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TEORIA DO COMPORTAMENTO – BEHAVIORISMO 
INTRODUÇÃO 
O termo behaviorismo foi inaugurado pelo americano Jonh B. Hatson. Certos estímulos que levaram os organismos a dar determinadas respostas e isso ocorre porque organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos. 
Apesar de colocar o ‘’comportamento’’ como abjeto da psicologia, o Behaviorismo foi modificando . Hoje não se entende comportamento como uma ação isolada de um sujeito, mas, sim, como uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o seu “fazer” acontece. 
O Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente . 
Respostas e estimulações. 
DESENVOLVIMENTO 
Watson ----------------- comportamento = estímulo + resposta 
O termo Behaviorismo foi inaugurado pelo Americano Jonh B. Watson, em um artigo publicado em 1913, que apresenta o título “Psicologia: como os Behavioristas veem”.
Watson é conhecido como o pai de Behaviorismo Metodológico ou Clássico, que crê se possível prever e controlar toda conduta humana . 
Whatson resolveu transformar a psicologia uma ciência “respeitável” . Para atingir esse objetivo, ele insistia, os psicólogos precisavam usar objetivos e estudar comportamento observáveis. Em 1912, quando Watson, figura forte e brilhante, começou a dar palestras e a escrever a fim de tornar públicas suas opiniões, nasceu o movimento conhecido como Behaviorismo.
O behaviorismo atraiu muitos seguidores e de uma forma ou outra, dominou a psicologia por trinta anos da década de 1930 à década de 1960. Hoje, continua a exercer profunda influência . 
A biografia de John Watson começa com seu nascimento em um sítio próximo a Greenville, na Carolina do sul, onde frequentou os primeiros anos de estudo em uma escola que possuía apenas uma sala. Sua mãe era extremamente religiosa, ao contrário do pai. O velho John Broadus Watson bebia muito, era violento e mantinha muitas relações extraconjugais. Ele raramente conseguia manter um emprego fixo, por isso a família vivia a beira da pobreza, subsistindo à custa da produção de sítio. Alguns vizinhos os desprezavam, enquanto outros sentiam pena deles. Quando John Broadus Watson estava com 13 anos, seu pai fugiu com outra mulher e nunca mais voltou. John Broadus Watson jamais o perdoou por isso, e anos mais tarde, quando se tornou rico e famoso, seu pai foi procurá-lo em Nova York, mas John Broadus Watson não quis vê-lo. Na infância e na adolescência, John Broadus Watson era descrito como delinquente. Ele mesmo se dizia preguiçoso e desobediente, e suas notas na escola eram apenas suficientes para passar de ano. Os professores consideravam-no indolente, sempre propenso a discussões e, às vezes incontrolável. Outro professor de John Broadus Watson disse que ele era inconformista, "um aluno brilhante, mas de algum modo preguiçoso e indolente; um pouquinho pesado, mas de boa aparência; valoriza-se demasiadamente e preocupa-se mais com as próprias idéias do que com as pessoas".
Um fato curioso ocorreu durante o último ano de John Broadus Watson na Furman University. Um professor advertiu os alunos de que, se alguém entregasse o exame final com as páginas na ordem inversa seria reprovado. John Broadus Watson resolveu desafiá-lo, entregando a prova dessa forma e foi reprovado - pelo menos essa é a sua versão. Um estudo posterior dos dados históricos a respeito do episódio - nesse caso, das notas de John Broadus Watson - mostra que ele não foi reprovado nessa matéria. Seu biógrafo acredita que a versão da história escolhida pelo próprio John Broadus Watson revela algo de sua personalidade, ou seja, "a ambivalência em relação ao sucesso.
“Muitas vezes, seus contínuos esforços para atingir as metas e ser aceito eram boicotados pelos próprios atos, totalmente obstinados e impulsivos, que o afastavam ainda mais da respeitabilidade”. Outro professor de John Broadus Watson disse que ele era inconformista, "um aluno brilhante, mas de algum modo preguiçoso e indolente; um pouquinho pesado, mas de boa aparência; valoriza-se demasiadamente e preocupa-se mais com as próprias idéias do que com as pessoas".
