo arco faríngeo.
Anatomia
Labirintite
Fisiopatologia
A labirintite é um processo inflamatório ou infeccioso do labirinto membranoso, órgão localizado na orelha interna responsável pelo equilíbrio, postura e orientação do corpo. A perda de equilíbrio, tontura e o vomito são sintomas causados devido a distorção dos sinais enviados para o SNC devido ao comprometimento funcional do órgão. Ou seja, as alterações da percepção na circulação endolinfática causam distorções dos estímulos nessas células conseqüentemente o sistema vestibular perde a capacidade de equilibrar os movimentos angulares da cabeça causando tais sintomas. Além desses, o paciente pode apresentar também emese (vômito) devido ao enjoo, zumbido no ouvido e perda auditiva parcial ou total, quando a infecção atinge a cóclea. 
Histologia
O labirinto membranoso encontra-se no interior do labirinto ósseo. Entre estes há o espaço subaracnóideo cheio de perilinfa (composição semelhante ao liquor) e traves de tecido conjuntivo contendo vasos. O interior da estrutura membranosa é cheio de endolinfa. O labirinto membranoso é formado principalmente por epitélio de revestimento pavimentoso circundado por uma delgada camada de tecido conjuntivo. O vestíbulo é contituido por canais semicirculares, que possuem em uma de suas extremidades uma dilatação, ampola, contendo cristas ampulares formadas de neuroepitélio, como também pelo sáculo e utrículo, que possuem um espessamento de neuroepitélio, mácula. Estas estruturas diferenciadas são formadas por epitélio paviementoso simples revestido de tecido conjuntivo e são cheios de endolinfa. As maculas são os locais onde terminam os ramos do nervo vestibular formadas de células de sustentação e receptoras que possuem estereocílios e um cílio capazes de percerberem os movimentos da endolinfa bem como possuem núcleos na sua região basal.
Embriologia
O desenvolvimento da orelha interna icnicia-se no inicio da quarta semana, na qual a notocorda e o mesoderma paraxial estimulam o ectoderma de superfície a se diferenciar no palacódio óptico, que logo se invagina mergulhando no mesênquima subjacente formando a fosseta óptica. As bordas dessa fosseta se fundem formando a vesícula óptica, primórdio do labirinto membranoso. Esta perde contato com o ectoderma de superfície e dela forma um divertículo que se alonga formando o saco e o ducto endolinfáticos.Da parte utricular da vesícula óptica formam-se três divertículos, a parte central desses divertículos se fundem desaparecendo enquanto que as partes periféricas transformam-se nos ductos semicirculares que ficam unidos ao utrículo. Dilatações se formam em uma das extremidades de cada ducto semicircular, as ampolas, e terminações nervosas, as cristas ampolares, se diferenciam nestas ampolas, no sáculo e no utrículo. 
Anatomia
A orelha interna contém o órgão vestibulococlear relacionado com a recepção do som e com a manutenção do equilíbrio. Está localizada na parte petrosa do osso temporal. É constituída por labirinto ósseo, , labirinto membranáceo, ductos semicirculares, ducto coclear e meato acústico interno.
Labirinto ósseo Composto por três partes: cóclea, vestíbulo e canais semicirculares........
Labirinto membranáceo Composto por sacos e ductos comunicantes que estão suspensos no labirinto ósseo.......
Surdez unilateral
Fisiopatologia
Histologia
Embriologia
Anatomia
Surdez bilateral
Fisiopatologia
Histologia
Embriologia
Anatomia
Sindrome de Ménière
Fisiopatologia
Histologia
Embriologia
Anatomia
Doença vestibular
Fisiopatologia
Histologia
Embriologia
Anatomia
NUCLEOS DA BASE
Parkinson
Fisiopatologia
Degeneração progressiva da substancia negra mesencefálica. Sabendo-se que os neurônios da substancia negra são dopaminérgicos e inibem os neurônios colinérgicos do corpo estriado, pode-se concluir que na doença de Parkinson, o putame e núcleo caudado encontram-se excessivamente ativados. Estes ativam os núcleos talâmicos que por sua vez mandam fibras inibitórias para o córtex pré-motor.
Quadro clinico: Tremor de extremidades no repouso, frequentemente unilateral, oligocinesia (lentidão dos movimentos voluntários e redução da atividade motora espontanea), rigidez, resultado da hipertonia de toda a musculatura esquelética, dificuldade de se iniciar o movimento e instabilidade postural. A marcha parkinsoniana é descrita como passos curtos, ausência de movimentos dos braços e tronco projetado pra frente. Pode se haver acinesia e fáscies de múmia ( perda da expressão facial). Reflexos e força muscular normais.
