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resumo de potencial de ação

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Regras básicas do potencial de ação
Potencial de ação vai ocorrer onde precisa de energia elétrica, lembrando que ele é basicamente a entrada e saída de ions, indo contra o gradiente de concentração.
Na parte intracelular o que predomina é potássio ( carga negativa) na parte extracelular oq predomina é sódio e cloreto “sal” (carga positiva).
O potencial de ação ocorre quando as cargas são invertidas dentro da célula. Esse fenômeno é conhecido como despolarização. 
Desenvolvendo
Para que o potencial de ação ocorre deve-se fundamentalmente permitir que o sódio entre no meio intracelular. 
A variação do potencial de membrana em repouso é de -90, esse valor se dá pela diferença de cargas do meio intra para o extracelular. Quando uma célula está em repousa apresenta essa carga elétrica. Quando o potencial de ação se torna necessário, começa a entrada de Na na célula e a carga começa a subir, porém essa entrada e subida da carga é lenta, devido o sódio entrar na célula através de canais iônicos que são controlados quimicamente. Quando entra Na suficiente e a carga torna-se positiva atingindo o potencial limiar, entra Na pra caralho na célula ocorrendo a despolarização. E entra Na pra caralho pq ao invés de entrar por canais iônicos químicos entra por canais iônicos ativados por voltagem. Ai inverte as voltagens onde o intra fica positivo e o extra fica negativo. Quando a voltagem atinge +- uma carga de +35 os canais iônicos de Na se fecham e os canais de potássio se abrem. Fazendo com que o potássio saia, caindo a voltagem celular de uma forma rápida. Esse fenômeno chama-se de repolarização. Porem, os canais de potássio fecham-se apenas em uma voltagem de -95, e não em -90 que é a voltagem de repouso. Essa varição de -95 para -90 no fechamento dos canais de potássio denomina-se de hiperpolarização. Para retornar as concentrações basais de Na e K celular é a nossa amiga bomba de sódio potássio, e para isso ela gasta ATP. Ai volta pras condições basais, e se quiser acontece tudo de volta.
Contração muscular.
A unidade funcional do musculo é o sarcomero, esse é constituído por fibras proteicas, actina e miosina. O deslizamento dessas duas fibras realiza a contração muscular. O sarcomero é constituído além de actina e miosina por linhas Z que delimitam o sarcomero... quando a contração ocorre e as fibras deslizam entre si, as linhas z se aproximam.
No musculo relaxado o atp se liga na cabeça da miosina, ali ele é hidrolzado formando ADP e fosfato inorgânico. Porém a miosina não consegue se igar pois o complexo tropomiana tropomiosina está “ enrolado” nas fibras de actina, interferindo na ligação. Esse complexo tropomina tropomiosina possui receptores de cálcio, que quando o reticulo sarcoplasmático libera C no meio, esses ions se ligam, o complexo se abre possibilitanto a ligação da cabeça da miosina com a actina. Quando há a dissociação do ADP e do fosfato inorgânico, a cabeça da miosina se move, realizando o deslizamento entre as proteínas, contraindo o musculo. Para que a actina e a miosina se separem, é necessário que a ATP se ligue novamente a cabeça da miosina, se isso não ocorrer, inicia-se um quadro de rigor. 
Sistema cardiovascular.
A principal função desse sistema é transporte. Para realização desse transporte é necessário uma bomba que é o coração, no coração encontramos fibras especializadas e próprias, responsáveis pela produção de eletricidade, consequentemente impulsos e estímulos para a contração do coração realizando a sístole e diástole.
O pico inicial se dá pelo nodo sino atrial, esse impulso faz com que os dois átrios se contraiam... o impulso segue até o nodo atrioventricular, esse é responsável em gerar um atraso no impulso para que os ventrículos e átrios não contraiam juntos. Os impulsos provenientes do nodo sinoatrial passam pelo nodo atrioventricular, disseminando-se pelo feixe de His, passando a ambos os lados e depois às fibras de Purkinje, que efetuam as contrações.
ELETROCARDIOGRAMA: quando o coração realiza seu batimento, a atividade elétrica gerada se propaga através dos tecidos que o circundam e, uma pequena fração se propaga até a superfície do corpo, sendo possível mensurar essa atividade elétrica periférica emitida pelo coração para determinar os ritmos cardíacos através da atividade elétrica, determinando normalidade ou anomalias. Compreende cinco fazes:
P: despolarização do átrio.
Q, R, S: despolarização ventricular prematura, despolarização ventricular e despolarização ventricular tardia, respectivamente.
T: repolarização ventricular.
Por que muito cálcio E.V causa parada cardíaca?
A chegada de muito cálcio nos músculos, inclusive o musculo cardíaco acaba causando o efeito do Na no potencial de ação. Entra muito Ca na célula, aumenta a variação do potencial de membrana despolarizando a célula e emitindo impulsos eléticos. No coração isso causa uma arritmia. Em casos extremos como há um excesso de cálcio, o complexo tropomina tropomiosina fica sempre desativado, as proteínas de actina e miosina sempre ligadas ocasionando rigor.

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