Seu biógrafo observou que naquela época ele "era ambicioso, um homem extremamente consciente da importância do status social, ansioso por deixar sua marca no mundo, mas totalmente indeciso em relação à escolha da profissão e inseguro por causa da falta de recursos e de sofisticação social, chegou ao campus com apenas 50 dólares no bolso”.
Escolheu a University of Chicago para realizar o trabalho de pós-graduação em filosofia com o ilustre John Dewey, mas sentia dificuldades para entender as aulas. Teve vários empregos de meio período, trabalhando como garçom em uma república, tratador de ratos e zelador encarregado de tirar o pó da escrivaninha de Angell. Perto de terminar os estudos de pós graduação, começou a sofrer ataques profundos de ansiedade, e durante certo período só conseguia dormir com uma luz acesa no quarto.
Em 1903, com 25 anos, completou o doutorado, sendo o mais jovem na história da University of Chicago a obter o título de Ph.D. Embora aprovado com louvor (magna cum laude e Phi Beta Kappa), sentiu-se profundamente inferiorizado quando Angell e Dewey lhe disseram que seu exame de doutorado não fora tão bom quanto o de Helen Bradford Thompson Woolley, que completara a graduação três anos antes. John Broadus Watson comentou: "Fiquei imaginando então quem seria capaz de igualar-se a ela. Esse ciúme persistiu por vários anos".
Naquele ano, John Broadus Watson se casou com uma de suas alunas, May Ickes, de 19 anos, pertencente a uma importante família do meio político e social. Contam que ela escreveu um longo poema de amor para John Broadus Watson em um de seus exames. Não se sabe a nota que ela obteve, mas sabe-se que obtivera John Broadus Watson.
 Pavlov ------------------------------------- condicionamento respondente. 
Já ouviu falar no cão de Pavlov? (1849-1936) Tambem chamado de condicionamento plavloviano, diz respeito às relações entre estímulos e respostas. 
 O princípio do reflexo condicionado, importante para a compreensão de alguns comportamentos animais incluindo os nossos,foi descoberto acidentalmente pelo fisiologista russo, ganhador do prêmio Nobel, Ivam P. Pavlov. Enquanto estudava o comportamento de salivar em cães Pavlov observou que estes animais produziam saliva mesmo na ausência dos estímulos habituais, comportamento posteriormente conhecido como reflexo incondicional. O fisiologista concluiu que outros estímulos, chamados neutros, pois não provocavam inicialmente a salivação, associados aos estímulos que naturalmente provocavam, levamos cães a salivarem. 
 A essa transformação de um estímulo neutro e um disparador de um comportamento eliciado por um reflexo incondicionado, Pavlov chamou de reflexo condicionado. 
Por sua vez, foi o primeiro a propor o modelo condicionamento clássico. Estudou as glândulas salivares dos cães, deparou-se com o efeito condicionado quando reparou que os cães salivavam assim que ele chegava ao laboratório. 
Após essa constatação ele iniciou uma série de estudos com cães e concluiu que algumas respostas comportamentais são reflexos incondicionais (reações naturais / não apreendidas ) e outros são reflexos condicionados apreendidos através do emparelhamento com situações agradáveis ou desagradáveis, simultâneas e posteriores. 
Ivan Petrovich Pavlov nasceu na cidade de Ryazan, região central da Rússia, e era o mais velho dos 11 filhos de um pastor. Sendo o irmão mais velho de uma família tão numerosa, teve de desenvolver bem prematuramente o senso de responsabilidade e a disposição para trabalhar muito, mantendo essas características por toda a vida. Por um bom tempo, não pôde freqüentar a escola por causa de um ferimento na cabeça em conseqüência de um acidente sofrido aos sete anos, e, assim, seu pai lhe ministrava aulas em casa. Matriculou-se no seminário com a intenção de setornar pastor, mas, depois de ler a teoria de Darwin, mudou de idéia. Disposto a freqüentar a universidade em São Petersburgo para estudar a fisiologia animal, Ivan Petrovich Pavlov viajou centenas de quilômetros a pé.