Histologia
Embriologia
Anatomia
Nucleos da base nucleo caudade e lentiforme (putame e globo pálido),que formam o corpo estriado, claustrum, corpo amigdaloide, núcleo accumbens e o núcleo basal de Maynert.
Nucleo caudado massa alongada bastante volumosa de substancia cinzenta relacionada em toda sua extensão com os ventrículos laterais
Núcleo lentiforme situada profundamente no interior do hemisfério relacionando-se medialmente com a capsula interna e lateralmente com córtex da insula. É dividido em putame e globo pálido por uma fina lamina de substancia branca.
 
Alzheimer
Fisiopatologia
Os neuronios do córtex cerebral (especialmente dos lobos parietais e temporais, hipocampo e núcleo basal de Maynert) estão depletados de acetilcolina e outros neurotrasmissores, uma vez que ocorre a degeneração dos neurônios do núcleo basal de Meynert,principal fonte de acetilcolina cerebral. Esse núcleo também possui importante conexão com o sistema límbico o que explica o quadro clinico apresentado.
Quadro clinico Caracteriza-se por uma demência progressiva. Inicialmente há perda da memória anterógrada e perda do senso geográfico, segue-se pra incapacidade de repetir e executar gestos, de operar instrumentos, se vestir, comer, copiar figuras, perda do reconhecimento sensorial, agnosia (incapacidade de reconhecer a própria doença)... É importante ressaltar que não causa distúrbios motores (paresisas e espasticidade), apenas em estágios muito avançados.
Histologia
Histopatologia A degeneração neuronal é decorrente do acumulo de placas senis amilódes (formadas pela proteína amilóde Abeta) no interstício e de novelos neurofibrilares no citoplasma do neurônio.
NERVOS CRANIANOS
Lesão do nervo olfatório
Lesão do nervo óptico
...
CEREBELO
Obstrução da artéria cerebelar inferior posterior 
Fisiopatologia
Sindrome de Wallermberg
Quadro clínico: Essa artéria é responsável pela irrigação das áreas hemisféricas, locais do córtex responsáveis pela coordenação motora, como também da lateral bulbar. A obstrução causa sintomas de incoordenação: dismetria (não consegue acertar o alvo), decomposição, disdiadococinesia (dificuldades de realizar movimentos rápidos e alternados), rechaço, tremor de ação e nistagmo (movimentos oscilatórios dos bulbos oculares). Além dessa sitomatologia, pode apresentar também, perda da sensibilidade térmica e dolorosa na metade da face situada do lado da lesão, porque o nucleo trigeminal encontra-se a lateral bulbar, perda da sensibilidade térmica e dolorosa na metade do corpo situada do lado oposto ao da lesão, porque o tracto espino-talamico lateral passa na lateral bulbar, e pertubações da deglutição e da fonação por paralisia dos músculos da faringe e da laringe, devido a lesão do núcleo ambíguo presente também na lateral bulbar. 
Histologia
Camadas do cerebelo 
Camada Molecular: células estreladas, células em cesta, dendritos de Purkinje, axônios amielínicos da camada granular.
Camada das Células de Purkinje: (única do córtex cerebelar que envia informação para fora; é sempre um output inibitório utilizando GABA como neurotransmissor)-> células de Purkinje – seus dendritos projetam-se para a molecular e seus axônios mielinizados para granular.
Camada Granular: células granulares pequenas e glomérulos (ilhas cerebelares – região de sinapse entre fibras musgosas e dendritos das granulosas).
Embriologia
O cerebelo se origina de espessamentos da parte dorsal das placas alares, seus intumescimentos se projetam para dentro do quarto ventrículo crescem e se fundem no plano mediano. Alguns neuroblastos da zona intermediaria das placas alares migram para a zona marginal, onde se diferenciam em neurônios do córtex cerebelar, enquanto que outros dão origem aos núcleos centrais.
Anatomia
O cerebelo é constituído de um centro de substância branca, o corpo medular do cerebelo, de onde irradiam as lâminas brancas do cerebelo, revestidas externamente por uma fina camada de substância cinzenta, o córtex cerebral. No interior do corpo medular existem quatro pares de núcleos de substância cinzenta, que são os núcleos centrais do cerebelo: denteado, emboliforme, globoso e fastigial. As principais funções do cerebelo são: manutenção do equilíbrio e da postura, controle do tônus muscular, controle dos movimentos voluntários e aprendizagem motora.