Um historiador comentou que Ivan Petrovich Pavlov: Possuía uma formação de extremo alto nível e era inteligente demais para pertencer ao campesinato do qual originara, mas pobre e comum demais para fazer parte da aristocracia, nível ao qual jamais ascenderia. Freqüentemente, esse tipo de condição social produzia um intelectual extremamente dedicado, que concentrava a vida nas realizações intelectuais para justificar a sua existência. Esse era o caso de Ivan Petrovich Pavlov, que lançava mão da firmeza e da simplicidade do camponês russo para dedicar-se a fundo à ciência pura e à pesquisa experimental.
Ivan Petrovich Pavlov formou-se em 1875 e começou a estudar medicina, não para se tornar médico, mas na esperança de seguir a carreira na pesquisa fisiológica. Estudou dois anos na Alemanha e retornou a São Petersburgo para trabalhar durante vários anos como assistente do laboratório de pesquisas.
A dedicação de Ivan Petrovich Pavlov à pesquisa era total. Recusava-se a desviar a atenção com questões praticas como o salário, as roupas ou as condições de vida. Sua esposa Sara com quem casara em 1881, dedicava-se a protegê-lo dos assuntos mundanos. Logo no inicio do casamento, eles fizeram um pacto, e Sara concordou em cuidar dos problemas cotidianos para que nada interferisse no trabalho do marido. Em contrapartida, Ivan Petrovich Pavlov prometeu jamais beber ou jogar e sair apenas nos sábados e domingos à noite. Assim, ele adotou uma rotina rígida, trabalhando sete dias por semana, de setembro a maio, e passando os verões no campo.
Sua indiferença em relação às questões práticas é ilustrada pela história de que freqüentemente Sara era obrigada a lembrá-lo de ir receber o salário. Ela dizia que ele não era confiável para comprar as próprias roupas. Um dia, mais ou menos com 70 anos, Ivan Petrovich Pavlov estava em um bonde, indo para o seu laboratório. Impulsivamente, saltou antes de o bonde parar e acabou quebrando a perna. “Uma senhora que estava perto dele disse: ‘Meu Deus! Eis aqui um gênio, mas que não sabe sequer saltar do bonde sem quebrar a perna’.
Embora a pesquisa de laboratório fosse o seu principal interesse, raramente ele mesmo conduzia experimentos. Ao contrário, geralmente supervisionava os esforços dos outros. De 1897 a 1936, cerca de 150 pesquisadores trabalharam sob a supervisão de Ivan Petrovich Pavlov, produzindo mais de 500 trabalhos científicos.
O temperamento de Ivan Petrovich Pavlov era famoso, principalmente as suas explosões, direcionadas, em geral, aos assistentes de pesquisa. Durante a revolução bolchevique de 1917, repreendeu um assistente por chegar 10 minutos atrasado. Tiroteios nas ruas não eram justificativas para interferências no trabalho do laboratório. Com freqüência, ele esquecia rapidamente essas explosões emocionais. Seus pesquisadores sabiam muito bem o que esperar, já que Ivan Petrovich Pavlov jamais hesitava em dizer o que pensava – era franco e direto a lidar com as pessoas, nem sempre ponderado, mas tinha perfeita consciência dessa natureza volúvel. Um trabalhador do laboratório, não agüentando mais os insultos, acabou pedindo demissão. “Ivan Petrovich Pavlov afirmou que o seu comportamento agressivo era apenas um hábito (...) e não devia ser uma razão suficiente para deixar o laboratório”. O menor fracasso de uma experiência deixava Ivan Petrovich Pavlov deprimido, mas o sucesso proporcionava-lhe tamanha alegria que ele cumprimentava não apenas os assistentes, como também os cães.
Jersy Konorski, psicólogo polonês que trabalhou no laboratório, lembrava-se do tratamento dispensado pelos alunos a Ivan Petrovich Pavlov, como se ele fosse um membro da família real. Observou que era claro o ciúme existente entre os alunos na disputa para determinar quem era o mais próximo de Ivan Petrovich Pavlov. As pessoas gabavam-se quando eram alvos por mais tempo da sua atenção (...) a atitude de Ivan Petrovich Pavlov em relação a qualquer um deles era fator determinante na hierarquia dentro do grupo.
Ivan Petrovich Pavlov foi um dos poucos cientistas russos a admitir mulheres e judeus em seu laboratório. Qualquer insinuação de anti-semitismo o deixava furioso. Era dotado de ótimo senso de humor e sabia apreciar boas piadas, mesmo que fosse a seu respeito. Durante a cerimônia em que recebeu um titulo honorário da Cambridge University, alguns alunos que estavam sentados na galeria desceram um cachorro de brinquedo amarrado em uma corda, deixando-o cair no colo de Ivan Petrovich Pavlov. Ele guardou o cachorro sobre a escrivaninha do seu apartamento.
E. R. Hilgard, na época doutorando na Yale university, assistiu a uma palestra de Ivan Petrovich Pavlov no 9º Congresso Internacional de Psicologia, realizado em New Haven, Connecticut. Ivan Petrovich Pavlov dirigia-se ao público em russo, fazendo uma pausa de vez em quando para que o intérprete apresentasse as observações em inglês. Mais tarde, o intérprete contou a Hilgard que “Ivan Petrovich Pavlov parava e dizia: ’você já conhece esse assunto. Diga a eles o que sabe. Vou continuar e falar outras coisas’.”
As relações de Ivan Petrovich Pavlov com o governo da antiga União Soviética não eram boas. Ele criticava abertamente a Revolução Russa de 1917, bem como o sistema político e econômico soviético. Escrevia cartas de protesto para Joseph Stalin, o ditador tirano que matou e exilou milhões de russos. Além disso, Ivan Petrovich Pavlov recusava-se a comparecer a reuniões cientificam soviéticas, demonstrando, assim, o seu repúdio ao regime. 
Ivan Petrovich Pavlov foi um cientista até o fim da vida. Acostumado à pratica da auto-observação sempre eu estava doente, no dia da sua morte não foi diferente. Fraco, por causa da pneumonia, chamou um médico e descreveu seus sintomas: “Meu cérebro não está funcionando muito bem, e tenho sentimentos obsessivos e movimentos involuntários; a morte deve estar se instalando”. Discutiu suas condições com o médico por alguns instantes e adormeceu. Quando acordou, sentou-se na cama e começou a procurar suas roupas com a mesma energia irrequieta que o acompanhava por toda vida. “É hora de levantar”, ela disse. “Me ajude! Tenho de me vestir!” E assim, caiu sobre os travesseiros e morreu.
O trabalho de Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936) sobre a aprendizagem ajudou a transferir a ênfase da visão tradicional do associacionismo --- das idéias subjetivas para os eventos psicológicos quantificáveis e objetivos, tais como a secreção glandular e o movimento muscular. Como conseqüência, o trabalho de Ivan Petrovich Pavlov proporcionou a Watson o método pra estudar e tentar controlar e modificar o comportamento.
Skinner --------------------------------------------- Condicionamento operante 
Nenhum pensador ou cientista do século XX levou tão longe a crença na possibilidade de controlar e moldar o comportamento humano como o norte-americano Burrhus Frederic Skinner (1904-1990). Sua obra é a expressão mais célebre do behaviorismo, corrente que dominou o pensamento e a prática da psicologia, em escolas e consultórios.