As artérias do cerebelo são:A.cerebelares superiores->ramo da basilar(artéria ímpar formada pela junção das artérias vertebrais)que vasculariza a parte superior do cerebelo e mais a área central, responsável pelo equilíbrio e tonus muscular,o mesencéfalo e parte superior da ponte.A.cerebelares inferiores anteriores->ramo da basilar vasculariza a parte inferior e anterior do cerebelo, pegando tanto a parte central como a hemisférica,esta ultima responsável pela coordenação motora, e a parte média da ponte.A.cerebelares inferiores posteriores->ramo das vertebrais(artérias provindas das artérias subclávias) vasculariza a parte inferior posterior,pegando mais as áreas hemisféricas, e a parte baixa da ponte e bulbo. 
O núcleo fastigial recebe fibras de purkinje da zona média, sai desse nucleo os tratos fastígio-vestibulares e fastígio reticulares fazendo sinapses no núcleo vestibular e na fomação reticular, respectivamente, de onde saem os neurônios motores que vão influenciar a musculatura axial e proximal dos membros no sentido de manter o equilíbrio e a postura.
O núcleo emboliforme e globoso, que em conjunto são chamados de interpósito, recebem fibras de purkinje da zona intermédia,sai desse núcleo fibras para o núcleo rubro e para o tálamo oposto,do primeiro saem fibras do neurônio motor enquanto que do segundo saem fibras que direcionam o córtex motor e depois há sinapse spara o neurônio motor, vão influenciar a musculatura distal dos membros no sentido de proporcionar coordenação motora,movimentos delicados e correção dos movimentos.
O núcleo denteado recebe fibras de purkinje da zona lateral, desse núcleo sai fibras para o tálamo do lado oposto de onde saem fibras para o córtex motor que influencia os neurônios motores a influenciar a musculatura distal dos membros no sentido de proporcionar coordenação motora,movimentos delicado e planejamento do movimento.
Obstrução da artéria cerebelar inferior anterior
Fisiopatologia
Quadro clínico: Essa artéria é responsável por irrigar a parte inferior anterior do cerebelo pegando tanto a parte hemisférica quanto a área do vermis, sendo este ultimo responsável pelo equilíbrio e postura, além disso irriga a parte média da ponte. Os distúrbios causados pela obstrução dessa artéria são todos acima citados mais base alargada, ataxia de membros inferiores e perda de equilíbrio, como também distúrbios relacionados ao nervo trigemeo que emerge na ponte. Perda da sensibilidade facial ipsilateral e paralisia facial central.
Obstrução da artéria cerebelar superior
Fisiopatologia
Quadro clinico: Essa artéria é responsável por irrigar toda a parte superior do cerebelo pegando a área central, vermis, bem como mesencéfalo e parte superior da ponte. A obstrução dessa artéria leva a perda de equilíbrio, hipotonial da musculatura axial, base alargada e ataxia de membros inferiores. 
ENCEFALO
Acidente vascular encefálico
Fisiopatologia
Acidente Vascular Cerebral é um derrame resultante da falta ou restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, que pode provocar lesão celular e alterações nas funções neurológicas. As manifestações clínicas subjacentes a esta condição incluem alterações das funções motora, sensitiva, mental, perceptiva, da linguagem, embora o quadro neurológico destas alterações possa variar muito em função do local e extensão exata da lesão .
Existem dois grupos de acidentes de acidentes vasculares cerebrais: isquemicos e homorragicos.Acidente vascular cerebral isquemico: quando uma arteria sofre oclusao o territorio irrigado por ela entra em processo de anóxia, falta de O2, e muitas celulas morrem.
Acidente vascular cerebral hemorragico: rompimento de uma arteria deixando o sangue escapar e, assim, formando um hematoma ou coagulo e prejudicando o tecido cerebral.
Histologia
Camadas docórtex cerebral
Camada Molecular:terminações nervosas originadas em outras áreas do cérebro, células horizontais e neuróglia.
Camada Granular Externa:células granulares e neuróglia.
Camada Piramidal Externa: células piramidais (cada vez maiores) e neuróglia.
Camada Granular Interna: delgada; pequenas células granulares (estreladas), células piramidais, neuróglia.
Camada Piramidal Interna: células piramidais (as maiores – neurônios de Betz) e neuróglia.