Burrhus Frederic Skinner nasceu no dia 20 de Março de 1904 em Susquehanna, Pensilvânia, freqüentou o mesmo ginásio que seus pais, na escola e era o primeiro a chegar todas as manhãs; havia apenas sete outros alunos em sua sala ao final do curso. Quando criança e adolescente, gostava de fazer invenções. Passou anos tentando construir uma máquina de movimento perpétuo. Lia e tinha muito interesse sobre o comportamento dos animais e mantinha um estoque de pequenos animais. Anos mais tarde, ele treinaria alguns dos pequeninos e realizaria uma variedade de façanhas.
Depois de ler sobre John B. Watson e Ivan Pavlov, Skinner decidiu transferir seu interesse literário pelas pessoas para um interesse mais científico. Em 1928, inscreveu-se na pós-graduação de psicologiaem Harvard, embora nunca tivesse estudado psicologia antes. Foi para a pós-graduação, disse ele, “não porque fosse um adepto totalmente comprometido da psicologia, mas para fugir de uma alternativa intolerável”. Comprometido ou não, doutorou-se três anos mais tarde. Seu tema de dissertação dá um primeiro vislumbre da posição a que ele iria aderir por toda a sua carreira. Sua principal proposição era de que um reflexo não é senão a correlação entre um estímulo e uma resposta.
Depois de vários pós-doutorados, Skinner foi dar aulas na Universidade de Minnesota (1936–45) e na Universidade de Indiana (1945–47), Iniciou lá seu projeto de uma "caixa educadora para bebê", um compartimento de vidro com ar condicionado e temperatura controlada, no interior do qual era colocada a criança para aprender por meio de reflexos condicionados. Sua segunda filha ficou famosa por ter sido o primeiro bebê a ser criado dentro deste seu invento, uma experiência criticada e reprovada por muitos de seus contemporâneos. Em 1947, voltou a Harvard. Seu livro de 1938, “O Comportamento dos Organismos”, descreve os pontos essenciais de seu sistema. Cinquenta anos mais tarde, esse livro foi considerado “um dos poucos livros que mudaram a face da psicologia moderna”, e ainda é muito lido. Seu livro de 1953, “Ciência e Comportamento Humano”, é o manual básico da sua psicologia comportamentalista.
A teoria de Skinner pode ser útil para atividades repetitivas e que exigem memorização de conteúdo, mostrando-se adequada para cursos técnicos, especialistas em treinamentos ou memorização e fixação dos conhecimentos. Por exemplo o ensino de operação de uma máquina. 
O indivíduo tente a se comportar em busca de recompensas ao tempo em que evitem punições. 
Nascido em Susquehanna, na Pensilvânia, Skinner cresceu em ambiente muito estável e de muito afeto. Frequentou a mesma pequena escola de ensino médio em que se formaram os seus pais; na cerimônia de formatura, havia apenas ele e mais sete outros colegas. Quando criança gostava de construir vagões, jangadas, aeromodelos, chegando a montar uma espécie de canhão a vapor para atirar pedaços de cenoura a batata sobre o telhado. Passou anos tentando desenvolver uma máquina de movimento perpétuo. Gostava de ler sobre os animais e mantinha diversas espécies de tartarugas, cobras, lagartos, sapos e esquilos. Em uma feira local, viu alguns pombos realizando performances; e, anos mais tarde, treinou algumas dessas aves para realizar alguns truques.
O sistema de psicologia de BF Skinner reflete as próprias experiências de infância. De acordo com seu ponto de vista, a vida é produto da história de reforços. Afirmava que sua vida foi premeditada e organizada de acordo exatamente do modo que seu sistema ditava como devia ser a vida de todo ser humano. Acreditava que suas experiências estavam relacionadas exclusiva e diretamente aos estímulos do próprio ambiente.
Formou-se em Letras - Inglês, com distinção Phi Beta Kappa, e desejava tornar-se escritor. Em um seminário de redação de que participou no verão. O poeta Robert Frost elogiou seus poemas e contos. Por dois anos, depois de se formar, trabalhou escrevendo, mas chegou a conclusão de que não tinha nada a dizer. Deprimido pelo fiasco como escritor, pensou em consultar um psiquiatra.
Leu sobre as experiências de condicionamento de Watson e Pavlov, os quais lhe despertaram um interesse mais científico que literário acerca da natureza humana. Em 1928, matriculou-se no curso de pós-graduação em psicologia na Harvard University, embora não houvesse freqüentado qualquer curso da área. Obteve o Ph.D. em três anos completou com bolsa de estudo o pós-doutorado e lecionou na University of Minnesota (1936-1945) e na Indiana University (1945-1947), retornando depois para Harvard. Destacava a utilidade do conceito de reflexo na descrição do comportamento e dava amplo crédito a Descartes.
O seu livro lançado em 1938, The behavior of organisms, descreve os pontos principais do seu sistema. A obra vendeu apenas 80 cópias em quatro anos, perfazendo um total de 500 cópias nos oito primeiros anos, e recebeu críticas muito negativas. Cinqüenta anos depois, foi considerado “um dentre alguns livros que mudaram a face da psicologia moderna”. O que levou esse livro do fracasso inicial para o estrondoso sucesso foi a sua utilidade nas áreas aplicadas, como na psicologia educacional e clínica. Essa ampla aplicação prática das idéias de Skinner era bastante adequada, já que ele estava profundamente interessado em resolver os problemas da vida real. Um trabalho posterior, Science and humam behavior (1953), tornou-se o livro básico da psicologia behaviorista de BF Skinner.
BF Skinner continuou produzindo até a morte, com 86 anos. No porão da sua casa, construiu a própria “caixa de Skinner”, um ambiente controlado para proporcionar reforçamento positivo. Dormia em um tanque de plástico amarelo suficientemente grande para colocar um colchão, algumas prateleiras de livros e um pequeno aparelho de televisão. Deitava-se às 10 horas, dormia três horas, trabalhava uma hora, dormia mais três horas e levantava-se às cinco da manhã para trabalhar mais três horas. Depois, seguia para o escritório para trabalhar mais e toda tarde aplicava-se um auto-reforço ouvindo música.
Gostava de escrever e dizia que essa atividade proporcionava-lhe bastante reforço positivo. Com 78 anos, escreveu um trabalho intitulado “Intellectual self-management in old age” (Autogerenciamento intelectual na velhice), descrevendo suas experiências como um estudo de caso. 
Caixa de Skinner
Era colocado um rato privado de alimento. Naturalmente, o rato emitia vários comportamentos aleatoriamente e quando ele se aproximava de uma barrinha perto da parede, Skinner introduzia uma gota d’água na caixa através de um mecanismo e o rato a bebia. As próximas gotas eram apresentadas quando o rato se aproximava um pouco mais da barra. As outras quando o rato encostava o nariz na barra. Depois as patas. E assim em diante até que o rato estava pressionando a barra dezenas de vezes até saciar completamente sua sede. Foi observado que os comportamentos do rato que eram seguidos de um estímulo reforçador (a água) aumentavam de frequência, enquanto outros diminuíam. Igual a seleção natural onde as espécies mais adaptadas sobrevivem e as menos vão se tornando mais raras ou eventualmente desaparecem. Com este princípio Skinner passou a modelar diferentes padrões comportamentais em diferentes espécies
Experiências com pombas
É possível um pombo ter superstição? A superstição humana é um fenômeno complexo e sua história de desenvolvimento na vida das pessoas ainda não é compreendida. A despeito da complexidade, os fenômenos, ou aspectos deles, tem sido investigados pelos cientistas por meio de modelos animais. Skinner chegou a estudar o efeito da liberação de alimento em intervalos de tempo fixo e variável a pombos. Independente do que os pombos fizessem em uma caixa, um alimento era liberado e o pombo podia então consumi-lo. Ele observou que os pombos, durante algum tempo passavam a se comportar como se a comida estivesse associada ao que eles estavam fazendo. Um dos pombos passou a mover a cabeça para um lado e para o outro, enquanto outro dava voltas na gaiola, e assim por diante. Skinner chamou esse padrão de comportamento supersticioso. Seus trabalhos foram pioneiros nesta área e impactantes para toda uma geração de pesquisas sobre superstição na psicologia experimental.