Camada Multiform:células multiformes denominadas células de Martinotti e neuróglia.
Embriologia
A fusao das pregas neurais da regiao cefalica e o fechamento do neuroporo rostral formam as tres vesiculas encefalicas primarias que formam: encefalo anterior, medio e posterior.
Encefalo posterior A flexura cervical separa o encefalo posterior da medula espinhal. A flexura pontina divide o encefalo posterior nas partes caudal (mielencefalo) e rostral (metencefalo). O mielencefalo torna-se o bulbo e o metencefalo torna-se a ponte e o cerebelo. A cavidade do encefalo posterior torna-se o quarto ventriculo e o canal 
central no bulbo.
Encefalo medio O canal neural estreita-se formando o aqueduto cerebral, um canal que liga o terceiro ventrículo ao quarto ventriculo. Neuroblastos migram das placas alares do encefalo medio para o teto e se agregam para formar quatro grandes grupos de neuronios, os coliculos superior e inferior pareados. A substancia negra, uma larga camada de substancia cinzenta adjacente ao pedunculo encefalico tabem pode se diferenciar a partir da placa basal. Fibras que saem do encefalo formam os pedunculos cerebrais.
Encefalo anterior Quando ocorre o fechamento de neuroporo rostral, aparecem a svesiculas opticas. Um segundo par de diverticulos surge logo apos, mais dorsal e rostralmente, as vesiculas telencefalicas, que sao primordios dos hemisférios cerebrais e sua cavidades se tornam os ventriculos laterais.
Anatomia
Polígono de Willis é uma anastomose arterial de forma poligonal situada na base do encéfalo, cincudando o quiasma óptico e o túber cinério.É formado pelas porções proximais das artérias cerebrais anteriores e posteriores, comunicantes posteriores e comunicante anterior.
Ramos da carótida internaa.cerebral média e anterior,a.oftalmica,a.coroidea anterior e a.comunicante posterior.
Ramos da basilara.cerebrais posteriores,a.cerebelar superior,a.cerebelar inferior anterior e a.do labirinto. OBS: A a.cerebelar inferior posterior é ramo da vertebral.
A.cerebral anteriorIrriga a maior parte da face medial e superior do cérebro e o pólo frontal, distribui-se também na face supero-lateral de cada hemisfério.A obstrução dessa artéria leva a paralisia e diminuição da sensibilidade do membro inferior do lado oposto,decorrente da lesão de parte das áreas corticais motoras e sensitivas que correspondem a perna.
A.cerebral médiaSupre a face lateral do cérebro incluindo o pólo temporal.Obstrução dessa artéria quando não são fatais leva a paralisia e diminuição da sensibilidade do lado oposto (exceto do membro inferior) podendo haver graves distúrbios de linguagem, pode haver também distúrbios visuais por compressão do nervo óptico.
A.cerebral posteriorSupre a base do pólo temporal, atingindo a região occipital.Obstrução dessa artéria leva a cegueira de um campo visual.
Esclerose múltiplas
Fisiopatologia
Agressão inflamatória auto-imune sobre a bainha de mielina dos axônios do SNC. A desmielinização acomete sob a forma de lesões características chamadas de “placas”, a substancia branca do cérebro, tronco encefálico, cerebelo, medula espinhal e, tipicamente, o nervo óptico. Pode levar a degeneração axonal permanete. Os sintomas iniciais mais comuns são; paresia, hipoestesia (défict sonsorial) localizada, neurite óptica ( dor ocular associada a perda da acuidade visual, diplopia, ataxia, vertigens e disfunção vesical.
Histologia
Embriologia
Anatomia
Hidrocefalia
Histologia
Plexo coróide são dobras da pia-mater ricas em capilares fenestrados e dilatados que fazem saliência para o interior dos ventriculos. É formado por tecido conjuntivo frouxo mais internamente e revestido por epitélio simples e cúbico cujas células são transportadoras de ions. 
Embriologia
O teto do mielencefalo possui uma camada simples de células ependimárias cobertas por mesenquima vascular, a pia mater. A união das duas camadas é chamada de Tela Coróide. A células da pia-mater sofrerão proliferação e então invaginando para a cavidade ventricular. Essas invaginações tortuosas formarão o plexo coróide. 
Hidrocefalia congênita
Anatomia
O líquor é um liquido incolor que ocupa o espaço subaracnoide e as cavidades ventriculares, sua função primordial é a proteção mecânica no SNC.Ele é produzido pelo epitélio ependimário,principalmente dos plexos coriodes,primordialmente dos ventrículos laterais.Destes o liquor cai no terceiro ventriculo preenchendo os recessos ventriculares,passa pelo aqueduto cerebral, vai para o quarto ventrículo,passa pelo forame de magendie,sai pelos forames de luchka,atingindo o espaço subaracnoide,é reabsorvido nas granulações aracnoideas,vai para o seio sagital superior,confluência dos seios,seio transverso,seio sigmóide,penetra no forame jugular e forma a veia jugular interna.
MENINGES
Meningite
Fisiopatologia
Inflamação das meninges pia-máter e aracnóide e do liquor. O processo inflamatório pode aumentar a pressão intracraniana causando, por exemplo alteração em nervos responsaveis pela musculatura da faringe ou ação visceromotora (exclusiva do X par craniano) como o IX e X par de nervos cranianos por exemplo.Além disso, a alta pressão intra-craniana pode comprimir o centro do vomito causando o vomito em jato(vomito não precedido de enjôo e podendo ter um longo alcance). Dependendo dos casos pode levar a hidrocefalia. O tratamento é feito com antibióticos para o combate à bactéria e corticóides para diminuição da resposta inflamatória. A febre alta é devido a resposta inflamatória do próprio organismo tentando combater o agente causador da inflamação.A rigidez da nuca é o sinal patológico de irritação meníngea e está presente quando o pescoço resiste a uma flexão passiva.
Histologia
Dura máterTecido conjuntivo denso colágeno.Possui duas camadas dura periosteal,bem vascularizada,cels osteoprogenitoras ,fibroblastos,feixes organizados de colágenas;dura meningea,fibroblastos,pequenos vasos.O espaço epidural é composto por gordura e um plexo venoso.
Aracnoide É avascular, contém fibroblastos,colágeno e fibras elásticas.
Pia-máter Contém fibroblastos modificados, vasos sanguineos, está separada do tecido nervoso pelas células neurogliais.
Embriologia
O mesenquima que circunda o tubo neural se condensa para formar a meninge primitiva, a camada externa dessa membrana se espessa para formar a dura-máter, a camada interna permanece delgada para formar a pia-aracnóide. Células da crista neural misturam-se com o mesenquima formando as leptomeninges e é dentro destas que será formado o espaço subaracnóideo. LCR começa a ser produzido na quinta semana.
Anatomia
Sinal de Kernig é pesquisado com o paciente em decúbito dorsal. Flexiona-se o joelho sobre o abdome, com o joelho fletido; as tentativas de estender passivamente a perna suscitam dor quando há irritação meníngea o que leva o paciente fletir a cabeça.
Sinal de Brudzinski é pesquisado com o paciente em decúbito dorsal e é positivo quando a flexão passiva do pescoço resulta em flexão espontânea dos quadris e joelhos.
As meninges (membranas conjuntivas) envolvem todo o SNC com o papel de proteção dos centros nervosos e podem ser acometidos por processos patologico,infecções (meningites) e tumores (meningiomas). 
Dura-máter do encéfalo difere da dura-máter espinhal por ser formada por dois folhetos,externo e interno, dos quais apenas o interno continua com a dura-máter espinhal e o externo continua-se com os ossos do crânio e comporta-se como periósteo dos mesmos, como também no encéfalo não há o espaço epidural como na medula, devido a aderência da membranaaos ossos do crânio.O folheto externo é muito vascularizado e sua principal artéria é a meningea média,ramo da A.maxilar.É ricamente inervada e quase toda sensibilidade intracraniana se localiza nessa meninge,responsável pela maioria das dores de cabeça.
Aracnóide localiza-se justaposta à dura-máter,separada pelo espaço subdural que contem liquido necessário a lubrificação das superfícies em contato das duas membranas.Separa-se da pia-máter,membrana mais interna, pelo espaço subaracnóideo que contém liquor,havendo comunicação entre os espaços subaracnóideos da medula e do encéfalo.
Pia-máter é a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula, cujos relevos e depressões acompanha, descendo até o fundo dos sulcos cerebrais. A pia-máter dá resistência aos órgãos nervosos. 
Punção lombar é a retirada de liquor da cisterna lombar,espaço subaracnoide.Sabe-se que o saco dural e a aracnóide que o acompanha terminam em S2 enquanto a medula termina em L2 sendo, dessa forma a punção é realizada entre os espaços intervertebrais de L2-L3 ou abaixo, sendo mais seguro uma vez que não atingirá a medula.

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