Em 1989, BF Skinner foi diagnosticado com leucemia, tendo expectativa de dois meses de vida. Oito dias antes de morrer, mesmo fraco, BF Skinner apresentou um trabalho na convenção da APA de 1990, em Boston. Atacou veemente o crescimento da psicologia cognitiva, que desafiava sua forma de behaviorismo. Na tarde anterior à sua morte, trabalhava no seu último artigo, “Can psycology be a science of mind?” (A psicologia pode ser uma ciência da mente?), outra acusação contra o movimento cognitivo que ameaçava suplantar(Sobrepor os pés com força;pisar. Cair aos pés de; vencer, abater)  a sua visão de psicologia.
O Behaviorismo de Skinner
Em diversos aspectos, a posição de Skinner representava uma renovação do behaviorismo de Watson. Um historiador afirmou: "O espírito de Watson é indestrutível. Limpido e purificado, ele respira através dos trabalhos de B. F. Skinner" (MacLeod, 1959, p. 34). Embora Hull também fosse considerado um behaviorista severo, há diferenças nas visões de Skinner e as suas. Enquanto Hull dava destaque a importância da teoria, Skinner defendia um sistema empírico (conhecimento derivado de experiências cotidianas, que provém de tentativas, erros e acertos) sem estrutura teórica para a condução de uma pesquisa.
Considerações Finais
            Como já dito, nenhum pensador ou cientista do século XX levou tão longe a crença de um controle e de uma modelagem do comportamento humano como Skinner. Skinner ainda hoje é diversas vezes mal compreendido, por conta de ser erroneamente confundido com Watson.
John B. Watson, no inicio de sua pesquisa sobre o comportamento humano, propôs estudar apenas o que seria observável (Teoria “Estímulo/Resposta”) e o que não seria observável seria deixado de lado. Em uma visão filosófica, Watson reduziu o homem.
             Skinner pega uma espécie de gancho da pesquisa de Watson, porém estudando o homem não apenas nos aspectos observáveis, estuda o homem como um ser em constante construção de sua história.
Conclusão 
Behaviorismo: sua aplicação 
Na verdade, a análise experimental do comportamento pode nos auxiliar a descrever nossos comportamentos em qualquer situação, ajudando-nos a modificá-los. 
“O homem modifica o mundo. Ele é um ser em constante construção, um ser único, que atua, modifica e é pelo mundo modificado.”
Referencias Bibliográficas:
livro :Uma introdução ao estudo de psicologia 13° edição reformulada e ampliada- 1999
3° tiragem – 2001 Ed. Saraiva 
Autores : Ana Mercês Bahia Bock
WWW.infoescola.com/psicologia/behaviorismo
Behaviorismo.weebly.com/Ivan-plavlov-condicionamento
Ivanplavlov-clacutessimo.html
WWW.linkei.net/punlicacao/10/teirua-behavioristade-skiner
Livro: Introduçãopsicologia/lindal.davidoff
3° edição / 2011, Ed. Markon Books
http://pt.wikipedia.org/wiki/John_B._Watson
http://www.psicoloucos.com/John-B.-Watson/behaviorismo-de-watson.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ivan_Pavlov
http://pt.wikipedia.org/wiki/Burrhus_Frederic_Skinner
http://scienceblogs.com.br/psicologico/2008/10/skinner-e-a-descoberta-do-condicionamento-operante/

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